I.
Este
artigo! Abarca apenas uma pequena fração, dos mitos e fatos que pairam sobre uma
região específica do Oriente Médio, ela, está situada á margem oriental do Mar
Mediterrâneo, conhecida na antiguidade como de Terra de Canaã, um território,
que vem sendo trabalhado sistematicamente pelos interessados na produção de
pretensas provas para formar convicção, no sentido de que, a antiga Terra dos
Cananeus, (Hb. Eretz Kena’na). Passe a ser reconhecida como A Palestina. Neste mesmo território, que tentam transformar em terra dos "pelestinos", habitaram os Filisteus,
[Hb. Eretz p’lishtim], os Jebuseus, os Periseus, os Heveus, os Amorreus, os Heteus,
os Midianitas, os Amalequitas, os Moabitas, e Amonitas, ismaelitas, judeus, etc.. No decorrer do tempo,
ficou conhecida também como Terra de Israel, Judeia, ou Judá. Além do mais, foi
habitada por outras etnias, as quais não estão sendo citadas agora. Como é visto
esta terra que foi ocupada ao longo do tempo por diversos povos, mesmo assim,
os interessados lutam para que ela possa ser reconhecida atualmente por todos, como
a Terra dos Palestinos. Porém, a imensa maioria, das pessoas que daquela terra
se propõe a falar, não tem o conhecimento necessário; sobre a sua verdadeira
história, e os conflitos que a envolvem desde a antiguidade, dessa forma, tais
pessoas, para ter um correto e bom entendimento sobre o assunto, a priori, deveriam
vê-la como que um poliedro, ou seja, algo que carece ser visto, sob seus vários
ângulos, e analisado atentamente sem ideias preconcebidas; observando-a
honestamente sem paixão, especialmente seus detalhes, que envolvem etnia, e ou
religião; portanto, muitos dos “entendidos” que apontam soluções mágicas para a
região, sequer sabem, como e quando, surgiu o nome Palestina; para seu
conhecimento, este nome foi aplicado pela primeira vez por Heródoto, portanto, é
perfeitamente compreensível que, pelas dificuldades inerentes a época em que
ele vivia; naturalmente havia carência de informações, e dos conhecimentos
geográficos, pertinentes à região, então, Heródoto, por estes motivos,
equivocadamente usou esse nome, para designar todas as terras situadas ao sul da
atual Síria, as mesmas terras que posteriormente, caberiam a um general chamado
Seleuco, na partilha do que restou do Império de Alexandre.
Esta
área de terra, por sua localização privilegiada é um território controverso, um
corredor natural para invasões, rota das antigas caravanas, vindas Arábia, Mesopotâmia,
e do Oriente, praticando o escambo, vendendo ou comprando mercadorias entre as
populações no decorrer das suas viagens, desde a antiguidade estes mercadores
cruzavam o território, pernoitando em caravançarás, portanto, através das suas
estradas era feita a ligação entre o Oriente, a Europa, e a África, e, por ser
um território estratégico, sempre foi, é, e será, uma peça importante no jogo, dum
imenso tabuleiro de xadrez, da politica de poder das potências mundiais, desde
tempos antigos até hoje. Ao longo da sua rica, mas tumultuada história, todo o
território antes habitat de várias etnias, começou a ser ocupado a partir de
1451 a. C., pelas doze tribos dos israelitas, descendentes de Abraão, que após
400 anos de escravidão, saíram do Egito, e para lá se deslocaram sob o comando
de Moisés, para tomar posse de toda a terra:
--- “falou mais o Senhor a Moisés
dizendo: dá ordem aos filhos de Israel dizendo-lhes: quando entrardes na Terra
de Canaã, esta há de ser a terra que vos cairá por herança: a terra de Canaã
segundo os seus termos”. Livro de Números (Hb. B’midbar). Cap 34. Vs 1 e 2.
A.T.
Após
a invasão e assentamento dos Israelitas, a terra ocupada foi transformada em
uma federação composta pelas doze tribos, conduzidas durante um bom tempo por
Juízas ou Juízes, oriundos das próprias tribos, aleatoriamente, e sem qualquer
traço de hereditariedade exigida, para ocupar o cargo:
--- “E Débora, mulher e, profetisa,
mulher de Lapidote, julgava a Israel, naquele tempo”. Livro de Juízes (Hb.
Shof’tim) Cap 4.Vs 4. A.T.
Mais
tarde em 1095 a. C. A federação das tribos foi transformada em uma Nação, cujo
primeiro monarca foi Saul, consagrado pelo profeta Samuel:
--- “Samuel (Hb. Sh’um’el) disse a Saul (Hb. Sha’ul): Adonai (O senhor) .
me ordenou a ungir você como Rei sobre o
seu povo sobre Israel. Agora ouça o que Adonai tem a Dizer”. Sh’um’el Alef. (1º
Livro de Samuel). Cap 15. Vs 1. Tanakh (Antigo Testamento) BJC. (Bíblia Judaica Completa).
A Terra de Israel, por ser uma área
estratégica, também foi invadida ao longo do tempo, por vários povos que tinham
por objetivo o controle da região, para arrecadação de impostos, tributos, e
pedágio.
Invadida
pelos Filisteus:
---“E os Filisteus ajuntaram os seus
arraiais para a guerra e congregaram-se em Socó, que está em Judá, e
acamparam-se entre socó e Azeca, no termo de Efes-Damim”. 1º livro de Samuel.
Cap 17. Vs 1. A.T.
Invadida pelos Egípcios:
--- “Subiu, Pois, Sisaque, rei do
Egito, contra Jerusalém, e tomou os tesouros da casa do Senhor, e os tesouros
da casa do rei; levou tudo. Também tomou os escudos de ouro que Salomão
fizera”. 2º Livro de Crônicas. Cap 12. Vs 9. A.T.
Invadida
pelos Sírios:
--- “E Bene-Hadade, rei da Síria,
ajuntou todas as suas forças; e trinta e dois reis, e cavaleiros e carros havia
com ele. E subiu, e cercou Samaria, e pelejou contra ela”. 1º Livro de Reis.
Cap 20. Vs 1. A.T.
Ao
longo da sua história, outras invasões aconteceram: Por Assírios, Babilônicos,
Persas Greco-Macedônios, Greco-Sírios, Romanos, Muçulmanos, Turcos, Ingleses.
Etc.
Os dados
da região desde os tempos remotos são encontrados na Bíblia, porque ela é o
livro mais antigo, a abordar a existência daquela entidade geográfica, as
informações que coletamos, foram extraídas das páginas dos livros do Antigo
Testamento, (Hb. Tanakh), cujos escritos foram revelados por Deus, a Moisés,
(Hb. Mosheh) a partir do Livro de Gênesis (Hb. B’ereshit). Ele inicia o seu
relato, afirmando a existência de Deus, e a primeira parte da obra de sua
criação:
--- “No principio, Deus (Hb. Helohim)
criou os céus e a terra”. Livro de Gênesis (Hb. B’resshit). Cap 1. Vs 1. A.T.
BJC.
Depois, outros livros do Antigo testamento
continuaram a ser escritos por vários séculos, os relatos sobre esta terra
continuaram em sequencia, no Novo Testamento, (Hb. B’rit Hadashah), o seu
primeiro livro foi escrito em Hebraico, por um coletor de impostos (Publicano)
para Roma, Levi filho de Alfeu, chamado de (Mateus) (Hb. Mattityahu)
transformado em discípulo (Hb. Talmidim) de Cristo; foi ele quem registrou a
genealogia do próprio Jesus iniciando deste modo:
--- “Esta é a genealogia de Yeshua, o
Messias, filho de David, filho de Avraham”. Livro de Mateus (Hb. Mattityahu).
Cap 1. Vs 1. N.T. BJC.
Mateus registrou as informações, a respeito do
nascimento, da vida, e das atividades messiânica de Jesus um Judeu, pertencente à
tribo de Judá, nascido na época do rei Herodes, na Cidade de Belém, (Hb.
Beit-Lechem) situada ao sul de Jerusalém:
--- “E tu, Belém de Judá, de modo
nenhum és o menor entre os governantes de Judá; pois de ti sairá um guia que
apascentará o meu povo Israel”. Livro de Mateus. Cap 2. Vs 6. N.T.
E,
segundo a sua genealogia, Jesus, é descendente em linha direta de Abraão, de
Isaque, de Jacó, e do Rei Davi, e é chamado Jesus Cristo ou Jesus o Messias,
(Hb. Yeshua Mashiah). Conforme a promessa contida o versículo abaixo:
--- “Ela dará luz um filho e porás o
nome dele de Jesus, porque Ele salvará o seu povo dos pecados deles”. Livro de
Mateus. Cap 1. Vs 21. N.T.
A sua
vinda, e local de nascimento, já havia sido anunciada na Bíblia em várias
passagens, pelos antigos profetas de Israel, entre eles, Isaías no ano 742 a. C.
--- “portanto o mesmo Senhor vos dará
um sinal: A virgem conceberá, e dará luz a um filho, e será seu nome Emanuel
(Deus é conosco)”. Livro do Profeta Isaías. Cap 7. Vs 14. A.T.
Foi a Bíblia, que, em tempos antigos, trouxe a
lume a existência daquela terra, algo em torno do ano 1921 a. C. iniciando a
sua narrativa, chamando-a de Terra de Canaã, delimitando genericamente suas
fronteiras:
--- “Naquele mesmo dia fez o senhor
uma aliança com Abraão dizendo: À tua descendência dei esta terra, desde o rio
do Egito até o grande Eufrates” Livro de Gênesis. Cap 15. Vs 18. A.T.
Mas, Ela pormenoriza a sua topografia, citando
suas cidades, seus recursos naturais, e nomeando os povos antigos que ali
habitavam, porém, é importante notar, que a sua história toma vulto, a partir
do deslocamento deste Caldeu, chamado até então, de Abrão, futuro patriarca dos
Judeus, e sua mulher de Sarai, mais tarde, ambos, tiveram respectivamente os
seus nomes mudados por Deus: Para Abraão e Sara. Os quais, atendendo uma ordem
do Deus da Bíblia (Hb. Elohim), juntaram os membros de sua família, e partiram
de Ur dos Caldeus (Hb. Kasdim) na Mesopotâmia para Canaã, fizeram uma parada em
Padã Harã, um entreposto comercial ao norte, junto a grande curva do Rio
Eufrates, e ali permanecem até a morte de Terá (Hb. Terach), pai de Abraão,
para em seguida continuam a sua jornada, a fim de se estabelecerem
definitivamente em Canaã, (Hb. Kena’an) que passou a ser denominada como a
terra da promessa para ele e seus descendentes:
--- “Ora o Senhor (Hb. Adonai) disse
a Abrão: Sai-te da tua terra, e da tua parentela, e da casa do teu pai, para a
terra que te mostrarei”...“E tomou Abrão a Sarai, sua mulher, e a Ló, filho do
seu irmão, e toda a sua fazenda, que haviam adquirido, e as almas que lhe
acresceram em Harã: e saíram para irem a Terra de Canaã”. Livro de Gênesis. Cap
12. Vs 1 e 5. A.T.
A
Terra de Canaã será retratada em detalhes adiante, na ocasião oportuna, mas,
apenas a título de informação: É da existência de Abraão, e da história da sua
descendência, de onde são requestados os fundamentos para este trabalho a
respeito da entidade geográfica denominada Terra de Canaã.
E hoje,
infelizmente, desrespeitando a sua verdadeira história; muitos, assim como
Heródoto, também equivocados, ou, por vários motivos alheios a realidade,
chamam esta área de terra de, (A Palestina).
Portanto,
após estes comentários. Para continuar a nossa exposição, iniciamos a mesma,
906 anos, depois do chamado de Abraão, quando os filhos de Israel já estavam estabelecidos em Canaã.
Terra
de Israel: Ano 1015 a. C. Na ocasião da unção de Salomão, o seu terceiro Rei:
--- “E Zadoque (Hb. Tzadok) o
Sacerdote (Hb. Kohen) tomou o vaso de azeite do Tabernáculo, e ungiu Salomão; e
tocaram a trombeta, e todo o povo disse: Viva o Rei Salomão!”. 1º Livro dos
Reis. Cap 1. Vs 39. A.T.
Salomão,
(Hb. Shlomoh) filho do rei Davi, reinou sobre toda a terra de Israel durante 40
anos. Falaremos agora, a partir da divisão do território em que habitavam
as doze tribos dos descendentes de Abraão, na época, era conhecido como Terra
de Israel, depois, como já informamos, voltaremos a discorrer a respeito da
antiga Terra de Canaã, elencando os fatos, que sustentarão este trabalho, desde
quando, ela, a Terra de Canaã, emergiu para a história da humanidade.
Após
a morte de Salomão, em 975 a. C., bem no início do reinado do seu filho Reoboão,
(Hb. Rechav‘am) houve um encontro entre ele, os anciões, [a Gerusia] e o povo, os
quais, reivindicaram ao novo rei, os benefícios para as suas comunidades, este
encontro, resultou em um enorme desentendimento entre eles, e se aprofundou
ainda mais, com resposta do rei a comitiva que o visitava:
--- “O rei respondeu ao povo duramente. Abandonando o conselho que os anciãos
que lhe haviam dado”. 1º Livro dos Reis. (Hb. M’alkhim Alef) Cap 12. Vs 13.
A.T. BJC.
Houve
então, uma forte reação por parte de todo o povo e dos anciões, que resultou na
divisão das doze tribos de Israel em dois reinos. O do norte., que pela maioria das dez tribos, que
habitavam na região setentrional do território, permaneceu com o nome Israel, (Hb.
Yisra’el) cuja capital, ficou conhecida mais tarde como Samaria (Hb. Shomron).
E o Reino do sul, somente com as duas tribos de Judá e Benjamim, ficou
denominado de Judá, (Hb. Y’hudah) cuja capital e centro religioso, era
Jerusalém, a cidade que fora conquistada pelo Rei Davi. 1048 a. C.
--- “Porém Davi tomou a fortaleza de
Sião: esta é a cidade de Davi”. 2º Livro de Samuel. Cap 5. Vs 4. A.T.
Em
que pese os membros de todas as tribos serem aparentados, pois, eram
descendentes de Abraão, (Hb. Avraham) Isaque (Hb. Yitz’chak) e Jacó, (Hb.
Ya’akov) não mais permaneceriam juntas, e a partir da cisão, seguiram os seus
destinos separados, segundo os seus interesses, dirigidos pelos seus próprios
reis, às vezes em conflitos entre norte e o sul, como é visto após a divisão
das tribos no versículo abaixo:
--- “Vindo, pois, Reoboão a Jerusalém,
ajuntou da casa de Judá e Benjamim cento e oitenta mil escolhidos, destros na
guerra para pelejarem contra Israel, e para restituírem o reino a Reoboão”. 2º
Livro de Crônicas. (Hb. Divrei-Hayamim Bet) Cap 11. Vs 1. A.T.
Em
certas ocasiões, se coligaram em aliança temporária no decorrer da sua existência, contra
inimigos externos em comum:
--- “Porque Acabe, (Hb. Arc’av) rei
de Israel, disse a Jeosafá, (Hb. Y’hoshafat) rei de Judá: Irás comigo a Ramote-Gileade?
(Hb. Ramot-Gil’ad) E Ele lhe disse: Como tu és Serei eu, e o meu povo como o
teu povo; seremos contigo nesta guerra” 2º Livro de Crônicas. Cap 18. Vs 3.
A.T.
Durante
o período da divisão, houve da parte dos inimigos ao seu redor, pequenas
incursões, (Razias) comandadas por régulos locais, sem efeitos duradouros, mas,
posteriormente, aconteceram as duas grandes invasões, que resultaram num
verdadeiro exílio (Hb. Galut) da população, a primeira delas, foi ao reino do Norte
(Israel), teve seu início em 730 a. C., pela então poderosa Assíria, (Hb.
Ashur) comandada por Salmaneser V. (Hb. Shalman’eser) o Rei Assírio, a invasão
aconteceu durante o reinado de Oséias, (Hb. Hoshea):
--- “O Rei da Assíria invadiu toda a
terra e, chegando a Samaria, sitiou-a por três anos”... “no nono ano de Oséias,
o rei da Assíria tomou Samaria, e transportou a Israel para a Assíria; e fê-los
habitar em Hala, e em Habor junto ao rio Gozã, e nas cidades dos Medos”. 2º
Livro de Reis. Cap 17. Vs 5 e 6. A.T.
Além
de leva-los cativos para o exílio, o rei Assírio, criou uma nova prática, que
consistiu em transplantar para o território recém-conquistado, povos, de outras
partes do seu império:
--- “E o rei da Assíria trouxe gente
de Babel, e de Cuta, e de Ava, e de Hamate, e Sevarvaim, e a fez habitar nas
cidades de Samaria, em lugar dos filhos de Israel; tomaram a Samaria por
herança e habitaram nas suas cidades”. 2º Livro de Reis. Cap 17. Vs 24. A.T.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitfV6oJHWJJ-ehm1KqJkUfZT8rOkRBSsF5MIQPXszJLteO9UTJRDE3jIAXnoCOJA-QJ8M7YIEolZrzwwpw4O3GoUprkggscFvAfoC3Pvn8Ptjr3PW7mDXtLJsHa-CuvUectyHoHCi3MkE/s400/P_20160219_151953_1_p_1.jpg)
--- “Assim ao Senhor temiam, e também
a seus deuses serviam, segundo o costume das nações dentre as quais tinham sidos
transportados”. 2º Livro de Reis. Cap 17. Vs 33. A.T.
Por
esse motivo, eles não foram aceitos, para participar da reconstrução do Templo
de Jerusalém, pelos que retornaram, (Hb. Aliyah) após 70 anos de exílio, quando
foram liberados por Ciro Rei da Pérsia, após ter conquistado a Babilônia:
---
“Quando os adversários de Judá e Benjamim ouviram que os que voltaram do exílio
estavam edificando o Templo do Senhor Deus de Israel”... “Chegaram-se a
Zorobabel e aos cabeças das famílias, e lhes disseram: Deixa-nos edificar
convosco, porque nós como vós, buscamos ao vosso Deus, como também lhe
sacrificamos desde os dias de Esar-Hadrom, rei da Assíria, que nos trouxe para
aqui”...”porém Zorobabel, Jesuá e os cabeças das Famílias de Israel lhes
responderam: Não convém que vós e nós edifiquemos a casa do nosso Deus; Nós
sozinhos edificaremos ao Senhor Deus de Israel, como nos ordenou Ciro rei da
Pérsia”. Livro de Esdras. (Hb. ‘Ezrah) Cap 4. Vs 1,2, e 3. A.T.
A recusa, da parte dos que retornaram do
exílio, em 535, a. C. transformou-se daí em frente, razão para grandes
conflitos entre Judeus e Samaritanos, que atravessaram os séculos, confirmado no
diálogo entre Jesus e uma mulher de Samaria, disse ela a Jesus:
--- “Nossos pais adoravam neste
monte; [Gerizim] vós, no entanto; dizeis que em Jerusalém é o lugar onde se
deve adorar” Livro de João. Cap 4. Vs.
20. N.T.
A
segunda invasão iniciou em 610 a. C. Quando Jeoaquim, (Hb. Y’oshyakim) reinava
no Sul (Judá) em Jerusalém, e findou em 586 a. C., quando foi conquistada pelo
Rei Babilônio Nabucodonosor, na época do Profeta Jeremias, (Hb.Yirmeyahu) autor
das famosas Lamentações (Hb. Eikhah). Nabucodonosor, (Hb. N’vukhadnretzar) completou
a sua conquista, na época do Rei Zedequias, (Hb. Tzidkyahu) em 610 a.C. além de
levar cativo o rei e os nobres, entre eles Daniel (Hb, Dani ’el), o invasor
Derrubou as muralhas de Jerusalém, destruiu
o Templo, e se apoderou também de todos os objetos de culto ao Deus de Israel,
e do tesouro, que veio sendo acumulado,
desde a época do Rei Davi, e foi transferido para seu filho Salomão (Hb.
Shlomoh), e seus sucessores, foi ele, Salomão que durante o seu reinado,
construiu o Templo de Jerusalém (Hb. Yerushalaym):
--- “E todos os vasos da casa de
Deus, grandes e pequenos, e os tesouros da casa do Senhor, e os tesouros do rei
e dos príncipes levou para a Babilônia”. 2º Livro de Crônicas. Cap 36. Vs 18.
A.T.
Anos
mais tarde, Após a Babilônia ser dominada pela Pérsia, Ciro (Hb. Koresh) o seu
rei, através de um decreto, determinou o fim do exílio dos Judeus, em 536 a. C.:
--- “Assim diz Ciro Rei da Pérsia: O
Senhor Deus dos céus me deu todos os reinos da terra, e me encarregou de lhe
edificar uma casa em Jerusalém de Judá”. . ”Quem há entre vós, de todo Seu
povo, seja seu Deus com ele, suba a Jerusalém de Judá, e edifique a casa do
Senhor Deus de Israel”. Livro de Esdras. Cap 1. Vs 2 e 3. A.T.
Mas, para dar seguimento este artigo, saltamos novamente,
para séculos adiante, a fim de que, possamos continuar trazer a lume, fatos
importantes sobre esta Terra, a partir da morte de Alexandre Magno. Após a sua morte em 323 a. C., seu vasto
império foi dividido entre quatro dos seus principais generais, nesta partilha,
o Egito coube a Ptolomeu, e a Síria a Seleuco, a qual englobava a até então, a,
assim denominada, de Judá ou Judeia; continuava ser em Jerusalém, o centro da
prática religiosa, no seu Templo que estava encastelado no Monte Sião, (Hb.
Tzyon) território, que na partilha na época de Josué em 1450 a. C., caiu como
herança à tribo de Judá, filho de Jacó, (Israel):
--- “E foi à sorte da Tribo dos
filhos de Judá, segundo as suas famílias, até o termo de Edom, o deserto de Zim
para o sul, até á extremidade da banda do sul”. Livro de Josué. Cap 15. Vs
1. A.T.
Portanto,
este território estratégico, na ocasião chamado de Judeia, situado ao sul do
Líbano e da Síria, passou a ser disputado por ambos os generais, e pelo seu
domínio, travaram grandes batalhas durante vinte anos, em 301 a. C. Ptolomeu
consolidou sua conquista sobre esse pequeno país, porém a guerra de desgastes
praticada pelos seus descendentes se arrastou durante um longo período, até
que, em 198 a. C. na batalha travada nas cercanias das nascentes do Rio Jordão,
(Hb. Yarden) foram vencedores os Selêucidas. Antíoco seu rei, coloca a Judeia sob
sua proteção, e confirma o direito dos judeus se governarem por suas “Leis
Ancestrais”. (Hb. Torot). E assim, mais tarde, pela influência da cultura Grega
que imperava na classe dominante da Judeia, fez com que Jerusalém fosse elevada
a Polis em 172 a. C., com o nome de [Antiochia Jerusalemita]. Mas, uma parcela
significativa dos Judeus: Fariseus, Zelotes, e Sicários não se conformavam com
o modo de vida, imposto pela cultura Helênica na sua Cidade. Cultura essa, que
era abraçada pelos nobres, da qual tiravam vantagens, surge no interior da
Judeia à reação, de uma família judaica de Sacerdotes Hasmoneus, oriundos de um
povoado chamado Modeín. Matatias e seus filhos, Jônatan, (hb. Iohanan), Simeon,
Judas [Macabeu] e Eleazar, por questões religiosas iniciam a luta contra as
forças de Antíoco IV, e lhes impõe várias derrotas, a libertação da Judeia,
culminou com a purificação do Templo de Jerusalém no dia 25 de Kislev
[dezembro] em 164 a. C. Após a vitória dos Hasmoneus, seus descendentes
governaram a Judeia, durante certo período.
Mais tarde, entra em cena o Império Romano que
já domina várias nações; da Bretanha a Armênia, e assim aquele pequeno e estratégico
território, torna-se alvo de Roma, e ela estabeleceu seu domínio sobre ele,
pondo em prática, a sua política perniciosa de nomear para administra-lo, reis,
tetrarcas, governadores e procuradores, sempre corruptos, que exauriam com
impostos escorchantes o povo, por isso, tiveram de suportar as revoltas dos
Judeus, que devotavam um intenso ódio por Roma, apesar do domínio, eles sempre
se consideravam livres, e não aceitavam o jugo Romano, especialmente a mal
fadada interferência em seus assuntos religiosos: A ingerência na sucessão do Sumo Sacerdote,
bem como a prática de leiloar seu cargo e suas vestes. Para sufocar cada
revolta que surgia, por conta da corrupção dos prepostos de Roma, o custo de
cada confronto era, milhares de vidas perdidas pelos Judeus, uma vez, que ali
para tal mister, sempre havia as Legiões estacionadas na região, com milhares
de soldados do exército de Roma e mercenários, incumbidos de estabelecer a
força, a famosa “Pax Romana”. Para por a termo, mais uma revolta da Judeia, que
tinha na ocasião como procurador um corrupto chamado Gêssio Floro, (64-66) Vespasiano
veio ao seu socorro, comandando as Legiões Romanas para combater os Judeus e
sufocar a rebelião, na sua rota arrasou as cidades, capturando todas as
fortalezas dos combatentes Judeus, o resultado desta revolta, foi novamente, a
destruição de Jerusalém; segundo o calendário judaico em 70 d.C no dia 9 de Av;
o cerco a Jerusalém foi comandado por Tito, filho de Vespasiano, o Templo de
Jerusalém, construído por Salomão em 1012 a. C., foi incendiado pela soldadesca Romana, sendo
que e a derradeira reforma do Templo,
havia sido feita por Herodes, um Indumeu, (Descendente de Esaú; Edon) indicado
por Antônio e Otaviano ao Senado, ele foi nomeado pela graça de Roma, rei da
Judeia, com a vitória de Tito, além da escravização em massa, os poucos Judeus
que não serviam para escravos, foram expulsos das suas casas, para fora da
cidade de Jerusalém, para escapar do terror romano, passaram a habitar em
outras cidades espalhadas pela Judeia, mais tarde de Roma veio a proibição de Judeus habitarem em
Jerusalém, os mesmos só tinham permissão para vir a sua Cidade, uma vez por ano,
para orarem no local hoje conhecido como Muro das Lamentações. Por incrível que
pareça, a vitória do “grande” Império Romano sobre pequena Judeia, mereceu até
a construção de um arco em homenagem a Tito em Roma, no arco, havia detalhes
dos Judeus escravizados carregando um Menorá, (castiçal de sete braços)... Não satisfeitos com a carnificina, os romanos
cunharam moedas com os seguintes dizeres: IVIDAEA CAPTA (Judeia Cativa). IVIDAEA
DEVICTA (Judeia Derrotada). Para os judeus da Judeia, e os Judeus que habitavam
em outros Países, (A Diáspora), a sua Judeia amada, estava no momento apenas
Cativa, mas, de forma alguma derrotada.
Quando
Trajano em 114 d. C. iniciou a invasão a Pártia, onde Judeus estavam radicados
desde 730 a. C. época, da invasão do reino de Israel (norte), e mais tarde em
599 a. C. engrossado pela torrente dos Judeus deportados do Reino do sul, os
quais foram orientados pelo profeta Jeremias a construírem casas e praticar
agricultura, porque o fim do exílio demoraria.
--- “Edificai casas e habitai-as; e
plantai jardins e comei dos seus frutos” “E procurai a paz da cidade para onde
vos fiz transportar e orai por ela ao Senhor porque na sua paz vós tereis paz”.
Livro de Jeremias. Cap 29. Vs 5 e 7. A.T.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwniKrEtALqU4wycwMz_PYnglfAlxh4X7lgAaIZFWP9daKpyu804mK13o9K5GVDiJsWoi0-fcCxj23MpwkzHlT5v_TyY5Nm9O_plGYm9b0Uq6dbIHEjzQQ3RhKj7sMAaGHN_5q8XZV1eM/s400/P_20160219_152705_1_p_1.jpg)
“Nossas mulheres morrerão sem terem sido
violentadas, nossos filhos morrerão sem terem sido escravos”, Palavras de
Eleazar Bem Jair, comandante da Fortaleza, quando os romanos a conquistaram a
praça, havia menos de uma dúzia de sobreviventes, os combatentes se suicidaram
juntamente com suas mulheres e filhos, para não serem escravizados, Em razão
das inúmeras revoltas dos Judeus, que demonstravam em seus atos, um intenso
ódio e desprezo pelos Romanos, como vingança contra os Judeus, Roma afim de,
promover a desaparição do povo Judeu, e de eliminar, qualquer traço deles na região, de forma
proposital, Roma, passou usar o mesmo termo equivocado de Heródoto, Palestina; para identificar o território que nessa época,
era conhecido como Judá ou Judeia, como ficou claro até na cunhagem de moedas
da época:
A capital da Judeia sempre
foi a cidade de Jerusalém, então os romanos nas suas comunicações oficiais,
passaram, a identificar como Palestina todo este território; em detrimento ao
nome mais antigo conhecido como Canaã desde os tempos imemoriais, depois Terra
de Israel, Judeia ou Judá, Roma para
demonstrar seu ressentimento contra os Judeus sequer, levou em consideração, os
nomes dos povos que ali há muito habitaram, o termo Palestina passou imposto,
como a totalidade da região ou seja: Da margem oriental do Mar Mediterrâneo até
Dalém Jordão, do Sul do Líbano e da Síria ao norte, até a fronteira da atual
Arábia Saudita ao sul. E não apenas, a
pequena área de terra que foi outrora habitada pelos Filisteus, [Hb. Pelishtim]
dos quais a principio teria se originado o nome Palestina. Filisteus, um povo
vindo do Mar Egeu, se transformaram inimigos figadais dos filhos de Israel
enquanto existiram, eles ocuparam uma área de terra, uma planície, [Sefelá] parte da margens oriental do Mediterrâneo, a colonização aconteceu após uma tentativa
frustrada de invadir o Egito, em 1187 a. C. os Filisteus foram derrotados
pelo as tropas egípcias sob o comando do Faraó Ramsés III, e assim
sem alternativa estabeleceram, em cinco cidades: Ecrom, Asdode, Asquelom, Gate,
e Gaza, que ficou conhecida como Filístia,
ou terra dos filisteus, todas instaladas
numa pequena faixa de terra ao sul na margem oriental do Mar Mediterrâneo
(Sefelá); com mais ou menos 80 km de comprimento, tendo como limite ao sul nas
proximidades da fronteira do Egito, seguindo ao rumo do norte até abaixo da [Fenícia]
parte do atual Líbano, não sabe-se ao certo à sua largura, é sugerida, como algo em torno de 25 Km, uma
vez que não há limite natural para defini-la.
Sobre
aquela importante região do Oriente Médio. São mais de quatro mil anos de
história, descritos sobre o prisma de inúmeros autores, antigos ou modernos. É
de suma importância para a humanidade? sim! Porque Daquele território, surgiram
duas importantes religiões mundiais Judaísmo através do Hebreu Abraão, de
Isaque seu filho, do seu neto Jacó, e seus descendentes Judeus, e o
Cristianismo, através de um Judeu, chamado de Jesus Cristo, e dos seus
discípulos; ambas as religiões, até hoje são objetos de profundo estudo.
Portanto, via de regra, Aquele território, também sempre despertou enorme
interesse religioso, e por questão de fé, e peregrinação (turismo religioso),
ele foi palco de grandes batalhas religiosas, envolvendo Cruzados, Muçulmanos,
Judeus, Católicos, Etc. Tornou-se, portanto, objeto de muitos conflitos desde a
antiguidade, cada um pelo seu próprio motivo, ao longo da sua história, dali surgiram
às miríades de mitos, e fantasias. Que paulatinamente, foram sendo desmontadas,
pelo desenvolvimento da ciência, as escavações técnicas em sítios
arqueológicos, foram ampliadas e intensificadas, assim, muitos dos
acontecimentos antigos, considerados verdades, calçados apenas no empirismo,
que na ocasião produziram as “provas” que estenderam durante séculos, e que
como quimeras, povoaram a mente das pessoas; graças às novas técnicas da
ciência, estes mitos caíram e passou a prevalecer a verdade arrimada tão
somente nas pesquisas baseadas na ciência. Então a transformação do mito antigo
para fato moderno, ou visse versa, é que leva-nos a cogitar; quão vulnerável é
o ser humano, aos mitos, ideias, doutrinas insossas ou espúrias, não importando
a sua origem e ou natureza: (Recentemente o mito da primavera Árabe, inventada
pela mídia, e até hoje é passado ao povo desinformado, como verdade). Vide a
situação atual do Iraque, Egito, Líbia, etc. Portanto, sem aceitar essas ideias
fabricadas, e ou convenientes, mas com a finalidade de, não buscar os mitos,
mas sim encontrar a realidade, é o motivo, para desenvolvermos este estudo a
respeito da “Palestina”, para uso fruto dos que gostam da verdade; deixamos
claro este artigo: Não tem qualquer objetivo doutrinário, comercial, étnico, e
ou, pretensão proselitista.
A PALESTINA.
Na
Realidade! Sem atermo-nos a nomenclatura usada pela mídia, ou interesses
paroquiais. Fica a pergunta: O que é mesmo a Palestina?
Não
sabemos se é fruto da Imaginação dos muçulmanos, hipocrisia dos países ocidentais,
conveniência da O. N.U, ou o somatório de tudo isso?
Em Busca da verdade para um tema que ocupa a
imprensa mundial todos os dias. “O Território Palestino”! É que novamente
voltamos a fazer a seguinte pergunta: Em sã consciência, ou seja; amparado em
fatos reais desde a antiguidade, o moderno assim nomeado território Palestino,
será um mito, sonho, fantasia, equivoco, ou realmente ele existe?
Se a pergunta feita acima, continuar a ser
respondida de forma afirmativa, mesmo após a leitura deste artigo, e de ter
buscado informações em outras fontes. Tal asserção, certamente trará a
lembrança alguns, fatos lamentáveis, também baseados em mitos acontecidos num
passado não distante. Por que aconteceu? Ora! Os seus líderes também se
apoiaram em devaneios, fantasias, e ou doutrinas espúrias. As quais quase
levaram várias nações da Europa e Japão à ruína.
Inicialmente, por estar bem presente na
memória da humanidade, vem a lume o episódio ocorrido com a Alemanha Nazista, a
Nação, foi envolvida, e dominada, por uma miríade de loucuras engendradas por
Hitler, em suas teorias encontradas no seu livro Minha Luta, (Mein Kampf); e
com ajuda de Seus Ministros Nazistas, suas fantasias, tomaram uma proporção gigantesca, que contaminou, e empolgou
o povo Alemão. Adolf Hitler e seus asseclas, do alto da sua despropositada
insensatez, asseveravam em suas propagandas tresloucadas, ratificadas, em suas
infindáveis arengas empoladas, as quais sustentavam sistematicamente, a supremacia
da raça “Loira Ariana”, aliada aos mitos do Super-Homem, da Fera Loura, bem
como a imprescindível presença das Valquírias nos campos de batalha, para
assegurar as vitórias dos seus soldados sobre todos os inimigos; ditos: que a bem
verdade, e como foi fartamente comprovado, não passaram de simples devaneios.
Sobre este assunto, atualmente encontra-se à
disposição da humanidade, a verdade descrita por diversos historiadores laureados,
nos livros pós-guerra; o desenrolar dos fatos, demonstraram claramente que,
toda aquela verborragia, não passava de mera ficção, a despeito das reiteradas
afirmações em suas propagandas, as quais, sempre enalteciam com veemência a
supremacia e a invencibilidade da poderosa Alemanha, cujo III Reich, duraria
mil anos; muito estranho esta afirmação, porque os alemães já haviam sidos
derrotados na primeira guerra mundial, assim denominada, devido o envolvimento
de inúmeras nações no conflito; todavia, retroalimentados por esta nova
doutrina, partiram para a guerra, e foram novamente derrotados na segunda
guerra mundial; por Exércitos, nos quais participaram Negros, índios
Americanos, Judeus de Israel [Haganá], Sul Americanos, [Força Expedicionária Brasileira
- FEB], e outros povos, considerados pelos “senhores do mundo” como raça
inferior, mas, durante a curta e mal fadada existência do lll Reich, o fator étnico,
as mentiras, os engôdos e as dissimulações, estavam tão profundamente
enraizados em seu sistema de governo e no povo, ao ponto de, Josef Goebbels,
Ministro da Propaganda de Hitler, repetir diuturnamente algo semelhante esta
aberração:
“quando
uma mentira é repetida milhares de vezes, ela terminará em ser aceita como
verdade”.
Destarte,
o que nos deixa estarrecido, é que em pleno século XXI, onde, impera a
tecnologia da informação instantânea, através de todos os tipos de máquinas e
equipamentos, portanto de fácil acesso e à disposição de todos; para que os
interessados façam suas pesquisas em várias fontes, e dessa forma encontrarem
as informações fundamentadas na verdade, capturadas na mídia, a saber,
internet, jornais, livros, rádios, ou televisões, etc. Ainda assim, a despeito
de toda a atual facilidade, a inverdade, continua a permear e imperar entre os
povos, amparada no seu enorme poder de sedução; isto é o que fica evidenciado,
porque, apesar do acesso a verdade que está à disposição das pessoas, fala mais
alto naturalmente à vontade de cada um, baseada no livre arbítrio, não
importando, em que a sua escolha esteja arrimada, portanto fica patente, a
impossibilidade de entender o comportamento do ser humano; torna-se evidente
que, quando uma pessoa “compra” uma ideia com a qual ela tem algum tipo de
afinidade, ou é trabalhada para tal, às vezes, a tendência para seguir tal
ideia, pode até ser desconhecida por ela própria, então a ideia a si apresentada,
torna-se bem vinda, ela se agiganta e permeia de bom grado seu coração e a sua
alma, cauteriza e embota a mente, e a impede de reconhecer a verdade, por mais
cristalina que seja. Foi dessa forma, que a compra de uma ideia (doutrina)
perniciosa, se revelou num comportamento nefasto, que fascinou coletivamente
população alemã, ficou explícito, que, as multidões de mentiras deslavadas
apregoadas por Hitler, durante um curto período, se transformaram em “verdade”
na mente do Alemão, considerado na época, como o mais culto e desenvolvido povo
da Europa, sendo assim, em tese, era ele quem possuía, maior possibilidade de discernir entre certo e
o errado, mas infelizmente ficou provado exatamente o contrário, até porque,
houve por parte dos alemães pertencentes às todas as camadas da trama social,
manifestação patente de ufania, e apoio a Hitler, quando por ocasião da
deflagração de uma guerra global que levou a bancarrota a Alemanha, Japão e
Itália, e foi nessa mal fadada guerra idealizada e orquestrada por Hitler, que
morreram milhões de pessoas, e no seu bojo, havia um projeto diabólico dos
líderes nazistas, que visava o extermínio de minorias, e em especial o povo
judeu, eles foram mortos nos campos de concentração, ruas, casas e guetos etc.
Os
Alemães assassinaram mais de seis milhões de Judeus, sob o “culto, embevecido,
e piedoso olhar” de milhões de “bons Cristãos católicos” Alemães. E o que é
mais grave, e naturalmente nos deixa sem esperança, quando assentimos, quão é
vulnerável a mente do ser humano a uma ideia ou doutrina bem elaborada, veja
bem: antes das loucuras de Hitler e do povo Alemão, os Judeus que há séculos
ali habitavam, eram bons e prestativos vizinhos. Os alemães eram clientes das
lojas dos Judeus, assistiam peças teatrais e concertos, criados e ou dirigidos por Judeus, suas famílias eram
pacientes de médicos judeus, que curavam suas doenças e salvavam suas vidas,
seus filhos eram alunos dos professores judeus, nos colégios e universidades, e
também haviam homens Judeus casados com mulheres alemães, cujos filhos eram de
nacionalidade alemã, mas apesar de toda esta verdade, o desastre aconteceu, e
quase levou o povo Judeu ao extermínio.
Como
explicar! Que após séculos de convivência, sem mais nem menos, de repente, os
judeus se transformaram em demônios? Ou quem mudou foram os alemães que
“compraram” a fantasiosa ideologia [ideia] do NSDAP Partido Nacional Socialista
dos Trabalhadores Alemães (Nazista)?
Como
entender que o “povo” Russo cuja cultura era baseada em regime feudalista, e
assim não era comparável aos cultos alemães, também comprou as ideias de Marx,
Hegel, Lenin, e outras “lideranças”, Que mergulharam o País em um famigerado e
infecto regime, que a princípio também prometia libertar o trabalhador, mas que
na realidade se transformou num brutal pesadelo para o povo, que gemia sob o
peso de uma total insegurança, onde a praxe eram as prisões de inocentes, os
assassinatos, perseguições étnicas, delações, pogroms, contra os próprios
compatriotas, e minorias étnicas, e ainda, lançaram-se como alimárias vorazes
sobre os povos dos países vizinhos em busca das suas riquezas, os quais foram
dominados, pela mais brutal forma de agressão, e foram obrigados pelo terror, a
seguir suas mentiras, tal regime, assassinou mais de sessenta milhões de
Pessoas.
Ora!
Então como desculpas esfarrapadas destes atos condenáveis, seus seguidores,
hoje, que se auto intitulam de “progressistas”, poderiam até tentar justificar
suas ações, dizendo que, tudo aconteceu no “longevo” século XX, quando o povo
era mais atrasado. Mas hoje é diferente? E neste momento, em pleno segundo
decênio do século XXI, será que o ser humano já se capacitou para discernir o
certo do errado?
Ora! Aventamos isto. Porque ainda hoje, quando a mente de uma
pessoa é impregnada por uma ideia, teoria ou doutrina que lhe é apetecível, ela
discerne?
Não!
E para mostrar que nada se transformou no coração e na mente do homem. Hoje em
dia onde o relativismo impera; o homem moderno, bem que até poderia se
beneficiar deste instrumento, para análise de uma ideia ou doutrina, que lhe é
“vendida” por quem quer que seja, mesmo assim, existe sobre a face da terra,
mais de dois bilhões de pessoas, que se apegam em algo inverossímil.
Sim!
Dois bilhões de pessoas, as quais acreditam de forma irrevogável e
irretratável, em ventos de doutrinas e invectivas, as quais afirmam
textualmente que:
Quando um ser humano
“religioso”, mata um bocado de pessoas inocentes e a si próprio, num atentado
terrorista, cuja ação perpetrada é em benefício de sua sã doutrina religiosa,
que prega uma guerra “santa” (jihad) faz o bem.
--- “Marchai para
o combate a pé ou montados e empenhai vossas posses e vossa vida pela causa
de “Deus”. Isso é preferível para vos. Se soubésseis” . Livro Alcorão. O Arrependimento. Cap 9. Sura 40.
--- “Se não
combaterdes, “Deus” vos imporá um castigo doloroso e vos substituirá por
outros, e nada vos “O” prejudicareis. “Deus” tem poder sobre tudo”. Livro Alcorão.
Cap 9. O Arrependimento . Sura 38.
E logo após a barbárie, como um premio do seu “bom e justo deus”, seu corpo, e sua alma
devota e piedosa, voam sem escala para um paraíso de luxúria, um bordel
celestial, onde esse assassino confesso, (postados em vários vídeos) viverá de férias pela eternidade,
refestelado como que, num triclínio romano à sombra, com água fresca e farta, a
sua proximidade, se alimentado de frutas deliciosas, e ainda mais; para coroar
o seu merecido premio, será servido por um “pequeno” harém de 70 amantes,
lindas e virgens donzelas de olhos escuros, criadas não sabemos por quem, tão
somente para atender o seu insaciável apetite sexual, e que após cada noitada de
intenso amor, a donzela usada na orgia neste lupanar, como que num passe de
mágica, voltará a ser novamente virgem; ou seja: na manhã seguinte estará
prontinha, para novamente ser convocada pelo amo, quando ele assim o desejar.
Em bom tempo: Vale a pena questionar o status das mulheres terroristas
assassinas, que cometem crimes semelhantes aos homens. Porque a sua sã doutrina,
nada fala, se elas terão direito também um paraíso de luxúria, onde 70 amantes,
lindos jovens circuncidados e virgens, barbudos, de olhos escuros, que
naturalmente, estarão à disposição para seu deleite sexual, ou será que as pobrezinhas
até na vida eterna serão descriminadas, e terão que usar véu, burca entre
outros? Esta aberração. Contraria o bom
senso, e a natureza de todas as vertentes humanitárias, filosóficas, e de
outras doutrinas religiosas existentes sobre a face da terra, que naturalmente
valorizam a vida humana e respeito pelas pessoas. Mas, a existência deste mundo
de delícias, quem o inventou e controla. Com a mais absoluta certeza não foi
Deus, o Criador, e ainda queremos saber mais: Quem são estas amantes
celestiais, bem como a sua constituição, se material ou espiritual, e de onde
foram arrebanhadas estas escravas sexuais? Tudo isto jamais poderá ser
explicado, porque ninguém voltou de lá, do tal “paraíso” com fotos ou vídeo,
para confirmar esta fantasia, então ela fica tão somente estampada no
imaginário pingue do falecido assassino, uma vez quem o doutrinou continuará
vivo, e espertamente, aplica ardilosamente a célebre máxima dos astutos: “Faz o
que eu digo e não o que eu faço.” E tentando entender o ininteligível,
perguntamos ainda mais: Como será futuro da mulher do assassino, com a qual
vivia maritalmente aqui na terra, lá no paraíso será esposa, concubina, ou
serva, e qual será seu destino após a morte?
Com
certeza entendemos que por não assassinar alguém, ela não deverá ir para o
mesmo “paraíso” de luxúria, pois naturalmente morrerá com mais idade e não
poderia de forma alguma competir com 70 lindas virgens e imutáveis donzelas.
Pelo
nosso parco entendimento gostaríamos de saber também: A situação dos maridos
das assassinas após sua morte, para onde irão? Com certeza também não poderão concorrer
com os eternos jovens que fazem parte do seu plantel, talvez neste paraíso sejam
apenas meros eunucos.
Por
tudo que foi exposto, a respeito desta doutrina, infelizmente através dela
chega-se à conclusão que após a morte a existência de um ser humano devoto, se
resume tão somente nos prazeres sexuais eternos. E os “infiéis” para onde irão?
---
“Ó “Profeta”, luta contra os descrentes e os hipócritas e sê duro para com
eles. O inferno é seu destino”. Livro Alcorão. O arrependimento Cap 9. Sura 72.
Você
Acredita? Não! Que pena. Pois como foi falado acima, tem mais de dois bilhões de
Muçulmanos fiéis ao Corão, a Hadith, Sunnah, Zakat e a Charia, que acreditam
nessa utopia, e por ela dão cabo a suas vidas levando de roldão pessoas
inocentes que coincidentemente estavam na hora errada no lugar errado, ou seja,
em seu caminho; e são assassinadas tão somente, por não professarem sua crença.
(uma ideia comprada)
---
“Foi “Ele” que enviou seu mensageiro com a “Sua” orientação e a religião
verídica para que faça prevalecer sobre todas as outras, ainda que isto
desgoste os descrentes”. Livro Alcorão. Cap 9. O Arrependimento. Sura 32.
Mas
em caso de dúvida do que foi aqui escrito, procure um livro sobre o assunto ou
entre na internet, e vide a sã doutrina da paz do Islã.
Após
estes comentários sobre “a compra de ideias” que achamos pertinentes,
voltaremos a abordar em sequencia à questão da existência ou não de um
território supostamente pertencente aos Palestinos. A Palestina! Tema deste
artigo.
- E assim insistimos com a mesma pergunta
novamente: Se existe tal País Palestino.
E
caso exista: Onde ele está localizado?
É importante saber a resposta! Até Porque a
sua existência é afirmada e exigida, por todos os muçulmanos ao redor do
planeta, não importando a sua nacionalidade, se Xiitas, Sunitas ou das suas
várias vertentes religiosas.
O pensamento a respeito da existência da
Palestina e palestinos passou tomar corpo depois de ser sistematicamente
pregado, após o surgimento do Islamismo, através dos seus Califas, ou líderes;
naturalmente arvorados em sua religião, a qual não permite a existência de
outra forma de pensar, então partiram para dominar o mundo não pelas pregações
e ou missões religiosas como é comum em outras religiões; mas ao contrário, tão somente pelo poder
da espada, para fazer novos convertidos, a guerra, considerada como “santa”
iniciada contra Meca, pelo seu primeiro líder, se estendeu pelo mundo afora,
massacrou populações e se apoderou dos seus tesouros, e destruiu objetos de
arte considerados como patrimônio cultural da humanidade, As guerras “santas” (Jihad), massacres,
decapitações, e as mais abjetas formas de torturas permanecem até hoje,
independentemente de quanto o mundo tenha se desenvolvido na questão dos
direitos humanos. Ao observar também, a
maneira de pensar e agir do catolicismo romano, através da inquisição e ou, das
famigeradas cruzadas. Deixa claro que,
uma “ideia,” por mais absurda que seja sempre, poderá encontrar eco, ser
assimilada, e posta em prática em qualquer lugar, povo, língua, ou nação. Mas,
o que não conseguimos entender, é que esse pensamento esdrúxulo sobre a “guerra
santa” posta em prática a partir do século Vll d. C. é também compartilhada e
defendida até por pessoas bem nascidas, que usufruem das liberdades e benesses que
existem em países do ocidente, portanto, é bem possível que, algumas sejam
pessoas ingênuas, sonhadoras, desconectadas da realidade, ou mal intencionadas,
solertes, e as doutrinadas para tal fim, o que é pior, a situação, é ignorada
por governos hipócritas, republicanos, que se auto intitulam, como paladinos
dos direitos humanos em países governados democraticamente, mas que pervertem a
verdade, em troca de lucros mercantilistas na venda dos seus produtos,
inclusive armas, ou da sua ávida dependência do petróleo, usado para o conforto
e desenvolvimento do seu “bom povo”.
- Com
a finalidade de desmistificar uma produção alienígena (Criada a princípio por
países ocidentais) chamada de Palestina, é que nos propomos a escrever um
artigo, tão somente, baseados em fatos reais amparados pela história, da qual
extraímos alguns personagens, povos, ou nações, que tiveram parte nos eventos
que se desenrolaram numa terra chamada Canaã. Bem como uma infinidade de
autores oriundos de muitas nações, que escreveram artigos ou livros sobre um
tema que abarca milênios de história da humanidade. De 2247. A.C. a 2015. D.C.
Aproximadamente 4200 anos.
NOTA
DO EDITOR.
- AT.
Antigo testamento.
- NT.
Novo Testamento.
- B.h.c.
Bíblia Hebraica Completa.
- Hb.
t. Hebraico. Transliterado.
- No
hebraico! Escreve-se da direita para a esquerda, não existe letra minúscula,
nem vogal, o que representam as letras são símbolos quadráticos, e os sinais
massorético as vogais, daí a necessidade de transliterar, [trocar símbolos por
letras] para que possamos traduzir, e entender.
O
presente artigo não tem qualquer pretensão acadêmica! Mas, tão somente, levar
para o conhecimento e reflexão das pessoas, Fatos e Mitos do Oriente Médio.
Produção
do Pr. José Francisco Aranha.
Presidente
da Associação de Ministros do Evangelho do Maranhão. AME
Membro
do Conselho Nacional dos Teólogos.
Membro
da Sociedade Bíblica do Brasil – SBB- MA.
Capelão
da UNIPAS. Nº 9414
Email.pastoraranha@hotmail.com
Facebook:
Franciscoaranha
Blog:
Francisco-aranha. blogspot.com. br
REFERÊNCIAS:
ALMEIDA,
João Ferreira de (tradutor). Bíblia Sagrada. Antigo e novo Testamento.
Sociedade Bíblica do Brasil.
Bíblia
de Estudo Almeida. Barueri – SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2006. 1728p.
Bíblia
de referência Thompson: com versículos em cadeia temática; Antigo e Novo
Testamento \ compilado e redigido por Frank Charles Thompson; tradução de João
Ferreira de Almeida---São Paulo: Editora Vida, 2010.
BENTES
João (tradutor). O novo dicionário da Bíblia. Edições Vida Nova. 2ª. Ed. São
Paulo. 1995.
Bíblia
Judaica Completa: Tanakh [AT] e B’rit Hadashah [NT] .Tradução do original para
o inglês David H. Stern; tradução do inglês para o português Rogério Portella,
Celso Eronildes Fernandes. São Paulo: Editora Vida, 2010.
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BÍBLIA SAGRADA. Edição contemporânea de Almeida. Tradução das línguas originais
por João Ferreira de Almeida. Ed. Alfalit Brasil em cooperação com Alfalit
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Francisco. LUFT, Pedro e GUIMARÃES, F. Marques Celso. Dicionário Brasileiro
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JOSEFO
Flávio História dos Hebreus. Casa publicadora das Assembleias de Deus, 1999 Rio
de Janeiro- R J.
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William. Estudos sobre os livros de Esdras & Neemias/William Kelly; Diadema
- SP: Deposito de Literatura Cristã 2007. 104p.
Mansur
Chalita. O Alcorão. Editora Cultural Internacional Gibran. Rio de janeiro.