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domingo, 17 de fevereiro de 2013

Oswaldo Aranha um Patriota Gaúcho

Em Alegrete em 15 de fevereiro de 1894 no seio de uma família cristã nascia o segundo filho do casal, Coronel Euclides Egídio de Souza Aranha e sua esposa Luiza de Freitas Valle Aranha, a ele, foi dado o nome de Oswaldo. Oswaldo foi criado na Estância, propriedade da família, chamada de Alto Uruguai no município de Itaqui, distrito de Missões, próximo à fronteira da Argentina no Rio Grande do Sul, a sede da estância ficava no alto de uma colina de onde se via a perder de vista os magníficos Pampas Gaúchos, foi ali juntamente com os peões, que ele aprendeu a laçar a cavalgar, e iniciou uma paixão pelos cavalos, que o acompanharia durante toda a sua vida, e um amor maior ainda pelo Rio Grande e seu Povo, pois onde quer estivesse, sempre fazia questão de revelar esse amor, autoproclamando um brasileiro Gaúcho. Foi nesse ambiente familiar saudável e cristão, que começou a ser forjada a personalidade de um dos maiores brasileiros, um homem, no sentido (Lato) em cuja essência não havia parte atrofiada, podemos dizer sem medo de errar que Oswaldo Aranha era dotado de qualidades excepcionais, entre elas citamos que: Ele tinha a cultura de um Grego antigo, a praticidade de um Romano para criar as leis, e a tenacidade de um Judeu, que jamais se abatia perante as adversidades.

O “exilio” do garoto começou aos 10 anos de idade, quando foi estudar no internato Nossa Senhora da Conceição, no município de São Leopoldo, e esse exílio só era interrompido pelos breves períodos de férias, que ele aproveitava para desfrutar de tudo o que lhe era caro. Em seguida foi para o Colégio Militar do Rio de Janeiro onde desenvolveu a camaradagem da Caserna e aprendeu a arte militar, e chegou a posto de tenente coronel pelo Rio Grande do Sul, esse aprendizado no Colégio Militar, seria de suma importância para a sua sobrevivência nos campos de batalha, nos quais, enfrentou os inimigos com risco da própria vida, nas batalhas foi ferido duas vezes, restabelecido voltou a luta, demonstrando o seu amor por seu País o Brasil e pelo Rio Grande do Sul. No Colégio Militar, apesar da saudade da estância e de sua família demonstrava afinco, como diria ele em uma carta enviada á sua amada família, “Eu aqui, vou indo como gaúcho decidido, afrontando todos os meus deveres” em 1909, aos treze anos de idade. Foi promovido e formou “como sargento chefe da 1ª peça a cavalos”. A sua convivência na Capital federal ampliou seus horizontes sócios políticos, em suas cartas já demonstrava forte interesse em relação às figuras públicas, tinha uma admiração especial por Rui Barbosa em virtude das suas mensagens, que despertavam grande interesse no Distrito Federal, e em outras cidades do nosso País, essas mensagens, encontravam ressonância em Oswaldo Aranha, ele então entendeu que não era a vida militar que o atraía. Formou-se em direito aos 22 anos em 1916, os tempos de faculdade não só o capacitaram como advogado, mas complementaram a sua educação cívica. Quando Rui Barbosa voltou de uma viagem do exterior, foi Oswaldo Aranha o escolhido para pronunciar em nome dos estudantes de Direito, um discurso de saudação. Em Uruguaiana abriu uma banca de advocacia em 1917, e casou-se com Delminda (‘”vidinha”) Gudolle.  Muito embora ele gostasse do direito, mas era a politica sua verdadeira vocação, pois através dela poderia ajudar o Brasil como um todo.

Oswaldo Aranha não entrou na política para ficar rico, pois como ele mesmo dizia: “nasci rico” lembraria mais tarde. “Minha família possuía ao mesmo tempo do meu nascimento, uma avultada fortuna” mas, foi a política quem realmente ficou mais rica com a sua participação. Ele conseguiu levar o Brasil a uma posição nunca dantes alcançada.

Oswaldo Aranha ocupou vários cargos públicos, mas jamais usou seus cargos em benefício próprio, em muitas ocasiões usou seus recursos, em despesas do governo, pois o salário pago a ele era insuficiente para o cargo que ocupava. Ganhava como Embaixador a importância $3.100 mensais, e suas despesas com a família praticamente consumia todo seu salário, numa carta ao colega Macedo Soares explicou por que não podia pessoalmente arcar com a despesa para mobiliar a embaixada “Mas a minha situação pessoal não comporta o menor déficit porque já esgotei os poucos recursos que possuía quando aceitei, desgraçadamente, uma função pública”. Começou a sua carreira no Rio Grande do Sul, quando foi nomeado para o seu primeiro cargo público, subchefe de polícia da fronteira, a partir daí ocupou um sem números de cargos entre tantos outros, falaremos de alguns: Deputado, Ministro da justiça, Ministro da fazenda, Embaixador, Chancele, etc. Percorrendo sempre os mesmos caminhos da lisura e honradez, que o caracterizaram como um verdadeiro Patriota em todos os seus aspectos, de quem o Brasil e os brasileiros têm muito a se orgulhar.  

 A vida desse Político-Guerreiro, serve de exemplo para todos aqueles que ocupam cargos públicos e que fazem da política sua profissão.

Foi como Embaixador em Washington, que teve uma visão real da situação do mundo daquela época, e assim, falava ele sobre a América do Norte, “aqui estão mais da metade dos nossos interesses econômicos e diplomáticos” lembrou ele a Vargas, de posse desse conhecimento, trabalhou tenazmente, visando modificar a posição do Brasil a nível internacional, uma vez que Washington era uma perfeita caixa de ressonância da política global. Face à situação de beligerância da Europa, ele alertava Vargas: ”A Europa, está, meu caro, em estado em potencial de guerra. Os exércitos e as esquadras não se defrontam, mas ameaçam-se. O comércio numa luta as cegas. Os governos estão num jogo incrível de combinações secretas, de prevenções de toda a sorte e de exacerbada preparação para o choque. As indústrias bélicas estão em uma atividade sem precedentes. Os instintos estão arrepiados, como o(s) de feras ameaçadas e agressivas“. São estas as impressões captadas na sua curta passagem pela Itália em 1934. E ele advertia, o presidente Vargas que, o resultado inevitável dessa situação seria uma conflagração mundial: “Ninguém sabe como e onde virá. Mas, creio, não há ninguém que não sinta a sua proximidade. [...] A Europa é uma arma engatilhada, que não se pode descarregar sem atirar. [...] Prepara-te e ao Brasil para enfrentar esta reviravolta universal. [...] A Europa está dominada por uma tropilha de grandes loucos que encerram em seus punhos... a sorte do mundo.”. 

Mas seu relacionamento com o presidente Roosevelt foi fator determinante para mudar o status do Brasil, e também o respeito do presidente americano por Oswaldo Aranha, dada a sua competência e lealdade, no lançamento da campanha de Roosevelt a presidência, Oswaldo Aranha faria o seguinte comentário “Tive, pois, a precedência e fiquei nesse lugar, alvo de curiosidade e, talvez, de inveja de 500 pessoas vindas de todo este país para este banquete”, Oswaldo Aranha sentou-se ao lado do presidente Roosevelt.

E os seus prognósticos sombrios  não tardaram a se confirmar, o General Francisco Franco se rebela contra o governo republicano, em seguida recebe ajuda militar de Hitler, a Itália instigada pela Alemanha, invade a Etiópia e aumenta o seu domínio no norte da África, como não bastasse todo este cenário caótico na Europa, Aranha, tinha outras preocupações com relação ao Brasil. Os milhares de imigrantes alemães não assimilados, (quistos étnicos) na região sul que era esparsamente habitada, quanto a eles fazia uma séria observação ao presidente Vargas, ”precisamos, pois, criar juízo e cuidar de nacionalizar estes alemães por forma intensiva e liquidar o caso antes que a Alemanha cresça.” A segurança do Brasil era outro grande motivo de preocupação, Aranha tinha certeza que, se não fosse à reafirmação da Doutrina de Monroe, invocada pelo presidente Roosevelt, a Alemanha, teria empregado a força contra o Brasil, o que também impediu um choque armado do nosso país com a Argentina a nossa secular arquirrival. E sobre esta situação ele alertava Vargas, em uma carta. “No nosso continente, não é mais favorável a nossa posição internacional,” “Os países indo-espanhóis são nossos inimigos naturais, não nos podem inspirar confiança e, ainda hoje não tenhamos dúvida, guardada para conosco as reservas herdadas das lutas ibéricas, acrescidas das rivalidades continentais”. “A argentina não tem motivos para ter modificado sua convicção de que nos pode vencer”. Este antagonismo era demonstrado em todas as ocasiões, a Argentina jamais perdia uma oportunidade de prejudicar o Brasil.
Continuou o Oswaldo Aranha o seu intenso trabalho pela melhoria da imagem do Brasil junto ao governo e a sociedade americana, apesar das mazelas causadas por atitudes ou declarações de autoridades brasileiras. O golpe de Estado, do qual não tinha conhecimento foi recebido pelos americanos, com perplexidade, uma vez que eles são amantes da democracia.

Somente às 10 horas da manhã ele soube do golpe, através de um telefonema de Souza costa e provocou por parte dele grande indignação que resultou com a sua solicitação da demissão, num documento enviado a Vargas, comunicava sua saída do governo: “Devo, entretanto, antecipar a Vossa Excelência que não me é possível continuar a representar o Brasil, neste país, por forma eficiente, porque nem seu governo, nem seu povo poderão, como anteriormente, acreditar nas minhas informações e afirmações...” Vargas como das outras vezes convocou várias pessoas para trabalhar na desistência da demissão, pediu a ajuda da sua família, até da sua mãe D. Luiza, por fim usou a fórmula mágica que era invocar o patriotismo de Oswaldo Aranha, o que, mais uma vez daria certo, apesar da sua resistência contra o sistema de governo implantado no Brasil. E que só aumentou, após uma Entrevista desastrada do ministro Francisco Campos, conhecido por suas tendências fascistas.  Pois nela ele afirmava que o Brasil não estava pronto para a democracia, e atacava o governo Roosevelt, pelo plano de combate a recessão o (New Deal) essa infeliz entrevista provocou em Aranha, uma grande indignação que o obriga reclamar, ao presidente Vargas. “Em primeiro lugar, o problema da falta de democracia no Brasil não era culpa do povo e sim da incapacidade das suas elites”.

Após o golpe de Estado os inimigos da democracia se fortaleceram mais, e o mais destacado era o germanófilo Chefe da Polícia de Vargas, o major Filinto Muler, que mantinha um estreito relacionamento com a Gestapo de Hitler, cujo resultado foi uma Circular Secreta nº 1.127, que atingia severamente os Judeus, proibindo a imigração, a concessão de vistos nos passaportes, e os colocaram sob intensa vigilância dos órgãos de segurança do estado, na busca das provas para futuras deportações, entre eles estavam, Judeus cidadãos Americanos, essa malfadada circular caiu como uma bomba nos Estados Unidos, pois, era de conhecimento de todas as Nações Democráticas, as perseguições impingidas aos Judeus na Europa, e em especial na Alemanha Nazista, onde Hitler, e sua Gestapo, preparavam o terreno para solução final, (o Holocausto). Em função de todos os incêndios causados pela Diplomacia brasileira, que o embaixador tentava apagar, junto o governo, e a opinião pública americana, e considerava seu apoio vital numa futura aliança com Roosevelt, visando proteger o Brasil dos inimigos externos. “Preocupado com a situação mundial, a qual o Brasil estava exposto, escreveu a Vargas o seguinte texto:” “O esforço, portanto, será americanizar ou pan-americanizar o Brasil antes que ele se europeíze, hitlerize ou mussolinize de todo”. Mais tarde ficou comprovado, que ele estava certo no seu modo de conduzir os interesses do Brasil, junto aos americanos.

Em dezembro de 1937 Oswaldo Aranha volta ao Brasil, com os conflitos se estendendo a nível mundial. Guerra entre a China e Japão, guerra fraticida na Espanha, Hitler ampliando os seus domínios em toda a Europa. Nesse ambiente de perigo, Aranha, tinha vários problemas urgentes, a serem resolvidos: Os Judeus, as atividades nazistas no Brasil, e os reflexos das suas relações amistosas com Berlim perante a comunidade Internacional, conseguir um relacionamento especial com a América, para mantê-la como aliada do Brasil, e por fim equacionar, a eterna rivalidade da Argentina; bem armada, e economicamente mais forte que o Brasil, que na sombra da crise na Europa, tornava-se preocupante, por suas tendências beligerantes.

Além do mais a situação política no Brasil, era desalentadora, sem Congresso, sem assembleias estaduais, sem partidos políticos. Filinto Muller, uma das principais estrelas do novo regime, e aliado de Francisco Campos um dos idealizadores do golpe, e Ministro da Justiça, dedicavam um especial ódio a Oswaldo Aranha e trabalhavam sempre para prejudica-lo, pois ele era um entrave para as suas vocações Nazis-Fascistas. Uma prova dessas vocações foi o decreto 1.122 que autorizava a deportação em massa dos judeus, Aranha sabia do desdobramento negativo desse decreto em solo americano, o que fatalmente prejudicaria o Brasil, na busca de uma aliança.

 Vargas lutava para ter Aranha de volta ao seu governo, pois sabia do seu prestigio, junto à comunidade internacional em especial nos Estados Unidos e da sua eficácia na condução dos problemas brasileiros, para ter a sua volta, Vargas pediu apoio da família.

“Apesar de não estar oficialmente no governo ele continuou a trabalhar pela imagem do Brasil”. “Solucionou o problema da deportação dos judeus, que rendeu o comentário do Embaixador dos estados Unidos. “Caffery, numa correspondência dirigida ao departamento de Estado americano” apresso-me a reconhecer que isto é obra principalmente de Aranha.” Apesar de todo o seu trabalho no exterior é importante reconhecer que os inimigos mais ferrenhos de Oswaldo Aranha, não eram estrangeiros, mais sim brasileiros que tentavam de todas as maneiras jogar o Brasil nos braços das potencias do eixo. Com Aranha fora do governo, o ministro Francisco Campos, o chefe de polícia Filinto Muller, e o Embaixador da Alemanha Ritter, se uniram, e tentaram de todas as formas impedirem o seu retorno para o governo, pois a Alemanha mantinha o acordo comercial com o Brasil, para a compra de suas matérias primas, e a venda de seus produtos manufaturados, até o fornecimento de armamento, e certamente o Aranha era contra, pois ele acreditava que um acordo com os Estados Unidos seria melhor para o Brasil. Ao saber do possível retorno do Aranha, em uma conversa sobre a pasta da Educação entre o interventor federal e Francisco Campos ele disse o seguinte: “Pior que isso é o Oswaldo no Ministério.”. 

Mas ele voltou como Ministro das Relações Exteriores. E partiu para solucionar os problemas que na realidade eram sua eterna dor de cabeça.

OS JUDEUS: 
 

A Saga dos Judeus remonta a mais de 2.000 anos, é uma história sem paralelo em todo o caminho percorrido até aqui pela humanidade, muitos povos ou civilizações vieram e desapareceram ao longo dos séculos, mas Israel, que foi invadido muitas vezes e teve a sua população dominada e ou escravizada por um sem número de Nações, a Assíria em 722 ac. levou cativa à população do norte. (Samaria) para o seu território, mais de um século depois, os Babilônicos levaram cativos os nobres, artífices, e a população de Jerusalém e Judá em 586 a.C., para a sua capital Nínive queimaram saquearam Jerusalém, entre alguns dos outros invasores citamos a Grécia, Egito, Arameus, Turcos otomanos, Mulçumanos, os Romanos no ano 70 D.C. queimaram saquearam o templo e levaram milhares de escravos para Roma, e proibiram o domicilio de Judeus em Jerusalém. Ingleses, Persas etc. e após todos estes malfadados eventos e contrariando os piores prognósticos Os Judeus que foram exilados para um sem números de Países, sobreviveram em comunidades dispersas nos guetos, nas Judiarias dos países católicos, sofreram os horrores da Inquisição, e especialmente pelo baixo clero da Igreja Católica, obrigando os Judeus a usar um traje ridículo chamado “sambenito”, ou um distintivo no peito para facilitar sua identificação, mortos pelos Cruzados comandados por Godofredo de Bouillon na rota da Europa para a Palestina com a finalidade de libertar Jerusalém das mãos dos árabes, Bouillon deixou um rastro de Sangue dos Judeus por onde passou, chegando a dizimar comunidades inteiras, sendo “dhimmi” ¨protegidos” pagando tributo aos Califas Muçulmanos, para sobreviver, perseguidos e mortos em “Pogroms” nos Países do centro e leste da Europa, esse comportamento agressivo e as superstições impostas as populações pelo baixo clero: “Libelo de sangue:” ato em que os Judeus supostamente assassinavam crianças, para seu sangue ser usado em magia, “Profanação da hóstia” quando supostamente furavam a hóstia para usar o sangue dela vertido na confecção do pão asmo, o pão sem fermento que é usado nas suas comemorações religiosas” todas as superstições criadas em relação aos Judeus ao longo dos séculos, estavam também enraizadas no Brasil desde o seu descobrimento, o que foi feito por católicos que herdaram uma imagem completamente distorcida do povo Judeu, e aqui, até cresceu com a ajuda da imprensa também. Católica, o que gerou uma verdadeira aversão aos Judeus por parte de Quase todo o tecido social brasileiro, incluindo as nossas autoridades. Que não esqueceram da participação da judia alemã, Olga Benário e seu marido Carlos Prestes na intentona Comunista. Seguiam, portanto, mesma linha de pensamento dos povos da Europa, e passaram a dificultar a entrada dos judeus às vezes chamados erradamente de Semitas, sabemos que Semitas, são vários povos daquela região e não só Judeus, ainda havia mais um agravante, para prejudicar os Judeus, pois apesar. De todas as atrocidades praticadas contra eles no leste da Europa e na Alemanha. Surge então a conferencia de Evian, na França, para examinar a possibilidade de colocar em outros países milhares de Judeus, da Alemanha, Áustria e Polônia. Não houve qualquer avanço, pois os maiores interessados, Inglaterra e Estados Unidos não se prontificaram a permitir a entrada de um grande número de refugiados. Cujo resultado em termos de mortes de judeus foi o seguinte: “2.800.000 Judeus poloneses, 800.000 Judeus Russo os 450.000 judeus húngaros, 350.000 judeus romenos 180.000 judeus alemães 60.000 judeus austríacos, 243.000 judeus tchecoslovacos, 110.000 judeus holandeses, 25.000 judeus belgas, 50.000 judeus iugoslavos, 80.000 judeus gregos, 65.000 judeus franceses, 10.000 judeus italianos” Liquidados por enforcamentos, fuzilamentos, gás, incineração, fome ou doenças. 

Os Estados Unidos para não desagradar os Árabes também se acovardou, França também, a e Inglaterra que em todas as guerras teve ajuda dos Judeus, através do corpo de mulas de Siom, Legião judaica, palmarch, e a haganah. Todas compostas por judeus. Mas mesmo apesar da ajuda nas guerras Inglesas, era também dificultada a entrada dos Judeus em seus territórios, (Comunidade Britânica) e há de se notar que em 1917 um lorde Britânico James Balfour criava um estado para os Judeus, nessa época, a Palestina e o Egito, estavam sob o domínio da Inglaterra, e na Palestina a Inglaterra impedia a entrada dos Judeus, por conta da pressão dos Árabes. Assim também era nos territórios da Síria e do Líbano ambos dominados pela França.

AS ATIVIDADES NAZISTAS NO BRASIL

Depois da derrota da Alemanha na primeira guerra mundial, a Alemanha derrotada, assinou o tratado de Versalhes, pelo qual perdia parte do seu suposto território, e ainda era obrigava pagar os prejuízos para as Nações por ela atacadas, os termos do tratado sempre foram encarados pelos alemães, como humilhantes, e por este motivo nunca se conformaram, com as condições impostas, pelo documento assinado na França, após os primeiros anos de penúria, quando o Marco Alemão não valia quase nada, o povo sobreviveu às duras penas. Mas, a Alemanha, graças ao labor do seu povo, voltou a crescer, e no fim da década de trinta se transformou na maior potência da Europa. Com a Ascenção do partido nazista e sob o comando de Hitler, o tratado de Versalhes e a perda de território motivo de desgosto ao povo Alemão, foram os temas prediletos de Hitler, para a criação do terceiro Reich que duraria mil anos, o espaço vital (lebensraum) Para a grande Alemanha, e a primazia e pureza da raça ariana, com esses temas em seus discursos inflamados e uma propaganda poderosa que era reverberada em todo o País ele conseguiu dominar a sociedade mais avançada de toda a Europa.

A indústria alemã fabricava armas e produtos de alta qualidade, e as facilidades colocadas pelo governo Alemão para a venda deles, aliada a necessidade da aquisição de matérias primas e alimentos produzidos no Brasil para atender as suas crescentes demandas, foi firmado um acordo comercial entre o Brasil, e a Alemanha, que estabelecia até entrega de armamentos, (mil peças de artilharia) caso raro na época em que a Alemanha se preparava para a guerra, agradava muito aos militares preocupados com a segurança do Brasil, face aos nossos rivais históricos no continente sul americano, o que era importante para o momento, mas naturalmente, foi o principal motivo de discórdia, entre o general Dutra e Oswaldo Aranha, que tinha uma visão estratégica ampla, dado o seu conhecimento da situação na Europa e da América do Norte, ele tinha a certeza que os nossos interesses deveriam estar voltados para a América, cuja democracia era forte e tinha um grande futuro pela frente, e mais tarde ficou comprovado que era a mais correta de pensar.  “Pari passu” ao intercambio comercial, vieram os imigrantes alemães para colonizar as terras férteis do sul do Brasil; com seu vernáculo, costumes, tradições e religião, e que pelas suas afinidades naturais formavam novas famílias entre si, transformando-se por negligencia das autoridades brasileiras num corpo estranho dentro do Brasil (quisto étnico) uma das preocupações constantes de Oswaldo Aranha. Este problema se tornou maior com a implantação do nazismo. E com o crescimento da Alemanha, o Brasil se transformou num parceiro importante, não só por fornecer matérias primas, e alimentos, mas, também por se tratar de um país continental, e em importante posição estratégica e naturalmente, faziam parte nas pretensões expansionistas fora da Europa, à dominação do governo de Hitler nesta parte do globo, “O problema interessa”-nos mais do que qualquer outro País’ comentou com Vargas, “pois nós somos com nossas terras despovoadas e riquezas inexploradas, o mercado natural e fácil para essas acomodações e ambições” com esse propósito a Alemanha aumenta o seu corpo diplomático, junto a ele empresários, ideólogos nazistas, espiões, políticos, e assim implantaram o partido de tendências nazistas apoiados por imigrantes alemães não assimilados. Mais tarde motivo de grande preocupação, para as autoridades brasileiras e americanas que viam na presença alemã no Brasil uma grande ameaça para si e para o continente Sul Americano. Para sanar este grave problema que anos antes Oswaldo Aranha havia detectado. O governo Vargas iniciou o processo de brazilianização, dos colonos alemães, obrigando o uso da língua portuguesa nas salas de aulas, havia por parte das autoridades brasileiras, uma preocupação, como seria a reação da Alemanha nesse processo? Se tentaria repetir aqui a mesma política usada contra a Áustria, e Tchecoslováqia, onde os partidos locais serviram para a expansão da Alemanha, ou poderia tentar derrubar o governo Vargas, houve um fato que aumentou ainda mais essa preocupação.

 Foi quando “o comando do Exército em” Curitiba interceptou em outubro um documento alarmante: “um relatório dirigido ao Ministro do Exterior Joachim Von Ribbentrop supostamente por um general Heinz Von Hontz, que estaria no Brasil clandestinamente para preparar um movimento para derrubar Vargas”. E preparar uma Anschluss (conexão) nas regiões de colonização Alemã. Então partiu o governo brasileiro para caçar e neutralizar espiões e agentes da propaganda nazista, Prender os elementos agitadores em todos os setores da sociedade brasileira, proibir as atividades politicas de partido estrangeiros, manter maior rigor para a entrada das pessoas de outros países, por fim Oswaldo Aranha partiu para um confronto com Ritter Chanceler Alemão, a ponto de e o transformar em “persona non grata” e solicitar a sua retirada do Brasil dada a sua arrogância e enorme influencia até em membros do próprio governo, Alemanha retaliou exigindo a retirada imediata do Embaixador do Brasil em Berlim, Moniz Aragão. Quando o resultado da guerra começou a se voltar contra a Alemanha, o seu prestígio também mudou no Brasil, cujo desdobramento resultou no rompimento das relações, e a declaração de guerra contra a Alemanha, e os aliados contaram com a participação efetiva, do Brasil na guerra na Europa através das suas forças Expedicionárias, (FEB) inclusive o filho de Oswaldo Aranha, tomou parte na guerra. 

A ALIANÇA COM OS ESTADOS UNIDOS.

 
A história da futura aliança Brasil-Estados Unidos, começa de forma mais vigorosa com a nomeação de Oswaldo Aranha para Embaixador em Washington, em 1934, os meios de comunicação eram precários, e as informações dos países em que os Diplomatas serviam eram e coletadas e repassadas para as Chancelarias por seus Embaixadores, se negativas ou positivas, dependia somente do ponto de vista da embaixada, o que nem sempre representava a realidade, esses dados eram usados pelo Governo para tomada de decisões, para com os países com quem mantinha relações Diplomáticas. Para não incorrer nesse erro o novo Embaixador em Washington, procurou conhecer profundamente o Modus Vivendi do povo americano, visitando praticamente o País inteiro, conhecendo seu potencial Industrial e Agricóla. E o Modus Operandi do seu Governo, cujo comportamento era completamente diferente do Brasil ali as instituições funcionavam amplamente, com suas ações voltadas para o bem estar do povo. A nomeação de Oswaldo Aranha para a Embaixada de Washington foi resultado de uma divergência entre ele e o Presidente do Brasil, Getúlio Vargas, Aranha se recusa a continuar no Ministério da Fazenda, Vargas encontrou a solução na vacância do cargo do embaixador em Washington, no dia 12 de março, o Itamarati pediu através do sua embaixada ao Departamento de Estado americano a aprovação do nome de Oswaldo Aranha, como embaixador, dois dias depois o Departamento de Estado envia um memorando sobre ele ao presidente Roosevelt: ”sua atitude em relação aos Estados Unidos tem sido amistosa” dizia” e parece haver todos os motivos para aceita-lo como Embaixador,”, mas, ele permaneceu no Brasil ultimando os seus planos para a viagem já como embaixador, em maio foi convidado para um almoço na Câmara americana de comércio e abordou de forma elogiosa as relações, Brasil-Estados Unidos da seguinte forma” A história das nações não registra na vida de [outros] dois grandes povos, como [faz com] os nossos, um século de crescente e ininterrupta solidariedade, sem que um só fato, um só incidente haja perturbado ou alterado as suas relações”. Ele já era conhecido nos círculos comerciais e financeiros americanos, e estava sempre atento sobre o intercâmbio comercial, pois era a América o principal comprador do café brasileiro, mas o atraso dos pagamentos para os exportadores americanos resultava em grandes reclamações, por parte dos exportadores americanos, com o problema sanado, em julho de 1934, foi assinado um novo acordo comercial, reduzindo às tarifas de ambas as partes. Em setembro de 1934, ele chegou aos Estados Unidos. No tocante a sua nova função, assim se reporta a embaixada americana:” Sua nomeação foi bem recebida por praticamente todas as classes” Caffery escreveu a Welles. “Estou convencido de que o Presidente Vargas ficou grandemente surpreso pela acolhida que Aranha teve ao entrar no Itamaraty.” Para cumprir uma das missões mais importante da sua vida, que levaria muitos de um trabalho paciente e dedicado, num ambiente internacional bastante tumultuado que afetava todas as nações. Após a sua chegada partiu ele para conhecer a América e os americanos em todos os seus aspectos para bem executar o seu imenso desafio que era transformar a América do Norte no maior aliado do Brasil no continente sul americano. Apesar do desenvolvimento, a América do Norte vinha se recuperando da grande crise de 1929, que afetou até a Europa.

E o governo brasileiro, talvez por falta de uma visão mais realista da parte de sua diplomacia, que naturalmente era influenciada por interesses diversos, na maioria das vezes reagia com açodamento, quando os suas solicitações não eram de pronto atendidas, no sistema de governo americano o presidente dependia sempre da autorização do Congresso bem diferente do Brasil no Governo Vargas, essa falta de entendimento, gerava tensão desnecessária entre os dois governos, e na maioria das vezes prejudicava o nosso País. Com o conhecimento adquirido na sua convivência com empresários, e Governo norte-americano, Oswaldo Aranha passou mediar e muitas vezes neutralizar esses conflitos prejudiciais ao Brasil, pois na sua visão estratégica, havia amplas possibilidades de relação muito maior no futuro, mas em algumas situações ele teria de transigir para alcançar o sucesso pretendido em sua missão. Esse modo liberal de pensar e agir foram motivo de grandes tensões, entre ele e o Itamaraty, Ministério da Justiça, militares, setores outros do Governo e até o próprio Vargas, mas com a confiança adquirida junto ao Departamento de Estado americano, e do próprio Presidente Roosevelt, ele foi superando todos os obstáculos mais difíceis. O problema judaico, o nazismo, as pretensões bélicas Argentinas apesar de toda a oposição do seu chanceler Carlos Saavedra Lamas, solucionou a contenda Praguai-Bolivia, a guerra do Chaco, maquinada pela Argentina, e ameaçava envolver todo cone sul, em todos esses casos teve uma ajuda significativa do Departamento de Estado dos Estados Unidos. Oswaldo Aranha vinha contabilizando essas vitórias junto aos americanos. Mas foi como Chanceler que ele teve a oportunidade de desenvolver um politica Externa condizente com a seus planos que visava transformar o Brasil numa grande potência, e a oportunidade para usa-las surgiu, guando o Japão sem qualquer aviso, atacou Pearl Harbor, uma base americana no Pacifico, então, a América foi obrigada a declarar guerra ao Japão, o que provocou a reação da Alemanha, e Itália, ambas declaram Guerra a América. Vargas com sua política dúbia manda declarar “solidariedade” aos Estados Unidos, que rendeu o seguinte comentário do Chanceler Alemão no Brasil, Kurt Prufer que: ”a declaração de solidariedade possuía um valor apenas platônico” Com a participação americana na guerra, transformou-se imediatamente a situação do Hemisfério Ocidental e põe um fim na situação da indefinição, então os Países do Caribe e América Central declaram guerra ao Eixo, México e Colômbia rompem relações, pondo em xeque a posição da América do Sul.

A posição de Oswaldo Aranha era muito difícil, pois estava sendo pressionado pelos Chanceleres do Japão, Itália, e Alemanha, que ameaçavam, caso houvesse uma mudança da neutralidade do Brasil a guerra chegaria a ele, que além das armas que estavam sendo fornecida a base de trocas à Alemanha montaria uma siderúrgica no Brasil, a ainda ampliaria o comércio no pós- guerra. No Brasil a sua situação não era diferente, pois os militares reclamavam das promessas não cumpridas na entrega de armas e equipamentos da parte do Governo Americano, indispensável na defesa da Pátria, entre setores do governo simpatizantes do Eixo, e o presidente Vargas que preferia ficar em cima do muro.

Para mudar essa situação, se empenhou em promover uma conferencia dos Chanceleres do nosso Continente, para facilitar o alinhamento com os Estados Unidos, ele já enfrentava resistências internas e junto com elas os problemas na comunidade pan-americana, pois participação de todos no alinhamento com a América era de incerteza, a Argentina havia discordado em outros momentos, 36 em Buenos Aires, e 38 em Lima, e agora conseguia o apoio do Chile, que temia um ataque Japonês ao seu litoral, o que dificultava ainda mais e realização da conferencia mesmo assim os preparativos eram feitos, num ambiente incerteza e até alarme, pois circulavam boatos de uma possível sabotagem, nesse clima de incertezas o governo aumentava a vigilância nos imigrantes japoneses, italianos e alemães. A abertura da conferência foi no dia 15 de janeiro. E os chefes militares continuavam a se opor ao rompimento com o Eixo, apresentando dois motivos que dificultam o relacionamento com os Estados Unidos: (1) “aquele país falhara em quase todas as suas promessas sobre assistência material para as força armadas e (2) Washington não entendia que, para o Brasil, a principal preocupação estratégica era a Argentina”. Para sanar o problema com os Militares o presidente Americano mandou um telegrama para Vargas, no qual se comprometia, sem demora entregar ao Brasil, tanques, aviões, veículos e armas, mas ainda havia conflitos entre países sul americanos que teriam de ser sanados, as reuniões prosseguiram, Peru e Equador resolveram as suas disputas territoriais assinaram um acordo de Paz. Ainda restava a Argentina que por fazer fronteira com o Brasil era uma situação mais difícil, o Brasil buscava um entendimento cordial, mas os seus preparativos na área militar e a sua posição oficial em relação à guerra criava preocupação no Brasil. Portanto o governo brasileiro temia mais um ataque da Argentina do que um ataque de além-mar, Aranha usou a diplomacia para reorientar a posição do Chile e aumentar a pressão sobre Buenos Aires, enquanto isso a colaboração econômica e militar entre Brasil e Estados Unidos assumia grandes proporções, e conseguiram desmontar e rede de espionagem alemã em nosso País, a Marinha, Aeronáutica ajudavam no patrulhamento do Atlântico Sul, aviões da FAB participaram do afundamento de submarinos alemães. No dia 28 de janeiro findou a conferência e graças o esforço de Aranha dezenove países rompiam com o Eixo ficando fora apenas Chile e Argentina. Nesse período conturbado o relacionamento Brasil-Estados Unidos não foi só harmonia persistiu um bom tempo à insatisfação sobre os armamentos depois surgiu questão para onde distribuir o armamento, se para o nordeste segundo a visão americana era a prioridade, ou para o sul em função da suspeita de agressão da sempre rival Argentina, mas os obstáculos foram superados pelo entendimento entre as partes.  O conflito com Filinto Muller chefe da polícia se ampliava pois o governo americano não confiava na fidelidade de Muller, através de seus agentes soube que funcionários graduados da policia civil, não só simpatizavam com a causa alemã mas ajudavam seus agentes antes ou depois da prisão deles, depois de mais um atrito com Aranha ele foi exonerado, as autoridades de Berlim acompanhavam com interesse o desenrolar da política brasileira Vargas demonstrava simpatia pelo Reich, que culpava Aranha, pela orientação voltada  para os aliados, pois assim comentou o Ministro de Propaganda Alemão Josef Goebbels: ”trava-se uma amarga luta entre o presidente Vargas, que está mais ou menos do nosso lado, e o ministro do Exterior Aranha que evidentemente é um sujeito comprado por Roosevelt e que está fazendo o possível para provocar um conflito com o Reich e as potencia do Eixo” para provar seu desagrado com Aranha, Goebbels cria um programa de radio especial para a América do Sul, iniciando uma campanha propagandística, que levou o nome de Cartas a “Oswaldo Aranha” visando colocar a opinião pública contra ele. “Disse o locutor no seu primeiro programa: “Posto que é bem sabido que Aranha, há muito tempo, é o instrumento comprado e provavelmente bem pago de Roosevelt no Brasil” disse mais “é ele que”... é responsável por estes crimes infames contra a humanidade.” Então a partir de maio o Reich já considerava o Brasil como inimigo e procuraria interromper o trafego dos navios em aguas brasileiras, em agosto iniciaram as operações com submarinos que puseram a pique cinco navios do Brasil em três dias ceifando as vida de centenas de brasileiros, mas somente no dia 21 o Brasil reconhecia um estado de guerra com a Alemanha, e a Itália.

Mais tarde Aranha atua na venda de tungstênio por Portugal para a Alemanha, e consegue interromper seu fornecimento, proporcionando mais uma vitória aliada. Restava o problema na frente pan-americana, para separar o Chile da influencia Argentina trabalhou junto ao Departamento de Estado para o fornecimento de armas, agora que a Argentina estava isolada, aos olhos dos militares era potencialmente perigos, e a preocupação era ainda maior devido os preparativos militares intensos do governo Argentino. Por isso a comissão militar brasileira em Washington deixava claro para os seus colegas americanos que qualquer programa de defesa entre eles era necessário incluir medidas para conter agressão Argentina. Pensando nisso Aranha se reportava da seguinte forma: ”A politica tradicional do Brasil pode resumir-se na seguinte fórmula: Apoiar os Estados Unidos no mundo em troca do seu apoio na América do Sul.” Oswaldo Aranha conseguiu, com muito trabalho paciência impedir que a Argentina alcançasse os seus objetivos, que eram desagregar as Nações do Continente Sul-americano, através de um vasto programa de agitação entre eles, e envolve-los numa política de apoio ao Eixo, por fim invadir o Brasil num sonho de restabelecer (um vice-reinado da prata), mas seus projetos de grandeza não passaram de sonhos, e ficaram pelo caminho o Brasil seguiu em frente e de fato se transformou no maior e mais desenvolvido País da América do Sul e um dos maiores do Mundo graças à visão futurista de Oswaldo Aranha. Ao seu trabalho desenvolvido, antes, durante, e depois da guerra, o Brasil foi convidado a fazer parte de uma nova organização internacional. (ONU) e Oswaldo Aranha teve o privilégio de ser eleito o primeiro brasileiro a presidir uma seção da ONU, para ali decidir o destino de um povo, que não fez parte da guerra, mas foi quem mais sofreu, e apesar de pressão e do poder dos Países produtores de petróleo e de seus aliados. Para solucionar, um problema que se arrastava desde 1917 quando, Lorde James Balfour criava um Estado Judeu na palestina, com 82% do território para os Árabes e 18% para os Judeus, os Árabes não aceitaram, e em todas as conversações eles não perderam uma oportunidade para dizer não, com o término do Mandato Britânico o assunto foi passado para a recém-criada ONU, antes da aprovação, Oswaldo Aranha em mais uma manobra do Governo Brasileiro, foi orientado através de Raul Fernandes que se preocupava com reflexo no Brasil, com o resultado do conflito Árabe-Judaico, apresentando o seu argumento assim:” Pensamos que... a melhor atitude é a abstenção, dada a oposição dos Árabes e a existência no Brasil de uma grande colônia Sírio-Libanesa.” E em uma seção histórica, com o seu voto Aranha aprovou a criação do Estado de Israel, e após a “votação os representantes Árabes inconformados, já prometiam traçar as novas fronteiras do futuro Estado com sangue” com o ato da criação do Estado de Israel encerrava-se, mais de mil anos, de degradação, perseguição religiosa, peregrinação entre os Países, assassinatos, injustiças, e todo o sofrimento passado pelo Povo Judeu ao longo de sua história de luta pela sobrevivência. Tinham o seu próprio País, para motivo de alegria das comunidades judaicas em todo o mundo que não cansavam de agradecer a Osvaldo Aranha. A federação Israelita no Brasil assim se reportou a ele “Perpetuará [o] nome de V. Excia. E [do] pais que representa nos corações [de] todos [os] Judeus”.

Através da sua atuação antes e depois da guerra que abalou o mundo, e com a participação do Brasil nas Batalhas, pois foi o único País sul-americano a participar diretamente nos combates, o nosso País alcançou um Status especial entre as Nações, e o nome do seu Chanceler Oswaldo Aranha ficou conhecido Internacionalmente, como exemplo de moralidade, honestidade, honradez, e amor ao Brasil, sendo motivo de orgulho, e exemplo para outras gerações de brasileiros.      

*O presente artigo não tem qualquer pretensão acadêmica, mas tão somente de levar os Brasileiros, a conhecer. Um dos maiores Heróis do nosso Brasil
Produção do Pr. e Teólogo José Francisco Aranha.
Presidente da Associação de Ministros do Evangelho do Maranhão. AME 
Membro do Conselho Nacional dos Teólogos.
Email.pastoraranha@hotmail.com
Facebook: franciscoaranha
Blog: francisco-aranha. blogspot.com.br
      

REFERENCIAS:
HOWARD. M Sachar, História de Israel I, da ascensão do sionismo ao nosso tempo. Ed. A. Koogan, Rio de Janeiro. 1989.
HILTON, Stanley E, Oswaldo Aranha: uma biografia, Ed. Objetiva, Rio de Janeiro, 1994 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Holocausto
http://pt.wikipedia.org/wiki/Dr%C3%B4drolê-de-Guerre
http://pt.wikipédia.org\wiki\an/anschluss


                    


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