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quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

OS LEGADOS DO SENHOR



LG-1
Nas publicações anteriores, muito se falou de Deus, o criador; Deus fez isso, Deus fez aquilo. Mas, o que conhecemos do Deus que nós tanto falamos? E afinal quem é esse Deus?
 Deus. Somente para ele o Deus; Não pode existir palavra, frase, texto, livro, livros ou homem algum, que consiga definir quem é o Deus de toda a criação, até porque nós somos as criaturas e uma criatura não tem capacidade para definir o seu Criador, (pois seria cômico, se um vaso de barro perguntasse para o oleiro que o formou. Porque me deste este formato? Eu sou redondo, mas gostaria de ser quadrado). Então procuramos em primeiro lugar saber qual o significado da palavra definir? Segundo o dicionário brasileiro Globo, definir é: “Determinar a extensão ou os limites de.” Portanto como nada ou ninguém tem o poder para determinar qualquer coisa a respeito de Deus, ou mensurar os seus atributos ou poderes, porque ambos estão demonstrados em suas obras, desde a criação até hoje, e elas certificam a presente assertiva. Tomando por base o que foi esclarecido acima, é que procuraremos não definir Deus, porque é uma tarefa impossível, mas nos aprofundaremos neste estudo sobre ele, com a finalidade de conhecer mais o Deus sobre o qual falamos.
 Desde os tempos imemoriais os seres humanos, têm noção da existência de “algo superior”, até mesmo às tribos mais atrasadas prestavam cultos e sacrifícios aos seus “deuses”, tais sacrifícios culminavam muitas vezes com a perda de vidas humanas, para satisfazer um “deus” “que eles próprios haviam criado” e que na verdade, nem sabiam o seu significado real, pois esse “ser” fruto do imaginário popular, também poderia promover ou se manifestar em fenômenos da natureza, através de raios, trovões, ventos, chuvas, gelo, neve, Vulcões, secas, ou atividades sísmicas eram também interpretadas pelos “sábios” como uma maneira do seu “deus” externar sua fúria, por força desses eventos da natureza, ou a satisfação, ao possibilitar de uma boa colheita para alimentar o povo, ou uma caçada proveitosa pelos guerreiros, pois as manifestações na natureza, boas colheitas ou caçadas proveitosas hoje não tem qualquer conotação espiritual, são consideradas por nós, como atividades normais em nosso planeta. As manifestações em forma de animais também eram levadas em conta, cada povo tinha seus mitos e suas superstições, que eram criadas e ou incentivadas, também, pelos seus curandeiros, pajés, místicos, Xamãs. (Os Xamãs), que literalmente significa “aquele que enxerga no escuro” criada pelos povos Tungues da Sibéria, segundo a sua crença os xamãs utilizam para contato com outros mundos, animais, vegetais, minerais, ou “espíritos” da natureza. Afora os outros tipos de “religiosos” que “detinham um poder sobrenatural,” para se comunicar com essas “entidades superiores” e interpretar os seus desejos, os tais “religiosos” agiam de vários modos para atingir seus objetivos: entrando em transe, através das musicas, beberagens de sua criação ou uso alucinógenos, entre outras práticas, que lhes eram convenientes para tal, portanto se faz necessário colocar alguns exemplos desses fatos: Os Índios brasileiros adoravam Tupã, nos seus rituais tribos da Amazônia, empregavam uma bebida feita de mandioca chamada Caxirí ou caiçuma. Os índios americanos adoravam a Manitu, os Navajos americanos empregavam o Peiote (cacto) em seus. rituais., assim como os Huicholes mexicanos. Os. amonitas, adoravam á moloque também conhecido como milcom, ou malcã. Marduk na mesopotâmia. Hamurabi após destronar os antigos “deuses” promoveu marduk a ídolo supremo, Terafins, entre os Arameus, Píton e crocodilo no Egito, mercúrio, Netuno, Marte, Vênus, Apolo, Ceres e Afrodite, em Roma, e Grécia. Na Grécia havia tantos “deuses” que o apostolo Paulo, ao visitar Atenas para ali pregar o Evangelho, foi ao Areópago ou Colina de Marte, antigo tribunal ateniense, ficou surpreso ao constatar a existência de um altar, ao “deus” desconhecido, disse ele aos Areopagitas: “Porque passando eu vendo vossos santuários, achei também um altar em que estava. Escrito: Ao Deus Desconhecido”. Pois esse que vós honrais, não o conhecendo, é o que vos anuncio” At.17,22. Pangú na China, Odin, para Escandinavos, Rainha dos céus (Astarte) em Canaã e mais uma infinidade de “deuses” que os povos de toda a Terra cultuavam, ou cultuam ainda hoje, esse versículo lembra muito o nosso País ao comemorar um dia que era dedicado para todos os “santos”.
Em pleno século 21, ainda encontramos pessoas que acreditam que o sol a lua e as estrelas, tenham poder sobre suas vidas, talvez por desconhecerem as finalidades para as quais foram criados, cometem esse erro crasso, face ao que está escrito de forma muito clara na Bíblia.
“Disse também Deus: Haja luzeiros no firmamento dos céus, para fazerem a separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais, para as estações dias e anos.” Gn 1,14.
 “E sejam para luzeiros no firmamento dos céus para alumiar a terra. E assim se fez” Gn 1,15,
Mas, mesmo com todas essas verdades, ditas através da Bíblia, e apesar de tudo, ainda existem pessoas que no cotidiano, os seus afazeres, são pautados em cima de orientações recebidas das mãos de tarólogos, astrólogos, agoureiros, místicos, adivinhadores, sacerdotes, cartomantes, magos, feiticeiros, pitonisas, quiromantes, ou (necromantes).  Necromantes são aqueles, que têm o “poder” de consultar os mortos, “Saul (rei) disfarçou-se, vestiu outras roupas e se foi, e com ele dois homens, e, de noite chegaram á mulher; e lhe disse: Peço-te que me adivinhes pela necromancia e me faças subir aquele eu te disser” 1 Sm. 28,8. Saul desobedeceu a um mandamento de Deus, que proibia a necromancia, ao tentar consultar o profeta Samuel que já havia morrido, e eis a sua resposta, Samuel disse a Saul: por que me desinquietaste, fazendo-me subir? “Então disse Saul: Mui angustiado estou, porque os filisteus guerreiam contra mim, e Deus tem se desviado de mim, e não me responde mais, nem pelo ministério dos profetas, nem por sonhos; por isso te chamei a ti para que faças saber o que hei de fazer.” 1 Sm. 28,15 por essa desobediência Samuel disse mais: “ E o Senhor entregará também a Israel nas mãos dos filisteus,  e amanhã tu e teus filhos estareis comigo: e o arraial de Israel o Senhor entregará  nas mãos dos filisteus” 1 Sm. 28, 19.  Morreu Saul e seus e seus filhos para cumprir a palavra dada por Samuel. Por não conhecerem os estatutos, juízos e mandamentos encontrados na Bíblia, é a razão principal, para essas pessoas usarem ainda hoje, o mesmo expediente dos acadianos, sumérios, ou outros povos praticantes dessas crendices, há milênios atrás e que já desapareceram, portanto aquele antigo “modus vivendi” não serve hoje de modelo para ninguém.
 Os “Deuses” que Foram criados pelos povos, desapareceram na poeira do tempo juntamente com os seus sacerdotes, sacerdotisas, e seus criadores, e ou se transformam mais tarde em meros seres mitológicos, comprovando a falácia dos seus inventores.  Pois assim diz a palavra escrita de Deus: “Porque os deuses dos povos são coisas vãs; mas o Senhor fez os céus” Sl. 96,5 ou ainda. “Confundidos sejam todos os que servem imagens de escultura, que se gloriam de ídolos inúteis: prostrai-vos diante Dele, (DEUS) todos os deuses”. Sl. 97,7 nos salmos 96 e 97 encontraram duas definições acuradas a respeito da existência e a veracidade do poder dos tais “deuses”
Há uma certa pergunta que não se cala dentro de nós!  Qual literatura ou conjunto de livros que apresenta um “deus”, que fez toda a criação do Universo de forma tão detalhada e numa sequência que impressiona a todos?  A resposta está no livro de Gênesis, em seu primeiro versículo, do primeiro capítulo da Bíblia, o qual foi escrito por Moisés: “No princípio, criou Deus os céus e a terra” Gn. 1,1. Concluímos então que este versículo por si só destrói qualquer afirmação a respeito da veracidade, e da existência real desses “deuses”. Há de ficar claro, que o Deus que nos referimos não foi apresentado por ninguém, mas foi ele. Deus verdadeiro quem escolheu as pessoas segundo seu critério, e vontade soberana para se apresentar para algum escolhido seu, neste caso á Moisés, quando ele apascentava o rebanho do seu sogro Jetro ou Reuel no monte Horebe, e Deus assim falou, “Disse mais: Eu sou o Deus de teu pai, O Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó. E Moisés encobriu seu rosto porque temeu olhar para Deus”. Êx. 3,6. Por mais que busquemos, jamais encontraremos um “deus” falando boca a boca a alguém de três gerações seguidas com os quais, ele firmou sua aliança. Sendo que de Jacó a Moisés passaram-se mais de 400 anos durante este tempo os Judeus foram escravos no Egito, então é dessa forma direta que ele escolheu e escolhe também, outras pessoas ao longo dos tempos, para cumprir suas determinações, assim disse Deus ao escolher o profeta Jeremias séculos mais tarde; “Antes que te formasse no ventre te conheci, e antes que saísses da madre, te santifiquei; ás nações te dei por profeta” Jr.1,5 Deus já havia escolhido Jeremias antes da sua concepção, este versículo é também uma prova do poder de Deus, só ele conhece de cada pessoa o seu passado, presente e futuro, nada escapa do seu conhecimento. ( onisciência )    
Sabemos que só há um criador dos céus da terra e de tudo que neles existem, então vamos à busca do seu nome, se é que podemos!? “Porque um nome no dicionário brasileiro globo é: uma palavra que designa pessoa, animal, ou coisa”. Portanto Deus não se encontra enquadrado na definição aplicada para o nome, em assim sendo, continuaremos de uma forma simplista procurar um “nome” para Deus. Pelo qual ele é chamado hoje.
 Um nome em nossa época não passa de uma referencia pessoal, atualmente a maioria dos pais ao buscar um nome para colocar em seus filhos, o escolhem por vários motivos: Nome de um artista, um nome da moda, nome de um parente, ou um nome criado por eles, que dependendo do tipo do nome colocado em seu descendente, poderá até causar constrangimento na pessoa que o usa, já o sobrenome hoje, é sem dúvida uma forma de identificação mais aprofundada, ele revela a qual família a pessoa pertence. Um nome como entendemos hoje, dificilmente seria esse o caso na Bíblia, pois nas escrituras eram levados em consideração, outros fatores no momento da escolha: Um nome; a palavra nome no Antigo Testamento revela o quanto esse vocábulo significa no hebraico, um nome não é apenas mero título, mas significa e expressa a personalidade a quem pertence. Pode derivar-se das circunstancias, do nascimento:” E viveu lameque cento e oitenta e dois anos: e gerou um filho.” Gn. 5,28. “E chamou o seu nome Noé, dizendo: este nos consolará acerca de nossas obras e do trabalho de nossas mãos, por causa da terra que o Senhor amaldiçoou” Gn. 5,29. Assim, colocou Lameque o nome de Noé em seu filho, o qual posteriormente seria chamado por Deus para construir uma arca e salvar a sua família, e um determinado número de aves e animais, para o repovoamento da terra, em substituição das vidas foram destruídas pelo dilúvio. Ou também um nome pode refletir o seu caráter, pois quando uma pessoa punha seu “nome” sobre alguma coisa ou pessoa ela ficava sob sua influencia ou proteção: “Então disse: Não se chamará mais teu nome Jacó, mas Israel; pois como príncipe lutaste com Deus e com os homens, e prevaleceste” Gn. 32,28.  Foram as palavras de Deus ao mudar o nome de Jacó para Israel e formar com ele uma aliança. Ou ainda quando Deus chamou a Adão o primeiro homem, que  foi criado pelas próprias mãos de Deus. Para colocar nome em todos os animais e aves na terra.” E Formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em seus narizes o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente.” Gn. 2,7. Nos seres humanos, encontramos os elementos químicos que fazem parte na composição do nosso corpo, entre eles estão: oxigênio, hidrogênio, ferro, cálcio, fósforo, potássio, chumbo, zinco, magnésio, ouro, níquel, prata e uranio são os mesmos elementos encontrados no solo. Ao soprar o fôlego vida no homem, Deus pôs nele algo diferente das outras criaturas, colocou um espírito imortal que é de geração sua, porque ele o Deus é pai de todos os espíritos. Após o sopro da vida Deus chamou a Adão e deu a condição para cumprir a sua primeira tarefa na terra, que era o poder de dar nome a todos os seres viventes.
“Havendo, pois o Senhor Deus formado da terra todos os animais do campo e todas as aves dos céus trouxe-os ao homem, (Adão) para ver como lhes chamaria; e o nome que o homem desse a todos os seres viventes, esse seria o nome deles”. Gn 2,19. Ainda, Quando um superior a sua maneira exercia a sua autoridade, a nomeação da pessoa assim chamada era para alguma posição específica, quando Raquel a mãe, á beira da morte queria chamar seu filho recém-nascido de “Benoni” ou (filho da minha tristeza), mas o pai da criança (Jacó) resolveu que a posição da criança seria mudada deu-lhe o nome de “Benjamim” (filho da mão direita).
Ou quando Deus mudou o nome de Abrão para Abraão disse: “Quanto a mim, será contigo a minha aliança; serás pai de numerosas nações”. Gn. 17,4 e ou “Abrão já não será o teu nome, e sim Abraão; porque por pai de numerosas nações te constituí” Gn. 17,5
 Os Nomes de Deus- Foi no antigo testamento, que surgiram as três palavras de importância básica, “EL” em nossa língua “Deus,” era o nome antigo que tinha também atribuições diferentes em outras línguas Semíticas, as quais os Hebreus pertenciam. Os Semitas que nos referimos são os povos que descendem de Sem, filho primogênito de Noé entre eles, encontram-se os Arameus, os Sírios, os Caldeus, os Assírios, os Árabes, portanto, nada tem em comum com o termo pejorativo que hoje é aplicado aos Judeus pelos seus inimigos os, (anti-semitas). Naquela época (El) era usado no sentido mais lato que servia até para nomear imagens, pois significava “deus” como substantivo próprio. Nos tabletes de Ugarit atual Ras Shamra no território da Síria, o termo ali usado, entretanto aparece como o nome de “alto deus” cananeu, cujo filho era Baal.  (Elohin) plural de El e ao ser usado como tal pode ser traduzido por “deuses” só que esses “deuses” podiam ser meras imagens de madeira ou pedra.
(Yahweh) o termo hebraico que em português é usualmente considerada como Senhor, outras versões transliteraram por Jeová. Este nome se originou do hebraico, quando no seu alfabeto só existiam as consoantes, o (Tetragramatom) as quatro letras (YHWH), que significavam Deus, e foi considerado pelos Judeus por demais sagrado para ser pronunciado por qualquer pessoa, mais tarde as vogais representadas por sinais, também chamados de diacríticos, criados pelos massoretas foram então combinadas com as consoantes e transliterado para Jeová. Este é o nome de Deus mais conhecido no meio evangélico e às vezes também chamado de Javé.
Até aqui falamos as ações de Deus na criação dos céus e da terra, dos vegetais, peixes, aves, animais e o homem, falamos dos falsos “deuses” criados pelos homens, bem como seus intermediários que desapareceram ao longo da história humana, dos mitos e das superstições dos povos, da impossibilidade de definir Deus, falamos das pessoas escolhidas por Deus para cumprir os seus designíos, buscamos conhecer mais o Deus criador e o seu nome. Os nossos exemplos e comentários, foram todos eles baseados na palavra do Deus, que encontramos na Bíblia Sagrada.
Passamos então a falar sobre alguns dos legados que Deus deixou para a humanidade.   
 Começamos perguntando o que é LEGADO? No dicionário brasileiro globo, Legado é: “valor ou objeto que alguém deixa a outrem em testamento“. Na Bíblia encontramos dois testamentos distintos, mas harmoniosos entre si, o primeiro, vai do livro de Gênesis até o profeta Malaquias, no total de 39 livros, e o segundo começa em Mateus e finaliza no livro do Apocalipse ou (revelação) cujo total é de 27 livros, o legado inicial feito por Deus ao homem foi o domínio sobre o tudo que existe na Terra.” Também disse Deus: Façamos o homem a nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre o animal em toda a terra e sobre todo o réptil que se arrasta na terra”. Gn. Cap.1 vs.26, em seguida o que serviria de alimentação para os seres humanos, que Ele havia recém criado. “Disse Deus: Eis que vos tenho dado toda a erva que da semente, que sobre a face de toda a terra e toda a arvore em que há fruto de arvore que dê semente; a vos será para comer”. Gn. (Bereshit) 1.29, do Pentateuco Judaico E complementa Deus indicando o que servira de alimento aos animais, “E para todo o animal da terra, e a todas as aves dos céus, e a para tudo que se arrasta sobre a terra, em que haja alma viva, toda a verdura de erva será para comer. E assim se fez.” Gn (Bereshit) hb. 1.30, Aqui cabe uma reflexão deveras importante: Em seus legados, em momento algum Deus autoriza o uso de carne na alimentação dos seres humanos e ou dos animais, evitando dessa forma a morte de qualquer uma das suas criações, sejam elas aves ou animais, pois Deus já havia providenciado o seu alimento, e após estas determinações quanto ao tipo de alimentação, e já estando o homem, e a mulher sobre a face da terra, para continuar a obra da criação, Deus institui a família ao dizer:” Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une á sua mulher, tornando os dois uma só carne”. Gn. 2.24, e mandou efetuar a sua multiplicação, assim como havia feito com os vegetais, os animais e agora havia chegado à vez dos seres humanos. Foi quando concluiu a sua obra da criação,“ Viu Deus que tudo quanto fizera, e eis que era muito bom. Houve manhã e tarde, o sexto dia “Gn. 1,31. Com essa afirmação de Deus o nosso planeta já se encontrava em condições de oferecer o melhor para os seres humanos, pois ele era equilibrado e harmonioso, e o mal ainda não havia se instalado na terra, o que só aconteceu tempos depois. Deus criou um lugar especial para que o homem habitasse com a sua família, “E plantou o Senhor Deus um jardim no Éden, da banda do oriente, e pôs ali o homem que tinha formado.” Gn. 2,8 entregou nas mãos do homem para que dele desfrutasse juntamente com sua companheira e filhos, as arvores que ele plantou, eram de boa aparência, e de paladar. “E ordenou o Senhor Deus ao homem dizendo: De toda a arvore do jardim comerás livremente.” Gn. 2,16, em seguida deixa ao homem e sua mulher uma restrição a respeito do consumo do fruto de apenas uma arvore, porque ao comer o fruto que lhes fora restringido por Deus, com certeza, traria muitos males para Adão e sua família, “mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás”. Gn. 2,17 até esse momento eles habitavam no mundo puro e harmonioso, não lhes faltava nada e Deus mantinha um relacionamento com o homem e sua mulher, não de criador para a criatura, mas de pai para filhos, mas, o homem e a sua mulher desobedeceram à determinação de Deus, quebrando essa convivência harmoniosa com Deus, cujo desdobramento incidiu sobre toda a terra e todas as criações, através da desobediência veio à violência e a morte, bem como todos os males que passaram a fazer parte da vida de todos os seres humanos, dos animais, das aves, que deixaram de se alimentar de forma natural, ou seja, das ervas e dos frutos, passaram a se alimentar de cadáver, assim como nós, pois antes de comermos qualquer ser do reino animal é necessário mata-lo, sendo que a violência recém-chegada fez a primeira vítima entre os humanos. Abel filho de Adão e Eva morto por seu irmão Caim.
A partir de então a terra ora atingida pelo resultado da desobediência perdeu a sua fertilidade natural produziu as ervas daninhas, as pragas e as calamidades, o homem também ao ser atingido, passou a se alimentar juntamente com a sua família pelo seu próprio esforço. “Concluímos este trabalho, citando este versículo da Bíblia do qual ninguém, mas ninguém mesmo conseguirá escapar.” No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes a terra; porque dela fostes tomado; porquanto és pó, e em pó te tonarás. Gn. 3,19       

Referências:
ALMEIDA, João Ferreira de (tradutor). Bíblia Sagrada. Antigo e novo Testamento. Sociedade Bíblica do Brasil.
Amazonia-Brasil.blogspot.com.br-pesquisa em 20-01-2013
BENTES João (tradutor). O novo dicionário da Bíblia. Edições Vida Nova
BOYER, Orlando. Pequena Enciclopédia Bíblica. Casa publicadora das Assembleias de Deus. Rio de Janeiro
DOUGLAS. J.D. (Organizador). O Novo dicionário da Bíblia. Ed. Edições vida nova. 1995. São Paulo.
FERNANDES, Francisco. LUFT, Pedro e GUIMARÃES, F. Marques Celso. Dicionário Brasileiro Globo. Ed. Globo. 2003. São Paulo
GORODOVITS, David e FRIDLIN, Jairo. Bíblia Hebraica. Ed. E Livraria Sêfer Ltda.2006. São Paulo.
Wikipédia/org/peiote – pesquisa em 20-01-2013
*O presente artigo não tem qualquer pretensão acadêmica, mas tão somente de levar as pessoas, a conhecer as maravilhas que serão encontradas, somente na Bíblia Sagrada, cuja palavra tem o poder de alterar para melhor, o rumo da sua vida.
Texto, produção do Pr. e Teólogo José Francisco Aranha.
Presidente da Associação de Ministros do Evangelho do Maranhão. AME
Membro do Conselho Nacional dos Teólogos
Email.pastoraranha@hotmail.com
Facebook: franciscoaranha
Blog: Francisco-aranha. blogspot.com. br
         
     

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