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quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

OS LEGADOS DO SENHOR



LG-1
Nas publicações anteriores, muito se falou de Deus, o criador; Deus fez isso, Deus fez aquilo. Mas, o que conhecemos do Deus que nós tanto falamos? E afinal quem é esse Deus?
 Deus. Somente para ele o Deus; Não pode existir palavra, frase, texto, livro, livros ou homem algum, que consiga definir quem é o Deus de toda a criação, até porque nós somos as criaturas e uma criatura não tem capacidade para definir o seu Criador, (pois seria cômico, se um vaso de barro perguntasse para o oleiro que o formou. Porque me deste este formato? Eu sou redondo, mas gostaria de ser quadrado). Então procuramos em primeiro lugar saber qual o significado da palavra definir? Segundo o dicionário brasileiro Globo, definir é: “Determinar a extensão ou os limites de.” Portanto como nada ou ninguém tem o poder para determinar qualquer coisa a respeito de Deus, ou mensurar os seus atributos ou poderes, porque ambos estão demonstrados em suas obras, desde a criação até hoje, e elas certificam a presente assertiva. Tomando por base o que foi esclarecido acima, é que procuraremos não definir Deus, porque é uma tarefa impossível, mas nos aprofundaremos neste estudo sobre ele, com a finalidade de conhecer mais o Deus sobre o qual falamos.
 Desde os tempos imemoriais os seres humanos, têm noção da existência de “algo superior”, até mesmo às tribos mais atrasadas prestavam cultos e sacrifícios aos seus “deuses”, tais sacrifícios culminavam muitas vezes com a perda de vidas humanas, para satisfazer um “deus” “que eles próprios haviam criado” e que na verdade, nem sabiam o seu significado real, pois esse “ser” fruto do imaginário popular, também poderia promover ou se manifestar em fenômenos da natureza, através de raios, trovões, ventos, chuvas, gelo, neve, Vulcões, secas, ou atividades sísmicas eram também interpretadas pelos “sábios” como uma maneira do seu “deus” externar sua fúria, por força desses eventos da natureza, ou a satisfação, ao possibilitar de uma boa colheita para alimentar o povo, ou uma caçada proveitosa pelos guerreiros, pois as manifestações na natureza, boas colheitas ou caçadas proveitosas hoje não tem qualquer conotação espiritual, são consideradas por nós, como atividades normais em nosso planeta. As manifestações em forma de animais também eram levadas em conta, cada povo tinha seus mitos e suas superstições, que eram criadas e ou incentivadas, também, pelos seus curandeiros, pajés, místicos, Xamãs. (Os Xamãs), que literalmente significa “aquele que enxerga no escuro” criada pelos povos Tungues da Sibéria, segundo a sua crença os xamãs utilizam para contato com outros mundos, animais, vegetais, minerais, ou “espíritos” da natureza. Afora os outros tipos de “religiosos” que “detinham um poder sobrenatural,” para se comunicar com essas “entidades superiores” e interpretar os seus desejos, os tais “religiosos” agiam de vários modos para atingir seus objetivos: entrando em transe, através das musicas, beberagens de sua criação ou uso alucinógenos, entre outras práticas, que lhes eram convenientes para tal, portanto se faz necessário colocar alguns exemplos desses fatos: Os Índios brasileiros adoravam Tupã, nos seus rituais tribos da Amazônia, empregavam uma bebida feita de mandioca chamada Caxirí ou caiçuma. Os índios americanos adoravam a Manitu, os Navajos americanos empregavam o Peiote (cacto) em seus. rituais., assim como os Huicholes mexicanos. Os. amonitas, adoravam á moloque também conhecido como milcom, ou malcã. Marduk na mesopotâmia. Hamurabi após destronar os antigos “deuses” promoveu marduk a ídolo supremo, Terafins, entre os Arameus, Píton e crocodilo no Egito, mercúrio, Netuno, Marte, Vênus, Apolo, Ceres e Afrodite, em Roma, e Grécia. Na Grécia havia tantos “deuses” que o apostolo Paulo, ao visitar Atenas para ali pregar o Evangelho, foi ao Areópago ou Colina de Marte, antigo tribunal ateniense, ficou surpreso ao constatar a existência de um altar, ao “deus” desconhecido, disse ele aos Areopagitas: “Porque passando eu vendo vossos santuários, achei também um altar em que estava. Escrito: Ao Deus Desconhecido”. Pois esse que vós honrais, não o conhecendo, é o que vos anuncio” At.17,22. Pangú na China, Odin, para Escandinavos, Rainha dos céus (Astarte) em Canaã e mais uma infinidade de “deuses” que os povos de toda a Terra cultuavam, ou cultuam ainda hoje, esse versículo lembra muito o nosso País ao comemorar um dia que era dedicado para todos os “santos”.
Em pleno século 21, ainda encontramos pessoas que acreditam que o sol a lua e as estrelas, tenham poder sobre suas vidas, talvez por desconhecerem as finalidades para as quais foram criados, cometem esse erro crasso, face ao que está escrito de forma muito clara na Bíblia.
“Disse também Deus: Haja luzeiros no firmamento dos céus, para fazerem a separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais, para as estações dias e anos.” Gn 1,14.
 “E sejam para luzeiros no firmamento dos céus para alumiar a terra. E assim se fez” Gn 1,15,
Mas, mesmo com todas essas verdades, ditas através da Bíblia, e apesar de tudo, ainda existem pessoas que no cotidiano, os seus afazeres, são pautados em cima de orientações recebidas das mãos de tarólogos, astrólogos, agoureiros, místicos, adivinhadores, sacerdotes, cartomantes, magos, feiticeiros, pitonisas, quiromantes, ou (necromantes).  Necromantes são aqueles, que têm o “poder” de consultar os mortos, “Saul (rei) disfarçou-se, vestiu outras roupas e se foi, e com ele dois homens, e, de noite chegaram á mulher; e lhe disse: Peço-te que me adivinhes pela necromancia e me faças subir aquele eu te disser” 1 Sm. 28,8. Saul desobedeceu a um mandamento de Deus, que proibia a necromancia, ao tentar consultar o profeta Samuel que já havia morrido, e eis a sua resposta, Samuel disse a Saul: por que me desinquietaste, fazendo-me subir? “Então disse Saul: Mui angustiado estou, porque os filisteus guerreiam contra mim, e Deus tem se desviado de mim, e não me responde mais, nem pelo ministério dos profetas, nem por sonhos; por isso te chamei a ti para que faças saber o que hei de fazer.” 1 Sm. 28,15 por essa desobediência Samuel disse mais: “ E o Senhor entregará também a Israel nas mãos dos filisteus,  e amanhã tu e teus filhos estareis comigo: e o arraial de Israel o Senhor entregará  nas mãos dos filisteus” 1 Sm. 28, 19.  Morreu Saul e seus e seus filhos para cumprir a palavra dada por Samuel. Por não conhecerem os estatutos, juízos e mandamentos encontrados na Bíblia, é a razão principal, para essas pessoas usarem ainda hoje, o mesmo expediente dos acadianos, sumérios, ou outros povos praticantes dessas crendices, há milênios atrás e que já desapareceram, portanto aquele antigo “modus vivendi” não serve hoje de modelo para ninguém.
 Os “Deuses” que Foram criados pelos povos, desapareceram na poeira do tempo juntamente com os seus sacerdotes, sacerdotisas, e seus criadores, e ou se transformam mais tarde em meros seres mitológicos, comprovando a falácia dos seus inventores.  Pois assim diz a palavra escrita de Deus: “Porque os deuses dos povos são coisas vãs; mas o Senhor fez os céus” Sl. 96,5 ou ainda. “Confundidos sejam todos os que servem imagens de escultura, que se gloriam de ídolos inúteis: prostrai-vos diante Dele, (DEUS) todos os deuses”. Sl. 97,7 nos salmos 96 e 97 encontraram duas definições acuradas a respeito da existência e a veracidade do poder dos tais “deuses”
Há uma certa pergunta que não se cala dentro de nós!  Qual literatura ou conjunto de livros que apresenta um “deus”, que fez toda a criação do Universo de forma tão detalhada e numa sequência que impressiona a todos?  A resposta está no livro de Gênesis, em seu primeiro versículo, do primeiro capítulo da Bíblia, o qual foi escrito por Moisés: “No princípio, criou Deus os céus e a terra” Gn. 1,1. Concluímos então que este versículo por si só destrói qualquer afirmação a respeito da veracidade, e da existência real desses “deuses”. Há de ficar claro, que o Deus que nos referimos não foi apresentado por ninguém, mas foi ele. Deus verdadeiro quem escolheu as pessoas segundo seu critério, e vontade soberana para se apresentar para algum escolhido seu, neste caso á Moisés, quando ele apascentava o rebanho do seu sogro Jetro ou Reuel no monte Horebe, e Deus assim falou, “Disse mais: Eu sou o Deus de teu pai, O Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó. E Moisés encobriu seu rosto porque temeu olhar para Deus”. Êx. 3,6. Por mais que busquemos, jamais encontraremos um “deus” falando boca a boca a alguém de três gerações seguidas com os quais, ele firmou sua aliança. Sendo que de Jacó a Moisés passaram-se mais de 400 anos durante este tempo os Judeus foram escravos no Egito, então é dessa forma direta que ele escolheu e escolhe também, outras pessoas ao longo dos tempos, para cumprir suas determinações, assim disse Deus ao escolher o profeta Jeremias séculos mais tarde; “Antes que te formasse no ventre te conheci, e antes que saísses da madre, te santifiquei; ás nações te dei por profeta” Jr.1,5 Deus já havia escolhido Jeremias antes da sua concepção, este versículo é também uma prova do poder de Deus, só ele conhece de cada pessoa o seu passado, presente e futuro, nada escapa do seu conhecimento. ( onisciência )    
Sabemos que só há um criador dos céus da terra e de tudo que neles existem, então vamos à busca do seu nome, se é que podemos!? “Porque um nome no dicionário brasileiro globo é: uma palavra que designa pessoa, animal, ou coisa”. Portanto Deus não se encontra enquadrado na definição aplicada para o nome, em assim sendo, continuaremos de uma forma simplista procurar um “nome” para Deus. Pelo qual ele é chamado hoje.
 Um nome em nossa época não passa de uma referencia pessoal, atualmente a maioria dos pais ao buscar um nome para colocar em seus filhos, o escolhem por vários motivos: Nome de um artista, um nome da moda, nome de um parente, ou um nome criado por eles, que dependendo do tipo do nome colocado em seu descendente, poderá até causar constrangimento na pessoa que o usa, já o sobrenome hoje, é sem dúvida uma forma de identificação mais aprofundada, ele revela a qual família a pessoa pertence. Um nome como entendemos hoje, dificilmente seria esse o caso na Bíblia, pois nas escrituras eram levados em consideração, outros fatores no momento da escolha: Um nome; a palavra nome no Antigo Testamento revela o quanto esse vocábulo significa no hebraico, um nome não é apenas mero título, mas significa e expressa a personalidade a quem pertence. Pode derivar-se das circunstancias, do nascimento:” E viveu lameque cento e oitenta e dois anos: e gerou um filho.” Gn. 5,28. “E chamou o seu nome Noé, dizendo: este nos consolará acerca de nossas obras e do trabalho de nossas mãos, por causa da terra que o Senhor amaldiçoou” Gn. 5,29. Assim, colocou Lameque o nome de Noé em seu filho, o qual posteriormente seria chamado por Deus para construir uma arca e salvar a sua família, e um determinado número de aves e animais, para o repovoamento da terra, em substituição das vidas foram destruídas pelo dilúvio. Ou também um nome pode refletir o seu caráter, pois quando uma pessoa punha seu “nome” sobre alguma coisa ou pessoa ela ficava sob sua influencia ou proteção: “Então disse: Não se chamará mais teu nome Jacó, mas Israel; pois como príncipe lutaste com Deus e com os homens, e prevaleceste” Gn. 32,28.  Foram as palavras de Deus ao mudar o nome de Jacó para Israel e formar com ele uma aliança. Ou ainda quando Deus chamou a Adão o primeiro homem, que  foi criado pelas próprias mãos de Deus. Para colocar nome em todos os animais e aves na terra.” E Formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em seus narizes o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente.” Gn. 2,7. Nos seres humanos, encontramos os elementos químicos que fazem parte na composição do nosso corpo, entre eles estão: oxigênio, hidrogênio, ferro, cálcio, fósforo, potássio, chumbo, zinco, magnésio, ouro, níquel, prata e uranio são os mesmos elementos encontrados no solo. Ao soprar o fôlego vida no homem, Deus pôs nele algo diferente das outras criaturas, colocou um espírito imortal que é de geração sua, porque ele o Deus é pai de todos os espíritos. Após o sopro da vida Deus chamou a Adão e deu a condição para cumprir a sua primeira tarefa na terra, que era o poder de dar nome a todos os seres viventes.
“Havendo, pois o Senhor Deus formado da terra todos os animais do campo e todas as aves dos céus trouxe-os ao homem, (Adão) para ver como lhes chamaria; e o nome que o homem desse a todos os seres viventes, esse seria o nome deles”. Gn 2,19. Ainda, Quando um superior a sua maneira exercia a sua autoridade, a nomeação da pessoa assim chamada era para alguma posição específica, quando Raquel a mãe, á beira da morte queria chamar seu filho recém-nascido de “Benoni” ou (filho da minha tristeza), mas o pai da criança (Jacó) resolveu que a posição da criança seria mudada deu-lhe o nome de “Benjamim” (filho da mão direita).
Ou quando Deus mudou o nome de Abrão para Abraão disse: “Quanto a mim, será contigo a minha aliança; serás pai de numerosas nações”. Gn. 17,4 e ou “Abrão já não será o teu nome, e sim Abraão; porque por pai de numerosas nações te constituí” Gn. 17,5
 Os Nomes de Deus- Foi no antigo testamento, que surgiram as três palavras de importância básica, “EL” em nossa língua “Deus,” era o nome antigo que tinha também atribuições diferentes em outras línguas Semíticas, as quais os Hebreus pertenciam. Os Semitas que nos referimos são os povos que descendem de Sem, filho primogênito de Noé entre eles, encontram-se os Arameus, os Sírios, os Caldeus, os Assírios, os Árabes, portanto, nada tem em comum com o termo pejorativo que hoje é aplicado aos Judeus pelos seus inimigos os, (anti-semitas). Naquela época (El) era usado no sentido mais lato que servia até para nomear imagens, pois significava “deus” como substantivo próprio. Nos tabletes de Ugarit atual Ras Shamra no território da Síria, o termo ali usado, entretanto aparece como o nome de “alto deus” cananeu, cujo filho era Baal.  (Elohin) plural de El e ao ser usado como tal pode ser traduzido por “deuses” só que esses “deuses” podiam ser meras imagens de madeira ou pedra.
(Yahweh) o termo hebraico que em português é usualmente considerada como Senhor, outras versões transliteraram por Jeová. Este nome se originou do hebraico, quando no seu alfabeto só existiam as consoantes, o (Tetragramatom) as quatro letras (YHWH), que significavam Deus, e foi considerado pelos Judeus por demais sagrado para ser pronunciado por qualquer pessoa, mais tarde as vogais representadas por sinais, também chamados de diacríticos, criados pelos massoretas foram então combinadas com as consoantes e transliterado para Jeová. Este é o nome de Deus mais conhecido no meio evangélico e às vezes também chamado de Javé.
Até aqui falamos as ações de Deus na criação dos céus e da terra, dos vegetais, peixes, aves, animais e o homem, falamos dos falsos “deuses” criados pelos homens, bem como seus intermediários que desapareceram ao longo da história humana, dos mitos e das superstições dos povos, da impossibilidade de definir Deus, falamos das pessoas escolhidas por Deus para cumprir os seus designíos, buscamos conhecer mais o Deus criador e o seu nome. Os nossos exemplos e comentários, foram todos eles baseados na palavra do Deus, que encontramos na Bíblia Sagrada.
Passamos então a falar sobre alguns dos legados que Deus deixou para a humanidade.   
 Começamos perguntando o que é LEGADO? No dicionário brasileiro globo, Legado é: “valor ou objeto que alguém deixa a outrem em testamento“. Na Bíblia encontramos dois testamentos distintos, mas harmoniosos entre si, o primeiro, vai do livro de Gênesis até o profeta Malaquias, no total de 39 livros, e o segundo começa em Mateus e finaliza no livro do Apocalipse ou (revelação) cujo total é de 27 livros, o legado inicial feito por Deus ao homem foi o domínio sobre o tudo que existe na Terra.” Também disse Deus: Façamos o homem a nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre o animal em toda a terra e sobre todo o réptil que se arrasta na terra”. Gn. Cap.1 vs.26, em seguida o que serviria de alimentação para os seres humanos, que Ele havia recém criado. “Disse Deus: Eis que vos tenho dado toda a erva que da semente, que sobre a face de toda a terra e toda a arvore em que há fruto de arvore que dê semente; a vos será para comer”. Gn. (Bereshit) 1.29, do Pentateuco Judaico E complementa Deus indicando o que servira de alimento aos animais, “E para todo o animal da terra, e a todas as aves dos céus, e a para tudo que se arrasta sobre a terra, em que haja alma viva, toda a verdura de erva será para comer. E assim se fez.” Gn (Bereshit) hb. 1.30, Aqui cabe uma reflexão deveras importante: Em seus legados, em momento algum Deus autoriza o uso de carne na alimentação dos seres humanos e ou dos animais, evitando dessa forma a morte de qualquer uma das suas criações, sejam elas aves ou animais, pois Deus já havia providenciado o seu alimento, e após estas determinações quanto ao tipo de alimentação, e já estando o homem, e a mulher sobre a face da terra, para continuar a obra da criação, Deus institui a família ao dizer:” Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une á sua mulher, tornando os dois uma só carne”. Gn. 2.24, e mandou efetuar a sua multiplicação, assim como havia feito com os vegetais, os animais e agora havia chegado à vez dos seres humanos. Foi quando concluiu a sua obra da criação,“ Viu Deus que tudo quanto fizera, e eis que era muito bom. Houve manhã e tarde, o sexto dia “Gn. 1,31. Com essa afirmação de Deus o nosso planeta já se encontrava em condições de oferecer o melhor para os seres humanos, pois ele era equilibrado e harmonioso, e o mal ainda não havia se instalado na terra, o que só aconteceu tempos depois. Deus criou um lugar especial para que o homem habitasse com a sua família, “E plantou o Senhor Deus um jardim no Éden, da banda do oriente, e pôs ali o homem que tinha formado.” Gn. 2,8 entregou nas mãos do homem para que dele desfrutasse juntamente com sua companheira e filhos, as arvores que ele plantou, eram de boa aparência, e de paladar. “E ordenou o Senhor Deus ao homem dizendo: De toda a arvore do jardim comerás livremente.” Gn. 2,16, em seguida deixa ao homem e sua mulher uma restrição a respeito do consumo do fruto de apenas uma arvore, porque ao comer o fruto que lhes fora restringido por Deus, com certeza, traria muitos males para Adão e sua família, “mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás”. Gn. 2,17 até esse momento eles habitavam no mundo puro e harmonioso, não lhes faltava nada e Deus mantinha um relacionamento com o homem e sua mulher, não de criador para a criatura, mas de pai para filhos, mas, o homem e a sua mulher desobedeceram à determinação de Deus, quebrando essa convivência harmoniosa com Deus, cujo desdobramento incidiu sobre toda a terra e todas as criações, através da desobediência veio à violência e a morte, bem como todos os males que passaram a fazer parte da vida de todos os seres humanos, dos animais, das aves, que deixaram de se alimentar de forma natural, ou seja, das ervas e dos frutos, passaram a se alimentar de cadáver, assim como nós, pois antes de comermos qualquer ser do reino animal é necessário mata-lo, sendo que a violência recém-chegada fez a primeira vítima entre os humanos. Abel filho de Adão e Eva morto por seu irmão Caim.
A partir de então a terra ora atingida pelo resultado da desobediência perdeu a sua fertilidade natural produziu as ervas daninhas, as pragas e as calamidades, o homem também ao ser atingido, passou a se alimentar juntamente com a sua família pelo seu próprio esforço. “Concluímos este trabalho, citando este versículo da Bíblia do qual ninguém, mas ninguém mesmo conseguirá escapar.” No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes a terra; porque dela fostes tomado; porquanto és pó, e em pó te tonarás. Gn. 3,19       

Referências:
ALMEIDA, João Ferreira de (tradutor). Bíblia Sagrada. Antigo e novo Testamento. Sociedade Bíblica do Brasil.
Amazonia-Brasil.blogspot.com.br-pesquisa em 20-01-2013
BENTES João (tradutor). O novo dicionário da Bíblia. Edições Vida Nova
BOYER, Orlando. Pequena Enciclopédia Bíblica. Casa publicadora das Assembleias de Deus. Rio de Janeiro
DOUGLAS. J.D. (Organizador). O Novo dicionário da Bíblia. Ed. Edições vida nova. 1995. São Paulo.
FERNANDES, Francisco. LUFT, Pedro e GUIMARÃES, F. Marques Celso. Dicionário Brasileiro Globo. Ed. Globo. 2003. São Paulo
GORODOVITS, David e FRIDLIN, Jairo. Bíblia Hebraica. Ed. E Livraria Sêfer Ltda.2006. São Paulo.
Wikipédia/org/peiote – pesquisa em 20-01-2013
*O presente artigo não tem qualquer pretensão acadêmica, mas tão somente de levar as pessoas, a conhecer as maravilhas que serão encontradas, somente na Bíblia Sagrada, cuja palavra tem o poder de alterar para melhor, o rumo da sua vida.
Texto, produção do Pr. e Teólogo José Francisco Aranha.
Presidente da Associação de Ministros do Evangelho do Maranhão. AME
Membro do Conselho Nacional dos Teólogos
Email.pastoraranha@hotmail.com
Facebook: franciscoaranha
Blog: Francisco-aranha. blogspot.com. br
         
     

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

A BÍBLIA ATRAVÉS DOS TEMPOS



G-2
“NO PRINCÍPIO, AO CRIAR DEUS OS CÉUS E A TERRA” Gn. 1.1.
No primeiro versículo, do primeiro capítulo do primeiro livro da Bíblia, chamado Gênesis em Grego, hebraico, Bereshit e a criação em português, livro que este foi escrito por Moisés, segundo a revelação do próprio Deus. “Nunca mais se levantou em Israel profeta algum como Moisés, com quem o Senhor houvesse tratado face a face” Deuteronômio. 34.10.
A nós foi revelada, pela primeira vez No Gn. 1.1 a existência de um atributo exclusivo de Deus, chamado de ONIPOTÊNCIA, porque ao criar os céus e a terra Ele, Deus não dependeu da ajuda de ninguém e ou de nada, para realizar sua obra, pois até então só Deus existia. O que fica confirmado pela sua ação criadora.
Além do pequeno comentário acima, feito neste trabalho, sobre o versículo anterior, o já foi fartamente analisado na publicação que antecedeu a esta, chamada de A BÍBLIA ATRAVÉS DOS TEMPOS. G-1.
 Seguimos em frente no mesmo capítulo para falar do segundo versículo de Gênesis. Gn. 1.2.
"A terra, porém, estava sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo, e o espírito de Deus pairava por sobre as águas." Gn. 1.2.
No versículo acima, fica evidenciado a existência de mais dois atributos exclusivos de Deus, que são:
1-      A ONISCIÊNCIA, pois Deus tinha a consciência e conhecimento, que toda a terra ainda se encontrava sem forma e vazia.
2-      A ONIPRESENÇA, porquanto o espírito de Deus pairava sobre todas as águas que cobriam indistintamente todo o planeta.
E por causa de tais afirmações concluímos que a ONIPOTÊNCIA, ONISCIÊNCIA e a ONIPRESENÇA. São atributos que só a Deus pertencem.
 Com a finalidade de reforçar tais assertivas bíblicas escritas por Moisés, no primeiro livro da Bíblia e que foram narradas a aproximadamente dois mil anos antes do nascimento de Jesus Cristo, buscamos então a confirmação dos fatos descritos naquela ocasião, a confirmação foi feita pelos profetas que viveram em Israel, muitos séculos depois que estas palavras foram escritas naquele documento, que relata o ato da criação dos céus e da terra feitos exclusivamente por Deus em Gn. 1.1.
Exemplos abaixo do que foi dito por homens inspirados segundo a vontade de Deus, sobre o que foi escrito no Gn. 1.1:
→ “Eu fiz a terra e criei nela o homem; as minhas mãos estenderam os céus, e a todos os seus exércitos dei as minhas ordens.” Is. 45.12. Isaías profeta do antigo testamento.
Este foi Isaias: O Profeta. Isaías (Ieshaiàhu em heb. Yahweh é a salvação). Filho de Amós, irmão do rei Amazias, primo do rei Uzias e neto do rei Joás, portanto membro da família Real de Israel, Ele Isaías, profetizou durante os reinados de Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias. Foi nesse período, enquanto profeta em Israel, que ele confirmou os relatos de Moisés contidos no livro de Gênesis, capítulo um versículo um, na época do seu ministério, Israel pagava Tributo a Assíria, e no ano de 722. a.C foi a Assíria quem levou as tribos do reino do norte de Israel, cuja capital era Samaria, para o cativeiro. Foi esta deportação, mais tarde deu origem à tradição das dez tribos perdidas de Israel. Pois no lugar dos Israelitas que foram levados cativos para a Assíria, colocaram povos, que faziam parte do reino da Assíria em Samaria território ao norte de Israel.
→ “O Senhor fez a terra pelo seu poder; estabeleceu o mundo por sua sabedoria e com inteligência estendeu os céus.” Jeremias profeta do antigo testamento. Jr.10.12.
O profeta Jeremias (Irmiáhu em heb. Yahweh exalta). Filho de Hilquias era um dos sacerdotes que estavam em Anatote cidade do território da tribo de Benjamim. Jeremias começou a profetizar ainda Criança: “Então disse eu: Ah! Senhor Deus! Eis que não sei falar, porque não passo de uma criança”. Jr.1.6. E então veio a resposta de Deus logo em seguida: “Mas o Senhor me disse: Não digas: Não passo de uma criança; porque a todos a quem eu te enviar irás; e tudo que eu mandar falarás” Jr.1.7. O ministério de Jeremias cobre um período de aproximadamente quarenta anos durante os reinados de: Josias, Jeoacaz, Jeoaqim (Eliaquim), Joaquim e Zedequias. O início do seu ministério aconteceu no décimo terceiro ano do reinado de Josias (626 a.C até a queda de Jerusalém, em 587). a.C. findou nessa ocasião o reino de Judá ou reino do sul.
→ “Pois ele falou, e tudo se fez; ele ordenou, e tudo passou a existir.” Sl. 33.9. Os salmos foram escritos no ano 1042. a.C, e então, da época que Moisés começou a escrever a bíblia até os Salmos passaram-se aproximadamente, mil e duzentos anos.
→ “O Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em santuários feitos por mãos humanas.” At.17.24. Dos Salmos até Atos passaram-se oitocentos e trinta e três anos. O ato dos apóstolos, no Novo testamento começou a ser escrito no ano, 29 d.C. desde a ascensão de Cristo até o início do ministério de Paulo em Roma. Nos anos 63 d.C.
→ “Pela fé, entendemos que o universo foi formado pela palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir das coisas que não aparecem.” Hb. 11.3. A carta aos Hebreus foi escrita no ano 64 d.C. Ou 31 anos após a morte de Jesus. Então do inicio dos escritos de Moisés até hoje lá se vão mais de Quatro mil anos.  
Já no segundo versículo a Bíblia informa situação que a terra se encontrava logo ao ser criada, havia apenas agua e escuridão ela fala também, na presença de Deus em Espírito, declarando que seu espírito pairava sobre as aguas, em nosso entendimento sabemos que o núcleo da terra ainda hoje permanece com uma temperatura altíssima, nesse caso havia necessidade que a terra fosse coberta de agua, para sua refrigeração, até que ela, a terra, ficasse em condições de ser usada na continuação do projeto para a sua ocupação, em conformidade com o plano de Deus.
Dando sequência ao processo da criação, passamos para o terceiro versículo que diz o seguinte:
"Disse Deus: haja luz; e houve luz." Gn. 1.3.
Esta é então a primeira referência da luz no processo da criação, a mesma luz que mais tarde levaria o nome de Sol, esta fonte de luz extraordinária, imprescindível para a existência e desenvolvimento de todo e qualquer tipo de vida em nosso planeta.
“E viu Deus que a luz era Boa; e fez a separação entre a luz e as trevas”. Gn. 1.4.
 “Chamou Deus a luz de dia e ás trevas, noite. Houve Tarde e Manhã, o primeiro dia”. Gn. 1.5.
Assim foram concluídas as três etapas que formaram um dia, manhã, tarde e noite, ou seja, um dia completo, portanto estavam prontas as condições para os próximos passos para á sequencia no processo da criação.
“E disse Deus: Haja firmamento no meio das águas e separação entre águas e águas”. Gn. 1.6
As águas já existiam conforme Gn. 1.2. É o que entendemos, pois no versículo 6, Deus criou um firmamento a abóbada celeste na qual atua a lei da gravidade, pois as água dos mares, dos rios e das fontes subterrâneas estavam no local determinado por ele, então Deus elevou águas acima da terra transformando-as em nuvens, daí provem as origens das chuvas.
“Fez, pois, Deus o firmamento e separação entre as águas debaixo do firmamento e as águas sobre o firmamento e assim fez.” Gn. 1.7 De acordo com as informações acima.
“E chamou Deus ao firmamento de céus”. Houve tarde e manhã, o segundo dia. Gn. 1.8
“Disse também Deus: Ajuntem-se as águas num só lugar e apareça a porção seca”. E assim se fez. Gn. 1.9
Continuando no primeiro capítulo de Gênesis, no seu versículo nono; Deus prepara então as condições para a próxima etapa, tratou-se da aparição de uma porção da terra seca propriamente dita, pronta para ser usada por Deus na continuação da sua obra.
“A porção seca chamou Deus terra e ao ajuntamento das águas, mares. E viu Deus que isso era bom.” Gn. 1.10
No versículo dez, Deus faz a separação somente entre as águas de baixo do firmamento, intercalando entre essas águas as porções de terra seca das quais se originaram as ilhas e continentes.
“E disse: Produza a terra relva, ervas que deem semente arvores frutíferas que deem fruto segundo a sua espécie, cuja semente esteja nele, sobre a terra. E assim se fez.” Gn. 1.11
Neste ato, Deus cria através do seu poder a relva e as ervas classificadas segundo a sua espécie com as respectivas sementes, e as árvores frutíferas para produzir seus frutos conforme o seu grupo, para tanto essas árvores, e os outros vegetais já continham em si as suas próprias sementes, para perpetuarem as suas reproduções.
“A terra, pois, produziu relva, ervas que davam semente conforme a sua espécie e arvores que davam fruto, cuja semente estava nele, conforme a sua espécie. E viu Deus que isso era bom.” Gn. 1.12
É muito importante perceber a diferença entre o versículo 11 Onde, Deus diz para que a terra produza a relva, ervas e arvorem frutíferas, em conformidade com a sua espécie. E no versículo 12, a sua ordem foi cumprida de imediato. Pois diz a terra produziu. “Houve tarde e manhã, o terceiro dia” Gn. 1.13 Conforme a revelação da Bíblia, na criação dos céus e da terra até a produção da relva, ervas e arvores já havia transcorrido três dias. E passava então Deus para a criação detalhada na ocupação do firmamento superior, ou espaço sideral, pois no firmamento inferior estavam as nuvens, ou seja, no espaço onde atua a lei da gravidade.
“E disse Deus: Haja luminares no firmamento dos céus, para fazer separação entre o dia e a noite, e sejam eles para sinais e para as estações, e para dias e anos.” Gn. 1.14
 No versículo 14 a Bíblia informa a criação dos dois principais astros, que certamente irão influenciar todas as atividades na terra, além da separação entre o dia e a noite que é fundamental para a faina humana, servem também para a contagem dos dias, meses e anos, posteriormente estes conhecimentos adquiridos pelo ser humano através das observações destes dois luminares, foram fundamentais para a formação dos calendários, sendo que, através da contagem dos meses seriam conhecidas às estações de cada ano, e Deus continuou a informar outra serventia para os luzeiros ora criados. “E sejam para luzeiros no firmamento dos céus, para alumiar a terra. E assim se fez.” Gn. 1.15. Além da separação entre o dia e a noite para determinar as estações dias e anos, servem também para iluminar a terra, “Fez Deus os dois grandes luzeiros: o maior para governar o dia, e o menor para governar a noite; e fez também as estrelas.” Gn. 1.16. Neste momento Deus incorpora entre as suas criações as estrelas, serviriam mais tarde antes do invento de instrumentos, para a orientação dos homens nos seus deslocamentos. E reafirma a suas múltiplas utilidades entre outras servem para iluminar a terra. “E os colocou no firmamento dos céus para alumiarem a terra.” Gn. 1.17 E continua a Bíblia no próximo versículo a reafirmar as suas serventias, e considerar estes feitos como bom. “Para governarem o dia e a noite e fazerem separação entre a luz e as trevas. E viu Deus que isso era bom.” Gn. 1.18 Até aqui suas criações atingem o quarto dia segundo o versículo seguinte. “Houve tarde e manhã, o quarto dia.” Gn. 1.19 Após o quarto dia já estavam postas as condições para povoar os mares, lagos e rios, bem como também os céus, havia a luz do sol, para o desenvolvimento dos vegetais, arvores, relva e ervas que servem de alimentos para as aves, plâncton, Krill, algas e outras formas de vida que fazem parte da cadeia alimentar dos seres criados para povoar os mares, rios e lagos. “Disse também Deus: Povoem-se as águas de enxames de seres viventes; e voem as aves sobre a terra, sob o firmamento dos céus” Gn. 1.20 Criou então Deus às criaturas que habitam nas águas, as aves as quais ele definiu o espaço para elas voarem, (sob o firmamento dos céus) “Criou, pois, Deus os grandes animais marinhos e todos os seres viventes que rastejam, os quais povoavam as águas, segundo suas espécies; e todas as aves, segundo as suas espécies; E viu Deus que isso era bom” Gn. 1. 21 Aqui Deus especifica a criação de duas novas espécies, que são os grandes animais marinhos, e entre eles encontram-se os mamíferos, e os animais que rastejam os répteis anfíbios. “E Deus os abençoou, dizendo: Sede fecundos multiplicai-vos e enchei as águas dos mares; e, na terra se multipliquem as aves. “Gn”. 1.22 Aqui Deus não só os abençoou, mas também autorizou a sua multiplicação para que povoassem os mares as aves se multiplicassem na terra. Até aqui as obras da criação feitas por Deus chegam ao quinto dia.” Houve tarde e manhã, o quinto dia”. Gn. 1.23 Após povoar os mares rios e lagos, Deus iniciou o processo da criação dos seres que irão povoar a terra.” Disse também Deus: Produza a terra seres viventes, conforme a sua espécie: animais domésticos, répteis e animais selváticos, segundo a sua espécie. E assim se fez. ”Gn. 1.24. Entra então a criação em uma nova etapa, cada animal classificado segundo a sua própria espécie, conforme o versículo a seguir.” E fez Deus os animais selváticos, segundo a sua a sua espécie, e os animais domésticos, conforme a sua espécie e todos os répteis da terra, conforme a sua espécie. E viu Deus que isso era bom.” Gn. 1.25 Neste versículo Deus conclui finalmente a ocupação dos mares, rios e lagos, da terra com as aves, com répteis, animais domésticos e animais selvagens faltando apenas à criação dos seres humanos que veremos em seguida. “Também disse Deus: Façamos o homem á nossa imagem; conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra”. Gn. 1.26 Ao tomar ciência deste versículo, é de fundamental importância que seja feita algumas observações:
 Ao criar o homem, Deus fala no plural usa o termo (façamos) O nome de Deus usado na criação do homem não é Javé, Jeová, Yahweh ou o Senhor, como em outras passagens, mas aqui. Eloim, que a grosso modo significa deuses, é como se nós falássemos de uma tropa, que é singular, mas que e composta por várias pessoas, muitos estudiosos defendem que ao falar “façamos” indica que ali naquele momento, estava presente Jesus. “Este é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação;” Cl. 1.15 “Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste” Cl. 1.17 e também, vemos a importância do homem no desenrolar da criação, pois foi o único ser, que para cuja criação, não foram usadas as frases: criou Deus, Produza a terra ou haja algo, e assim por diante, mas usou uma frase especial “Façamos o Homem”. E Deus coloca sob o domínio do homem todas as suas criações.  
No versículo seguinte reforça que o homem foi criado á sua imagem, Deus apresenta também a criação da mulher, “Criou Deus, pois, o homem a sua imagem, á imagem de Deus o criou; homem e a mulher os criou.” Gn. 1.27. Em seguida Deus os abençoou mandou que se multiplicassem e ratificou o domínio do homem sobre todas as outras criações. “Deus os abençoou e lhes disse: sede fecundos multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja pela terra.” Gn. 1.28 Completa Deus toda a sua obra da criação definindo o que servirá de mantimento para o ser humano. “E disse Deus: eis que vos tenho dado todas às ervas que dão semente e se acham na superfície de toda a terra e todas as arvores em que há fruto que dê semente; isso lhes será para mantimento. E assim se fez.” Gn, 1.29,
 Por fim Deus volta a afirmar que tudo o que ele fez é muito bom, e todas as suas obras foram concluídas em seis dias. “Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom”. Houve tarde e manhã o sexto dia.
Portanto Deus dá como concluída parte das suas obras e que atendiam o seu propósito no momento e eram consideradas por ELE como muito boas.
Este trabalho é parte dos cinco livros que Moisés escreveu quando lhes foi revelado por Deus é, porém apenas parte da obra de criação, que vai da formação dos céus e da terra, até a formação do Homem e da mulher, cuja criação foi à coroação de toda a sua obra, queremos ainda informar que se trata de um trabalho de cunho eminentemente espiritual, e que ninguém conseguirá encontrar respostas: na filosofia, na história ou na ciência a, em assim sendo, a única forma para o seu discernimento será através do Espirito.” Mas Deus no-lo revelou pelo Espírito; porque o Espírito a todas as coisas perscruta, até mesmo as profundezas de Deus.” 1 Coríntios. Capítulo 2. Versículo 10. Em seguida vejamos o outro versículo escrito para a mesma Igreja. “Ora o homem natural não aceita as coisas de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entende-las, porque elas se discernem espiritualmente”.       
Os versículos acima foram escritos pelo apostolo Paulo aos membros da Igreja da cidade de Coríntio. Capital da província romana de Acáia, pois esta Igreja foi fundada pelo próprio Paulo, e a sua carta tinha a finalidade de corrigir os erros dos seus membros encontrados por Paulo em sua passagem por esta cidade.   

Referências:
ALMEIDA, João Ferreira de (tradutor). Bíblia Sagrada. Antigo e novo Testamento. Sociedade Bíblica do Brasil.
BENTES João (tradutor). O novo dicionário da Bíblia. Edições Vida Nova
BOYER, Orlando. Pequena Enciclopédia Bíblica. Casa publicadora das Assembleias de Deus. Rio de Janeiro
DOUGLAS. J.D. (Organizador). O Novo dicionário da Bíblia. Ed. Edições vida nova. 1995. São Paulo.
FERNANDES, Francisco. LUFT, Pedro e GUIMARÃES, F. Marques Celso. Dicionário Brasileiro Globo. Ed. Globo. 2003. São Paulo
GORODOVITS, David e FRIDLIN, Jairo. Bíblia Hebraica. Ed. E Livraria Sêfer Ltda.2006. São Paulo.

*O presente artigo não tem qualquer pretensão acadêmica, mas tão somente de levar as pessoas, a conhecer as maravilhas que serão encontradas, somente na Bíblia Sagrada, cuja palavra tem o poder de alterar para melhor, o rumo da sua vida.
Texto, produção do Pr. e Teólogo José Francisco Aranha.
Presidente da Associação de Ministros do Evangelho do Maranhão. AME
Membro do Conselho Nacional dos Teologos
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