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domingo, 19 de março de 2017

PALESTINA II

Como justificativa, para a continuação e o tamanho deste artigo, sobre o qual, a principio, imaginou-se algo em poucas páginas; todavia, chegamos à conclusão que não era o suficiente, em razão da própria relevância do tema, deste modo, nos aprofundamos em várias religiões, pormenores históricos e políticos, que aparentemente poderiam até ser dispensados, porém, temos a plena certeza, que tudo isto que está sendo aqui escrito, converge para o bom entendimento sobre a atual situação de um território do oriente médio, hoje chamado de “Palestina”.
E ainda nos permite achar, que é de bom alvitre, tecer algumas considerações, sobre as dúvidas, que poderão surgir nas pessoas, após a leitura destas páginas.
- Em primeiro lugar. Cabe-nos, deixar bem claro que este trabalho não tem qualquer viés doutrinário, proselitista, ou mercantilista, e ainda, que o mesmo não tem o propósito, de atingir e ou condenar, esta ou aquela linha de pensamento ou religião, em que pese ser a nossa formação Cristão-Evangélica. Destarte, o que está sendo exarado nestas páginas, poderá ser pesquisado em muitos livros, artigos, ou obras avulsas de inúmeros autores, que, retratam fielmente a história da humanidade, assim, como outros tantos quantos foram escritos por pessoas de várias vertentes religiosas, até mesmo os autores sem religião; mas, é muito importante que as informações encontradas nos livros consultados, estejam comprometidas com a verdade dos fatos.
“É dever do jornalista (ou quem escreve) buscar a “verdade”. Não a verdade que  resulta da mentira repetida mil vezes, como a máxima atribuída ao ministro da Propaganda nazista, Paul Josef Goebbels. Mas, sim, a  verdade perseguida pelos homens e mulheres de bem, pela ciência e as religiões – sejam elas quais forem”. Ricardo Viveiros.
 Portanto, cada pessoa, de acordo com a sua visão, poderá chegar à conclusão que lhe apetecer, pois o resultado por si encontrado denota a sua convicção, o foro íntimo de cada um, este, funciona de acordo o com a com sua escala de valores, que está estribada no seu livre arbítrio, em assim sendo, não há o que ser contestado por ninguém.
Sendo assim, prosseguimos dando sequência a primeira parte do nosso artigo publicado, sobre a existência da “Palestina”, para tanto, juntos percorreremos novamente, mais uma pequena fração da rica, mas complexa história da humanidade, porém, neste caso, continuaremos voltados para o tema, ainda mais aprofundado na questão dos detalhes, e reiterando aspectos importantes, sobre a existência de um território no Oriente Médio, conhecido nos tempos antigos, como Terra de Canaã, porém, toda a realidade histórica daquela terra, mudou drasticamente, por força de um decreto, na verdade um Ucasse, “Ukase” lavra do Imperador romano, um ato ditatorial; que modificou o nome daquela terra, hoje, centro de um eterno conflito, o imperador contrariando a verdade histórica e a vontade dos seus verdadeiros habitantes, que oprimidos pelo poder bélico do invasor não tiveram forças para reagir, pois 1921 anos antes de Cristo, o seu ancestral Abraão já habitava naquela terra, e os seus descendentes como uma federação de tribos colonizaram e fixaram seus ali seus domicílios, depois à mesma, foi transformada em reino, abarcando todo aquele o território, antes mesmo da existência do Império romano; pois, já no ano 1095 a. C. Saul, um israelita da tribo de Benjamim, foi ungido segundo a vontade de Deus pelo Profeta Samuel, e tornou-se o primeiro rei, sobre os israelitas descendentes de Abraão, Isaque e Jacó (Israel), as 12 tribos de Israel, que retornaram do Egito, após 400 anos de escravidão.
--- “Então tomou Samuel um vaso de azeite, e o derramou sobre a cabeça de Saul e disse: Não te ungiu o Senhor por Príncipe Sobre a sua herança”. Primeiro Livro de Samuel. Cap 10. Vs 1. A.T.
Portanto, somente em 63, d. C., o Império romano, que, aliás, dominava meio mundo, através de Pompeu tomou Jerusalém, ou seja, 1152 anos, após a existência do primeiro rei de Israel, este é um fato que não se pode desconsiderar.
 Assim, a antes Terra de Canaã, Terra de Israel, Judá, ou Judeia; como que num passe de mágica, passou a ser chamada de “Palestina”, em fim; temos a certeza que, este é um assunto explosivo por si só; e é na realidade, de difícil entendimento e ou aceitação, especialmente, para os que não se aprofundam no estudo sobre este tema controvertido, e simplesmente por comodismo ou por ideologia, “engolem” informações fabricadas pelos interessados, as dificuldades que incidem sobre o assunto são imensas, e tem como pano de fundo, vários componentes na sua conturbada trajetória: A sua longevidade, as questões étnicas, ideológicas, e é claro, agravada ainda mais, pelas doutrinas religiosas. Sendo que, a elas, foi incorporada uma miríade de mitos, e alguns dentre eles, são tão antigos, que desconhecemos até mesmo as suas origens como é o caso. Qual o nome do inventor da aberração abaixo, um mito sobre Adão e Eva?
 “O santuário chama-se Caaba. O nome Caaba advém da forma do edifício, que lembra um dado; na realidade, é rectangular com cerca de dez metros por doze e com quinze metros de altura. Ao mesmo tempo, que Adão trouxe do paraíso a pedra da Caaba, também trouxe para Meca a pedra conhecida como maqam-ibraim, que ainda hoje se encontra perto do santuário. Durante uma peregrinação a Meca, Adão encontrou Eva – ou Hava como lhe chamam os árabes. O encontro deu-se numa montanha chamada Arafa nos arredores de Meca. Em árabe ta`arafa significa “reconheceram-se”. Pois o milagre não reside no facto de Adão e Eva se terem reencontrado, mas no facto de se terem reconhecido: a separação tinha durado cem anos, a ambos tinham envelhecidos e mudados”.
Virgil Gheorghiu.
A verdade.
--- “Este é o livro da genealogia de Adão. No dia em que Deus criou o homem, à semelhança de Deus o fez; o homem e a mulher os criou e os abençoou, e lhe chamou pelo nome de Adão, no dia em que foram criados. Viveu Adão cento e trinta anos, e gerou um filho á sua semelhança, conforme a sua imagem e lhe chamou Sete, depois que gerou a Sete, viveu Adão oitocentos anos; e teve filhos e filhas. Os dias todos da vida de Adão foram novecentos e trinta anos; e morreu.” Livro de Gênesis. Cap 5. Vs 1,2,3, 4 e 5. A.T.
No limiar da humanidade, os primeiros seres humanos, alcançavam uma imensa longevidade, a qual veio diminuindo ao longo do tempo, até atingir níveis críticos, porém, graças ao desenvolvimento da ciência e tecnologia, ela chegou ao patamar que se encontra hoje, mas, a previsão da Bíblia para futuro será de 120 anos, em média, o tempo de vida do homem; portanto, após a expulsão de Adão e Eva da Presença de Deus, a Bíblia, que discorre sobre o assunto em momento algum, fala de uma viagem de Adão a qualquer lugar, até porque a indicação do Jardim do Éden, segundo a Bíblia localiza-se na Mesopotâmia próximo aos Eufrates e Tigre, para Adão encontrar Eva nos arredores de Meca, ele teriam que caminhar quase dois mil quilômetros de pés,   especialmente para Caaba, quando na época, do fato citado, ambas sequer existiam, e ainda por cima de tudo, não se sabe como transportou, pois a roda ainda não fora criada, e qual finalidade naquele momento de levar, duas pedras pesadas para Meca, porque o início da adoração a esta pedra preta, pelos nômades, peregrinos ou caravaneiros, seria após a morte de Adão e Eva, e assim, estaria a milhares de anos de distancia no futuro, só depois do advento do dilúvio que destruiu a humanidade, ou seja, após a existência de Noé, um ancestral de Abraão, portanto, como fica claro na Bíblia, é que a terra foi repovoada através Sem, Cão e Jafé, filhos de Noé.
--- “E abençoou Deus a Noé e a seus filhos, e disse-lhes: frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra”. Livro de Gênesis. Cap 9. Vs 1. A. T. 2247 anos, a. C.
Como é visto, para estudar os fatos daquele território, é imperativo o uso do bom senso, pois entre os seus autóctones, assim como em outros povos da região, os mitos, as fantasias, e as miragens, foram sendo forjadas paulatinamente desde os tempos antigos, ali, muitos desses inventos, foram considerados como verdade, e assim, alguns permanecem até hoje, e um sem números deles, extrapolaram as fronteiras do local onde foram concebidos, e como uma hera daninha, se espalha e contamina toda a terra onde eles são reconhecidos como verdade.
 Mito:
“Há 3.000 anos antes de Cristo, veio uma tribo Árabe da península arábica chamada “os Yabucitas” ligados aos “Cananeus” e fundaram Jerusalém”.
Mohamad Ahmad Abou Fares.
A grande verdade, é que há três mil anos antes de Cristo, a atual Arábia Saudita se chamava Hedjaz, e o Iêmen, era chamado de Arábia Felix; é claro, que ainda não havia nascido Abrão, muito menos Ismael, do qual, os Árabes, sem qualquer prova cabal, dizem serem seus verdadeiros descendentes, pois na época de Ismael, e posteriormente, houve naquela região, uma grande miscigenação, entre os filhos de Ismael, com os filhos de Esaú irmão de Jacó, neto de Abraão, com os filhos de Ló sobrinho de Abraão, frutos do incesto com suas filhas, e com os filhos gerados por Quetura, que depois da morte da Sara, se casou com Abraão, portanto ao analisarmos essa mistura de povos, torna-se impossível confirmar a pureza das suas origens.
Quanto a Jerusalém. (Salém) (´Urishelem) (`Urushalim) (Jebus), a sua fundação e ou ocupação inicial, é atribuída aos Jebuseus, citados na Bíblia a partir de 2247. a. C.. Os quais são descendentes de Canaã, neto de Noé, aparentados dos outros povos semitas, que habitaram naquela entidade geográfica, portanto, atribuir a fundação de Jerusalém, a uma tribo de Árabes que ainda nem existia chamada de “Yabucitas”, é na realidade faltar com a verdade, ou seja, um grande embuste, uma deslavada mentira, que é provada abaixo:
--- “Canaã gerou a Sidom, seu primogênito e a Hete . . E ao Jebuseu, e Amorreu, e Girgaseu . . E ao Arqueu, . . E ao Sineu . . E ao Avadeu, e ao Zemareu e ao Hamateu e depois se espalharam as famílias do Cananeus”. Livro de Gênesis. Cap 10. Vs 15, 16, 17, e 18. A.T.
Portanto, visto a data atribuída ao fato, de 3000 mil anos, a. C., é impossível acreditar, na existência de uma tribo de árabes chamados de yabucitas, isto é puro delírio, e duvidamos ainda, que ela tenha se deslocado mais de mil quilômetros de pés, da Arábia, e subir aproximadamente setecentos metros de altura, para fundar a cidade de Jerusalém, encravada no espinhaço de uma cadeia montanhas, distante de um rio navegável, do mar, ou da rota das caravanas, portanto, sem nenhum atrativo comercial.
--- “Os Amalequitas habitavam na terra do Neguebe; os heteus, os jebuseus, e os amorreus habitavam na parte montanhosa; e os cananeus habitavam junto ao mar, e ao longo do Jordão” Livro de Números. Cap 13. Vs 29. A. T.
Um mito: Sobre a construção da Caaba [Kaaba] em Meca [Makka] na Arábia.
 “Quando Ismael completara Trinta anos de idade, Deus ordenou a Abraão que construísse a KAABA. Foi ajudado por seu filho Ismael que lhe entregava as pedras, conforme o Alcorão Sagrado: Surata 2. Versículo 127: E quando Abraão e Ismael levantaram os alicerces da CASA, dizendo Senhor nosso, aceitai de nós, pois tu és quem tudo ouve e és Onisciente”.
Mohamad Ahmad Abou Fares.
A verdade: Abraão, realmente gerou um filho chamado Ismael, com a escrava egípcia de Sara chamada Agar, (Hagar), pois até então, Sara sua mulher com idade avançada, não havia concebido um filho, e era um ato legal na época, para sua família não ficar sem descendente, Sara providenciou através de uma escrava, um filho para seu marido Abrão.
“Um procedimento legal confirmado em 4000 tabuinhas do império Hurriano-Mitano,  encontradas no sítio arqueológico de Nuzi, no atual Iraque, guardadas nas Universidades de Chicago e de Havard. “
“Também este procedimento é confirmado pelos arquivos de Nuzi que contam, por exemplo: “Quando G. é dada em casamento a S. e se G não tiver filhos, G. adquirirá uma escrava como mulher para S”.
Hans Borger.
Este é o caso; se a esposa não gerasse filho, então, um filho qualquer, o fruto da relação permitida por ela, do seu marido com uma concubina, ou uma escrava, ele, passaria ser considerado o herdeiro, mas, caso a esposa, mais tarde, gerasse seu próprio filho, este filho, seria o herdeiro de direito e de fato, anulando assim o entendimento anterior.
--- “Agar deu á luz um filho a Abrão; e Abrão, a seu filho que lhe dera Agar, chamou-lhe de Ismael”. Livro de Gênesis. Cap 16. Vs 15. A.T.
Mais tarde, após Sara ter dado luz seu filho Isaque, por problemas domésticos, ela resolveu expulsar da sua casa a escrava e seu filho Ismael, cuja idade era de aproximadamente 14 anos, e ele habitou no deserto de Parã na península do Sinai e a sua mãe, casou-lhe com uma egípcia, da qual veio existir a sua descendência.
--- “vendo Sara que o filho de Agar, a egípcia o qual ela dera luz a Abrão, caçoava do seu filho Isaque, Disse a Abrão: Rejeita essa escrava e seu filho; porque o filho dessa escrava não será herdeiro com Isaque, meu filho”. Livro de Gênesis. Cap 21. Vs 9 e 10. A.T.
E assim, amparado por passagens da Bíblia, estas acontecidas, à bem mais de 2500 mil anos antes do Alcorão, quando seu nome ainda era Abrão, fica claro, que ele apesar viver em Ur da caldeia, onde se cultuava um sem número de ídolos, foi chamado por Deus para se afastar dali, sendo assim, ele jamais participaria da construção de um local, que abrigaria no seu interior, uma enorme variedade de ídolos, estes, antes da existência do próprio Abrão, eram reverenciados por peregrinos, beduínos, nômades, e caravaneiros:
“Assim, o culto aos ídolos era muito difundido entre os Árabes. Cada tribo adorava um ídolo próprio, ao qual faziam-se oferendas e sacrificavam vidas. Os ídolos eram de várias naturezas: estátuas em forma de pessoas (eram feitas de madeira, de metal ou pedra) ou objetos (como rochas)Por acreditarem de que eram de origem celestial. Os mais famosos ídolos eram: Hubal (o maioral), Allat, Uzza, Manat, Suae, Udda, Uçaf, Náila, etc. “
Mohamad Ahmad Abou Fares
“Antes de Amru, não se cultuavam ídolos, mas ele adoeceu e foi buscar cura nas terras de Cham (Síria atualmente). Lá ele viu o povo praticar o culto aos ídolos. Quando regressou curado trouxera com ele o ídolo Hubal, e colocou no interior da Kaaba. Depois, difundiu-se muito a idolatria nas terras da Arábia, onde foram adoradas: árvores, rochas, casas, etc... A Kaaba chegou a abrigar nada mais nada menos de trezentos e sessenta ídolos”. 
Mohamad Ahmad Abou Fares.
A pergunta é Se a Kaaba já existia. O que havia dentro dela, antes do ídolo Hubal,supostamente trazido de Cham por Amru?
 Mas adiante, o próprio Al Corão, se contradiz a respeito de Abraão, quando diz a verdade, ele não praticava a idolatria:
- Dize: Deus disse a verdade. “Segui, pois, a religião de Abraão, um homem de fá pura, que não era idolatra”. Título do Livro Tribo de Omram cap. 3. Sura 95. Al Corão.
A verdade é que Abrão o Hebreu, não era idólatra mesmo; portanto, ele jamais construiu templos ou algo semelhante, e não falou sobre religião a ninguém, mas levantou altares para o seu Deus e dos seus descendentes. O Deus da criação. Representado mais tarde pelo Tetragrama [Tetragrammaton], em hebraico, YHWH o impronunciável nome de Deus, que deve-se substituir por Adonai, ao ler-se a Torá, mais tarde, foi transliterado para o nome de Javé, ou Jeová; E não Alá. Portanto, a Bíblia não faz em nenhuma das suas páginas qualquer referência a Alá, pois o mesmo, sequer era o principal ídolo da Caaba. Porque, para Deus e as Escrituras Sagradas, ídolo é ídolo, pouco importa a sua alcunha.
--- “Atravessou Abrão a terra até Siquém, até ao carvalho de Moré. Nesse tempo os cananeus habitavam essa terra”. . “Apareceu o Senhor a Abrão e lhe disse: Darei á tua descendência esta terra. Ali edificou Abrão um altar ao Senhor, que lhe aparecera”. Livro de Gênesis. Cap 12. Vs 6 e 7. A.T. Escrito, em 1921 anos, antes da vinda de Jesus.
Mito:
“Adão deslocou-se a Meca e, com uma pedra trazida do paraíso, construiu o santuário que ainda hoje existe e perto do qual mora Muttalib, futuro avô de Maomé. O santuário chama-se Caaba”.
 Virgil Gheoghiu.
A verdade, é que Adão, viveu em uma época em que não existia nenhuma cidade, muito menos a Caaba, que é posterior a construção das pirâmides do Egito.
Um mito moderno:
(A primavera Árabe). Cantada em alto e bom som, pela imprensa mundial como um fato real, e foi reverberada pelos ingênuos, ou mal intencionados; para mostrar essa farsa grosseira, cito a penas três países decantados pelos arautos da primavera Árabe: Egito, Líbia e Iraque, que se encontram novamente em plena desordem. Mas o fato é, que a verdade sobre a “primavera”, demonstrará sempre o contrário do que foi dito, até porque, num modelo de governo, arrimado no poder ditatorial que permeia aquela região desde os tempos imemoriais, não importa, se civil, militar ou religioso; o ser humano, nesse contexto é sempre a parte mais frágil do tecido social, conforme ordem decrescente assim instituída: A Tribo, O Clã, A família, e por fim; A pessoa do sexo masculino.
 “Mas nada de válido pode ser dito sobre Abd-al-Mutalib (Avô de Maomé) se não falar primeiro dos seus antepassados. É um Árabe. E não se pode falar de Árabe sem primeiro falar do clã a que ele pertence. O Árabe não pode existir – enquanto indivíduo – no universo; assim como, no mundo, um ramo de árvore não pode existir isolado. Pertente a uma família um clã assim como um ramo está ligado a uma árvore”.
Virgil Gheorghiu.
“Mas Abd-al-Mutalib não se orgulha só do passado. Tem também o presente glorioso. O clã dos Coraixitas, os senhores de Meca, compõe-se de dez famílias: Hachim, Umaiyah, Naufal, Abd-Dar, Taim, Makhzum, Adj, Jumah, Sahm”.
Virgil Georghiu.
Por propagar o islamismo Maomé foi ameaçado de expulsão da sua tribo:
“Nesse momento, Maomé sabe o que o espera. Ser expulso da sua tribo é a maior infelicidade que pode acontecer a um indivíduo numa sociedade tribal. Um indivíduo sem clã não existe, uma vez que não há leis que visem o indivíduo”.
Quanto às mulheres; elas são a linha mais frágil da tessitura da sociedade, a sua situação na estrutura social, é ainda mais difícil e constrangedora, conforme lei do Corão que diz o seguinte:
“Vossas mulheres são vosso campo de lavar. Lavrai vosso campo quando o desejares. Mas cuidai, antes, de vossas almas e temei a Deus e lembrai-vos que O encontrareis um dia. E anuncia as boas novas aos crentes.” Título do Livro. A Vaca. Cap 2 sura 223. Al Corão
- Os homens têm autoridade sobre as mulheres pelo que Deus os fez superiores a elas e porque gastam suas posses para sustenta-las. As esposas são obedientes e guardam sua virtude na ausência do seu marido conforme Deus estabeleceu. Aquelas de quem temeis a rebelião, exortai-as, bani-as de vossa cama e bateis nelas.  Se vos obedecem, não mais molesteis. Deus é elevado e grande. Título do livro. As mulheres. Cap. 4. Vs 34. Al Corão.
Nesse ponto, vale a pena fazer referência a uma reportagem na televisão nacional, sobre mulheres brasileiras que encantadas com o exotismo e as fantasias do Oriente Médio, representado pelos atores e atrizes, nas cenas os filmes e as novelas, casaram-se com Muçulmanos, seus maridos, com o tempo fizeram valer as duas suras acima, desesperadas, elas, resolveram se separar, porém, seus filhos foram levados pelos pais aos seus países de origem, possivelmente, hoje são criados por outra esposa, elas, no entanto lutam na justiça para tê-los de volta, dificilmente conseguirão, porque na sua doutrina, os pais tem prioridade sobre os filhos, pois eles são seus herdeiros e não da ex-mulher.
Na Bíblia:
--- “Assim também os maridos devem amar as sua mulher como seu próprio corpo. Quem ama a esposa a si mesmo se ama”. “Eis porque deixará o homem ao seu pai e a sua mãe e se unirá à sua mulher, e se tornarão os dois uma só carne”. Carta a Igreja de Éfeso. Cap 5. Vs 28 e 31. N.T.
No Talmude judaico.
“Quem concedeu autoridade ao marido bater em sua mulher? Todo judeu deve ser compelido a não bater na sua mulher, sob pena de excomunhão”. Hans Borger, pag 74, Uma história do povo Judeu.
Portanto, para uma abordagem honesta sobre os fatos daquela região, todos os comentários devem ser amparados tão somente na verdade, fruto de pesquisas em ilibadas fontes, não naquelas que tenham suas linhas de pensamentos, exarados por fanáticos, baseados em religião, ideologia, teologia, xenofobia ou etnocentrismo, eles por serem tendenciosos, perderam a capacidade de ver, e externar com clareza, a realidade dos acontecimentos, portanto deixaram de ser confiáveis.
Por que trazer a tona um tema tão complexo? Ora, nesta época que é dominada pelo relativismo, associado a pensamentos esdrúxulos, é muito importante que as pessoas tenham acesso às informações verdadeiras, sobre os eventos políticos, históricos ou religiosos, ocorridos em tempos passados. Em especial, aqueles que, apesar da época distante quando se deu o fato, ainda hoje atingem pessoas, as influenciam e atiçam paixões, em vários povos, ou nações do nosso planeta. 
E continuando a segunda etapa desta caminhada, evocamos novamente a existência do homem, que deu início a primeira jornada espiritual de toda a Terra, ele, Abrão, aparentemente era uma pessoa comum, tal qual, outro homem qualquer nascido na Mesopotâmia, numa época em a sua cidade natal, encontrava-se mergulhada, num imenso lamaçal do sincretismo religioso, este, repleto de “deuses”, ídolos, ou amuletos, [baalins], terafins, que ali eram fabricados, ou transladados de outras regiões, os quais coexistiam numa perfeita e harmônica simbiose mística, asseverada de forma inequívoca na Bíblia, como se segue:
--- “A sua terra está cheia de ídolos, inclinam-se perante as obras das suas mãos”. Livro do Profeta Isaías. Cap 2. Vs 8. A.T.
  É surpreendente, ver que os tais “deuses”, podiam ser adorados, ou rebaixados, ao sabor do povo ou da nação, que naquele momento dominasse a sua cidade, pois é  fato corriqueiro, que, a cada leva de novos conquistadores, esses dominadores, sempre traziam nas suas bagagens, as cópias dos “deuses” da sua devoção, e ao vencer as suas batalhas, consideravam-nos mais poderosos que os regionais derrotados, e a seus “deuses”, atribuíam as suas vitórias sobre os “deuses” nativos; é o que fica demonstrado numa mensagem do rei idolatra da Assíria ao rei de Judá:
--- “Assim falareis a Ezequias, rei de Judá, dizendo: Não te enganes, o teu Deus em quem confia, dizendo: Jerusalém não será entregue na mão do rei da Assíria”. .”Eis que tem ouvido o que fizeram os reis da Assíria a todas as terras, destruindo totalmente; e tu te livrarás?” Segundo livro de Reis. Cap19. Vs 10 e 11. A.T.
--- “Porventura os deuses das nações puderam livrar cada um a sua terra, das mãos do rei da Assíria?”. Segundo Livro de Reis. Cap 18. Vs 34. A.T.
Realmente como declara a Bíblia os Assírios não entraram e Jerusalém, retornando para Nínive a fim de sanar os conflitos no interior do seu reino, Senaqueribe foi morto por seus filhos.
--- “Portanto assim diz o senhor acerca do rei da Assíria: Não entrará nesta cidade, nem lançará nela flecha alguma; tampouco virá perante ela com escudo, e não levantará contra ela tranqueira alguma”. Segundo Livro de Reis. Cap 19. Vs 20. A.T.
--- “Sucedeu que, estando ele prostrado na casa de Nirosque seu “deus”, Adramaleque e Sarezer, seus filhos, o feriram a espada; porém eles escaparam para a terra de Arará. E Esar-hadom, seu filho, reinou em seu Lugar”. Segundo Livro de Reis. Cap 19.Vs 37. A.T.
Apesar destas palavras, porém, uns e outros “deuses”, como todos os demais, não passam de ídolos, meros frutos da criatividade humana; é o que afirma no seu livro, o profeta Samuel, 1093 anos a. C., ao advertir os Israelitas, quando estes, mergulhados em graves dificuldades, frutos das suas ações, procuravam a ajuda dos ídolos de Canaã, em detrimento ao poder do Deus, que os havia dado por herança aquela terra.
--- “Não vos desvieis para seguir ídolos vãos. Para nada vos aproveitam nem poderão livrar-vos, porque são inúteis”. 1º Samuel. (Hb. Sh`mu`el Alef). Cap 12. Vs 21. A.T. B.J.C.
Portanto, sendo finitos esses arremedos de Deus, foram eles, antes de tudo, tão somente, mais um, entre muitos, dos mitos, das lendas, ou das fantasias, que povoaram durante muito tempo, o imaginário das populações antigas, e, apesar da fé neles depositada, tais “deuses”, desapareceram na poeira do tempo, sem deixar quaisquer vestígios dos poderes, que lhes eram atribuídos por seus Sacerdotes, reis, adoradores, e pela população supersticiosa, que os temiam.
--- “Assim direis: Os “deuses” que não fizeram os céus e a terra desaparecerão da terra e debaixo destes céus”. Livro do Profeta Jeremias (Hb. Yirmeyahu). Cap 10. Vs 11. A. T.
Onde estão estas “deusas e deuses” adorados na antiguidade por vários povos.
 Ishtar, astartéia, enlil, shamach, marduque, enki, anú, afodite, horus, pangú, zeus, etc, ou as cambulhadas de “deuses, do Olimpo, Grécia, Roma, Mesopotâmia, dentre tantos outros “deuses” e “deusas” que existiram?
Mundo afora, com o passar do tempo, eles foram abandonados como trastes velhos e inúteis, ou trapos repletos de imundícia, seu poder e glória ruíram, caíram por terra, e foram carcomidos pelas intempéries, na longa caminhada da humanidade.
 Para que serviram as preces, as oferendas e os sacrifícios, dedicados a eles por seus “sacerdotes” ou adoradores? Para nada!
Pois, mais cedo ou mais tarde cairão no esquecimento; este inexoravelmente é o destino certo deles, apenas letra morta, pouco importa a sua nacionalidade.
Ora, em que pese o apelido de “deuses”, eles, na realidade são somente ídolos, portanto, não passam de simples ilações humanas, por esta razão, é assim que eles são classificados pelas Escrituras Sagradas:
--- “Todo homem se tornou estupido e não tem saber; todo ourives é envergonhado pela imagem que ele mesmo esculpiu; pois suas imagens são mentira, e nelas não há fôlego”. Livro do Profeta Jeremias (Hb. Yirmeyahu). Cap 10. Vs 14. A.T.
É assim, que os ídolos são classificados por todos os profetas da Bíblia; como mentira, e sem vida. Por isso, vale a pena fazer um exercício mental para entender, em que base se sustentava o relacionamento entre os “sacerdotes”, e os “deuses e deusas” por eles cultuados, os quais foram criados pelas suas mãos, ou de outros artífices?
--- “O sacerdote idólatra escolhe a madeira que não corrompe, [apodrece] e busca um artífice perito para assentar [fixar] uma imagem esculpida que não oscile [caia]”. Livro do Profeta de Isaías. Cap 40. Vs 20. A.T. 712 anos, a. C.
Como, os tais “sacerdotes”, recebiam as respostas para suas rezas, preces, petições ou consultas feitas aos seus ídolos?
Indagamos ainda, como poderiam ser revelados a eles, os resultados dos sacrifícios de aves, animais, e até mesmo de seres humanos, dedicados em oferendas para aplacar a ira desses “deuses”, ou conseguir algum favor?
Por não serem reais estes ídolos, o Apóstolo Paulo, em uma mensagem para o povo de Corinto, retrata fielmente a verdadeira condição desses simulacros de Deus.
--- “Mas que digo? Que o ídolo é alguma coisa? Ou que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa?” “Antes digo que as coisas que os gentios (povo da terra) sacrificam, é aos demônios que sacrificam, não a Deus”. 1ª Carta de Paulo a Igreja de Corinto. Cap  10. Vs 19 e 20. N.T. 59 anos, d. C.
As razões para não aceitar que os ídolos tenham qualquer poder, são incontestáveis; por maior que seja o malabarismo mental de alguém para justificá-los, é impossível acreditar, que haja qualquer tipo de verdade nas respostas, aos pedidos ou sacrifícios, feitos pelos “sacerdotes” a qualquer ídolo “deus” ou “santo”, cuja aparência seja reproduzida, em madeira, argila, gesso, prata, ouro, ou outro material qualquer utilizado na sua confecção; apesar da fé do “sacerdote” e do povo, ele continuará ser simplesmente um ídolo, sendo assim, sabe-se, que todos os ídolos existentes na face da terra, não possuem espírito. Desse modo, não conseguem se comunicar com outros espíritos. São cegos: Não conseguem ver o que está acontecendo na sua presença, quanto mais alhures. São mudos: Portanto não podem responder a mais simples pergunta. São surdos: E não podem ouvir as rezas, as petições ou o clamor, dos que necessitam de sua ajuda. Por fim Entrevados: São eles, totalmente inanimados, impossibilitados para efetuar qualquer ação, seja benéfica em favor dos seus crentes, ou maléfica para prejudicar os desafetos dos que lhes pedem ajuda. Pelas razões apresentadas acima, fica claro, que esses “deuses”, são totalmente inúteis, as pessoas que neles confiam, perdem o seu tempo, com crendices. Sobre tais “deuses”, ou seja, ídolos, o grande erro dos ingênuos é busca-los, se prostituindo com eles, colocando-os, como substituto do verdadeiro Deus, portanto, é muito importante, que estes ídolos, os quais, não tem poder algum, não sejam eles confundidos com demônios, e ou espíritos maus, pois estes sim, quando invocados; tem realmente o poder para atingir, afligir, perseguir e destruir, as pessoas desprotegidas, até porque, as suas origens são fruto de rebelião de espíritos contra Deus.
--- “Ora Deus não poupou os anjos quando pecaram, antes, precipitando-os no inferno, os entregou a abismo de trevas, reservando-os para o juízo;” 2ª carta de Pedro. N. T.
 A existência dos anjos são anteriores a criação da terra, e aqui agem somente para fazer o mal, a raiz da sua própria natureza.
--- “Não é de admirar, porque o próprio satanás se transforma em anjo de luz.” Segunda carta aos Coríntios. Cap 11. Vs 14. N.T.
 Mesmo sendo uma verdadeira farsa, tais “deuses”, amealhavam grande prestígio na Caldeia de Abrão. De sorte que, a vida espiritual dos seus conterrâneos, era sobremaneira, infestada por essa cambulhada de “deuses”, de tal forma, que a mixórdia religiosa, reinante entre o povo e o clero da época, era fruto do desconhecimento da existência do verdadeiro Deus, o Deus que realizou toda a obra da criação; uma verdade negada atualmente, por muitos adeptos da rasa teoria darwiniana da evolução, na sua teoria, Darwin, não explicou, e ninguém jamais conseguirá explicar, como um animal irracional poderia na sua “evolução” adquirir um espirito. Na verdade após a sua desastrosa teoria, a humanidade involuiu espiritualmente. Portanto, é claro, que somos contrários à veracidade da mesma, entre outros motivos, sabemos que um animal não tem espirito. Em se levando a sério esta teoria, chegaríamos ao cúmulo de imaginar uma faceta semelhante a esta: Seria ridículo, se não fosse trágico, observar a cena, de uma “antepassada” nossa, ou seja, uma macaca ajoelhada, fazendo uma fervorosa oração. Pedindo as bênçãos a seu “deus”; possivelmente um símio todo poderoso, Que naturalmente deveria ter as mesmas características e o poder do Deus da criação: Um ser de inteligência única, e forçosamente, onisciente, onipresente, e onipotente. Do qual, ela a nossa reverenciada “antepassada” é sua imagem, e semelhança. E assim aos crentes na tal teoria, ao retroagir até o começo sua árvore genealógica, com certeza, eles irão encontrar um símio aboletado com uma banana nas mãos, bem no topo da árvore, dos seus ancestrais.    
Será possível, um animal que foi colocado por Deus sob o domínio do homem, pode ser o nosso ancestral?
--- “Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre a terra e sobre os répteis que rastejam na terra”. Livro de Gênesis. Cap 1. Vs 26. A. T.
Após a criação dos animais. Deus chamou o homem ou um macaco para lhes dar seus nomes?
--- “Havendo, pois, o Senhor Deus formado da terra todos os animais do campo e todas as aves dos céus, trouxe-os ao homem para ver como este lhes chamaria; o nome que o homem desse  a todos os seres viventes, esse seria o nome deles”. Livro de Gênesis. Cap 2. Vs 19. A.T.
  E hoje, em que pese um amplo conhecimento, a situação espiritual da humanidade, pouco mudou, os antigos ídolos, se modernizaram, uns receberam passaporte para atuar no Brasil, outros mudaram de identidade, alguns foram transformados em “santos”, “guias”, ou espíritos de “luz”, e deste modo, surgiu uma infinidade de “divindades” para satisfazer qualquer fantasia humana, como é visto abaixo, entre as pessoas, independentemente da escolaridade e condição social:
Santo Antônio, amarrado de ponta cabeça arranja um marido, santo Onofre ajuda os comerciantes, São Pedro faz chover, São Expedito, agiliza os pedidos, Santa Rita resolve as causas impossíveis; e assim, poderíamos passar muito tempo discorrendo sobre as habilidades dos tais “santos”, a grande verdade é, eles nada podem fazer, em contrapartida, a Bíblia afirma que, basta querer, todas as pessoas, desde sempre, podem reconhecer nas obras da criação, a existência do verdadeiro Deus.
 --- “Porquanto o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, [os homens]  porque Deus lhes manifestou” “Porque os atributos invisíveis de Deus, assim como o seu eterno poder, também como a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são por isso, indesculpáveis”. Carta de Paulo aos Romanos. Cap 1. Vs 19 e 20. N.T. 60 anos d. C.
Nos tempos antigos, quando não havia informação sobre a verdade espiritual, ou seja, a ampla gama de conhecimento que dispomos hoje, a população e os religiosos, não tinham o conhecimento do Deus que se apresentou a Abrão, sendo Ele, o criador dos seres humanos e do universo, não uma explosão cósmica, ou qualquer teoria fantasiosa, que é autora de tal façanha como é retratado abaixo:
“Gabriel, o anjo da revelação, então falou-lhe: Leia o nome do Seu Senhor que criou o homem de um coágulo.  Leia E o Senhor é magnânimo. Que ensinou o homem o que não sabia”. Mohamad Ahmad Abou Fares.
Na Bíblia.
--- “Porém, desde o princípio da criação, Deus os fez o homem e a mulher”. Livro de Marcos. Cap 10. Vs 6. N.T. 33 anos d. C.
 De modo que, cada ser humano é criado individualmente por Deus, e é composto por um Espírito, uma Alma, e um Corpo, portanto, este conjunto, é inerente ao homem, que naturalmente o difere dos outros animais, e ainda, para coroar sua obra, Deus, dotou a cada um de nós com vários atributos, que possibilitam o nosso relacionamento com ELE, um ato singular, que é feito através do nosso espirito, uma vez que, não existe outra forma de se comunicar com Deus, mas, é também por meio do espírito, que o homem segundo o livre arbítrio concedido por Deus, pode se comunicar com demônios, os quais por serem invisíveis, agem sorrateiramente, escamoteando sua verdadeira identidade, essência, ou intenção, e se apresentam como espíritos de luz, prometendo solução, para toda a sorte de problemas aos que neles acreditam, e, a fim de, ludibriar os incautos, eles fatiaram a terra, também se dividiram entre “bons” e “maus” e por área de atuação; há o senhor do cemitério, da encruzilhada, do mar, das florestas, das montanhas, dos campos, etc. O método usado pelos “pais de santo”, médiuns, videntes, necromantes, curandeiros, pajés, ou feiticeiros, é incorporar seus “guias de luz”, para fazer algum “trabalho” sujo ou não, e ainda atender as consultas dos que lhes procuram, assim, para o sucesso de cada empreitada, o contratante exige  do contratado, o pagamento antecipado em dinheiro vivo, e ou em promoção especial, dado a crise, hoje é aceito pelos “guias de luz”, até parcelamento em cartões de crédito, além disso, naturalmente, após o pagamento, é apresentado ao contratante a lista de compra dos vários produtos a serem usados, numa receita milagrosa para alcançar um bom resultado: Cachaça, charutos, perfumes, cigarros, vinhos, velas brancas ou coloridas, tecidos, fitas, fotos, roupas intimas, comidas, etc., e ou ainda, cadáveres de animais para um despacho. Um hábito arcaico, usado desde a antiguidade, e permanece até hoje, às vezes sacrificam bebês ou mesmo crianças, portanto, as pessoas, que recorrem a esse tipo de atitude para solucionar seus problemas; a nós outros, parece, que as suas mentes estão embotadas e ou cauterizadas, perderam a capacidade de discernimento, ao dispensar a infalível ajuda de Deus, recorrendo aos préstimos de demônios, além do mais, de uma forma ou de outra, haverá da parte dos demônios invocados para consultas ou trabalhos, uma cobrança, que fatalmente atingirá a pessoa contratante e sua família, um altíssimo custo espiritual pelos serviços prestados, mesmo que não deem o resultado esperado; por tudo isso é completamente inaceitável esse comportamento, por alguém em sã consciência, e muito menos por Deus que é amor.
--- “aquele que não ama não conhece Deus, pois Deus é amor” Primeira Carta de João. Cap 4. Vs 8. N.T.
 O que nos leva a afirmar até que se prove o contrário, e deixa-nos estarrecidos, como é que, as pessoas de boa fé podem ser seduzidas desse modo, infelizmente, elas ingênuas, se coadunam com tal procedimento, e mesmo sem perceber, estão naturalmente sendo usadas por demônios, travestidos em guias espirituais ou espíritos de luz, os quais, através de um poder maligno da sedução dominam suas mentes, causando prejuízo financeiro, enfermidades, depressão, desequilíbrio, sofrimento, intranquilidade; em certos casos pressionados por demônios, creem em ver visagens, fantasmas, monstros, e muito mais, tudo isso, fruto da sua cegueira espiritual. Veja bem; assim como os predadores escolhem o animal mais fraco do rebanho para abatê-lo, da mesma maneira, também fazem os demônios, rastreando e selecionando suas vítimas fracas espiritualmente, para leva-las a destruição.  
 Para facilitar o raciocínio do leitor, colocamos parte de um artigo nosso já publicado, com o nome de: O Ser Humano Completo.
 - Portanto é fundamental compreender os atributos do espirito, para não confundi-los com os atributos da alma, conhecer a diferença entre ambos é de grande valia para uma vida de paz e prosperidade, a pessoa só permanecerá incólume, se for através da ação de Deus, porque esta é a sua promessa a cada ser humano que com ele comunga, mas somente a própria pessoa e a mais ninguém cabe a escolha, pois o mesma é livre para decidir o seu destino.
- São três os principais atributos do espirito:
A) Consciência:
- A Consciência é o atributo espiritual, que habita no íntimo de cada pessoa, e julga as ações certas ou erradas praticadas por ela, sendo assim, a sua atuação independe de qualquer conhecimento intelectual acumulado ao longo da vida pelo homem, ela age, em todos os seres humanos; uns, com mais, outros, com menos intensidade, pois a mesma não pode ser influenciada por nada no seu julgamento, que é algo espontâneo, sendo que, às vezes o nosso raciocínio, [atributo da alma] até tenta justificar um erro, que nossa consciência julga, sem resultado; pois o seu trabalho como é independente e objetivo, não se dobra as opiniões, se o homem errar, ela o acusa sem hesitar.
--- “Portanto, é necessário que lhe estejais sujeitos, não somente por causa do temor da punição, mas também por dever de consciência.” Carta de Paulo aos Romanos. Cap 13. Vs 5. N.T. 60 anos d. C.
B) Intuição:
 - A verdadeira Intuição, é um pressentimento inexplicável, que aparentemente vem do nada a cada um de nós, sem ajuda da [mente, emoção, ou vontade, atributos da alma], ela surge inesperadamente, é um tipo de conhecimento, que nos chega de forma direta, e independe também de qualquer influência, pois é uma percepção real de verdades, para serem apreendidas pelo espirito, são revelações de Deus e os movimentos do Espirito Santo. Às vezes trata-se de um rasgo de entendimento instantâneo, e faz com que tomemos decisões inusitadas.
 C) Comunhão:
- A Comunhão, a priori, é um ato de adoração pessoal, ao comunicar-se com Deus, e é antecipado pela percepção da Consciência, que é a certeza da existência de Deus. E da Intuição, que nos faz entender as revelações de Deus. Porquanto os órgãos da alma são incompetentes para a adoração, até porque as ações de Deus não podem ser percebidas por nossos pensamentos, sentimentos, ou intenções, estes, fazem parte dos atributos da nossa alma, e assim, Deus como é Espirito, só pode ser conhecido diretamente pelo nosso espirito, através do qual, revela a sua vontade ao homem que com Ele comunga:
--- “Porei em vós o meu espirito, farei que andeis nos meus estatutos, e guardeis os meus juízos, e os observeis”. Livro do Profeta Ezequiel (Hb. Yechzk`el) Cap 36. Vs 27. A.T. 595 anos a. C.
--- “Deus, porem, no-las revelou pelo seu Espirito. O espirito penetra todas as coisas, até mesmo as profundezas de Deus.” 1ª Carta de Paulo aos Coríntios. Cap 2. Vs 10. N.T. 59 anos, d. C.
- No Espirito do homem, são estes três principais atributos, que entrelaçados, funcionam ordenadamente, porque a consciência julga segundo a Intuição, pois é através dela que conseguimos assimilar as revelações de Deus, sendo assim, a consciência condena, todas as ações que não se coadunam com a Intuição, porque ela esta relacionada diretamente com a comunhão, (adoração) a Deus, visto que, Ele revela sua vontade ao homem intuitivamente, fora isso não existe outra maneira de receber o conhecimento DELE.
- Funções do espirito do homem:
A consciência.
É o órgão de julgamento.
- Tomemos como exemplo um fato, que aconteceu quando o Apóstolo Paulo fugia de Beréia, uma cidade da Ásia Menor, ao ser perseguido pela população idólatra, revoltada por causa das suas pregações que condenava a sua desmedida idolatria, ele atravessou o mar para a Grécia, e em Atenas, também mergulhada na adoração de ídolos, aguardava a Silas e Timóteo, seus auxiliares que vinham encontra-lo:
--- “Enquanto Paulo os esperava em Atenas, o seu espirito se revoltava em face a idolatria  dominante na cidade.” Livro de Atos. Cap 17 Vs 16. N.T. 54 anos, d. C.
- Revoltava-se o espirito de Paulo, pois a sua consciência julgava errado a idolatria [adoração de ídolos] que dominava a cidade de Atenas.
- Na sua epístola [carta] aos romanos, Paulo afirmou que o Espirito Santo, assevera ao espirito do homem a nossa relação com Deus:
--- “O próprio Espirito testifica com o nosso espirito que somos filhos de Deus.” Carta de Paulo aos Romanos. Cap 8. Vs. 16. N.T. 60 anos, d. C.
- Nessa carta a Consciência do Espirito de Paulo apoiado na Intuição [revelação de Deus] julga certa a afirmação, que somos filhos de Deus.
- A intuição:
- É o ato da percepção de Deus sem a influência externa, sem ajuda da mente, da emoção ou vontade do homem, todo esse entendimento acontece somente através do espirito. Foi o que aconteceu com Jesus na Cidade de Cafarnaum, quando Ele curou um homem no sábado, o que não era aceito pelos Escribas de Israel, que seguiam a tradição, de, não fazer qualquer tipo de obra no sábado:
--- “E Jesus, percebendo logo por seu espirito que eles assim arrazoavam, disse-lhes por que arrazoais essas coisas em vosso coração?” Livro de Marcos. Cap 2. Vs 8. N.T. 27 anos, d. C.
- Assim também afirmou Paulo em sua carta aos membros da Igreja da Ásia, na cidade de Corinto, sobre o conhecimento das coisas dos homens e de Deus:
--- “Porque qual dos homens sabe das coisas do homem, senão o espirito que nele está? Assim, também as coisas de Deus, ninguém as conhece, senão o espirito de Deus”. 1ª Carta de Paulo aos Coríntios. Cap 2. Vs 11. N.T. 59 anos, d. C.
- A comunhão:
- Como é perceptível, a comunhão com Deus, completa as três principais funções do espirito, sendo que ela é a mais importante de todas, porque é um ato singular, pois é nesse momento que o Espirito Regenerado do homem comunga-se com o Espirito Santo de Deus, e recebe Dele as suas revelações, sem a necessidade de ajuda da alma ou do corpo, ou de qualquer intermediário, pois todos por suas naturezas são incompetentes, esta é uma ação exclusiva do Espirito de Deus para com o espirito do homem.
--- “Deus é Espirito; e importa que seus adoradores o adorem em Espirito e em verdade.” Livro de João. Cap  4.  Vs 24.  N.T. 30 anos, d. C.
--- “Mas aquele que se une ao Senhor é um Espirito com Ele.” 1ª Carta de Paulo aos Coríntios. Cap 6. Vs 17. N.T. 59 anos, d. C.
 E assim, como é perceptível, sem o conhecimento espiritual, torna-se impossível entender, como Abrão saiu desse emaranhado espiritual, pois ele habitava juntamente com sua família, numa região totalmente dominada pela idolatria, cujos “deuses” eram representados por ídolos, esculturas, gravuras, pinturas, imagens de vários modelos e tamanhos. Abrão foi chamado por Deus pelo espírito, pois foi através do conhecimento espiritual, que Deus encontrou em Abraão as qualidades necessárias para por em marcha o seu projeto, apesar da idolatria que era praticada pela sua família, fato, confirmado pela Bíblia no livro de Josué, quando, ele fez menção, sobre a condição espiritual dos ancestrais dos Israelitas, demostrando que, antes da aliança ser firmada com Deus, sua religiosidade não era diferente dos demais povos da época, assim falou Deus aos descendentes de Abraão, através de Josué:
 --- “Então, Josué disse a todo povo: Assim diz o Senhor, o Deus de Israel: Antigamente os vossos pais, Terá, pai de Abraão e de Naor, habitavam dalém do Eufrates e serviam a outros deuses”. Livro de Josué. Cap 24. Vs. 2. A.T.
Isto se sucedeu no ano 1427 a. C., 494 anos, após o chamado de Abrão, pois, era Josué, um descendente seu quem na ocasião conduzia os israelitas, para tomar posse da Terra de Canaã.
--- “Dar-te-ei a terra de Canaã como quinhão da vossa herança”. Livro dos Salmos. Cap 105. Vs 11. A.T.
A ocupação da terra de Canaã, só foi iniciada, 1451, a. C. após a saída dos Judeus do Egito, ao final de 40 anos peregrinação do povo pelo deserto, esta missão inicialmente ficou a cargo de Moisés, que faleceu às vésperas de entrar na terra da promessa.  
Porém, o fato extraordinário, é que Abrão, contrariando as circunstancias vigentes no meio em que nasceu e se criou, atendeu sem explicação aparente, o chamado do Deus invisível, e desconhecido, ou seja, o Deus que se apresentou a ele, não foi inventado por sacerdotes, governantes, ou oriundo de alguma região algures; caso tivesse sido criado por alguém, um simulacro de “deus”, este sim, poderia ser facilmente aceitável pelos seus contemporâneos, mas, o Deus que se revelou a Abrão foi sem representação física, algo que era inconcebível para o povo, os governantes, especialmente para a poderosa casta dos sacerdotes da Mesopotâmia que viviam encastelados nos Zigurates, eles dominavam a religião no seu país; comandavam os cultos, ritos, e sacrifícios, num sistema religioso eivado de tradições caducas, mas, estável e bem elaborado, respeitado pelos governantes, e temido pelo povo.
Foi Deus quem ordenou a Abrão, o seu afastamento de tudo, para habitar numa terra distante, entre muitos povos desconhecidos, sobre os quais, não tinha informação, Abrão atendeu prontamente, e confiou o seu destino, e de sua família a este Deus.
--- “Pela fé, Abraão, quando chamado , obedeceu, a fim de ir para um lugar que devia receber por herança; e partiu sem saber aonde ia”. Carta aos Hebreus. Cap 11. Vs 1. N. T. 64 anos d. C.
Como observamos no versículo acima, verdadeiramente, este é um fato sem precedentes em toda a história da humanidade. Portanto, o culto a este Deus sem representatividade física, foi durante muito tempo, motivo de controvérsia entre as populações e religiosos, que tomavam conhecimento desta “novidade”, uma vez que desde os primórdios da humanidade, ela sempre cultuou seus “deuses”, representados por figuras de animais, aves, monstros ou até mesmo de seres com aspecto de humanos. Ainda hoje, nas religiões que adotam a iconolatria, observamos em altares, ou nas paredes das suas igrejas, as imagens de “santos” antigos, cujas aparências não são verdadeiras, mas criadas com feições agradáveis segundo imaginação humana para satisfazer ego do seu criador, pois eles, não foram retratados em vida pelas pessoas que os conheceram, e então, hoje, uma pessoa ingênua, se prostra e adora o “santo” de sua preferência, cuja feição agora, é de alguém quem nunca existiu, portanto, a aparência atual deste “santo”, que em verdade não tem poder algum, se branco ou preto, se alto ou baixo, tanto faz, porque a sua fisionomia não revela a sua realidade.
Quem não viu uma “foto” de Jesus. Uma linda criança loirinha de olhos azuis, com as bochechas rosadas, deitado numa manjedoura, com os animais a adora-lo. Ou Jesus adulto, com o olhar cândido, e o rosto produzido, tendo o seu cabelo penteado, como quem havia recém saído de um salão de beleza?
Ou aquele Jesus com cara de derrotado pendurado na cruz?
--- “sabedores de que, havendo Cristo ressuscitado dentre os mortos, já não morre; a morte não tem domínio sobre Ele”. Carta aos Romanos. Cap 6. Vs 9. A.T.   
--- “Inculcados por sábios, tornaram-se loucos” “E mudaram a glória de Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, bem como de aves, quadrúpedes, e repteis”. Carta de Paulo aos Romanos. Cap 1. Vs 22 e 23. N.T. 60 anos, d. C.  
Portanto veio à ordem de Deus (Hb. Adonai) a Abrão, e ele a cumpriu, contrariando tudo que existia até então, na pingue imaginação do populacho, a respeito da natureza dos seus “deuses”, ou seja, para creem neles, necessitavam de um corpo físico.
--- “E Adonai [Deus] disse a Abrão: Sai do teu país, afaste-se de seus parentes e da casa do seu pai, vá à terra que Eu mostrarei a você” “Farei de você uma grande nação, Eu o abençoarei, e engrandecerei seu nome, e você será uma benção”. Livro de Gênesis (Hb. B`reshit). Cap 12. Vs 1 e 2. A.T. B.J.C. 1921 anos, a. C.
A obediência e a confiança e a fé de Abrão, nas promessas feitas a si e a sua descendência por este Deus invisível, se tornou exemplo de fé para os homens.
--- “Ele acreditou em Adonai, e isso lhe foi creditado como justiça”. Livro de Gênesis (B`reshit). Cap 15. Vs 6. A.T. B.J.C. 1911 anos, a. C.
 A saída de Abrão de Ur dos Caldeus, sua terra natal, local em que habitava, para viver na Terra de Canaã, produziu uma mudança espiritual completa em sua vida, e foi de grande impacto na humanidade desde o começo da sua saga e dos seus descendentes; e entre eles encontra-se Jesus Cristo, ela é relatada na Bíblia com riqueza de detalhes, a partir do seu primeiro livro, o Livro de Gênesis (Hb B`ershit), iniciado por Moisés em 2247 a. C., este é o livro, que trouxe em primeira mão ao mundo, o conhecimento da existência do Deus único, o autor de toda a criação.
--- “O Senhor fez a terra pelo seu poder; estabeleceu o mundo por sua sabedoria e com sua inteligência estendeu os céus”. Livro de Jeremias. Cap 10. Vs 12. A.T. 600 anos, a. C.
E então, através dele foi declarada a humanidade, pela palavra de Deus, à existência dum espírito em cada pessoa, pois até então, algo parecido sequer havia sido levado ao conhecimento do ser humano.
--- “O Espirito de Deus me fez, e o sopro do Todo-Poderoso me dá vida”. Livro de Jó. Cap 33. Vs 4. A.T. 1520 anos, a. C.
 Ela também, fala sobre a vida eterna após a morte, e a possibilidade da salvação.
--- “Para que se conheça na terra o teu caminho e em todas as nações, a tua salvação”. Livro dos salmos. Cap 67. Vs 2. A.T.
--- “Eu sou o Senhor, e fora de mim não há salvador”. Livro de Isaías. Cap 43. Vs 11. A.T. 712 anos, a. C.
Em assim sendo, a salvação, é o único caminho para a vida eterna, mas, só se tornou  conhecida, depois da existência de Abrão.
--- “Terá viveu setenta anos e gerou Avram [Abrão], Nachor [Naor] e Haram [Harã] e Haram foi pai de Lot [Ló]”. Livro de Gênesis. Cap 11. Vs 26. A.T. (Hb. Tanakh) B. J.C. 1921 anos, a. C.

Abrão não surgiu do nada para a história da humanidade, entre os seus antepassados, estão Eber (Hb. Ever) Sem, (Hb. Shem) Noé, (Hb. Noach) e se prosseguirmos retroagindo na sua arvore genealógica, chegaremos com certeza até Adão, o pai da humanidade, fato exemplificado na Bíblia, quando fala sobre ele do início da criação.

--- “Então Adonai, [Deus], Formou uma pessoa Adão (Hb. Adam) do pó do solo (Hb. Adamah) e soprou nas suas narinas o sopro da vida, para que ele se tornasse um ser vivo”. Livro de Gênesis. (Hb. B`ershit). Cap 2. Vs 7. A. T. (Hb. Tanakh). B.J.C.

Portanto, dum ato voluntário de Deus foi criado Adão, o primeiro homem sobre a face Terra, e através dele, e de Eva sua mulher, veio a existir toda a humanidade.
Um mito sobre a saída de Abrão de Ur dos Caldeus:
“Abraão nasceu e se criou nas terras que se chamam hoje IRAQUE. Filho de um marceneiro que fazia ídolos de madeira, e os vendia. Um dia, Abraão adentrou na casa dos ídolos, e destruiu a todos, exceto o maior deles. Logo foi preso, como suspeito, pois era notório o desprezo dele pelos ídolos. Quando indagaram sobre quem os havia quebrado, Abraão respondeu que deveriam perguntar ao ídolo-mor já que o adoravam, e por isso deveria saber, e inclusive deveria ter o poder de falar!
Sentenciaram Abraão a morte na fogueira, como castigo pelo que perpetrara. Todavia  Deus salvou-o, e Abraão fugiu de lá para a Palestina, levando junto a esposa Sara”.
A verdade:
--- “E Adonai disse a Avram: Saia do seu país, afaste-se de seus parentes e da casa de seu pai, e vá à terra que eu mostrarei a você”. Livro de gênesis. (Hb. B`reshit). Cap 12. Vs 1. A.T. (Hb. Tanakh).
--- “E tomou Abrão a Sarai, (ainda era o nome de ambos) sua mulher, e a Ló, filho do seu irmão, e toda a sua fazenda, que haviam adquirido, e as almas que lhe acresceram em Harã; e vieram à terra de Canaã”. Livro de gênesis. Cap 12. Vs 5. A. T.
Abrão um dos descendentes de Adão, no ano 1921 a. C, foi chamado por Deus, quando ele ainda vivia em Ur, cidade da Caldeia, localizada ao sul da Mesopotâmia, terra de Hamurabi; Abrão (Hb. Avram) mais tarde, teve o seu nome de nascimento, trocado para Abraão (Hb. Avraham) o qual significa, [pai de muitas nações]. Pela autodeterminação de Deus, foi ele o escolhido na antiguidade, para formar com Deus, uma aliança que se entenderia para sua descendência:
--- “Estabelecerei a minha aliança entre Mim e ti e a tua descendência no decurso das suas gerações, aliança perpétua, para ser teu Deus e da tua descendência”. Livro de Gênesis. Cap 17. Vs 7. A.T. 1898 anos, a. C.
Foi esta Aliança, que o levou para a Grande Missão, cujo objetivo maior, foi propiciar o mundo com o conhecimento da nossa natureza espiritual, e a certeza, da existência do único, o verdadeiro Deus, este conceito é sustentado de forma irrevogável, em todas as páginas das Escrituras Sagradas desde a mais remota antiguidade, ou seja, só Ele é incriado, só ele é Deus, e já existia antes da criação do universo, ou de qualquer forma de vida, pois Ele as criou, desse modo, Ele, é anterior a todo e qualquer modelo de culto ou religião.
Alguém poderia perguntar: Por que Deus levou tanto tempo para se revelar a humanidade, uma vez que ela já estava estabelecida na terra, à muitas eras antes de Abrão?
O projeto de Deus para a humanidade foi concebido para várias etapas, e parte destas, aconteceram, outra se encontram em andamento, outras acontecerão, para entender bem o poder de Deus, basta ver na Bíblia, o exemplo na sequência das ações consentâneas, executadas nos mínimos detalhes por Deus, na ocasião da criação do universo.
--- “A terra era sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo, e o espirito de Deus pairava sobre as águas” ”E disse: Produza a terra relva, ervas que deem semente, e árvores frutíferas que deem frutos segundo a sua espécie, cuja semente esteja nele, sobre a terra, E assim se fez”. “Disse também Deus: Produza a terra seres viventes, conforme a sua espécie: animais domésticos, répteis, e animais selváticos, segundo a sua espécie. E assim se fez”. Livro de Gênesis. Cap 1. Vs 2, 11, e 24. A. T.
Desse modo, Deus não fez protótipos de animais dotados de livre arbítrio, para que eles através da sua inteligência tomassem as formas idealizadas por si próprios, e de acordo com a sua vontade, uma vez que o DNA é quem determina a sua espécie. 
Portanto, depois de estabelecida a estrutura necessária para o homem usufruir os bens da terra, Deus, aguardou pacientemente, o progresso intelectual da humanidade, e não sua evolução, pois o ser humano foi criado completo, com espirito, alma e corpo, dependendo apenas do seu próprio desenvolvimento intelectual, a fim de que, Deus se   revelasse de forma plena para a humanidade, tão somente para leva-la ao seu crescimento espiritual.
Pergunta-se então: Qual seria o efeito, se Deus resolvesse revelasse-se ao homem, numa época, que o mesmo vivia em cavernas, e lutava no dia a dia, para desenvolver as técnicas necessárias para sua sobrevivência?    
  Por isso, tudo aquilo que foi dito séculos mais tarde a respeito de Deus, foi exarado nas Escrituras Sagradas desde o Antigo Testamento (Hb. Tanakh), é usado até hoje no Judaísmo, e é reafirmado posteriormente na doutrina Cristã, Novo Testamento, (Hb. B`rit Hadashah), pois ambos têm como o único parâmetro, os estatutos, juízos e mandamentos do Deus, que deu para usufruto de toda a humanidade, e é explicito somente na Bíblia Sagrada, que é composta pelo Antigo, e Novo Testamento, ambos discorridos em 66 Livros, durante 1600 anos, pelas mãos de 40 escritores inspirados por Deus, cujas passagens, são ricamente detalhadas, até sua finalização. As Escrituras foram iniciadas no Livro de Gênesis, por Moisés, e dando continuidade a sua obra, surgiram os outros livros, escritos por várias pessoas, todas elas, também escolhidas por Deus, para a Sagrada tarefa.
 --- “Moisés escreveu todas as palavras do Senhor e, tendo-se levantado pela manhã de madrugada, erigiu um altar ao pé do monte e doze colunas segundo as doze tribos de Israel” Livro do Êxodo. Cap 24. Vs 4. A.T. 1491 anos, a. C.
 Dessa forma, Moisés escreveu o Pentateuco: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. A partir da criação do universo, que inicia com esta simples expressão:
--- “No princípio, Deus criou os céus e a terra”. Livro de Gênesis. Cap 1. Vs 1 . Antigo Testamento. (Hb. Tanakh) B.J.C.
Em função da longevidade da criação do Universo por Deus, o homem, segundo a vontade de Deus, só passa a receber Dele e registrar as datas, pelas mãos de Moisés, no Livro de Gênesis, a partir, da existência de Noé, em 2247 anos a. C. 
 Portanto homem algum, jamais teria a inteligência e a criatividade, para mensurar o poder de Deus, ao detalhar o desenrolar da obra da criação, e as profecias, desse modo, todas as palavras que Moisés escreveu, assim como os outros escritores, lhes foram passadas, diretamente pelo próprio Deus, o Deus da Bíblia, a Bíblia encerra as suas narrativas, com a revelação dos eventos, que irão acontecer no futuro, e atingirão todo o universo, estas revelações, foram anunciadas por Jesus Cristo a João, no livro de Apocalipse.
--- “Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que em “breve” devem acontecer e ele, enviando por intermédio do deu anjo, notificou ao seu servo João”. Livro do Apocalipse. Cap 1. Vs 1. N.T. 66 anos, d. C.
Vale fazer uma observação a respeito da palavra “breve”, destacada neste versículo, bem como em outros encontrados nas Escrituras Sagradas, com significados diversos, no caso, o versículo acima, foi escrito quase 2000 anos atrás, os fatos ali narrados nas profecias, ainda não aconteceram, portanto, a palavra “breve” que foi anunciada por Jesus a João, não poderá ser entendida, segundo o conceito humano usado para mensurar o tempo, pois quem autorizou a divulgação da revelação sobre acontecimentos futuros, foi o próprio Deus, pois para Ele o passar do tempo não existe, uma vez que Ele eterno.
--- “Amados não ignoreis uma coisa: que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos é como um dia”. 2º livro de Pedro. Cap 3. Vs 8. N.T. 66 anos, d. C.
--- “Pois mil anos, aos teus olhos, são como o dia de ontem que se foi e como a vigília da noite”. Livro dos Salmos. Cap 90. Vs 4. A.T.
  O livro do Apocalipse (Revelação de Jesus) é o último das Escrituras Sagradas; desse modo todos os livros, que foram Canonizados são os verdadeiros, e aceitos pelos primeiros pais da Igreja cristã, tão somente, porque seus autores foram confirmados por Deus, fora os livros consagrados na Bíblia; existe por outro lado, um sem número  livros que são considerados Apócrifos, eles também versam sobre o tema, mas, por terem sua origem duvidosa quanto à época, e autores, não são aceito como Escrituras Sagradas, válidas para a sã doutrina Cristã ou Judaica.
Portanto, está claro por demais, as origens da ocupação de Canaã, ou, qualquer outro artigo sobre A Palestina, é um Tema extremamente complexo, podemos notar sua importância, pela quantidade de notícias veiculadas na imprensa internacional diariamente.
- Em segundo lugar. Faz-se necessário, continuar a informar o surgimento da palavra Palestina, ela foi aplicada pelo grego Heródoto, 425 a. C. porque ele desconhecia totalmente a geografia da região, pois, aquela terra sempre foi considerada como prolongamento da Síria, só que, novamente o termo foi usado séculos adiante, pelos romanos, quando dominavam a Judeia, a sua aplicação novamente, foi por um motivo torpe, bem diferente do anterior, trata-se de pura maldade, ou seja, uma vingança execrável, através da qual, os romanos, tentaram excluir qualquer resquício da existência dos judeus que habitavam nesse território e além; durante um longo período antes da invasão romana, a razão para esse ódio aos judeus é simples, muito embora, o império romano fosse poderoso, os Judeus mesmo em desvantagem, jamais se dobraram, sendo eles, eternas vítimas de guerras, perseguições sistemáticas, escravidão, contínuos massacres, e várias deportações. Citamos aqui, apenas uma das muitas guerras contra o império Romano, neste caso, entre os Judeus comandados por Bar Kokhba (filho da Estrela), e o Romano Adriano. 
“As perdas judaicas nesta guerra são estimadas em 580.000 mortos em ação, com um número ignorado dos que pereceram por fome, fogo e doença. Não há estimativa para o número de baixas romanas. Foram tão pesadas que Adriano, ao informar o Senado a respeito do desfecho vitorioso da guerra, teve que omitir a tradicional fórmula - Mihi et legionibus bene, - eu e as Legiões estão bem. Os  mercados mundiais ficaram inundados, a ponto, do preço de um escravo tornar-se inferior ao de um cavalo”.
Hans Borger.

Esta guerra e a seguinte comandada por Vespasiano e seu filho Tito, foram suficientes para deixar sua terra quase totalmente despovoada, a ausência dos Judeus, permitiu que nômades, ou outros povos do entorno de seu território, fixassem ali sua habitação para satisfação dos romanos, que se assenhorearam de uma terra que não era sua, assim como fizeram com outros povos, e usaram ao seu bel prazer, por estas, e por outras razões os Judeus, odiavam e desprezavam tudo aquilo que representava o Império Romano, com seus procuradores corruptos, o seu panteão de “deuses” ídolos, e em especial, a asquerosa idolatria aos seus Imperadores, que exigiam ser adorados como um “deus”, um “deus”, cuja ganancia, promiscuidade, lascívia e prostituição, não tinham limites, suas mãos estavam empapadas de sangue, das populações das várias nações por eles arrasadas.   
- Em terceiro lugar. Entendemos que, a questão religiosa deve sim, ser abordada com profundidade, e de forma clara, pois ela hoje é sem sombra de dúvida, o maior impedimento para um acordo de paz, caso contrário, jamais será possível explicar, tanto empenho dos líderes religiosos, dentro do território, da vizinhança e mundo afora; os quais, não aceitam de forma alguma, a simples presença do povo judeu, no seu próprio território, fruto da aliança entre Deus, Abraão, e seus descendentes, e, entre eles encontra-se Jesus. Em outro artigo faremos o encadeamento das ações dos Judeus, que justificam o direito deles habitarem também naquele território.
 Bom! Mas sobre isso, os céticos, pragmáticos, Muçulmanos, ou ateus, podem dizer que a aliança não existiu ou caducou. Então ela não tem mais valor?
Vejamos então, o que dizer dos séculos que os judeus habitaram, habitam, e desenvolvem aquele território ininterruptamente até hoje?
A diferença é que presença dos árabes naquela terra, não foi para coloniza-la ou desenvolve-la, muito pelo contrário, famílias de árabes ricos, especialmente do Egito, Síria e do Líbano, como uma nuvem de gafanhotos e em conluio com os califas, se apossou de grandes latifúndios, nos quais, os “irmãos” ricos capitalistas e seus descendentes, sugaram vergonhosamente durante séculos a produção agropecuária dos seus irmãos árabes (felás), cuja média de vida em 1945, girava em torno 45 anos, mas, os “irmãos” Muçulmanos, ávidos pelo dinheiro dos inimigos judeus, venderam suas terras por preço exorbitante, dado a necessidade dos Judeus que retornavam da Europa fugidos dos horrores da guerra, em busca de paz pagavam o que pediam.  
Quanto aos islamitas, é notório, que em todos os lugares, a sua forma de “proselitismo” é operada através da “guerra santa” Jirad, que na realidade é uma forma do uso do terror, da guerra e da violência, e prevalece até hoje, para impor a sua religião e “cultura”, até mesmo na condição de imigrantes, quando fugidos do caos dos seus países de origem, governados por seus “irmãos na fé”. De certo, basta observar o resultado deste modus operandi, cuja intolerância causa conflitos inimagináveis, impondo a sua vontade até nos países que de boa fé os acolheram num momento de desgraça.
Em Jerusalém; como parte da sua estratégia, a construção do domo da rocha foi concluído no ano de 691 pelo califa Abd Al-Malik, sobre a estrutura do que sobrou do Templo judaico, destruído pelos romanos, o primeiro Templo, foi construído por Salomão Rei de Israel filho do Rei Davi, em 1012 a. C. A ocupação do Monte Sião, foi tão somente para demonstrar a superioridade de Alá, uma vez que no início do Cristianismo, após a morte de Jesus e dos seus Apóstolos, Em Israel (Terra Santa), e em Jerusalém e foram construídas muitas Igrejas, mosteiros, conventos e outros lugares de adoração, de várias ordens masculinas e femininas do catolicismo romano, e  também, outras igrejas e templos consideradas Cristãos, dirigidas por Patriarcas ou Metrpolitas, Armênios, Gregos, Coptas, etc., a terra onde antes dominava o judaísmo, foi tomada por monges, padres, bispos, e freiras de várias ordens religiosas, a Terra Santa, se transformou num lugar de peregrinação, (turismo religioso) onde são vendidos aos peregrinos, um número incalculável de “artigos religiosos”. 53 anos antes da construção do Domo a Terra Santa no ano 638 d. C. foi tomada a força pelos muçulmanos que expandiam a sua religião, como revide, o catolicismo romano tentou retomar Jerusalém, e garantir a segurança dos peregrinos através das malfadadas cruzadas, em grande parte constituída pela a escória da Europa, com a promessa de perdão por parte do papa, para os seus crimes presentes, passados e futuros, tentou recuperar várias vezes a Jerusalém, e finalmente fracassou, quando foi derrotada por um comandante Curdo, um muçulmano chamado de Saladino, isso aconteceu há muito tempo, entrementes, na cabeça poluída dos Muçulmanos, a guerra eles e ocidente, ainda não acabou e constantemente eles a usam como pretexto, para justificar suas ações nefastas contra pessoas no ocidente, algumas, seque sabem da existência das cruzadas. É importante notar que em todas as páginas do Corão o nome de Jerusalém não é citado uma vez sequer, só depois da construção do Domo da Rocha, ela passou a ter um maior valor, pois antes era chamada de apenas a distante (Al Aqsa), o que é muito pouco para uma cidade considerada como a terceira em importância na sua religião.
“- O Profeta Muhammad disse: Não se viaja em romarias senão para 3 mesquitas: Al HARAM (MAKKAH), a minha mesquita (Medina) e AL Aqsa (Jerusalém)”.
Mohamad Ahmad Abou Fares.
Portanto, os muçulmanos são contrários a um acordo de paz, mas, dizem Acreditar também em Abraão e seus descendentes. Seu livro sagrado, Al Corão, cita em suras, muitas passagens que foram copiadas da Bíblia Sagrada, umas corretas e outras vergonhosamente deturpadas, até porque que copiou, tinha quase ou nenhum conhecimento da Bíblia Sagrada.
Um dos pilares da fé islâmica é a Sharada (Credo) que inicia assim:
1] “Illaha illa Allah. Muhammad rasul Allah” [Existe um só Deus. Allah, e Maomé é o seu mensageiro].
2] Revelação: Crer na Torá, no Evangelho (Injil) e no Al Corão.
3] Profetas: Crer que Alá enviou profetas para revelar sua vontade - Adão, Noé, Abraão, Moisés, Jesus e Maomé.
 “Se tiveres em dúvida sobre o que te revelamos, consulta os que têm lido o Livro  (Bíblia)desde antes de ti. O teu Senhor te revelou a verdade. Não sejas um dos que duvidam”. Título do livro. Jonas. Cap 10. Sura 94. Al Corão.
“Dizei: Cremos em Deus e no que nos foi revelado e no que foi revelado a Abraão e a Ismael (Que jamais fez parte de Aliança) e a Isaac e a Jacó e às tribos, e no que foi outorgado a Moisés e os profetas pelo seu Senhor, não fazemos distinção entre eles, e a Ele nos submetemos”. Título do livro. A vaca. Cap. 2. sura 135. Al Corão.
Sobre a Aliança com Abraão e seus descendentes, a qual não mencionou Ismael.
--- “Deus lhe respondeu: De fato, Sara tua mulher te dará um filho, e lhes chamaras de Isaque; estabelecerei com ele a minha aliança, aliança perpétua para a sua descendência”. Livro de Gênesis. Cap 17. Vs 19. A.T.
“Quem rejeitaria a religião de Abraão senão os insensatos? Nós o Elegemos neste mundo e no Além ele estará entre os justos”. Título do livro. A Vaca. Cap 2. Sura 130. Al Corão.
Pelas palavras destas suras, até poderíamos supor que, o que está escrito na sura 130, é aceito sem restrição, pelos adeptos do Corão, mas o que parece não é; para justificar a seu ódio pelos Judeus, e Cristãos, mais tarde, o mesmo livro, Al Corão, contraria as suas palavras iniciais.
“Os judeus dizem: “Os cristãos não se baseiam em nada.” E os Cristãos dizem: Os Judeus não se baseiam em nada. Uns e outros, porém recitam as Escrituras. E os que nada sabem fazem as mesmas alegações. Deus julgará suas disputas no dia da ressureição”. Título do Livro. A Vaca. Cap 2. Sura 113. Al Corão.
A Aliança foi firmada entre Deus e Abraão, transferida para seu filho Isaque, seu neto Jacó (Israel), as doze tribos, e os seus descendentes segundo a Bíblia, é o que está escrito no livro dos salmos, 1700 anos antes da existência de Maomé, e ou da eleição do seu “deus” Alá.
--- “Lembra-se perpetuamente da Sua aliança da palavra que empenhou por mil gerações” “Da aliança que fez com Abraão, do juramento que fez a Isaque, o Qual confirmou a Jacó por decreto a Israel Por aliança perpétua”. Livro dos Salmos. (Hb. Tehillim) Cap 105. Vs 8 e 9. A.T.
O versículo acima demonstra que a Aliança e as promessas de Deus foram feita tão somente para Abraão, Isaque, e Jacó, que teve seu nome mudado para (Israel) e aos seus descendentes.
 O Al Corão a princípio afirma a excelência do Pentateuco, e do Evangelho de Cristo, mas é algo que na realidade, nem seus próprios seguidores, Sunitas e Xiitas ou outras seitas acatam, e usam como desculpa, a estória, que os judeus e Cristãos, deturparam as Escrituras, mas, não explicam aonde, e como os seus “sábios”, chegaram a esta inusitada conclusão, e prosseguem na sua cantilena, uma ladainha sem fim.
“Deus! Não há senão Ele, o Deus vivo e absoluto” “Fez descer sobre ti o livro que contém a verdade e confirma o que foi revelados aos mensageiros (Profetas) antes de ti. E fizera descer a Torá (Pentateuco Judaico) e o Evangelho (novo Testamento)”. Título do livro. Tribo de Omran. Cap 3. Suras 2 e 3. Al Corão.
Sobre Maomé o mensageiro de Alá, na verdade quase nada do que é real se sabe, muito do que foi escrito a respeito dele, não passa de invenções, criadas por seus admiradores e seguidores, ou seja, meras cogitações, divagações, fantasias, ou coisas do gênero, vejam a perola que segue:
“O nascimento de Maomé (cujo outro nome é Ahmad), tal como está escrito no Alcorão, foi anunciado por todos os anteriores profetas e mesmo por Jesus Cristo”. O Al Corão diz: <<Recorda-te de quando Jesus filho de Maria disse: Filhos de Israel. Eu sou o enviado que Deus vos mandou para confirmar o Pentateuco, que me precedeu, e anunciar um enviado que virá depois de mim. O seu nome é Ahmad >>.
[Virgil Gheorghiu]
Isto é sem sombra de dúvida, uma verdadeira loucura, jamais, Jesus, e algum profeta, ou Apóstolo, encontrado na Bíblia, falou sequer, no nome de Maomé, muito menos, que Jesus serviu de arauto de ninguém, ou anunciou a vinda de um Árabe, que criaria uma religião, que prega o ódio contra os seus seguidores, Ele, anunciou sim, a vinda do Consolador, o Espirito Santo que confirmaria a sua divindade.
--- “Quando, porém, vier o Consolador, que eu vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da verdade, que Dele procede, esse dará o testemunho de mim”. Livro de João. Cap 15. Vs 26. N.T.
--- “Ele, [Jesus], porém, Disse: É necessário que Eu anuncie o Evangelho do Reino de Deus também em outras cidades, pois para isso que fui enviado”. Livro de Marcos. Cap 4. Vs 43. N.T. 31 anos, d. C.
 O autor dessa sandice continua com a seu balido dizendo:
<<O nascimento do profeta não foi somente conhecido pelos Judeus. Amina [mãe de Maomé] foi avisada disso várias vezes. De início não sentiu o peso da gravidez. Um dia ouviu uma voz que lhe dizia: << A criança que vais dar à luz será um profeta e um dirigente do povo Árabe. Protege-te da agressividade e do desejo dos homens. Sobretudo dos Judeus. Procura refúgio em Deus >>.
Quanto aos tais profetas Jesus Adverte:
--- “Acautelai-vos, dos falsos profetas, que se vos apresentam disfarçados em ovelhas,  mais por dentro são lobos roubadores” “Pelos seus frutos os conhecereis. Colhe-se porventura, uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos?” Livro de Mateus. Cap 7.Vs 15 e 16. N.T. 31 anos, d. C.
A pergunta é. Qual o “deus”, e de quem é a voz que adverte a Amina, futura mãe de Maomé?
Quais homens, e porque os Judeus?
Sobre o seu “deus”, Alá, cabe o questionamento, antes de Maomé, existiam na Caaba em Meca, mais de 360 ídolos, “deuses”, e no meio deles estava um “deus” lunar chamado Alá, que já vinha sendo cultuado, pelos nômades, e caravaneiros, desde a antiguidade.
 Apesar de todo o alerta de Jesus, sobre os falsos profetas, o delírio a respeito da vida de Maomé, continua a ser alardeado pelo autor desta ficção a nível mundial, que diz: 
<< No momento do nascimento de Maomé, uma luz deslumbrante inunda o planeta, e Amina (mãe de Maomé) viu silhueta dos camelos de Bosra (Jordania) a mil quilômetros de distancia e a rua do comércio, os souks, de damasco, como se lá estivesse. As palmeiras de Iatrib (Medina) iluminaram-se como se tivessem apontados sobre elas potentes projetores. O fogo sagrado dos templos de Zoroastro - na Pérsia - apaga-se >>  Virgil Gheorghiu. A vida de Maomé. Edições 70.
Sobre a vinda de Jesus, o Antigo Testamento, através do Profeta Isaías, anunciou 742 anos antes. E o Profeta Miqueias falou local do seu nascimento, e que Jesus não era uma criação recente. 710 a. C.
Na ocasião do nascimento de Jesus, seus pais moravam em Nazaré na alta Galileia, houve por parte de Cesar Augusto, uma ordem a Quirino governador da síria, para que ele procedesse a um recenciamento em Israel para a cobrança de imposto, a fim de facilitar o controle romano, cada pessoa deveria ser alistada na própria tribo, Maria e José, membros da tribo de Judá, se deslocaram, de Nazaré na Galileia, para Belém na Judeia, a fim de se alistar, e ali Maria deu luz a Jesus, por causa do censo, acorriam judeus de toda a parte do Império, por esta razão não havia vaga nas hospedarias.
--- “E ela deu á luz o seu filho primogênito, enfaixou-o e o deitou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria”. Livro de Lucas. Cap 2. Vs 7. N.T.  
--- “E tu Belém-Efrata, pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de ti me sairá o que há de reinar em Israel, e cujas origens desde os tempos antigos desde os dias da eternidade”. Livro de Miqueias. Cap 5. Vs 2. A.T.
--- “Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: A virgem (Maria) conceberá, e dará à luz um filho, e será seu nome Emanuel”. Livro do Profeta Isaías. Cap 7. Vs 14. A.T.
O primeiro livro do Novo Testamento começa com a genealogia de Abraão, até Jesus Cristo: Abraão, Isaque, Jacó (Israel), Judá, Arão, Salmom, Jessé, Davi, Salomão, Asa, Uzias, Ezequias, Josias, Jeconias, Zorobabel, Azor, Eliúde, Eleazar, [bisavô]. Jacó, [avô]  José, [ seu pai], Jesus Cristo.
Na ocasião do seu nascimento assim relata a Bíblia:
--- “Ela (Maria) dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles”. Livro de Mateus. Cap. 1. Vs 21. N.T. 26 anos, d. C.
Abaixo o que diz Al Corão:
“E quando os Anjos disseram: Ó Maria, Deus te anuncia à chegada do Seu verbo, chamado o Messias, Jesus, filho de Maria. Será ilustre neste mundo e no outro, e será um dos favoritos de Deus. Título do livro. A tribo de Omran. Cap 3. Sura 45. Al Corão.
Numa total falta de conhecimento da Bíblia, ou o mensageiro recebeu a revelação errada, pois, Al Corão, relata o nascimento de Jesus com a mais completa inverdade, pois segundo Maomé, Maria rejeita seu filho Jesus:
--- “As dores de parto levaram-na a um pé de tamareira, ela desabafou: Oxalá tivesse morrido antes disso, e ficado esquecida” “Uma voz vinda de baixo, chamou-a: Não te entristeces, teu Senhor fez correr um riacho a teus pés” “Sacode o tronco da tamareira, cairão sobre ti tâmaras frescas e maduras”. Título do Livro. Maria Cap 19. Suras 23,24, 25.
E a confusão continua no Livro de Maomé, quando Maria mãe de Jesus, por ele, ou por  Gabriel, é confundida com Miriam, irmã de Moisés e Arão, e acusa os seus pais Joquebede e Anrão, de desavergonhados, e o pior, ainda classifica, como um ato vergonhoso o nascimento de Jesus, e afirma que Jesus falou quando era recém-nascido.
--- “Depois. Veio à sua gente, carregando o bebê! Disseram-lhe: Ó Maria, cometeste um ato ignominioso”. “Ó irmã de Arão, não era teu pai um homem mau. Nem era tua mãe uma libertina”. “Apontou ela para o bebê. Disseram como falaremos com um bebê recém-nascido?” “O bebê (Jesus) falou: Sou servo de Deus, deu-me o Livro, e me fez profeta”. Titulo do Livro Maria. Cap 19. Suras 27, 28,29, e 30. Al Corão
Sobre Moisés continua a confusão, sob a luz do Corão que diz:
“E a mulher do Faraó disse: Será a alegria para de meus olhos e dos teus. Não o mates. Talvez seja útil, e talvez o adotemos por filho. E nada perceberam”. Título do Livro. AS Narrativas. Cap 28. Sura 9. Al Corão.
Abaixo o que diz a Bíblia a respeito de Moisés, ele foi adotado pela a filha de Faraó, cuja serva, retirou o cesto com Moisés do rio Nilo, e não pela mulher de Faraó, caso assim fosse, conforme o entendimento da época, Moisés seria o herdeiro do trono do Egito, e não teria qualquer razão ou motivação, para entrar em conflito com seus pais, e ou para conduzir os judeus à terra prometida.
--- “A filha do Faraó desceu para se lavar no rio, e a suas donzelas passeavam pela beira do rio. Ela viu o cesto no meio dos juncos, e enviou a sua criada e o tomou a filha de Faraó”. Livro do Êxodo. Cap 2. Vs 5. A.T. 1491 anos, a. C.
--- “Sendo o menino já grande, ela o trouxe, à filha de faraó, a qual o adotou. Ela lhe pôs o nome de Moisés e disse: Porque das águas o tirei”. Livro do Êxodo. Cap 2. Vs 10. A.T.
Estes são apenas alguns exemplos, mas, existem muitos outros que poderão ser encontrados nas páginas do Corão. É impossível acreditar que o anjo Gabriel um mensageiro de Deus, tenha cometido tamanha barbaridade, revelando algo inverídico, fazendo com que os seguidores de Maomé, escrevessem inverdades no seu Livro Sagrado.
 Retornamos para a questão dos Judeus, pois eles permaneceram em sua terra apesar de tudo, para tanto, tomamos como exemplo a família Zainati, que residia a várias gerações na aldeia de Peri’kìn no norte de Israel.
“Autênticos são, esses pequenos Judeus arabizados, como uma corporificação de uma ligação judaica física com a palestina que nunca expirou por completo. Os romanos podem ter destruído toda nação entre 70 E. C. e 135, matando cerca de 600.000 judeus levando a metade desse número como cativos. No entanto, mesmo no correr dessa monumental dispersão, alguns milhares de judeus conseguiram permanecer em sua terra. Ali seus Rabinos escreveram o Talmude A Ética do Sinai. Capítulo dos pais (hb. Pirkê Avót . O que demonstra a sua presença, mesmo sob pesados impostos e proibidos de visitar sua antiga capital, os sobreviventes se estabeleceram na Galileia, onde cultivavam a terra e se dedicavam a seus negócios. No final da era romana, essa comunidade judaica dizimada conseguiu, por fim, uma espécie de reflorescimento”.
Houward Sachar.
É o que fica evidente, no exemplo da família Zainati, os judeus, mesmo impedidos pelos romanos de residirem em Jerusalém, jamais se afastaram totalmente do território, que lhe pertencia e foi habitado por seus ancestrais, Abraão, Sara, Isaque, Jacó, e os seus descendentes, as doze tribos, durante o período de mais ou menos quatro mil anos.
 “Várias foram às causas da inferioridade populacional Judaica: Em primeiro lugar, evidentemente, o resultado do horrendo número de mortes que o povo sofreu no decurso de duas encarniçadas guerras, ambas seguidas de deportações maciças, e consequente declínio de natalidade – este último, aliás, fenômeno sentido em quase todo o Império Romano, a partir de século III; além disso, e apesar de todas as tentativas dos Rabinos de impedi-lo, houve uma lenta, mas contínua emigração, com os Judeus saindo da Terra de Israel em busca de pão e paz. A diluição demográfica Judaica foi acompanhada paralelamente, com o aumento considerável do número de soldados Cristãos estacionados em Eretez Israel, e uma pequena, mas constante imigração de Cristãos, que vieram residir na Terra Santa. A cidade que mais sofreu foi Jerusalém, cuja população Judaica foi praticamente extinta. Através de um ucasse Imperial, Roma proibiu os judeus não só de morar em Jerusalém, mas, permitindo uma  visita, restrita a um dia por ano, Tishabe-av, data que marca a destruição do Templo, para rezarem e chorarem sobre as ruínas do Santuário.”
 (By Hans Borger)

 Portanto ocupação da Terra Santa por Cristãos e outros povos da região, foi se intensificando, e cria cada vez mais, a ilusão, que a Eretez Israel ou Judeia, é na realidade um território chamado de Palestina, é um fato que gera sérias consequências até hoje, o que a principio, se tratou de um erro de Heródoto sobre a geografia da região, ou posteriormente vingança dos romanos, continua em vigor na interpretação equivocada, de muitas pessoas que simplesmente não aceitam a verdade.
“Palestina, nome dado pelo historiador Grego Heródoto (c. 425 a. e. c.) à faixa costeira antigamente habitada pelos Filisteus. Adriano introduziu em 135 e. c. o nome Palestina em substituição à Judeia”.
 Hans Borger.
O que aconteceu com o nome Palestina, nos remonta a uma teoria de Josef Goebel, Ministro da propaganda de Hitler: “quando o mesmo afirmava que uma mentira, não importando o tamanho, é repetida sistematicamente e por muitas vezes, ela termina sendo aceita como verdade”.
 Filisteus. Deles derivou mais tarde, o nome de Palestina, este povo ocupou parte da terra de Israel, numa época, em que os israelitas já estavam se estabelecendo na Terra de Canaã.
 “A grande ameaça, de repente, vem do mar. Quase ao mesmo tempo em que os israelitas iniciavam a conquista de Canaã, desembarcava na costa do Mediterrâneo a principal onda de filisteus, oriunda dos arquipélagos gregos ou da Ásia Menor, talvez sobreviventes do desastre de Troia. Inicialmente seu alvo é o Egito, mas eles são rechaçados numa decisiva batalha vencida no ano de 1187, por Ramsés III. Derrotados no Egito, os filisteus reforçam, suas posições no litoral de Canaã, onde fundam cinco importantes cidades; Ashdod, Ashqelon, Eqron, Gat e Gaza”.
Hans Boger.
“Acredita-se que o termo Palestina tenha origem entre os Filisteus, um povo egeu que,  estabeleceu-se ao longo da planície costeira mediterrânea onde fica agora Israel e a faixa de Gaza, no século X II A.E.C.
Hans Borger.
“Os Árabes conquistaram a Síria, e Eretz Israel entre os anos 632 a 636, dividindo a região em vários distritos administrativos. A Síria recebeu o nome de Iund Damasco; o norte de Israel, a Galileia, foi chamada de Iund Urdun [Jordão]; e o que havia sido uma vez a Samaria, Judá, o Neguev e parte da Trandjordânia passou a chamar-se Iund Filistin, palestina, tendo por capital Lida.”
Hans Borger.
 “No século II, após esmagarem a última revolta judaica, os romanos usaram pela primeira vez o nome Palestina para se referir a Judeia (a região sul do território atual Cisjordânia), numa tentativa de minimizar a identificação judaica com a Terra de Israel. A palavra Árabe Filastin vem deste nome latino”.
 Mitchell G. Bard.

   Foi exatamente com o nome daquela pequena faixa de terra a margem oriental do Mar Mediterrâneo, ocupada pelos Filisteus que haviam sido expulsos do Egito pelo Faraó, ali fundaram a Filístia, cuja cidade mais importante é a atual “Faixa de Gaza”.
A existência da Filístia é encontrada na Bíblia em várias passagens:
Sl 60. 8, 87. 4; Is 14. 29.
Um País a beira do mar Mediterrâneo, de 80 km de comprimento e 25 km de largura, que se estendia de Jope até o sul de Gaza. Chamava-se também a terra dos filisteus, Gn 21. 32,34; as regiões dos filisteus, Js. 13,2”.
Orlando Boyer.
 Mais tarde, o nome de Palestina foi tomado como verdade, a tal verdade, prosperou, e apoiados na sua fundamentação étnico-religiosa, se transformou num ódio gratuito contra os judeus, dentro e fora de Israel, o qual se intensificou ainda mais a partir da carta do Lorde James Balfour, quando a região era um protetorado Britânico, cuja carta autorizava a criação de um Estado Judeu, mas, mantendo o Status Quo, dos que ali também habitavam, a autorização dada pelo governo de Sua Majestade, não foi aceita, não pelos nativos “os Palestinos”, mas, em especial, pelos governantes e  e lideres, religiosos, dos países do entorno e além; que tinham como fundamento a crença no Islã; países ricos, tradicionalmente amparados pela sua influência comercial e politica, portanto eram estes líderes, que falavam pelos nativos, em nome de uma suposta aliança entre “irmãos”, que além de deixar durante séculos, seus irmãos na fé, os nativos “palestinos” na miséria, ainda reforçavam a imigração para a Palestina, a fim de evitar o retorno de Judeus.
“Em 1930 a Comissão Hope Simpson, enviada de Londres para investigar as revoltas Árabes de 1929, disse que a prática britânica em ignorar a imigração árabe ilegal e sem controle vinda do Egito, da Transjordânia e da Síria tinha o efeito de impedir o estabelecimento de futuros imigrantes Judeus”.
Mitchell G. Bard.
Ademais, os líderes Muçulmanos, de forma sistemática, através da violência, impediram qualquer conversação ou acordo, intimidando e ou assassinando os que optavam pela paz, e com uma propaganda mundial, arrimada em inverdades e como apoio da esquerda internacional e da mídia tendenciosa e “misericordiosa”, transformaram seus “irmãos” em vítimas, desviando para o bolso dos seus líderes a ajuda financeira da O.N.U., deixando-os sem qualquer apoio nos campos de refugiados, expondo a sua miséria, como arma para barganha política, explorando a sua situação degradante mundo afora, sem qualquer escrúpulo, e de forma deslavada, afirmam que os refugiados são frutos do “imperialismo Semita”, como que Israel fosse o responsável pela miséria que incidia sobre os “palestinos” a muitos séculos, de forma cruel, ainda hoje, impedem o progresso da “entente verbal”, entre os povos interessados, (Judeus e “palestinos”) que habitam no mesmo território, antes e após, a criação do novo Estado de Israel, pelo Chanceler brasileiro, Oswaldo Aranha, quando dirigia uma Assembleia da recém-fundada O.N.U., e, com o retorno dos Judeus, que estavam espalhados pelo mundo, nestes países muçulmanos, os mesmos líderes que boicotavam qualquer acordo, amparados pelo seu ódio religioso, partiram para várias guerras, e, apesar da superioridade de homens e equipamentos bélicos e com apoio Das Repúblicas Socialistas Soviéticas, foram fragorosamente derrotados.
Declaração de Muhamad Salah Al-Din, Ministro das Relações Exteriores do Egito, no início de 1954:
“O povo Árabe não vai se constranger em declarar: não ficaremos satisfeitos até a eliminação total de Israel do mapa do Oriente Médio”.
Declaração de Nasser, presidente do egípcio:
 “O Egito decidiu despachar seus heróis, os discípulos do Faraó e filhos do Islã, e eles vão limpar a terra palestina (...). Não haverá paz na fronteira de Israel, pois exigimos vingança, e a vingança é a morte de Israel”.
Mas, apesar da vociferação descabida, e ameaças constantes, eles foram derrotados em todas as guerras, e sem conseguir seus intentos através de uma guerra franca,
 apelaram para a covardia implícita, criando e fomentando, com seus recursos financeiros, vários grupos terroristas, OLP, Hamas, Fatah, Rezbolá, etc. que, calçados em sua religião, fazem Jirad “guerra santa” com vítimas em qualquer parte do mundo, e também, numa intensa e ininterrupta lavagem cerebral desde a infância, transferem as crianças, o seu ódio de geração a geração, canalizado para a extinção do Estado de Israel, segundo eles, é a razão da sua existência enquanto devotos de Alá, esta prática, continua até hoje, na realidade vigora entre eles, a intolerância e o ódio iniciado por Maomé no século VII contra os “infiéis”.
Eis, o que o terrorista e assassino Bin Laden. Cita do Hadith:
“Fui ordenado a lutar contra o povo até que eles digam que não existe outro deus além de Alá e seu profeta Maomé”.
Ergum Mehemet Caner.
Emir Fethi Caner.
 Esta doutrina de violência é inculcada, é posta em prática pelas subsequentes gerações dos muçulmanos, segundo os ulemás: que afirmam repetidamente, ser este o desejo do seu “deus”.
Ergun Mehmet Caner
Emir Fethi Caner.

 A questão da criação de um estado no Oriente Médio, que a principio deveria envolver apenas os povos que habitam naquela terra, seria estabelecida em acordos que trouxesse benefício a ambos, mas, só por causa da religião, despertou tanto furor, entrementes, temos uma situação bem diferente, quanto à criação da Jordânia, englobando uma grande área de terra, inclusive a Cisjordânia, que faria parte de um estado palestino, a criação de Jordânia, foi executada sob a batuta do Governo Britânico, para simplesmente acomodar uma complicação entre famílias de “nobres” da Arábia Saudita, aconteceu sem qualquer contestação, pela O.N.U., ou por qualquer nação que faz parte dela.
 Mito. A Cisjordânia faz parte da Jordânia.
Fato:
“A Cisjordânia nunca foi legalmente parte da Jordânia. De acordo com o plano de partilha das Nações Unidas de 1947 – que os Judeus aceitaram e os Árabes rejeitaram – ela deveria fazer parte de um estado Árabe independente na Palestina Ocidental. Entretanto, o exército jordaniano a invadiu e ocupou durante a guerra de 1948. Em 1950, a Jordânia anexou a Cisjordânia.
Só dois governos – “Grã-Bretanha e Paquistão – reconheceram formalmente a anexação jordaniana. O resto do mundo, incluindo os Estados Unidos, nunca o fez”.
Mitchell G. Bard.
 Mas na criação do Estado de Israel, o caso extrapolou suas fronteiras, e divide a humanidade, quanto ao direito da existência do Estado, livre, soberano, e democrático; aliás, Israel é a única democracia de verdade daquela região.
 Os Judeus fundamentam o seu direito a Israel em pelo menos quatro premissas:
 1) Foram eles que colonizaram e desenvolveram aquela terra;
 2) A comunidade internacional concedeu soberania política aos Judeus na Palestina.
 3) o território foi tomado em guerras defensivas.
4) Deus prometeu a terra ao patriarca Abraão”.
 Mitchell G. Bard.
Portanto o desdobramento do conflito religioso mundial que assistimos hoje teve seu início no século VII d. C., ou seja, quatro mil anos após o surgimento de Abrão, e vários séculos após o advento de Jesus Cristo, naquela época, surgiu a religião iniciada em Meca, na Arábia, por Maomé. O conceito do Deus único, que levou Abrão a abandonar, sua terra natal e seus parentes, para morar em Canaã, foi tomado por empréstimo embora tardiamente como fundamento para a doutrina Muçulmana, cujo conteúdo se encerra em um único livro, ditado secretamente a Maomé, supostamente pelo anjo Gabriel, o fato é, que nem ele próprio, tinha certeza da origem e identidade, daquele ser que lhe falava, então uma vez desnorteado ao ouvir uma revelação, Maomé, para dirimir a sua dúvida, recorre ao discernimento e sabedoria de Cadija, 15 anos mais velha, a viúva proprietária da caravana que ele era seu condutor, e com quem agora estava casado, em casa, ele lhe fala do seu colóquio com um ente invisível:
<< Maomé chega à casa esgotado. Conta a Cadija o que lhe acabara de acontecer.
 A questão dramática e terrível que tortura Maomé é saber se a voz que ouviu é voz do
diabo ou do anjo>>. << Maomé não consegue recuperar a paz de espírito. Tem medo. Tem um medo terrível de ser talvez um instrumento do demônio. Suplicando, diz a Cadija: Esconde-me. Ela enrola-o num Dathar, um manto. Mas a voz do anjo ressoa nos ouvidos de Maomé [Oh tu que está envolto num manto, levanta-te e informa. Glorifica o teu senhor].

Cadija, preocupada com desespero de Maomé, faz um teste no mínimo para lá de estranho, a fim de averiguar, se era um anjo ou demônio que se comunicava com ele.

<< Cadija despe-se e fica completamente nua. Pede que Maomé faça o mesmo. Depois pede para a abraçar o mais fortemente possível. Maomé obedece e Cadija pergunta;
- Continuas a ver o anjo>>?
- Não – responde Maomé. – O anjo foi embora.
Cadija veste-se e diz ao marido:
<<Aquele que te fala é um anjo. Não um demônio.>>. <<E explica a Maomé que o diabo não ficaria nada chocado ao ver uma mulher nua abraçada ao marido. Mas o anjo é uma criatura pudica. Despida de perversidade, o fato de ter desaparecido, discreto e envergonhado, significa é mesmo um anjo. Não é um demônio. Estava feita a demonstração>>. Virgil Gheorghiu.

Pela narrativa do texto acima entre o anjo, Maomé, e sua mulher Cadija, é impossível aceitar, que um alguém, chamado de profeta, ou mensageiro de “deus”, recorra a uma pessoa leiga, a respeito de um assunto religioso tão sério, que deu origem a uma religião; salvo, se a mesma tiver um conhecimento espiritual superior, e uma capacidade de discernimento que bem acima do próprio “profeta”.  
Portanto, antes da qualquer aprofundamento sobre a identidade deste ser invisível, vejamos o que está escrito na Bíblia a respeito de Gabriel, (Hb. Gravi ’el) .

--- “Disse porém, o anjo [Gabriel]: Zacarias não temas, porque a tua oração foi ouvida; e Isabel, tua mulher, te dará luz um filho, a quem porás o nome de João”. Livro de Lucas. Cap 1. Vs 13. N. T.

--- “No sexto mês, O anjo Gavri’el foi enviado por Deus a uma cidade Galil [Galileia] chamada da Natzeret, [Nazaré] a uma virgem, noiva de Yosef, [José] da casa de David. O nome da virgem era Miryam. [Maria]. Livro de Lucas. Cap 1. Vs 26. B’ rit Hadashah. N. T. B.J.C.

O que está descrito acima, não deixa qualquer dúvida a respeito da palavra de Deus, através do anjo Gabriel, ao sacerdote do Templo chamado de Zacarias, sobre o nascimento de seu filho João Batista, e também o Anjo Gabriel vai a Maria anunciar o nascimento de Jesus. Causa-nos surpresa é que o mesmo anjo que traz a determinação de Deus a respeito do anuncio desses nascimentos, coincidentemente seja o revelador a Maomé dos textos que criariam uma religião, que mais tarde tenta aniquilar os cristãos, os seguidores dos ensinamentos de Jesus. 

E assim, depois de “confirmado” através de um teste inusitado, a identidade do tal ente invisível, segundo o resultado construído pela sábia Cadija, foi um anjo, e não um demônio que havia falado com Maomé, e então, das suas contínuas mensagens surgiu, Al Corão, hoje um livro que contem 365 páginas, a expansão da doutrina, foi feita através por seu mensageiro, califas, e seguidores, a qual, ao custo do derramamento de muito sangue, transformou pela espada, os Árabes idólatras de Meca, em Muçulmanos confessos; e então partiram para a conquista de outros países, segundo a tradição, a revelação da doutrina da submissão, foi passada por um anjo, durante um curto período de tempo a uma só pessoa.

 O “mensageiro” por não saber ler, e ou escrever, decorava, e depois citava aos seus companheiros, segundo a tradição, eles, copiavam o que ele falava.

<Após a morte do profeta (632), seu sucessor Abu-Bakr, receando que a mensagem se perdesse com o desaparecimento dos primeiros companheiros e a flutuação dos textos memorizados, encarregou Zaid ibn-Thabet de reunir todos os fragmentos. E Osmam, terceiro sucessor de Maomé, mandou organiza-los no texto em definitivo que chegou até nós, e que está dividido144 capítulos ou suras, os quais são subdivididos em 6236 versículos>.
 Mansour Chalita.

Com relação às Escrituras Sagradas, Convém ressaltar que as pessoas encarregadas de escrevê-las, foram escolhidas e inspiradas pelo o próprio Deus (Adonai), era Ele quem autorizava o registro e a divulgação da sua palavra, e se dirigia diretamente ao escolhido que sabia ler e escrever, em qualquer lugar, em secreto, ou entre várias pessoas.

Abraão na Caldeia: “Algum tempo depois, a palavra de Adonai (Deus) veio a Avram (Abrão) em uma visão: Não temas eu sou teu protetor; sua recompensa será muito grande”. Livro de Gênesis (Hb. B’reshit). A. T. (Hb. Tanakh) Cap 15. Vs 1. B.J.C.
Escrito, 1911 anos antes de cristo.

Moisés no Egito: “Eu sou o Deus de seus pais, ele continuou, o Deus de Avraham, (Abraão) o Deus de Yitz’chak (Isaque) e o Deus de Ya’akov, (Jacó) Mosheh (Moises) cobriu o rosto, pois teve medo de olhar para Deus”. Livro Êxodo (Hb. Sh’mot) A.T. Tanakh. Cap 3. Vs 6. BJC.  Escrito, 1491 anos antes de Cristo.

Isaías em Israel: “Esta é a visão recebida por Yesha’yahu (Isaías), o filho de Amotz (Amoz), concernente a Y’hudah (Judá), e Yerushalayim nos dias de Uziyahu (Uzias), Yiotam (Jotão), Achaz (Acaz), e Y’chizkiyahu (Ezequias), reis de Yerudah (Judá)”. Livro de Isaías (Hb. Yesha’yahu) Cap 1.Vs 1. A. T. (Tanakh). Escrito, 760 anos antes de Cristo.

A, Jesus, Pedro, Tiago e João:

--- “Falava ele ainda, quando uma nuvem luminosa os envolveu; e eis, vindo da nuvem, uma voz que dizia: Este é o filho amado, em quem me comprazo; a ele ouvi”. Livro de Mateus. Cap 17. Vs 5. N.T.

<<Como é o caso a maioria dos livros sagrados que fundaram uma religião, o Alcorão não foi escrito por Maomé. Ele, aliás, não sabia escrever. Recitava conforme as circunstâncias o que acreditava ser-lhe transmitido pelo anjo Gabriel a mando de Deus e, naquela época de literatura oral, seus seguidores retinham as suas palavras na memória os as registravam em qualquer material disponível: pele de cabra, omoplata de camelos, folhas de tamareiras, pedras, pergaminhos>>.
 Mansour Chalita.

Maomé por não ter certeza da origem das mensagens, discutia quanto à veracidade das mesmas, com sua primeira esposa, as informações que foram transmitidas a ele, pelo anjo Gabriel, e então, depois de recebidas, eram passadas e também debatidas, com os seus seguidores iniciais, e mais tarde aperfeiçoadas pelos os califas que os sucederam, os quais tiveram a missão de por em ordem as suras, e transforma-las com o passar do tempo no Al Corão, o livro aceito pelos Muçulmanos, mas, na sua doutrina,  muitas vezes foi revelada, para acomodar várias situações, as tradições, os comentários, e interpretações feitas pelos seus religiosos, também foram adicionados aos textos revelados ao mensageiro.
Então, por suscitar em seu livro, a existência de um único deus em suas páginas, poderíamos até cogitar, que o deus do Corão, se trata do mesmo Deus, que se auto- revelou na Bíblia. Tal pensamento é apenas um entendimento raso, porém, quanto é feito um aprofundamento sobre o conceito do Deus único, observamos que os fundamentos encontrados em ambas as escrituras, são diametralmente opostos, estampados numa dicotomia tão radical, que impossibilita de encontrar em suas doutrinas qualquer forma de convergência, pois em suas raízes, existem barreiras teológicas e morais intransponíveis, que impedem qualquer suscetibilidade de conciliação. Até porque, não podem existir duas verdades, ou A Bíblia Sagrada, que tem começo meio e fim, revelada a muitos homens e mulheres, (Profetas e Profetisas) durante milênios, pelo Deus Criador. Ou Al Corão, revelado aleatoriamente a um só homem, e sem testemunha, supostamente pelo anjo Gabriel, Al Corão, que em sua conjectura afirma:
“Que existe um único Deus Alá, e Maomé é o seu profeta”. Esta afirmação arrogante e pretenciosa desmontam os 66 livros da Bíblia escritos por homens e mulheres durante séculos, que dizem exatamente o contrário, iniciado no Shemá (ouve) Israel, ali Deus fala através de Moisés, perante a todo povo de Israel que se encontrava no Sinai.
--- “O Senhor nosso Deus é o Único Senhor” “Amarás o Senhor teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de toda a tua força” “ Estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração”. Livro do Deuteronômio. Cap 6. Vs 4,5 e 6.A.T. cerca de milênios, antes das palavras abaixo escritas no Al Corão.
“Os que obedecem a Deus e a seu mensageiro e temem a Deus e o receiam, andem no caminho da vitória”. Título do Livro. A luz. Cap 24. Sura 52. Al Corão.
O Deus da Bíblia jamais ameaçou seus filhos, para que eles obedeçam a qualquer um dos seus Profetas ou Apóstolos de Cristo.
 Por outro lado na Bíblia Jesus, assim diz:
--- “Eu [Jesu]sou o caminho a verdade e a vida”. Livro de João. Cap 14.Vs.6. N.T.
Portanto as duas doutrinas não podem estar corretas.
Para as pessoas que conhecem em profundidade, ambas as religiões, naturalmente ficaram boquiabertas, quando ouviram tamanha heresia, dita em público, pelo maior representante do catolicismo, que também adora ídolos, portanto, ele não é representante de todos os Cristãos, e num ato de pura hipocrisia, para satisfazer um líder muçulmano, assegura que Alá, é o mesmo, Deus (Hb.Adonai) Elohim, El Shadai, El Elyon, transliterado, Javé, Jeová-Jireh, Jeová Nissi, Jeová Shalom, etc.  que se revelou ao longo de milênios, a Adão, Noé, Abrão, Isaque, Jacó, Moisés, Profetas, Profetisas, Reis, a Jesus e seus  Apóstolos, e não a Maomé.
Este sim, sem sombra de dúvida, é o Deus, autor de toda a criação; Ele afirma de modo irrevogável que não existe outro ser que se assemelhe a Ele, daí a razão Dele ser chamado do Deus Onipotente, Onisciente e Onipresente.  
Em se tratando da própria doutrina Cristã, existem várias vertentes, é verdade, mas, também sem a mínima possibilidade de conciliação, no início da sua caminhada as Igrejas foram fundadas pelos Judeus Apóstolos de Cristo e seus seguidores, eles iniciaram sua jornada em Jerusalém, seguiram para a Ásia, depois para a Europa até o coração do Império em Roma, sem o uso de uma espada açacalada, para impor o cristianismo, nessa ocasião, em cada Igreja importante, era eleito o representante local, com o passar do tempo se transformou em Bispo (supervisor), a doutrina que a princípio era rotulada como uma seita foi perseguida pelos Judeus, e embora adorassem o mesmo Deus, e também pelos Imperadores Romanos, que adoravam vários ídolos, e a si mesmo consideravam como um deus, e por isso martirizaram muitos dos verdadeiros seguidores de Cristo (Cristãos) durante séculos, mas tudo mudou, quando Constantino, o Imperador Romano atribuiu a Cristo, sua vitória sobre seus inimigos, Constantino, transformou a antes perseguida seita dos Cristãos em uma religião oficial, dando primazia ao bispado de Roma, mais tarde o bispo de Roma foi transformado em Papa, o Papa para não desagradar os “novos convertidos”, antes mergulhados na idolatria e superstições das suas crenças anteriores, nas quais era indispensável à representação física dos seus “deuses”, além disso, o catolicismo romano, também se apropriou indevidamente, de atos dos Apóstolos, ainda redivivo no imaginário da população, e a lembrança dos milagres que aconteceram durante a sua época, mas eles faleceram no decorrer de anos após a ressureição de Jesus, o Cristo, assim o clero romano, para reforçar a sua doutrina, atribuiu aos Apóstolos o poder de operar milagres, apesar dos próprios Apóstolos reconhecerem que não tinham tal mérito, portanto, os milagres que aconteciam foram tão somente pelo poder de Jesus, mesmo assim, a igreja católica divinizou e transformou os Apóstolos em santos, e acrescentou outros tantos de santos e santas, de várias nacionalidades ao seu panteão, pessoas que sequer conheceram Jesus, coalhando as suas Igrejas de imagens, incorporando de forma definitiva na sua doutrina a iconolatria, prática que perdura até hoje. Séculos mais tarde em 1054 houve a cisão entre as igrejas do oriente, criadas pelos Apóstolos de Cristo, cuja Igreja mais importante era a de Constantinopla, a Igreja do Ocidente seguiu, como representante do catolicismo romano, apesar da heresia idólatra, condenada pelas Sagradas Escrituras.
  Não satisfeita a igreja católica com a sua força e riqueza, elevou o antigo bispado de Roma ao papado, tendo como o papa seu sumo pontífice, que se auto intitulou como o representante de Deus no Planeta, posteriormente uma nova cisão, surge no seio do catolicismo romano a partir das teses de Lutero, um monge dissidente da Igreja Católica Apostólica Romana, a sua dissidência desembocou no protestantismo, hoje seus membros, são denominados como Evangélicos.  
Numa leitura superficial por um leitor menos atento, sobre o Islã, ou em frases soltas,  contidas nas suas tradições sobre seu “deus”, o mesmo poderá ser levado entender tal conceito de forma errada, vejamos o que diz O Corão sobre Moisés.
“E quando demos a Moisés o Livro e discernimento para que pudesses seguir a senda da retidão” Título do livro. A vaca. Cap 2. Sura 53. Al Corão.
Todos que estudam as Escrituras sabem que Moisés escreveu os cinco primeiros Livros da Bíblia: Gênesis, Êxodo. Levítico. Números e Deuteronômio. O Pentateuco Judaico. Recebido diretamente de Deus, portanto não cabe o plural “demos” a Moisés.
Mas Alá é o nome de um ídolo que durante muitos séculos, foi representado por figura, que fazia parte do panteão dos 360 “deuses” existentes na Caaba, um santuário em forma de cubo, construído em Meca não sabemos por quem, desse modo, o ídolo Alá, era adorado pelos peregrinos e caravaneiros supersticiosos, que transitavam por Meca desde os tempos antigos, segundo Al Corão, a revelação da sua doutrina foi através do anjo Gabriel, mas as suas escrituras, são repetitivas e de difícil entendimento, é assim, demonstrado nos registros, parece quem os recebeu não dispunha de competência para entendê-las, pois as mesmas não seguem um ordenamento lógico, e assim é definida no comentário abaixo:
 “Do ponto de vista literário, o Alcorão é um pobre livro. Declarações, repetições, banalidades, falta de lógica e de segmento nas ideias, chocam a cada passo do leitor desprevenido”.
Salomon Reinarch:
Além do mais, o Corão, muito menos inicia seu relato, pela apresentação do Deus que criou o universo, é o que fica demonstrado claramente, a partir do capitulo 1. Chamado de Abertura.
 “Em nome de deus, o clemente, o misericordioso” Cap 1. Sura 1. Al Corão.  
E encerra com o último capítulo de numero 144 cujo título chama-se: Os Homens
“Em nome de Deus, o clemente, o misericordioso”. Cap 114. Sura 1. Al Corão.
E segue dizendo:
“Dize: Quem for inimigo de Gabriel – foi ele quem revelou a teu coração, com a permissão de “deus”, o Livro que corrobora as Escrituras anteriores: um guia e boas novas para os crentes” Cap 2. A Vaca. Sura 96. Al Corão.
Apesar das Escrituras Sagradas contidas na Bíblia, ratificarem plenamente a existência de um só Deus, Ainda assim, nos dias de hoje, pulula mundo afora uma enormidade de “deuses”, ídolos de todos os tipos, e para todos os gostos, dependendo do credo e ou superstição de cada um, a esse respeito à Bíblia afirma a sua inutilidade.
--- “Não faras para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há acima nos céus, nem em baixo da terra, nem nas águas em baixo da terra”. Livro de Êxodo. Cap 20. Vs 4. A.T.
Em face da atual situação espiritual da Terra, onde campeia a idolatria e culto aos espíritos, alguém poderia até perguntar: Qual foi mesmo o Deus que escolheu a Abraão?
 A resposta naturalmente é: O Deus autor de Bíblia, cujo conteúdo abarca o passado o presente e o futuro, ou seja, o Deus Eterno, o realizador de toda a criação. A saber: Os Céus a terra, o mar e de tudo o que neles existe, sejam visíveis ou invisíveis.
-- “Assim diz o Senhor que criou os céus, e os estendeu, e formou a terra, e tudo o que produz, que dá respiração ao povo que nela está e a vida aos que andam nela”. Livro de Isaias. Cap 42. Vs 5. A.T.
  O qual, pelo seu próprio desejo, escolheu a Abrão para habitar na Terra de Canaã, [Hb.Erets Kena`an] para iniciar ali a sua missão, e com este; o seu escolhido, firmou Deus uma Aliança, cujo desenrolar, transformou em termos espirituais, os caminhos da humanidade; portanto, a história espiritual da humanidade se divide em antes dele: Quando os homens eram totalmente dominados pelas superstições, criaram uma infinidade de “deuses” ídolos, para satisfazer todos os gostos, e necessidades. Ou seja, o homem criou um “deus”, confeccionado a imagem e semelhança de si próprio, sendo assim ele, o homem, na realidade é de fato o seu criador, portanto, assim pela vontade de cada um surge o suposto “deus”, que tem amigos, colegas, desafetos, consortes, e participa de guerras, epopeias, aventuras, e de toda sorte de vicissitude e infortúnios, inerentes aos seres humanos seus criadores.
E depois com o advento de Abraão, veio à certeza da existência do verdadeiro Deus, autor e consumador de toda a criação. O que durante muito tempo, foi reafirmado pelos antigos profetas, foi confirmado séculos depois, com a vinda do seu filho Unigênito Jesus Cristo na forma de homem. É claro, que apesar das Escrituras Sagradas provarem de forma inconteste em suas páginas, a existência de um só Deus, a idolatria desde os tempos imemoriais persiste, e pelo seu enorme poder de sedução atrai para si, pessoas cujo conhecimento espiritual é raso, ou acreditam em fantasias, e desse modo, se apegam a algo engendrado pelo homem, um ídolo, que não se move, não fala, não ouve e não enxerga, e é também sem alma, sem espírito, sem cérebro e sem coração; é difícil de entender, mas esta é a realidade nua e crua. E muitos apesar de tudo afirmam categoricamente que são ajudados e protegidos por tais ídolos, os mesmos, nem sequer conseguem proteger a si mesmos contra a ação do tempo, ficam sujeitos à corrosão, desgastes e deformações, e necessitam de tempos em tempos, de restauração, para que não seja visto por seus devotos como algo perecível, tanto quanto seus idealizadores.
Por enquanto basta; voltamos para Abraão e a sua missão, que inicia com esta ordem.      
--- “Ora o Senhor disse a Abrão: Sai-te da tua terra, e da tua parentela, e da casa de teu pai, para uma terra que te mostrarei” Livro de Gênesis. Cap 12. Vs 1. A.T.
Portanto, o nome Terra para onde Abrão deve se dirigir, é Terra de Canaã, a qual, tem origem antiga, pois ela, deriva do nome de um filho de Noé (Hb. Noach], chamado Cão (hb. Ham], porém, se atentarmos tão somente para o nome Terra de Canaã, poderemos deduzir de forma errônea, que era habitada somente pelo descendentes de Canaã, filho de Cão; mas, a realidade é bem diferente, até porque a área desta terra é algo muito maior, uma entidade geográfica, cujo território desde os tempos antigos era ocupado por povos de várias etnias que ali habitavam.
O nome Terra de Canaã ganhou notoriedade nas Escrituras Sagradas, como é dito, a partir do surgimento do nome de Abrão. Inúmeros críticos das Escrituras, cientistas,  pesquisadores e historiadores, durante muito tempo negaram a existência dos povos e pessoas citadas nas Escrituras Sagradas, mas, graças ao desenvolvimento da pesquisa sistemática nos estratos encontrados nos sítios, a arqueologia, antropologia e outras ciências, que no passado poderiam até amparar suas teorias, mas, seus argumentos ruíram mais tarde, pelas provas incontestes encontradas nos sítios arqueológicos, pesquisados na terra de Canaã, o resultado do material coletado, foi publicado em revistas e jornais, os quais servem de prova para existência de outros povos, inclusive dos próprios Cananeus, que deixaram muitas provas que revelam sinais de sua passagem na região conforme atestam as pesquisas:
O período do bronze primitivo. (BP) = Cananeu primitivo (CP) = 3200 a 2900 a. C. O material aos quais se refere estas pesquisas foi coletado nos seguintes locais: Bete-Yavet. Bete Seã, Ofel [Jerusalém], Gesser, Aí, e Jericó. As pesquisas afirmam que os Cananeus permaneceram com habitantes de Canaã até o período do Bronze recente (B R) = Cananeu recente (CR). O material foi coletado em Hazor, Betel, Beit Misrim, e Laquis.
Convém ressaltar que em torno do ano 1921 a. C. Abrão após um tempo em Padã-Arã  depois da morte de seu pai Terá, atendendo a Deus, foi Habitar na Terra de Canaã.
--- “E tomou Abrão a Sarai, sua mulher e a Ló, filho do seu irmão, e toda sua fazenda, que haviam adquirido, e as almas que lhe acresceram em Harã; e saíram para irem a Terra de Canaã; e vieram à Terra de Canaã”. Livro de Gênesis. Cap 12. Vs 5. A.T.
 As Escrituras registraram inclusive a sua convivência e de Sara sua mulher, durante a suas vidas com os povos nativos da terra, ali nasceu o seu filho Isaque, que casou com Rebeca, e geraram seus dois netos Jacó e Esaú, ali também habitaram seus bisnetos, os filhos de Jacó e Esaú.
É importante registrar para o encadeamento da história; pois para a Terra de Canaã retornaram os descendentes dos doze filhos de Jacó, com suas mulheres: Lia, Raquel, e suas servas, Bila e Zilpa. Após o período de escravidão no Egito. Comandados por Josué, 1491 a. C. Invadiram e desalojaram vários povos que lá habitavam, pois toda aquela terra fazia parte das promessas de Deus a Abraão seu antepassado.
--- “Naquele mesmo dia Deus fez um concerto com Abrão, dizendo: À tua semente tenho dado esta terra, desde o Rio Egito até o grande Eufrates”. Livro de Gênesis. Cap 15. Vs 18. A.T.
Nesta mesma ocasião que Deus firmou a sua aliança com Abraão, Ele fez referência, a alguns povos que habitavam naquele território, os quais séculos depois seriam desalojados pelos seus descendentes.
”E o Queneu, e o quenezeu, e o Cadmoneu, e o Heteu, eo Perizeu, e os Refains, e o Amorreu, e o Cananeu, e o Girgaseu, e o Jebuseu”. Livro de Gênesis. Cap 15. Vs 19 a 21. A.T.
  As Escrituras e a própria história da humanidade, demonstram claramente que entre os povos que habitavam em Canaã, nenhum deles, tinha qualquer ascendência, e ou descendência de Árabes, ou registros históricos, expressos na língua ou dialeto Árabe, e muito menos sequer fala da existência de um enclave por menor que fosse, cujo povo nativo fosse denominado e ou apelidado de palestino.
Portanto, fica amplamente demonstrado, e, a História registra a presença e a influência de muitos povos ou nações na Terra de Canaã, que são imortalizadas por laureados autores; para negar a existência destes povos teríamos que reescrever todos os livros que retratam a história da região e dos seus nativos, bem como modificar, parte da história da própria humanidade, pois muitos dos povos que lá habitaram ou no seu entorno, como egípcios, Persas, assírios, babilônicos, ou de terras distantes como a Grécia ou Roma, também tomaram parte nos eventos que envolveram aquelas nações, acontece que na maioria das vezes, por engano dos cronistas e ou historiadores assim arrolam todos os povos e os chamam de canaanitas. Ademais, continuar a afirmar a existência de um povo, chamado de Palestino, é desacreditar nas pesquisas de uma ciência chamada Arqueologia, que jamais atestou a existência de palestinos ou de um país chamado de Palestina, o que é mais grave, ao afirmar positivamente, seria fazer desaparecer da face da terra a história do judaísmo do cristianismo de todas as religiões e filosofias religiosas que se fundamentam em ambos, e por consequência, é tornar sem efeito, os mais de quatro mil anos de existência das Escrituras Sagradas, transformando em proscritos todos os seus autores, entre eles Jesus.
É inaceitável, que os muçulmanos usem em seu benefício, parte dos textos da Bíblia, que foram escritos muitos séculos antes do surgimento da sua religião, somente quando lhes é conveniente, é um absurdo que milênios de história da própria humanidade sejam completamente corrompidos, pelas palavras de alguém que surgiu no século VII d. C. Quando as Escrituras Sagradas [a Bíblia] já haviam sido canonizadas; ele, para iniciar a sua trajetória se auto intitulou profeta, mas, que antes desta afirmação, casara-se com uma viúva e conduzia caravanas pelo deserto em busca de lucro mercantilista, do nada, certo dia e sem qualquer testemunha, ele declara ter recebido as revelações de Gabriel, tais revelações feitas em nome de um dos ídolos que há muito habitava na Caaba um santuário, ponto de peregrinação em Meca, suas ditas revelações, se transformaram em um livro, que foi escrito por seus amigos, pois o profeta não sabia sequer ler ou escrever, mais mesmo assim, a partir de então, seus familiares e amigos seguindo as suas afirmações, o cognominaram de o profeta, que a bem da verdade, jamais profetizou alguma coisa, e passou a impor as suas ideias pela violência, iniciou a sua trajetória Meca, de onde foi expulso pela sua própria tribo os coraixitas, revoltado, para demonstrar seu poder  passou a atacar e assaltar caravanas dos seus conterrâneos, e repartir os despojos com seus sequazes enriquecendo-os, e esta prática de dominação se alastrou a partir da península arábica atingiu a  Europa,  e hoje apesar de todo desenvolvimento da  humanidade, suas normas são aceitas sem qualquer tipo de contestação, pelos seguem cegamente a este princípio, e assim, perseguem, oprimem e matam, os que lhes são contrários.
Quanto à veracidade da Bíblia, todos sabem que ninguém poderá fazer qualquer adendo ou alteração dada à fidelidade dos seus seguidores.
 Na verdade é a Bíblia quem detalha com precisão e propriedade, a Terra de Canaã, ao se reportar com indiscutível clareza os fatos desde a antiguidade, e demonstrar a sua localização; seus habitantes, religiões, topografia, clima, recursos hídricos, regime de chuvas, neve, vocação para culturas agrícolas, cobertura vegetal e demais recursos naturais, da região onde se cogita encontrar no seu interior a Palestina.
A Terra de Canaã. (hb. Erets Kena´na) 
Na realidade a Terra de Canaã é uma entidade geográfica, um território de enorme valor estratégico, que através de vias terrestres liga a África ao oriente e a Europa, onde supostamente existe um país chamado de Palestina, a antiga Terra de Canaã é um território cujas fronteiras são um tanto quanto imprecisas, porquanto, a sua fronteira ao norte está inserida num arco imaginário chamado de Crescente Fértil, em forma de meia lua, inicia no Egito, atravessa parte do atual Líbano, Síria, Iraque e se encerra no Kuwait. O extremo norte do território está dentro do Crescente Fértil, e faceia as altas montanhas cobertas de neve no inverno. Ao sul encontra-se um deserto causticante que se estende até o Mar Morto, a oeste o Mar Mediterrâneo, e a leste a Transjordania que abarcava parte das Terras da atual Jordânia (criada pela Inglaterra quando exercia o mandato no levante) e parte da Síria. Portanto definir o que lhe é lindeira não é uma tarefa fácil, dada a sua complexidade, até porque no território fruto deste artigo, supõe-se que no seu interior esteja inserida uma área pretensamente chamada de Palestina, caso existisse suas fronteiras são impossíveis da acha-las, a bem da verdade, como foi visto anteriormente, não foi encontrado nas pesquisas arqueológicas qualquer evidência da existência de um povoado, aldeia ou mesmo uma cidade, que possa ser chamado de Palestina dentro desta entidade geográfica conhecida desde a antiguidade como Terra de Canaã, cujos nativos obrigatoriamente seriam chamados de cananeus.
Cananeus. (hb Kana`ani) um povo antigo, cuja origem é remota e difícil de precisar, se fixou naquela região até além-margem do Rio Jordão, ou seja, ultrapassou até mesmo o limite daquilo que é comumente conhecido como Terra de Canaã, convém salientar que apesar deste nome, ali habitavam outros povos que desceram das montanhas do norte e da Mesopotâmia desde os tempos imemoriais, e viviam em Cidades-estados governadas por pátesis, sem a existência de um governo central suficientemente forte que as unificassem.
Então para entendermos a origem do nome usado para definir o povo que ali habitou, retornamos a Bíblia desde a época de Noé, cujos filhos chamaram-se; Sem (hb. Shem). Cão (hb. Ham). E Jafé (hb.Yefet). Cão que gerou os filhos. Cusi, Mizraim, Pute, e Canaã, e de sua descendência originou o nome de parte dos habitantes da Terra de Canaã.
 Os onze filhos de Canaã são: Sidom (hb. Tzidon). Heteu (hb. Het). Jubuseu (hb, Y`vusi). Amorreu (hb. Emori). Girgazeu (hb. Girgashi). Heveu (hb. Hivi). Arqueu (hb. Arki). Sineu (hb. Sini). Avadeu (hb. Arvadi). Zemareu (hb. Tz`mari) e o Hamateu (hb. Hamati).
Outros povos habitaram em Canaã, mas, não eram descendentes de Cão: os Flisteus, Refains, Emins, Zunzins e Horeus e Ferezeus. Amaleques, descendentes de Esaú, Moabitas, e Amonitas descendentes de Ló. Hagarenos descendentes de Agar escrava de Abraão, e mãe de Ismael, Midianitas, descendentes de Midiã, Ismaelitas, descendentes de Ismael, e ainda as tribos dos descendentes de Abraão e Quetura, casados após a morte de Sara e geraram os seguintes filhos, Zinrã, Jocsã, Medã, e Midiã.

---- “Canaã gerou a Sidom seu primogênito, e a Hete,“ e ao Jebuseu, Ao amorreu, ao girgaseu,” “ ao heveu, ao Arqueu, ao Sineu” “ao Arvadeu ao Zemareu, e ao Hamateu. Depois se espalharam as famílias do Cananeus.”  Livro de Gênesis. Cap 10.Vs 15 16 17, e 18. A. T.

--- “E foi o termo dos Cananeus desde Sidom, indo para Gerar, até gaza; indo para Sodoma, e Gomorra, e Admá, e Zeboim, até Lasa”. Livro de Gênesis. Cap. 10. Vs 19. A.T.
Convém esclarecer que, apesar sabermos que outros povos ali habitarem e terem a si atribuídos outros nomes, na maioria das vezes eles eram também conhecidos como Cananeus, pois eles também eram descendentes de Canaã. Ainda hoje a maioria das pessoas chama de Árabes, não apenas os que nasceram na Arábia, mas também outros povos da região, entre eles os “Árabes palestinos”.
Portanto, a palavra que deu origem ao nome aquela entidade geográfica, vem de um descendente de Noé, filho de seu filho Cão, chamado de Canaã, que também foi ancestral de outros povos ou tribos que ali fixaram residência, e sendo assim quando a Bíblia se reporta ao termo dos Cananeus, automaticamente estão incluídos outros
Povos, vejamos os exemplos: Sidom filho de Canaã, uma cidade ao norte de Tiro, no atual território do Líbano, dele descende os Sidônios, mas mesmo assim estão incluídos como Cananeus. Seguimos para as proximidades de Hebrom ou (Hb. Kiriat Arbba). Os carvalhais de Manre onde habitou Abraão, quando Ló seu sobrinho foi lavado cativo, e um homem que escapou deu a notícia de um ataque aos povos da região de Canaã.
--- “No décimo quarto ano Quedorlaomer (Hb. K`dorla´omer) e os reis que estavam com ele e vieram e derrotaram os Refains (Hb. Re`faim) em Asterote-Carnaim (Hb. Ashh`rot-Karnaym)’ aos Zunzins em Ham, os Emins em Savé-Qui-Riataim, (Hb. Shavéh-Kiryataym) e o Horeu (Hb. Hori) em Seir sua montanha, por todo o caminho até (Hb. Eil-Pa`ran) e a seguiram voltaram e chegaram a En-Mispate (isto é Kadesh), e derrotaram toda a região do `Amaleki e também o Emori que vivia em Hatzatzon-Tamar”. Livro de Gênesis. Cap 14. Vs 5, 6 e 7. B.J.C.

--- “então veio um homem que escapara, e contou a Abraão, o Hebreu; ele habitava junto aos carvalhais de Manre, o Amorreu, irmão de Escol e irmão de Aner; eles eram confederados de Abraão”. Livro de Gênesis. Cap  14. Vs 13. A.T.
Abraão juntamente com seus aliados venceram estes reis e no seu retorno foi abençoado por um sacerdote que habitava em Sálem antigo nome de Jerusalém.
--- “Melquisedeque (Hb. Malhi-TzedeK) rei de Sálem trouxe pão e vinho era Sacerdote (Hb. Kohen) do Deus altíssimo; (Hb. El`Elyon) abençoou ele a Abraão e disse: Bendito seja Abraão pelo Deus altíssimo que possui os céus e a terra, bendito seja o Deus altíssimo, que entregou teus inimigos nas tuas mãos. Livro de Gênesis. Cap 14. Vs 14,  18, 19, e 20. A.T. 1913 anos a.C.
Quando Sara mulher de Abraão morreu no termo de Hebrom, e Ele foi comprar de Efrom, um Heteu, a caverna para sepultar Sara.
--- “Tendo vivido Sara cento e vinte e sete anos”. .“Morreu em Kiriat-Arbba, que é Hebrom, na Terra de Canaã; veio Abraão a lamentar Sara e chorar por ela”. Livro de Gênesis. Cap 23. Vs1 e 2. A.T.
--- “Ora Efrom estava no meio dos filhos de Hete, de todos que estavam à porta da sua cidade”... “assim o campo e a cova que nele estava se confirmou a Abraão em possessão de sepultura pelos filhos de Hete” Livro de Gênesis. Cap 23. Vs 10, 20. A.T.
Após o nascimento dos filhos de Isaque, Esaú e Jacó houve fome na terra de Canaã, e ele saiu em busca de sobrevivência em outra região a sudoeste próximo ao Mediterrâneo que fazia parte de Canaã.
--- “Havia fome na terra, além da primeira fome, que foi nos dias de Abraaõ: por isso foi Isaque a Abimeleque, rei dos Filisteus em Gerar”. Livro de Gênesis. Cap 26. Vs 1. A.T.
Somente nestas quatro passagens ficou demonstrada a existência de outros povos que também habitavam na terra de Canaã e não eram Cananeus: Amorreu, Filisteu e o Heteu.
O cananeu ou Canaanita. (grego Kanaios), do Hebraico (Qanna`i), do Aramaico (Qan`ãn), como foi dito, ele foi o povo que a Priori cedeu o seu nome para uma entidade geográfica, mais tarde conhecida na sua totalidade como Terra de Canaã.
Os Amorreus. As inscrições Sumerianas chamam-nos de [Martu] e Acadianas de [Amurru] um povo originário do Monte Basar ao norte de Palmira, se estabeleceu na Babilônia, cujo rei mais poderoso foi Hamurabi, parte deste povo ocupou as regiões montanhosas da Terra de Canaã em ambos os lados do Rio Jordão, em Hebrom um Amorreu ajudou a Abraão na campanha de resgate a Ló seu sobrinho, considerado na Bíblia como confederado de Abraão.
Os Filisteus. [Pelishtim] originados dos Casluim filhos de Mizraim, filho de Cão, pai de Canaã, eles se estabeleceram, na margem oriental do Mar Mediterrâneo, entre o Egito e Gaza, o caminho mais curto para os Israelitas que iriam ocupar Canaã, apesar de que, séculos antes, Abraão e o seu filho Isaque terem convivido com seus ancestrais pacificamente, depois de estabelecidos em Canaã, a relação entre os Israelitas e Filisteus foi sempre conflituosa, apesar de tudo Sansão um filho de Israel casou com uma Filisteia chamada Dalila, e o rei Davi, matou a Golias um guerreiro Filisteu.
--- “Aconteceu que, quando Faraó deixou ir o povo, Deus não os levou pelo caminho da terra dos Filisteus, que estava mais perto; porque Deus disse: Para que por ventura, o povo, não se arrependa, vendo a guerra, e tornem para o Egito”. Livro de Êxodo. Cap 13. Vs 17. A.T.
Heteus, [Hititas em Hb. Hitim, bene Heth], descendentes de Hete também filho de Canaã, povo oriundo da Ásia Menor, que se estabeleceu na Terra de Canaã desde os tempos patriarcais, e após o retorno dos filhos de Israel, a Bíblia afirma que eles e outros povos habitavam em Canaã, com os quais, houve a miscigenação física e religiosa, proibida por Deus.
--- “habitando, pois, os filhos de Israel no meio dos cananeus, dos Heteus, e Amorreus, e parizeus, e Heveus e jebuseus” ”Tomaram de suas filhas para si por mulheres, e deram aos filhos deles suas filhas, e serviram aos seus deuses”. Livro de Juízes. Cap 3. Vs 5 e 6. A.T.
De Abraão através dos seus descendentes, e por ordem cronológica surgiram as duas primeiras religiões. O judaísmo 1921 a. C. e o Cristianismo a partir de 33 d. C. em 570 d. C. Surgiu o Islamismo, que usa uma vasta quantidade de nomes, e passagens do Antigo e Novo Testamento nas suas Escrituras, segue abaixo alguns exemplos.

- Bíblia Sagrada.
  --- “Porque povos santos são ao Senhor teu Deus; Senhor teu deus te escolheu para que fosses o seu povo próprio, de todos os povos que sobre a terra há”. Livro do Deuteronômio. Cap 7. Vs 6. A. T.
O Capítulo acima, Nº 7 do Livro do Deuteronômio foi escrito cerca de mais Dois mil anos antes da existência do Corão.
O Livro Muçulmano. Al Corão.
“Ó filhos de Israel, lembrai-vos dos benefícios com que vos cumulei. Lembrai-vos de que vos preferi aos Mundos”. Cap 2.  Sura 47. Al Corão


- Bíblia Sagrada.
--- “Tendo Moisés acabado de escrever, integralmente, as palavras, desta Lei num Livro” “Tomai este Livro da Lei e ponde-o ao lado da Arca da Aliança do Senhor. vosso Deus, para que ali esteja de testemunha contra ti”. Livro do Deuteronômio. Cap 31. Vs 24 e 26. A.T.

- O Livro Al Corão.
“E quando demos a Moisés o Livro e o discernimento para que pudésseis seguir nas sendas da retidão”. Cap 2. Sura 53.

Bíblia Sagrada.
--- “Não vos deu Moisés a Lei? E nenhum de vós observa a Lei. Porque procurais matar-me? Livro de João. Cap 7. Vs 19. A.T.
--- “E eis que em teu ventre conceberás e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de Jesus”. Livro de Lucas. Cap 1. Vs 31. N.T.

- O Livro Al Corão.
“A Moisés concedemos o Livro E depois dele, enviamos outros mensageiros; e a Jesus, filho de Maria, demos as provas e fortificamo-lo com o Espirito Santo. Mas cada vez que um mensageiro vinha a vós com que se opunha as inclinações de vossas almas, tornáveis arrogantes. E a uns desmentíeis e outros matáveis” Cap 2. Sura 87. Al Corão

- Bíblia Sagrada.
Palavras deJesus:
--- “Não penseis Que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir”. Livro de Mateus. Cap 5. Vs 17. N.T.

- O Livro Al Corão.
 “Em seguida, enviamos Jesus filho de Maria, para que ratificasse o que havia antes dele na Torá e outorgamos-lhe o Evangelho, no qual há orientação e luz e a confirmação da Torá e uma preleção para os que temem Deus”. Cap 5. Sura 46.

Os Descendentes de Abraão:
Ismael. (Hb. Yishma`el) filho de Abraão com uma egípcia chamada de Hagar escrava de Sara sua esposa, pois até aí ela era infértil e ainda não havia lhe dado um filho, por esta razão e como era normal naquela época, para que a sua casa não ficasse sem descendente, Sara entregou a sua escrava a Abraão a fim de que lhe desse um filho.
--- “Ora Sara mulher de Abraão, não lhe gerava filhos, ele tinha uma serva egípcia cujo nome era Hagar”. “E disse Sara a Abraão: Eis que o Senhor me tem impedido de gerar; entra, pois à minha serva; porventura, terei filhos dela. E ouviu Abraão a voz de Sara” Livro de Gênesis. Cap 16. Vs 1 e 2. A.T.
Do relacionamento entre Abraão e Hagar, ela concebeu e nasceu então Ismael, e ele a princípio era criado como filho, porém, caso ela viesse a ter um filho no futuro, como realmente aconteceu, este seria naturalmente considerado como o legítimo herdeiro, uma vez que é filho do casal, mais tarde nasceu-lhe um filho que se chamou Isaque, e ele foi confirmado a sua hereditariedade, pois este sim era filho de Sara e Abraão, neto de Terá nascido na Terra de Canaã. Após o nascimento de Isaque houve um conflito entre Sara e Hagar que resultou no banimento dela e de seu filho Ismael.
--- “E disse a Abraão: deita fora esta serva e seu filho; porque o filho desta serva não herdará com meu filho, com Isaque”. Livro de Gênesis. Cap 21. Vs 10. A.T.
Ismael fugiu com sua mãe para o sul.
--- “E habitou no deserto de Parã; e sua mãe tomou-lhe mulher da terra do Egito”. Livro de Gênesis. Cap 21. Vs 21. A.T.
“São estes os filhos de Ismael pela sua ordem, segundo as suas gerações: O primogênito de Ismael foi Nebaiote, depois Quedar, Abdeel, Misbão, Misma, Dumá, Massá, Hadade, Tema, Jetur, Nafis e Quedamá” “Os seus filhos habitaram desde Havilá até Sur, que esta em frente ao Egito, como quem vai à direção da Assíria, ele se estabeleceu diante da face de todos os seus irmãos”. Livro de Gênesis. Cap 25. Vs 13.  18. A.T.
Quando Isaque atingiu a idade propícia para o casamento, Abraão para preservar a sua linhagem faz um pacto com Damasceno, o seu servo de confiança a respeito de seu filho dizendo:
--- “Para que te faça jurar pelo Senhor Deus do céu e da terra, que não tomarás para o meu filho mulher entre as filhas dos Cananeus no meio dos quais eu habito” “Más que irás à minha terra e à minha parentela, e dali tomarás mulher para o meu filho Isaque”. Livo de Gênesis. Cap 24. Vs 3 e 4.  A.T.
E assim o servo de Abraão após o juramento empreendeu uma viagem rumo a Mesopotâmia até a cidade em que habitavam os parentes de Abraão, que permaneceram ali quando ele foi para a Terra de Canaã, entre os seus parentes encontrou uma jovem chamada Rebeca, filha de Betuel, neta de Milca e Naor, irmão de Abraão. E então informou a todos a sua missão, que era encontrar uma esposa para Isaque filho do seu senhor Abraão, após esta conversa eles assim responderam:
--- “Eis Rebeca diante de ti; toma-a, e vai-te, e seja a mulher do filho do teu senhor, como tem dito ao Senhor”. Livro de Gênesis. Cap 24. Vs 51. A.T.
Após a morte de Sara Abraão casa-se novamente.
 --- “Tomou Abraão outra mulher, cujo nome era Quetura” “Ela deu à luz Zinrá, Jocsã, Medã, Midiã, Isbaque e Suá”. Livro de Gênesis. Cap 25. Vs 1, 2. A.T.
A Bíblia narra às providencias de Abraão antes da sua morte, e separa todos os outros filhos de Isaque, sobre o qual estava a aliança com Deus, faz a última referência a Ismael.
--- “Sepultaram-no Isaque e Ismael, seus filhos, na caverna de Macpela, no campo de Efrom, filho de Zoar que estava em frente à Manre” “o campo que Abraão comprara aos filhos de Hete. Ali está sepultado Abraão e Sara Sua Mulher”. Livro de Gênesis. Cap 25. Vs 9,10. A.T.

--- “Abraão deu tudo que possuía a Isaque” “Mas os filhos das concubinas que tinha deu Abraão presentes e ainda em vida, separou-os do seu Filho Isaque, enviando-os ao oriente”. Livro de Gênesis. Cap 25. Vs 5, 6. A. T.
Do casamento de Isaque e Raquel nasceram dois filhos de uma só gestação, os gêmeos chamados de Esaú e Jacó, ambos com comportamentos distintos; Esaú se transformou em um caçador e Jacó o cuidador dos rebanhos da família, Esaú nasceu primeiro e foi considerado o primogênito, mas, trocou o seu direito de primogenitura por um simples ensopado de lentilhas e pão.
--- “Jacó deu pão a Esaú e o guisado das lentilhas; e este comeu e bebeu, e levantou-se, e foi-se. Assim desprezou Esaú a sua primogenitura”. Livro de Gênesis. Cap 25. Vs 34. A.T.
   Pelo seu modo de agir, Esaú, não se mostrou digno de dar continuidade a aliança que Deus havia prometido ao seu avô Abraão e a sua descendência, embora seus pais Isaque e Rebeca habitassem entre os povos de Canaã, permaneciam sem assimilar o modo de vida dos nativos, e para desgosto dos seus pais, Esaú tomou em casamento várias mulheres da terra.
--- “Vendo também Esaú que as filhas de Canaã eram más aos olhos de Isaque seu pai” “Foi-se a Ismael, e tomou para si por mulher, além das suas mulheres, a Maalate filha de Ismael, filho de Abraão, irmã de Nebaiote”. Livro de Gênesis. Cap 28. Vs 8 e 9. A.T.
Para evitar que Jacó, sobre o qual recaia a as promessas de Deus na condição de primogênito, também viesse a casar com uma mulher da terra, Rebeca reclama ao seu marido Isaque da sua condição de vida.
--- “Disse Rebeca a Isaque: Enfadada estou da minha vida, por causa das filhas de Hete; se Jacó tomar mulher das filhas de Hete, como estas são, das filhas desta terra, para que me servirá a vida?”. Livro de Gênesis. Cap 27. Vs 46. A.T.
Em resposta a reclamação de Rebeca sua mulher, Isaque então busca a mesma solução do seu pai Abraão, procurar entre os seus parentes que não habitavam em Canaã, uma mulher pertencente a sua linhagem, e que não tivesse o mesmo comportamento das nativas, ela então, serviria para esposa do seu filho Jacó. 
--- “E Isaque chamou a Jacó, e abençoou-o, e ordenou-lhe, e disse-lhe: Não tomes mulher de entre as filhas de Canaã” “Levanta-te, vai a Padã-Arã, à casa de Betuel, pai da tua mãe, e toma lá uma mulher das filhas de Labão, irmão da tua mãe”. Livro de Gênesis. Cap 28. Vs 1 e 2. A.T.
Jacó filho de Isaque, neto de Abraão, bisneto de Terá, e herdeiro da aliança firmada entre Deus e os seus antepassados, seguindo a orientação dos seus pais, que não aceitavam o seu casamento com uma mulher Canaanita, a exemplo do seu irmão Esaú, seguiu para Padã-Arã em busca de uma esposa oriunda da família dos seus ancestrais que ali habitavam.
--- “e Jacó, que obedecera a seu pai e a sua mãe, e se fora a Padã-Arã”. Livro de Gênesis. Cap 28. Vs 7. A.T.
No caminho para Padã-Arã, Deus se manifesta em sonho e revela a Jacó a imagem de uma escada como se fora um caminho para o céu, onde o próprio Deus se encontrava, e mais, reafirma a sua aliança eterna com os descendentes de Jacó, bem como a doação da Terra de Canaã para eles.
--- “Eis que o Senhor estava em cima dela, e disse: Eu Sou o Senhor, Deus de Abraão teu pai, e o Deus de Isaque, esta terra que estais deitado, ta darei a ti e a tua semente” “A tua semente será como pó da terra, e estender-se-á ocidente, e ao oriente, e ao norte, e ao sul, em ti a ne tua semente serão benditas todas as famílias da terra”. Livro de Gênesis. Cap 28. Vs 13 e 14. A.T.
O resultado da viagem de Jacó a Padã-Arã foi o casamento com Léia e Rachel, as filhas do Labão irmão da sua mãe Rebeca, bem como gerou filhos com as suas servas Zilpa serva de Léia e Bila serva de Rachel, as quatro mulheres juntas geram doze filhos e uma filha, os quais viriam a ser chamadas de as doze tribos de Israel. Sendo distribuídos segundo a sua geração por cada mãe.
Filhos de Léia: Rubem, Semeão, Levi, Judá, Issacar, Zebulom e uma filha chamada de Diná.
Filhos de Rachel: José e Benjamim, que já nasceu em Canaã, próximo a Belém e deste parto morre a sua mãe.
Filhos de Bila: DÃ e Naftali.
Filhos de Zilpa: Gader e Aser.
Jacó ao retornar para a Terra de Canaã, em um evento sobrenatural, as margens do Jaboque, um afluente do Rio Jordão, num encontro com um anjo, teve o seu nome de nascimento trocado, de Jacó, para Israel, e após a mudança do seu nome, e através dos seus doze filhos, tem início, ao nome de uma saga que dura milênios, as doze tribos de Israel.
--- “E disse-lhe: Qual é o teu nome? E ele disse: Jacó” “Então disse: Não se chamará mais o teu nome Jacó. Mas Israel; pois como um príncipe lutaste com Deus e com os homens e prevaleceste”. Livro de Gênesis. Cap 32. Vs 27 e 28. A.T.
Depois deste acontecimento, Israel e seus descendentes habitaram na Terra de Canaã, mas, empurrados pela fome, ele e seus filhos foram em busca de alimento no Egito.
 --- “E tomaram o seu gado e a sua fazenda que tinham adquirido na terra de Canaã, e vieram para o Egito, Jacó e toda a sua semente com ele”. Livro de Gênesis. Cap 46. Vs 6. A.T.
--- “Todos os que vieram com Jacó para o Egito, que eram seus descendentes, fora as mulheres dos filhos de Jacó, todos eram sessenta e seis pessoas”. Livro de Gênesis. Cap 46. Vs 26. A.T.     
 Mas ali encontraram a José, tido como morto pelo sei pai, mas na realidade havia a muito sido vendido por seus irmãos a mercadores ismaelitas.
--- “E, passando os mercadores ismaelitas, os irmão de José o alçaram, e o tiraram da cisterna, e venderam por vinte ciclos de prata aos ismaelitas; estes o levaram para o Egito”. Livro de Gênesis. Cap 37. Vs 28. A.T.
 Após a sua chegada ao Egito, os ismaelitas o venderam como escravo a Potifar o então capitão da guarda de Faraó, e José foi levado mais tarde por este, a presença de Faraó, por motivo de um sonho, que não fora possível interpreta-lo pelos seus magos e sacerdotes, mas José, com a ajuda de Deus, interpretou o seu sonho, e o alertou, sobre uma época no futuro, de grande fome, que se abateria sobre o Egito e região, portanto, até a chegada deste período, toda a produção de alimentos deveria ser guardada, e supervisionada pelo próprio Faraó, para prover de alimento o povo do Egito durante a carestia prevista.
--- “E ajuntem toda a comida destes bons anos, que vêm, e amontoem trigo debaixo da mão de Faraó para mantimento das cidades e o guardem” “para os sete anos de fome que haverá na terra do Egito Assim será o mantimento para provimento da terra, para os sete anos de fome, que haverá na terra do Egito; para que a terra não pereça de fome”. Livro de Gênesis. Cap 41. Vs 35 e 36. A.T.
E após a interpretação deste sonho José se transformou em uma espécie de Grão Vizir do Egito segundo as palavras do próprio Faraó.
--- “Tu estarás sobre a minha casa, e por tua boca se governará todo o meu povo, somente no trono eu serei maior que tu” “Disse mais Faraó a José: Vês aqui te tenho posto sobre toda a terra do Egito”. Livro de Gênesis. Cap 41. Cap 40 e 41. A.T.
--- “E juntou José todo o mantimento que houve na terra do Egito durante sete anos e o guardou nas cidades; o mantimento do campo ao redor de cada cidade foi guardado na mesma cidade”. Livro de Gênesis. Cap 41. Vs 48. A.T.
Nesta época José casou com a Egípcia Azenate, filha do Sacerdote Potífera com a mesma teve dois filhos Efraim e Manasses, que após a sua morte o substituiria na divisão da Terra de Canaã.   
 No tempo em que José administrava os alimentos no Egito Jacó e seus descendentes se deslocaram para ali habitar, junto ao seu filho, aconteceu que, mais tarde com a Ascenção de uma nova dinastia de Faraós no domínio do Egito, os descendentes de Jacó que ali haviam nascidos, foram transformados em escravos.
Faleceu Jacó, José, e todos os seus irmãos, no Egito bem como a dinastia do Faraó que o havia posto como administrador do reino.
--- “Sendo José falecido, e todos os seus irmãos e toda aquela geração”. Livro de Êxodo. Cap 1. Vs 13. A.T.
--- “Depois levantou-se um novo rei  sobre o Egito, que não conhecera a José”. Livro de Êxodo. Cap 1. Vs 8. A.T.
--- “E os egípcios faziam servir os filho de Israel com dureza” “E assim, lhes fizeram amargar da vida com dura servidão, em barro e tijolos, e com todo o trabalho do campo, de todo o seu serviço, em que os serviam com dureza”. Livro de Êxodo Cap 1. Vs 13 e 14. A.T.
 Apesar de tudo o que passavam no Egito, os filhos de Israel se multiplicaram grandemente, até a época prometida por Deus a Abraão para o seu retorno á Terra de Canaã; somente depois de quatrocentos anos de permanência no Egito, voltariam conduzidos por Moisés para a Terra de Canaã em 1491. A. C.
Após os quatrocentos anos, conforme Deus havia falado a Abraão.
--- “Então disse a Abraão: saibas decerto, que peregrina será tua semente em terra que não é sua; servi-los-ão; e afligi-los-ão quatrocentos anos” ”A quarte geração tonará para cá; porque a medida da injustiça dos Amorreus não está ainda cheia”. Livro de Gênesis. Cap 15. Vs 13 e 16. A. T.
Após os quatrocentos anos como peregrinos no Egito, com o nascimento de Moisés, Deus cria as condições para a libertação dos filhos de Israel, cujo êxodo para a Terra de Canaã em 1491 a. C. é liderado Por Moisés.
--- “Assim partiram os filhos de Israel de Ramessés para Sucote, coisa de seiscentos mil de pé, somente varões, sem contar com os meninos”. Livro de Êxodo. Cap 12. Vs 37. A.T.
Aqui encerramos a segunda parte do artigo sobre a “Palestina”, continuaremos com este estudo em outra publicação, na esperança que, de uma forma ou de outra ele tenha contribuído para o esclarecimento, de algumas dúvidas a respeito do assunto, ele é de difícil entendimento, mas, apaixonante.
Alguns nomes de pessoas ou lugares podem ser encontrados em outros livros escritos de forma diferente, acontece que há outras formas de traduzir ou transliterar certas palavras, pois algumas são palavras escritas em várias línguas arcaicas, caso haja alguma omissão de letras, quero pedir desculpas, porque este artigo tem mais de 25 mil palavras, portanto sem um revisor profissional é muito difícil não haver erros.




  NOTA DO EDITOR.
- AT. Antigo testamento.
- NT. Novo Testamento.
- B.h. Bíblia Hebraica.
-B.j.c. Bíblia Hebraica Completa
- hb.t. Hebraico. Transliterado.
- No hebraico! Escreve-se da direita para a esquerda, não existe letra minúscula, nem vogal, o que representam as letras são símbolos quadráticos, e os sinais massorético as vogais, daí a necessidade de transliterar, [trocar símbolos por letras] para que possamos traduzir, e entender.
O presente artigo não tem qualquer pretensão acadêmica! Mas, tão somente, levar para o conhecimento e reflexão das pessoas, Trechos da Bíblia Sagrada. 
Produção do Pr. e Teólogo José Francisco Aranha.
Presidente da Associação de Ministros do Evangelho do Maranhão. AME
Membro do Conselho Nacional dos Teólogos.
Presidente da Sociedade Bíblica do Brasil – SBB- MA.
Capelão da UNIPAS. Nº 9414
Email.pastoraranha@hotmail.com
Facebook: Franciscoaranha
Blog: francisco-aranha.blogspot.com.br
REFERÊNCIAS:
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Bíblia Judaica Completa: o Tnakh [AT] e a  B’rir Hadashah [NT] / tradução do original para o inglês David H.Stern; tradução do inglês para o português Rogério Portella, Celso Eronildes Fernandes, ¬¬_ São Paulo: Editora Vida, 2010.
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