Pesquisar este blog

domingo, 10 de abril de 2016

A Palestina.

I.
Este artigo! Abarca apenas uma pequena fração, dos mitos e fatos que pairam sobre uma região específica do Oriente Médio, ela, está situada á margem oriental do Mar Mediterrâneo, conhecida na antiguidade como de Terra de Canaã, um território, que vem sendo trabalhado sistematicamente pelos interessados na produção de pretensas provas para formar convicção, no sentido de que, a antiga Terra dos Cananeus, (Hb. Eretz Kena’na). Passe a ser reconhecida como A Palestina. Neste mesmo território, que tentam transformar em terra dos "pelestinos",  habitaram os Filisteus, [Hb. Eretz p’lishtim], os Jebuseus, os Periseus, os Heveus, os Amorreus, os Heteus, os Midianitas, os Amalequitas, os Moabitas, e Amonitas, ismaelitas, judeus, etc.. No decorrer do tempo, ficou conhecida também como Terra de Israel, Judeia, ou Judá. Além do mais, foi habitada por outras etnias, as quais não estão sendo citadas agora. Como é visto esta terra que foi ocupada ao longo do tempo por diversos povos, mesmo assim, os interessados lutam para que ela possa ser reconhecida atualmente por todos, como a Terra dos Palestinos. Porém, a imensa maioria, das pessoas que daquela terra se propõe a falar, não tem o conhecimento necessário; sobre a sua verdadeira história, e os conflitos que a envolvem desde a antiguidade, dessa forma, tais pessoas, para ter um correto e bom entendimento sobre o assunto, a priori, deveriam vê-la como que um poliedro, ou seja, algo que carece ser visto, sob seus vários ângulos, e analisado atentamente sem ideias preconcebidas; observando-a honestamente sem paixão, especialmente seus detalhes, que envolvem etnia, e ou religião; portanto, muitos dos “entendidos” que apontam soluções mágicas para a região, sequer sabem, como e quando, surgiu o nome Palestina; para seu conhecimento, este nome foi aplicado pela primeira vez por Heródoto, portanto, é perfeitamente compreensível que, pelas dificuldades inerentes a época em que ele vivia; naturalmente havia carência de informações, e dos conhecimentos geográficos, pertinentes à região, então, Heródoto, por estes motivos, equivocadamente usou esse nome, para designar todas as terras situadas ao sul da atual Síria, as mesmas terras que posteriormente, caberiam a um general chamado Seleuco, na partilha do que restou do Império de Alexandre.
Esta área de terra, por sua localização privilegiada é um território controverso, um corredor natural para invasões, rota das antigas caravanas, vindas Arábia, Mesopotâmia, e do Oriente, praticando o escambo, vendendo ou comprando mercadorias entre as populações no decorrer das suas viagens, desde a antiguidade estes mercadores cruzavam o território, pernoitando em caravançarás, portanto, através das suas estradas era feita a ligação entre o Oriente, a Europa, e a África, e, por ser um território estratégico, sempre foi, é, e será, uma peça importante no jogo, dum imenso tabuleiro de xadrez, da politica de poder das potências mundiais, desde tempos antigos até hoje. Ao longo da sua rica, mas tumultuada história, todo o território antes habitat de várias etnias, começou a ser ocupado a partir de 1451 a. C., pelas doze tribos dos israelitas, descendentes de Abraão, que após 400 anos de escravidão, saíram do Egito, e para lá se deslocaram sob o comando de Moisés, para tomar posse de toda a terra:
--- “falou mais o Senhor a Moisés dizendo: dá ordem aos filhos de Israel dizendo-lhes: quando entrardes na Terra de Canaã, esta há de ser a terra que vos cairá por herança: a terra de Canaã segundo os seus termos”. Livro de Números (Hb. B’midbar). Cap 34. Vs 1 e 2. A.T.
Após a invasão e assentamento dos Israelitas, a terra ocupada foi transformada em uma federação composta pelas doze tribos, conduzidas durante um bom tempo por Juízas ou Juízes, oriundos das próprias tribos, aleatoriamente, e sem qualquer traço de hereditariedade exigida, para ocupar o cargo:
--- “E Débora, mulher e, profetisa, mulher de Lapidote, julgava a Israel, naquele tempo”. Livro de Juízes (Hb. Shof’tim) Cap 4.Vs 4. A.T.
  Mais tarde em 1095 a. C. A federação das tribos foi transformada em uma Nação, cujo primeiro monarca foi Saul, consagrado pelo profeta Samuel:
--- “Samuel (Hb. Sh’um’el)  disse a Saul (Hb. Sha’ul): Adonai (O senhor) . me ordenou a ungir você  como Rei sobre o seu povo sobre Israel. Agora ouça o que Adonai tem a Dizer”. Sh’um’el Alef. (1º Livro de Samuel). Cap 15. Vs 1. Tanakh (Antigo Testamento) BJC. (Bíblia Judaica Completa).
 A Terra de Israel, por ser uma área estratégica, também foi invadida ao longo do tempo, por vários povos que tinham por objetivo o controle da região, para arrecadação de impostos, tributos, e pedágio.
Invadida pelos Filisteus:
---“E os Filisteus ajuntaram os seus arraiais para a guerra e congregaram-se em Socó, que está em Judá, e acamparam-se entre socó e Azeca, no termo de Efes-Damim”. 1º livro de Samuel. Cap 17. Vs 1. A.T.
 Invadida pelos Egípcios:
--- “Subiu, Pois, Sisaque, rei do Egito, contra Jerusalém, e tomou os tesouros da casa do Senhor, e os tesouros da casa do rei; levou tudo. Também tomou os escudos de ouro que Salomão fizera”. 2º Livro de Crônicas. Cap 12. Vs 9. A.T.
Invadida pelos Sírios:
--- “E Bene-Hadade, rei da Síria, ajuntou todas as suas forças; e trinta e dois reis, e cavaleiros e carros havia com ele. E subiu, e cercou Samaria, e pelejou contra ela”. 1º Livro de Reis. Cap 20. Vs 1. A.T.
Ao longo da sua história, outras invasões aconteceram: Por Assírios, Babilônicos, Persas Greco-Macedônios, Greco-Sírios, Romanos, Muçulmanos, Turcos, Ingleses. Etc.
Os dados da região desde os tempos remotos são encontrados na Bíblia, porque ela é o livro mais antigo, a abordar a existência daquela entidade geográfica, as informações que coletamos, foram extraídas das páginas dos livros do Antigo Testamento, (Hb. Tanakh), cujos escritos foram revelados por Deus, a Moisés, (Hb. Mosheh) a partir do Livro de Gênesis (Hb. B’ereshit). Ele inicia o seu relato, afirmando a existência de Deus, e a primeira parte da obra de sua criação:
--- “No principio, Deus (Hb. Helohim) criou os céus e a terra”. Livro de Gênesis (Hb. B’resshit). Cap 1. Vs 1. A.T. BJC.
 Depois, outros livros do Antigo testamento continuaram a ser escritos por vários séculos, os relatos sobre esta terra continuaram em sequencia, no Novo Testamento, (Hb. B’rit Hadashah), o seu primeiro livro foi escrito em Hebraico, por um coletor de impostos (Publicano) para Roma, Levi filho de Alfeu, chamado de (Mateus) (Hb. Mattityahu) transformado em discípulo (Hb. Talmidim) de Cristo; foi ele quem registrou a genealogia do próprio Jesus iniciando deste modo:
--- “Esta é a genealogia de Yeshua, o Messias, filho de David, filho de Avraham”. Livro de Mateus (Hb. Mattityahu). Cap 1. Vs 1. N.T. BJC.
 Mateus registrou as informações, a respeito do nascimento, da vida, e das atividades messiânica de Jesus um Judeu, pertencente à tribo de Judá, nascido na época do rei Herodes, na Cidade de Belém, (Hb. Beit-Lechem) situada ao sul de Jerusalém:
--- “E tu, Belém de Judá, de modo nenhum és o menor entre os governantes de Judá; pois de ti sairá um guia que apascentará o meu povo Israel”. Livro de Mateus. Cap 2. Vs 6. N.T.
E, segundo a sua genealogia, Jesus, é descendente em linha direta de Abraão, de Isaque, de Jacó, e do Rei Davi, e é chamado Jesus Cristo ou Jesus o Messias, (Hb. Yeshua Mashiah). Conforme a promessa contida o versículo abaixo:  
--- “Ela dará luz um filho e porás o nome dele de Jesus, porque Ele salvará o seu povo dos pecados deles”. Livro de Mateus. Cap 1. Vs 21. N.T.
A sua vinda, e local de nascimento, já havia sido anunciada na Bíblia em várias passagens, pelos antigos profetas de Israel, entre eles, Isaías no ano 742 a. C.  
--- “portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: A virgem conceberá, e dará luz a um filho, e será seu nome Emanuel (Deus é conosco)”. Livro do Profeta Isaías. Cap 7. Vs 14. A.T.
 Foi a Bíblia, que, em tempos antigos, trouxe a lume a existência daquela terra, algo em torno do ano 1921 a. C. iniciando a sua narrativa, chamando-a de Terra de Canaã, delimitando genericamente suas fronteiras:
--- “Naquele mesmo dia fez o senhor uma aliança com Abraão dizendo: À tua descendência dei esta terra, desde o rio do Egito até o grande Eufrates” Livro de Gênesis. Cap 15. Vs 18. A.T.
 Mas, Ela pormenoriza a sua topografia, citando suas cidades, seus recursos naturais, e nomeando os povos antigos que ali habitavam, porém, é importante notar, que a sua história toma vulto, a partir do deslocamento deste Caldeu, chamado até então, de Abrão, futuro patriarca dos Judeus, e sua mulher de Sarai, mais tarde, ambos, tiveram respectivamente os seus nomes mudados por Deus: Para Abraão e Sara. Os quais, atendendo uma ordem do Deus da Bíblia (Hb. Elohim), juntaram os membros de sua família, e partiram de Ur dos Caldeus (Hb. Kasdim) na Mesopotâmia para Canaã, fizeram uma parada em Padã Harã, um entreposto comercial ao norte, junto a grande curva do Rio Eufrates, e ali permanecem até a morte de Terá (Hb. Terach), pai de Abraão, para em seguida continuam a sua jornada, a fim de se estabelecerem definitivamente em Canaã, (Hb. Kena’an) que passou a ser denominada como a terra da promessa para ele e seus descendentes:
--- “Ora o Senhor (Hb. Adonai) disse a Abrão: Sai-te da tua terra, e da tua parentela, e da casa do teu pai, para a terra que te mostrarei”...“E tomou Abrão a Sarai, sua mulher, e a Ló, filho do seu irmão, e toda a sua fazenda, que haviam adquirido, e as almas que lhe acresceram em Harã: e saíram para irem a Terra de Canaã”. Livro de Gênesis. Cap 12. Vs 1 e 5. A.T.
A Terra de Canaã será retratada em detalhes adiante, na ocasião oportuna, mas, apenas a título de informação: É da existência de Abraão, e da história da sua descendência, de onde são requestados os fundamentos para este trabalho a respeito da entidade geográfica denominada Terra de Canaã.
E hoje, infelizmente, desrespeitando a sua verdadeira história; muitos, assim como Heródoto, também equivocados, ou, por vários motivos alheios a realidade, chamam esta área de terra de, (A Palestina).
Portanto, após estes comentários. Para continuar a nossa exposição, iniciamos a mesma, 906 anos, depois do chamado de Abraão, quando os filhos de Israel já estavam estabelecidos em Canaã.
Terra de Israel: Ano 1015 a. C. Na ocasião da unção de Salomão, o seu terceiro Rei:
--- “E Zadoque (Hb. Tzadok) o Sacerdote (Hb. Kohen) tomou o vaso de azeite do Tabernáculo, e ungiu Salomão; e tocaram a trombeta, e todo o povo disse: Viva o Rei Salomão!”. 1º Livro dos Reis. Cap 1. Vs 39. A.T.

Salomão, (Hb. Shlomoh) filho do rei Davi, reinou sobre toda a terra de Israel durante 40 anos. Falaremos agora, a partir da divisão do território em que habitavam as doze tribos dos descendentes de Abraão, na época, era conhecido como Terra de Israel, depois, como já informamos, voltaremos a discorrer a respeito da antiga Terra de Canaã, elencando os fatos, que sustentarão este trabalho, desde quando, ela, a Terra de Canaã, emergiu para a história da humanidade.
Após a morte de Salomão, em 975 a. C., bem no início do reinado do seu filho Reoboão, (Hb. Rechav‘am) houve um encontro entre ele, os anciões, [a Gerusia] e o povo, os quais, reivindicaram ao novo rei, os benefícios para as suas comunidades, este encontro, resultou em um enorme desentendimento entre eles, e se aprofundou ainda mais, com resposta do rei a comitiva que o visitava:
  --- “O rei respondeu ao povo duramente. Abandonando o conselho que os anciãos que lhe haviam dado”. 1º Livro dos Reis. (Hb. M’alkhim Alef) Cap 12. Vs 13. A.T. BJC.

Houve então, uma forte reação por parte de todo o povo e dos anciões, que resultou na divisão das doze tribos de Israel em dois reinos. O do norte., que pela maioria das dez tribos, que habitavam na região setentrional do território, permaneceu com o nome Israel, (Hb. Yisra’el) cuja capital, ficou conhecida mais tarde como Samaria (Hb. Shomron). E o Reino do sul, somente com as duas tribos de Judá e Benjamim, ficou denominado de Judá, (Hb. Y’hudah) cuja capital e centro religioso, era Jerusalém, a cidade que fora conquistada pelo Rei Davi. 1048 a. C.
--- “Porém Davi tomou a fortaleza de Sião: esta é a cidade de Davi”. 2º Livro de Samuel. Cap 5. Vs 4. A.T.
Em que pese os membros de todas as tribos serem aparentados, pois, eram descendentes de Abraão, (Hb. Avraham) Isaque (Hb. Yitz’chak) e Jacó, (Hb. Ya’akov) não mais permaneceriam juntas, e a partir da cisão, seguiram os seus destinos separados, segundo os seus interesses, dirigidos pelos seus próprios reis, às vezes em conflitos entre norte e o sul, como é visto após a divisão das tribos no versículo abaixo:

--- “Vindo, pois, Reoboão a Jerusalém, ajuntou da casa de Judá e Benjamim cento e oitenta mil escolhidos, destros na guerra para pelejarem contra Israel, e para restituírem o reino a Reoboão”. 2º Livro de Crônicas. (Hb. Divrei-Hayamim Bet) Cap 11. Vs 1. A.T.
 Em certas ocasiões, se coligaram em aliança temporária no decorrer da sua existência, contra inimigos externos em comum:

--- “Porque Acabe, (Hb. Arc’av) rei de Israel, disse a Jeosafá, (Hb. Y’hoshafat) rei de Judá: Irás comigo a Ramote-Gileade? (Hb. Ramot-Gil’ad) E Ele lhe disse: Como tu és Serei eu, e o meu povo como o teu povo; seremos contigo nesta guerra” 2º Livro de Crônicas. Cap 18. Vs 3. A.T.

Durante o período da divisão, houve da parte dos inimigos ao seu redor, pequenas incursões, (Razias) comandadas por régulos locais, sem efeitos duradouros, mas, posteriormente, aconteceram as duas grandes invasões, que resultaram num verdadeiro exílio (Hb. Galut) da população, a primeira delas, foi ao reino do Norte (Israel), teve seu início em 730 a. C., pela então poderosa Assíria, (Hb. Ashur) comandada por Salmaneser V. (Hb. Shalman’eser) o Rei Assírio, a invasão aconteceu durante o reinado de Oséias, (Hb. Hoshea):
--- “O Rei da Assíria invadiu toda a terra e, chegando a Samaria, sitiou-a por três anos”... “no nono ano de Oséias, o rei da Assíria tomou Samaria, e transportou a Israel para a Assíria; e fê-los habitar em Hala, e em Habor junto ao rio Gozã, e nas cidades dos Medos”. 2º Livro de Reis. Cap 17. Vs 5 e 6. A.T.
Além de leva-los cativos para o exílio, o rei Assírio, criou uma nova prática, que consistiu em transplantar para o território recém-conquistado, povos, de outras partes do seu império:
--- “E o rei da Assíria trouxe gente de Babel, e de Cuta, e de Ava, e de Hamate, e Sevarvaim, e a fez habitar nas cidades de Samaria, em lugar dos filhos de Israel; tomaram a Samaria por herança e habitaram nas suas cidades”. 2º Livro de Reis. Cap 17. Vs 24. A.T.
Os quais praticaram a miscigenação, com os poucos Judeus remanescentes do reino do norte, que escaparam do exílio, gerando filhos mestiços, que vivenciavam uma religião diferente dos seus ancestrais, em Samaria, no Monte Gerizim:
--- “Assim ao Senhor temiam, e também a seus deuses serviam, segundo o costume das nações dentre as quais tinham sidos transportados”. 2º Livro de Reis. Cap 17. Vs 33. A.T.
Por esse motivo, eles não foram aceitos, para participar da reconstrução do Templo de Jerusalém, pelos que retornaram, (Hb. Aliyah) após 70 anos de exílio, quando foram liberados por Ciro Rei da Pérsia, após ter conquistado a Babilônia:
 --- “Quando os adversários de Judá e Benjamim ouviram que os que voltaram do exílio estavam edificando o Templo do Senhor Deus de Israel”... “Chegaram-se a Zorobabel e aos cabeças das famílias, e lhes disseram: Deixa-nos edificar convosco, porque nós como vós, buscamos ao vosso Deus, como também lhe sacrificamos desde os dias de Esar-Hadrom, rei da Assíria, que nos trouxe para aqui”...”porém Zorobabel, Jesuá e os cabeças das Famílias de Israel lhes responderam: Não convém que vós e nós edifiquemos a casa do nosso Deus; Nós sozinhos edificaremos ao Senhor Deus de Israel, como nos ordenou Ciro rei da Pérsia”. Livro de Esdras. (Hb. ‘Ezrah) Cap 4. Vs 1,2, e 3. A.T.
 A recusa, da parte dos que retornaram do exílio, em 535, a. C. transformou-se daí em frente, razão para grandes conflitos entre Judeus e Samaritanos, que atravessaram os séculos, confirmado no diálogo entre Jesus e uma mulher de Samaria, disse ela a Jesus:
--- “Nossos pais adoravam neste monte; [Gerizim] vós, no entanto; dizeis que em Jerusalém é o lugar onde se deve adorar” Livro de João. Cap  4. Vs. 20. N.T.
  A segunda invasão iniciou em 610 a. C. Quando Jeoaquim, (Hb. Y’oshyakim) reinava no Sul (Judá) em Jerusalém, e findou em 586 a. C., quando foi conquistada pelo Rei Babilônio Nabucodonosor, na época do Profeta Jeremias, (Hb.Yirmeyahu) autor das famosas Lamentações (Hb. Eikhah). Nabucodonosor, (Hb. N’vukhadnretzar) completou a sua conquista, na época do Rei Zedequias, (Hb. Tzidkyahu) em 610 a.C. além de levar cativo o rei e os nobres, entre eles Daniel (Hb, Dani ’el), o invasor Derrubou as muralhas de Jerusalém,  destruiu o Templo, e se apoderou também de todos os objetos de culto ao Deus de Israel, e do tesouro, que veio  sendo acumulado, desde a época do Rei Davi, e foi transferido para seu filho Salomão (Hb. Shlomoh), e seus sucessores, foi ele, Salomão que durante o seu reinado, construiu o Templo de Jerusalém (Hb. Yerushalaym):
--- “E todos os vasos da casa de Deus, grandes e pequenos, e os tesouros da casa do Senhor, e os tesouros do rei e dos príncipes levou para a Babilônia”. 2º Livro de Crônicas. Cap 36. Vs 18. A.T.
Anos mais tarde, Após a Babilônia ser dominada pela Pérsia, Ciro (Hb. Koresh) o seu rei, através de um decreto, determinou o fim do exílio dos Judeus, em 536 a. C.:
--- “Assim diz Ciro Rei da Pérsia: O Senhor Deus dos céus me deu todos os reinos da terra, e me encarregou de lhe edificar uma casa em Jerusalém de Judá”. . ”Quem há entre vós, de todo Seu povo, seja seu Deus com ele, suba a Jerusalém de Judá, e edifique a casa do Senhor Deus de Israel”. Livro de Esdras. Cap 1. Vs 2 e 3. A.T.
      Mas, para dar seguimento este artigo, saltamos novamente, para séculos adiante, a fim de que, possamos continuar trazer a lume, fatos importantes sobre esta Terra, a partir da morte de Alexandre Magno.  Após a sua morte em 323 a. C., seu vasto império foi dividido entre quatro dos seus principais generais, nesta partilha, o Egito coube a Ptolomeu, e a Síria a Seleuco, a qual englobava a até então, a, assim denominada, de Judá ou Judeia; continuava ser em Jerusalém, o centro da prática religiosa, no seu Templo que estava encastelado no Monte Sião, (Hb. Tzyon) território, que na partilha na época de Josué em 1450 a. C., caiu como herança à tribo de Judá, filho de Jacó, (Israel):

--- “E foi à sorte da Tribo dos filhos de Judá, segundo as suas famílias, até o termo de Edom, o deserto de Zim para o sul, até á extremidade da banda do sul”. Livro de Josué. Cap 15. Vs 1.  A.T.

Portanto, este território estratégico, na ocasião chamado de Judeia, situado ao sul do Líbano e da Síria, passou a ser disputado por ambos os generais, e pelo seu domínio, travaram grandes batalhas durante vinte anos, em 301 a. C. Ptolomeu consolidou sua conquista sobre esse pequeno país, porém a guerra de desgastes praticada pelos seus descendentes se arrastou durante um longo período, até que, em 198 a. C. na batalha travada nas cercanias das nascentes do Rio Jordão, (Hb. Yarden) foram vencedores os Selêucidas. Antíoco seu rei, coloca a Judeia sob sua proteção, e confirma o direito dos judeus se governarem por suas “Leis Ancestrais”. (Hb. Torot). E assim, mais tarde, pela influência da cultura Grega que imperava na classe dominante da Judeia, fez com que Jerusalém fosse elevada a Polis em 172 a. C., com o nome de [Antiochia Jerusalemita]. Mas, uma parcela significativa dos Judeus: Fariseus, Zelotes, e Sicários não se conformavam com o modo de vida, imposto pela cultura Helênica na sua Cidade. Cultura essa, que era abraçada pelos nobres, da qual tiravam vantagens, surge no interior da Judeia à reação, de uma família judaica de Sacerdotes Hasmoneus, oriundos de um povoado chamado Modeín. Matatias e seus filhos, Jônatan, (hb. Iohanan), Simeon, Judas [Macabeu] e Eleazar, por questões religiosas iniciam a luta contra as forças de Antíoco IV, e lhes impõe várias derrotas, a libertação da Judeia, culminou com a purificação do Templo de Jerusalém no dia 25 de Kislev [dezembro] em 164 a. C. Após a vitória dos Hasmoneus, seus descendentes governaram a Judeia, durante certo período.
 Mais tarde, entra em cena o Império Romano que já domina várias nações; da Bretanha a Armênia, e assim aquele pequeno e estratégico território, torna-se alvo de Roma, e ela estabeleceu seu domínio sobre ele, pondo em prática, a sua política perniciosa de nomear para administra-lo, reis, tetrarcas, governadores e procuradores, sempre corruptos, que exauriam com impostos escorchantes o povo, por isso, tiveram de suportar as revoltas dos Judeus, que devotavam um intenso ódio por Roma, apesar do domínio, eles sempre se consideravam livres, e não aceitavam o jugo Romano, especialmente a mal fadada interferência em seus assuntos religiosos:  A ingerência na sucessão do Sumo Sacerdote, bem como a prática de leiloar seu cargo e suas vestes. Para sufocar cada revolta que surgia, por conta da corrupção dos prepostos de Roma, o custo de cada confronto era, milhares de vidas perdidas pelos Judeus, uma vez, que ali para tal mister, sempre havia as Legiões estacionadas na região, com milhares de soldados do exército de Roma e mercenários, incumbidos de estabelecer a força, a famosa “Pax Romana”. Para por a termo, mais uma revolta da Judeia, que tinha na ocasião como procurador um corrupto chamado Gêssio Floro, (64-66) Vespasiano veio ao seu socorro, comandando as Legiões Romanas para combater os Judeus e sufocar a rebelião, na sua rota arrasou as cidades, capturando todas as fortalezas dos combatentes Judeus, o resultado desta revolta, foi novamente, a destruição de Jerusalém; segundo o calendário judaico em 70 d.C no dia 9 de Av; o cerco a Jerusalém foi comandado por Tito, filho de Vespasiano, o Templo de Jerusalém, construído por Salomão em 1012 a. C.,  foi incendiado pela soldadesca Romana, sendo que e a  derradeira reforma do Templo, havia sido feita por Herodes, um Indumeu, (Descendente de Esaú; Edon) indicado por Antônio e Otaviano ao Senado, ele foi nomeado pela graça de Roma, rei da Judeia, com a vitória de Tito, além da escravização em massa, os poucos Judeus que não serviam para escravos, foram expulsos das suas casas, para fora da cidade de Jerusalém, para escapar do terror romano, passaram a habitar em outras cidades espalhadas pela Judeia, mais tarde de Roma  veio a proibição de Judeus habitarem em Jerusalém, os mesmos só tinham permissão para vir a sua Cidade, uma vez por ano, para orarem no local hoje conhecido como Muro das Lamentações. Por incrível que pareça, a vitória do “grande” Império Romano sobre pequena Judeia, mereceu até a construção de um arco em homenagem a Tito em Roma, no arco, havia detalhes dos Judeus escravizados carregando um Menorá, (castiçal de sete braços)... Não satisfeitos com a carnificina, os romanos cunharam moedas com os seguintes dizeres: IVIDAEA CAPTA (Judeia Cativa). IVIDAEA DEVICTA (Judeia Derrotada). Para os judeus da Judeia, e os Judeus que habitavam em outros Países, (A Diáspora), a sua Judeia amada, estava no momento apenas Cativa, mas, de forma alguma derrotada.

Quando Trajano em 114 d. C. iniciou a invasão a Pártia, onde Judeus estavam radicados desde 730 a. C. época, da invasão do reino de Israel (norte), e mais tarde em 599 a. C. engrossado pela torrente dos Judeus deportados do Reino do sul, os quais foram orientados pelo profeta Jeremias a construírem casas e praticar agricultura, porque o fim do exílio demoraria.
--- “Edificai casas e habitai-as; e plantai jardins e comei dos seus frutos” “E procurai a paz da cidade para onde vos fiz transportar e orai por ela ao Senhor porque na sua paz vós tereis paz”. Livro de Jeremias. Cap 29. Vs 5 e 7. A.T.
 Trajano e seus exércitos após dominar a Armênia e parte da Mesopotâmia, seguiram para concluir a guerra contra os Partos, para defender o país que agora habitavam, os Judeus foram às armas, lá, e em quase toda a parte da Diáspora, para lutar contra os Romanos, imperdoáveis, por terem destruído o seu Templo; obrigando os romanos a combatê-los em várias frentes, este ato impediu o avanço das tropas romanas para consolidar a invasão, desse modo Roma optou pela retirada da Mesopotâmia, ela foi concluída por Adriano sucessor de Trajano, porém a insatisfação e o ódio entre ambos permaneceram, em 130 d. C. Adriano chega a Jerusalém; a cidade e o Templo se encontram destruídos, desde a época de Tito; Adriano reconstrói Jerusalém nos moldes de uma cidade helenista, e muda o seu nome para Aélia Capitolina, e ergue um santuário no Monte do Templo, (Sião) dedicado ao seu “deus” Júpiter Capitolino, o território de Judá passa a ser nomeado de Palestina. E, o ódio contra Roma se intensifica, até que mais uma vez, mesmo em condições inferiores, em armamentos, equipamentos, e tropas, a Judeia se levanta para deflagrar a terceira guerra contra a opressão romana, comandada por Simeon Bar Cokhba, (Filho da Estrela) tem inicio a última guerra dos Judeus contra os exércitos de Roma e finaliza com a queda da fortaleza de Betar. Mais uma vez os Judeus são massacrados, semelhante a Fortaleza de Massada. 
“Nossas mulheres morrerão sem terem sido violentadas, nossos filhos morrerão sem terem sido escravos”, Palavras de Eleazar Bem Jair, comandante da Fortaleza, quando os romanos a conquistaram a praça, havia menos de uma dúzia de sobreviventes, os combatentes se suicidaram juntamente com suas mulheres e filhos, para não serem escravizados, Em razão das inúmeras revoltas dos Judeus, que demonstravam em seus atos, um intenso ódio e desprezo pelos Romanos, como vingança contra os Judeus, Roma afim de, promover a desaparição do povo Judeu, e de eliminar,  qualquer traço deles na região, de forma proposital, Roma, passou usar o mesmo termo equivocado de Heródoto, Palestina;  para identificar o território que nessa época, era conhecido como Judá ou Judeia, como ficou claro até na cunhagem de moedas da época:
A capital da Judeia sempre foi a cidade de Jerusalém, então os romanos nas suas comunicações oficiais, passaram, a identificar como Palestina todo este território; em detrimento ao nome mais antigo conhecido como Canaã desde os tempos imemoriais, depois Terra de Israel, Judeia ou Judá,  Roma para demonstrar seu ressentimento contra os Judeus sequer, levou em consideração, os nomes dos povos que ali há muito habitaram, o termo Palestina passou imposto, como a totalidade da região ou seja: Da margem oriental do Mar Mediterrâneo até Dalém Jordão, do Sul do Líbano e da Síria ao norte, até a fronteira da atual Arábia Saudita ao sul.  E não apenas, a pequena área de terra que foi outrora habitada pelos Filisteus, [Hb. Pelishtim] dos quais a principio teria se originado o nome Palestina. Filisteus, um povo vindo do Mar Egeu, se transformaram inimigos figadais dos filhos de Israel enquanto existiram, eles ocuparam uma área de terra, uma planície, [Sefelá]  parte da margens oriental do Mediterrâneo,  a colonização aconteceu após uma tentativa frustrada de invadir o Egito,   em 1187 a. C. os Filisteus foram derrotados pelo as tropas egípcias sob o comando do Faraó Ramsés III,   e assim sem alternativa estabeleceram, em cinco cidades: Ecrom, Asdode, Asquelom, Gate, e Gaza,  que ficou conhecida como Filístia, ou terra dos filisteus,  todas instaladas numa pequena faixa de terra ao sul na margem oriental do Mar Mediterrâneo (Sefelá); com mais ou menos 80 km de comprimento, tendo como limite ao sul nas proximidades da fronteira do Egito, seguindo ao rumo do norte até abaixo da [Fenícia] parte do atual Líbano, não sabe-se ao certo à sua largura,  é sugerida, como algo em torno de 25 Km, uma vez que não há limite natural para defini-la.
Sobre aquela importante região do Oriente Médio. São mais de quatro mil anos de história, descritos sobre o prisma de inúmeros autores, antigos ou modernos. É de suma importância para a humanidade? sim! Porque Daquele território, surgiram duas importantes religiões mundiais Judaísmo através do Hebreu Abraão, de Isaque seu filho, do seu neto Jacó, e seus descendentes Judeus, e o Cristianismo, através de um Judeu, chamado de Jesus Cristo, e dos seus discípulos; ambas as religiões, até hoje são objetos de profundo estudo. Portanto, via de regra, Aquele território, também sempre despertou enorme interesse religioso, e por questão de fé, e peregrinação (turismo religioso), ele foi palco de grandes batalhas religiosas, envolvendo Cruzados, Muçulmanos, Judeus, Católicos, Etc. Tornou-se, portanto, objeto de muitos conflitos desde a antiguidade, cada um pelo seu próprio motivo, ao longo da sua história, dali surgiram às miríades de mitos, e fantasias. Que paulatinamente, foram sendo desmontadas, pelo desenvolvimento da ciência, as escavações técnicas em sítios arqueológicos, foram ampliadas e intensificadas, assim, muitos dos acontecimentos antigos, considerados verdades, calçados apenas no empirismo, que na ocasião produziram as “provas” que estenderam durante séculos, e que como quimeras, povoaram a mente das pessoas; graças às novas técnicas da ciência, estes mitos caíram e passou a prevalecer a verdade arrimada tão somente nas pesquisas baseadas na ciência. Então a transformação do mito antigo para fato moderno, ou visse versa, é que leva-nos a cogitar; quão vulnerável é o ser humano, aos mitos, ideias, doutrinas insossas ou espúrias, não importando a sua origem e ou natureza: (Recentemente o mito da primavera Árabe, inventada pela mídia, e até hoje é passado ao povo desinformado, como verdade). Vide a situação atual do Iraque, Egito, Líbia, etc. Portanto, sem aceitar essas ideias fabricadas, e ou convenientes, mas com a finalidade de, não buscar os mitos, mas sim encontrar a realidade, é o motivo, para desenvolvermos este estudo a respeito da “Palestina”, para uso fruto dos que gostam da verdade; deixamos claro este artigo: Não tem qualquer objetivo doutrinário, comercial, étnico, e ou, pretensão proselitista.   
A PALESTINA.
Na Realidade! Sem atermo-nos a nomenclatura usada pela mídia, ou interesses paroquiais. Fica a pergunta: O que é mesmo a Palestina?
Não sabemos se é fruto da Imaginação dos muçulmanos, hipocrisia dos países ocidentais, conveniência da O. N.U, ou o somatório de tudo isso?
 Em Busca da verdade para um tema que ocupa a imprensa mundial todos os dias. “O Território Palestino”! É que novamente voltamos a fazer a seguinte pergunta: Em sã consciência, ou seja; amparado em fatos reais desde a antiguidade, o moderno assim nomeado território Palestino, será um mito, sonho, fantasia, equivoco, ou realmente ele existe?
 Se a pergunta feita acima, continuar a ser respondida de forma afirmativa, mesmo após a leitura deste artigo, e de ter buscado informações em outras fontes. Tal asserção, certamente trará a lembrança alguns, fatos lamentáveis, também baseados em mitos acontecidos num passado não distante. Por que aconteceu? Ora! Os seus líderes também se apoiaram em devaneios, fantasias, e ou doutrinas espúrias. As quais quase levaram várias nações da Europa e Japão à ruína.
 Inicialmente, por estar bem presente na memória da humanidade, vem a lume o episódio ocorrido com a Alemanha Nazista, a Nação, foi envolvida, e dominada, por uma miríade de loucuras engendradas por Hitler, em suas teorias encontradas no seu livro Minha Luta, (Mein Kampf); e com ajuda de Seus Ministros Nazistas, suas fantasias, tomaram uma proporção gigantesca, que contaminou, e empolgou o povo Alemão. Adolf Hitler e seus asseclas, do alto da sua despropositada insensatez, asseveravam em suas propagandas tresloucadas, ratificadas, em suas infindáveis arengas empoladas, as quais sustentavam sistematicamente, a supremacia da raça “Loira Ariana”, aliada aos mitos do Super-Homem, da Fera Loura, bem como a imprescindível presença das Valquírias nos campos de batalha, para assegurar as vitórias dos seus soldados sobre todos os inimigos; ditos: que a bem verdade, e como foi fartamente comprovado, não passaram de simples devaneios.
 Sobre este assunto, atualmente encontra-se à disposição da humanidade, a verdade descrita por diversos historiadores laureados, nos livros pós-guerra; o desenrolar dos fatos, demonstraram claramente que, toda aquela verborragia, não passava de mera ficção, a despeito das reiteradas afirmações em suas propagandas, as quais, sempre enalteciam com veemência a supremacia e a invencibilidade da poderosa Alemanha, cujo III Reich, duraria mil anos; muito estranho esta afirmação, porque os alemães já haviam sidos derrotados na primeira guerra mundial, assim denominada, devido o envolvimento de inúmeras nações no conflito; todavia, retroalimentados por esta nova doutrina, partiram para a guerra, e foram novamente derrotados na segunda guerra mundial; por Exércitos, nos quais participaram Negros, índios Americanos, Judeus de Israel [Haganá], Sul Americanos, [Força Expedicionária Brasileira - FEB], e outros povos, considerados pelos “senhores do mundo” como raça inferior, mas, durante a curta e mal fadada existência do lll Reich, o fator étnico, as mentiras, os engôdos e as dissimulações, estavam tão profundamente enraizados em seu sistema de governo e no povo, ao ponto de, Josef Goebbels, Ministro da Propaganda de Hitler, repetir diuturnamente algo semelhante esta aberração:
“quando uma mentira é repetida milhares de vezes, ela terminará em ser aceita como verdade”.
Destarte, o que nos deixa estarrecido, é que em pleno século XXI, onde, impera a tecnologia da informação instantânea, através de todos os tipos de máquinas e equipamentos, portanto de fácil acesso e à disposição de todos; para que os interessados façam suas pesquisas em várias fontes, e dessa forma encontrarem as informações fundamentadas na verdade, capturadas na mídia, a saber, internet, jornais, livros, rádios, ou televisões, etc. Ainda assim, a despeito de toda a atual facilidade, a inverdade, continua a permear e imperar entre os povos, amparada no seu enorme poder de sedução; isto é o que fica evidenciado, porque, apesar do acesso a verdade que está à disposição das pessoas, fala mais alto naturalmente à vontade de cada um, baseada no livre arbítrio, não importando, em que a sua escolha esteja arrimada, portanto fica patente, a impossibilidade de entender o comportamento do ser humano; torna-se evidente que, quando uma pessoa “compra” uma ideia com a qual ela tem algum tipo de afinidade, ou é trabalhada para tal, às vezes, a tendência para seguir tal ideia, pode até ser desconhecida por ela própria, então a ideia a si apresentada, torna-se bem vinda, ela se agiganta e permeia de bom grado seu coração e a sua alma, cauteriza e embota a mente, e a impede de reconhecer a verdade, por mais cristalina que seja. Foi dessa forma, que a compra de uma ideia (doutrina) perniciosa, se revelou num comportamento nefasto, que fascinou coletivamente população alemã, ficou explícito, que, as multidões de mentiras deslavadas apregoadas por Hitler, durante um curto período, se transformaram em “verdade” na mente do Alemão, considerado na época, como o mais culto e desenvolvido povo da Europa, sendo assim, em tese, era ele quem possuía,  maior possibilidade de discernir entre certo e o errado, mas infelizmente ficou provado exatamente o contrário, até porque, houve por parte dos alemães pertencentes às todas as camadas da trama social, manifestação patente de ufania, e apoio a Hitler, quando por ocasião da deflagração de uma guerra global que levou a bancarrota a Alemanha, Japão e Itália, e foi nessa mal fadada guerra idealizada e orquestrada por Hitler, que morreram milhões de pessoas, e no seu bojo, havia um projeto diabólico dos líderes nazistas, que visava o extermínio de minorias, e em especial o povo judeu, eles foram mortos nos campos de concentração, ruas, casas e guetos etc.
Os Alemães assassinaram mais de seis milhões de Judeus, sob o “culto, embevecido, e piedoso olhar” de milhões de “bons Cristãos católicos” Alemães. E o que é mais grave, e naturalmente nos deixa sem esperança, quando assentimos, quão é vulnerável a mente do ser humano a uma ideia ou doutrina bem elaborada, veja bem: antes das loucuras de Hitler e do povo Alemão, os Judeus que há séculos ali habitavam, eram bons e prestativos vizinhos. Os alemães eram clientes das lojas dos Judeus, assistiam peças teatrais e concertos, criados  e ou dirigidos por Judeus, suas famílias eram pacientes de médicos judeus, que curavam suas doenças e salvavam suas vidas, seus filhos eram alunos dos professores judeus, nos colégios e universidades, e também haviam homens Judeus casados com mulheres alemães, cujos filhos eram de nacionalidade alemã, mas apesar de toda esta verdade, o desastre aconteceu, e quase levou o povo Judeu ao extermínio.
Como explicar! Que após séculos de convivência, sem mais nem menos, de repente, os judeus se transformaram em demônios? Ou quem mudou foram os alemães que “compraram” a fantasiosa ideologia [ideia] do NSDAP Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães (Nazista)?
Como entender que o “povo” Russo cuja cultura era baseada em regime feudalista, e assim não era comparável aos cultos alemães, também comprou as ideias de Marx, Hegel, Lenin, e outras “lideranças”, Que mergulharam o País em um famigerado e infecto regime, que a princípio também prometia libertar o trabalhador, mas que na realidade se transformou num brutal pesadelo para o povo, que gemia sob o peso de uma total insegurança, onde a praxe eram as prisões de inocentes, os assassinatos, perseguições étnicas, delações, pogroms, contra os próprios compatriotas, e minorias étnicas, e ainda, lançaram-se como alimárias vorazes sobre os povos dos países vizinhos em busca das suas riquezas, os quais foram dominados, pela mais brutal forma de agressão, e foram obrigados pelo terror, a seguir suas mentiras, tal regime, assassinou mais de sessenta milhões de Pessoas.  
Ora! Então como desculpas esfarrapadas destes atos condenáveis, seus seguidores, hoje, que se auto intitulam de “progressistas”, poderiam até tentar justificar suas ações, dizendo que, tudo aconteceu no “longevo” século XX, quando o povo era mais atrasado. Mas hoje é diferente? E neste momento, em pleno segundo decênio do século XXI, será que o ser humano já se capacitou para discernir o certo do errado?
 Ora! Aventamos isto.  Porque ainda hoje, quando a mente de uma pessoa é impregnada por uma ideia, teoria ou doutrina que lhe é apetecível, ela discerne?
Não! E para mostrar que nada se transformou no coração e na mente do homem. Hoje em dia onde o relativismo impera; o homem moderno, bem que até poderia se beneficiar deste instrumento, para análise de uma ideia ou doutrina, que lhe é “vendida” por quem quer que seja, mesmo assim, existe sobre a face da terra, mais de dois bilhões de pessoas, que se apegam em algo inverossímil.
Sim! Dois bilhões de pessoas, as quais acreditam de forma irrevogável e irretratável, em ventos de doutrinas e invectivas, as quais afirmam textualmente que:
Quando um ser humano “religioso”, mata um bocado de pessoas inocentes e a si próprio, num atentado terrorista, cuja ação perpetrada é em benefício de sua sã doutrina religiosa, que prega uma guerra “santa” (jihad) faz o bem.

--- “Marchai para o combate a pé ou montados e empenhai vossas posses  e vossa vida pela  causa de “Deus”. Isso é preferível para vos. Se soubésseis” . Livro Alcorão.  O Arrependimento. Cap 9. Sura 40.

--- “Se não combaterdes, “Deus” vos imporá um castigo doloroso e vos substituirá por outros, e nada vos “O” prejudicareis. “Deus” tem poder sobre tudo”. Livro Alcorão. Cap 9. O Arrependimento . Sura 38.

E logo após a barbárie, como um premio do seu “bom e justo deus”, seu corpo, e sua alma devota e piedosa, voam sem escala para um paraíso de luxúria, um bordel celestial, onde esse assassino confesso, (postados em vários vídeos) viverá de férias pela eternidade, refestelado como que, num triclínio romano à sombra, com água fresca e farta, a sua proximidade, se alimentado de frutas deliciosas, e ainda mais; para coroar o seu merecido premio, será servido por um “pequeno” harém de 70 amantes, lindas e virgens donzelas de olhos escuros, criadas não sabemos por quem, tão somente para atender o seu insaciável apetite sexual, e que após cada noitada de intenso amor, a donzela usada na orgia neste lupanar, como que num passe de mágica, voltará a ser novamente virgem; ou seja: na manhã seguinte estará prontinha, para novamente ser convocada pelo amo, quando ele assim o desejar. Em bom tempo: Vale a pena questionar o status das mulheres terroristas assassinas, que cometem crimes semelhantes aos homens. Porque a sua sã doutrina, nada fala, se elas terão direito também um paraíso de luxúria, onde 70 amantes, lindos jovens circuncidados e virgens, barbudos, de olhos escuros, que naturalmente, estarão à disposição para seu deleite sexual, ou será que as pobrezinhas até na vida eterna serão descriminadas, e terão que usar véu, burca entre outros?  Esta aberração. Contraria o bom senso, e a natureza de todas as vertentes humanitárias, filosóficas, e de outras doutrinas religiosas existentes sobre a face da terra, que naturalmente valorizam a vida humana e respeito pelas pessoas. Mas, a existência deste mundo de delícias, quem o inventou e controla. Com a mais absoluta certeza não foi Deus, o Criador, e ainda queremos saber mais: Quem são estas amantes celestiais, bem como a sua constituição, se material ou espiritual, e de onde foram arrebanhadas estas escravas sexuais? Tudo isto jamais poderá ser explicado, porque ninguém voltou de lá, do tal “paraíso” com fotos ou vídeo, para confirmar esta fantasia, então ela fica tão somente estampada no imaginário pingue do falecido assassino, uma vez quem o doutrinou continuará vivo, e espertamente, aplica ardilosamente a célebre máxima dos astutos: “Faz o que eu digo e não o que eu faço.” E tentando entender o ininteligível, perguntamos ainda mais: Como será futuro da mulher do assassino, com a qual vivia maritalmente aqui na terra, lá no paraíso será esposa, concubina, ou serva, e qual será seu destino após a morte?
Com certeza entendemos que por não assassinar alguém, ela não deverá ir para o mesmo “paraíso” de luxúria, pois naturalmente morrerá com mais idade e não poderia de forma alguma competir com 70 lindas virgens e imutáveis donzelas.
Pelo nosso parco entendimento gostaríamos de saber também: A situação dos maridos das assassinas após sua morte, para onde irão? Com certeza também não poderão concorrer com os eternos jovens que fazem parte do seu plantel, talvez neste paraíso sejam apenas meros eunucos.
Por tudo que foi exposto, a respeito desta doutrina, infelizmente através dela chega-se à conclusão que após a morte a existência de um ser humano devoto, se resume tão somente nos prazeres sexuais eternos. E os “infiéis” para onde irão?
--- “Ó “Profeta”, luta contra os descrentes e os hipócritas e sê duro para com eles. O inferno é seu destino”. Livro Alcorão. O arrependimento Cap 9. Sura 72.
Você Acredita? Não! Que pena. Pois como foi falado acima, tem mais de dois bilhões de Muçulmanos fiéis ao Corão, a Hadith, Sunnah, Zakat e a Charia, que acreditam nessa utopia, e por ela dão cabo a suas vidas levando de roldão pessoas inocentes que coincidentemente estavam na hora errada no lugar errado, ou seja, em seu caminho; e são assassinadas tão somente, por não professarem sua crença. (uma ideia comprada)
--- “Foi “Ele” que enviou seu mensageiro com a “Sua” orientação e a religião verídica para que faça prevalecer sobre todas as outras, ainda que isto desgoste os descrentes”. Livro Alcorão. Cap 9. O Arrependimento. Sura 32. 
Mas em caso de dúvida do que foi aqui escrito, procure um livro sobre o assunto ou entre na internet, e vide a sã doutrina da paz do Islã.
Após estes comentários sobre “a compra de ideias” que achamos pertinentes, voltaremos a abordar em sequencia à questão da existência ou não de um território supostamente pertencente aos Palestinos. A Palestina! Tema deste artigo.      
   - E assim insistimos com a mesma pergunta novamente: Se existe tal País Palestino.
E caso exista: Onde ele está localizado?
 É importante saber a resposta! Até Porque a sua existência é afirmada e exigida, por todos os muçulmanos ao redor do planeta, não importando a sua nacionalidade, se Xiitas, Sunitas ou das suas várias vertentes religiosas.
 O pensamento a respeito da existência da Palestina e palestinos passou tomar corpo depois de ser sistematicamente pregado, após o surgimento do Islamismo, através dos seus Califas, ou líderes; naturalmente arvorados em sua religião, a qual não permite a existência de outra forma de pensar, então partiram para dominar o mundo não pelas pregações e ou missões religiosas como é comum em outras religiões; mas ao contrário, tão somente pelo poder da espada, para fazer novos convertidos, a guerra, considerada como “santa” iniciada contra Meca, pelo seu primeiro líder, se estendeu pelo mundo afora, massacrou populações e se apoderou dos seus tesouros, e destruiu objetos de arte considerados como patrimônio cultural da humanidade,  As guerras “santas” (Jihad), massacres, decapitações, e as mais abjetas formas de torturas permanecem até hoje, independentemente de quanto o mundo tenha se desenvolvido na questão dos direitos humanos.  Ao observar também, a maneira de pensar e agir do catolicismo romano, através da inquisição e ou, das famigeradas cruzadas.  Deixa claro que, uma “ideia,” por mais absurda que seja sempre, poderá encontrar eco, ser assimilada, e posta em prática em qualquer lugar, povo, língua, ou nação. Mas, o que não conseguimos entender, é que esse pensamento esdrúxulo sobre a “guerra santa” posta em prática a partir do século Vll d. C. é também compartilhada e defendida até por pessoas bem nascidas, que usufruem das liberdades e benesses que existem em países do ocidente, portanto, é bem possível que, algumas sejam pessoas ingênuas, sonhadoras, desconectadas da realidade, ou mal intencionadas, solertes, e as doutrinadas para tal fim, o que é pior, a situação, é ignorada por governos hipócritas, republicanos, que se auto intitulam, como paladinos dos direitos humanos em países governados democraticamente, mas que pervertem a verdade, em troca de lucros mercantilistas na venda dos seus produtos, inclusive armas, ou da sua ávida dependência do petróleo, usado para o conforto e desenvolvimento do seu “bom povo”.
- Com a finalidade de desmistificar uma produção alienígena (Criada a princípio por países ocidentais) chamada de Palestina, é que nos propomos a escrever um artigo, tão somente, baseados em fatos reais amparados pela história, da qual extraímos alguns personagens, povos, ou nações, que tiveram parte nos eventos que se desenrolaram numa terra chamada Canaã. Bem como uma infinidade de autores oriundos de muitas nações, que escreveram artigos ou livros sobre um tema que abarca milênios de história da humanidade. De 2247. A.C. a 2015. D.C. Aproximadamente 4200 anos.
NOTA DO EDITOR.
- AT. Antigo testamento.
- NT. Novo Testamento.
- B.h.c. Bíblia Hebraica Completa.
- Hb. t. Hebraico. Transliterado.
- No hebraico! Escreve-se da direita para a esquerda, não existe letra minúscula, nem vogal, o que representam as letras são símbolos quadráticos, e os sinais massorético as vogais, daí a necessidade de transliterar, [trocar símbolos por letras] para que possamos traduzir, e entender.
O presente artigo não tem qualquer pretensão acadêmica! Mas, tão somente, levar para o conhecimento e reflexão das pessoas, Fatos e Mitos do Oriente Médio. 
Produção do Pr. José Francisco Aranha.
Presidente da Associação de Ministros do Evangelho do Maranhão. AME
Membro do Conselho Nacional dos Teólogos.
Membro da Sociedade Bíblica do Brasil – SBB- MA.
Capelão da UNIPAS. Nº 9414
Email.pastoraranha@hotmail.com
Facebook: Franciscoaranha
Blog: Francisco-aranha. blogspot.com. br
REFERÊNCIAS:
ALMEIDA, João Ferreira de (tradutor). Bíblia Sagrada. Antigo e novo Testamento. Sociedade Bíblica do Brasil.
Bíblia de Estudo Almeida. Barueri – SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2006. 1728p.
Bíblia de referência Thompson: com versículos em cadeia temática; Antigo e Novo Testamento \ compilado e redigido por Frank Charles Thompson; tradução de João Ferreira de Almeida---São Paulo: Editora Vida, 2010.
BENTES João (tradutor). O novo dicionário da Bíblia. Edições Vida Nova. 2ª. Ed. São Paulo. 1995.
Bíblia Judaica Completa: Tanakh [AT] e B’rit Hadashah [NT] .Tradução do original para o inglês David H. Stern; tradução do inglês para o português Rogério Portella, Celso Eronildes Fernandes. São Paulo: Editora Vida, 2010.
A BÍBLIA SAGRADA. Edição contemporânea de Almeida. Tradução das línguas originais por João Ferreira de Almeida. Ed. Alfalit Brasil em cooperação com Alfalit Internacional, Inc. edição 1996.
BOYER, Orlando. Pequena Enciclopédia Bíblica. Casa publicadora das Assembleias de Deus. Rio de Janeiro
DOUGLAS. J.D. (Organizador). O Novo dicionário da Bíblia. Ed. Edições vida nova. 1995. São Paulo.
FERNANDES, Francisco. LUFT, Pedro e GUIMARÃES, F. Marques Celso. Dicionário Brasileiro Globo. Ed. Globo. 2003. São Paulo
JOSEFO Flávio História dos Hebreus. Casa publicadora das Assembleias de Deus, 1999 Rio de Janeiro- R J.
KELLY, William. Estudos sobre os livros de Esdras & Neemias/William Kelly; Diadema - SP: Deposito de Literatura Cristã 2007. 104p.

Mansur Chalita. O Alcorão. Editora Cultural Internacional Gibran. Rio de janeiro.