Pesquisar este blog

domingo, 9 de junho de 2019

Segunda parte Lembranças do Filipinho.


Segunda parte Lembranças do Filipinho.  

O Filipinho que eu passei minha infância e juventude, tinha trezentas e cinquenta casas com as paredes de concreto, totalmente iguais, cada uma com três quartos, uma sala, um banheiro, uma cozinha, uma lavanderia, na frente de cada casa um pequeno terraço, no seu lado havia uma treliça em forma de ele, 0 Filipinho situava-se entre os bairros, Sacavém à esquerda, e a Jordôa à direita, sua frente era para a Avenida João Pessoa, e fundos para o manguezal do Igarapé do Rio das Bicas, serviam como transportes mais frequentes para os seus moradores do bairro, a princípio o Bonde, que fazia o retorno no Sacavém e os ônibus das linhas do Anil e Tirirical, que passavam somente na Avenida João Pessoa, que na época, era a única avenida que ligava os bairros, onde os ônibus, carros e caminhões circulavam, o Filipinho possuía um grupo escolar, frente para a Avenida João Pessoa, Prédio para Administração, e um Ambulatório ambos voltados para a Rua treze, vários pontos comerciais com a frente para a Rua dois, uma Igreja Católica, com uma Cruz desproporcional, nos degraus da porta de entrada da igreja, sentávamos neles distribuídos por idade para conversar, os mais velhos sentavam-se encostados na porta de madeira e os outros degraus ocupados pelos demais, e os bancos de cimento da praça serviam de descanso, para o pessoal que voltava das “festas”; nos fundos da igreja, algo que seria a casa paroquial, mas na realidade, servia como sala de aula cujo professor era Sr. Sampaio, que fazia uma espécie de reforço escolar para algumas crianças, as casas do bairro, eram separadas por uma cerca de arame liso, sustentado por estacas de concreto, cada casa tinha três calçadas, uma junto a casa, uma outra intermediária, separando o primeiro canteiro, e pôr fim a calçada mais larga, entre o segundo canteiro, e terminava na sarjeta, as casas das esquinas, foram beneficiadas, com um terreno bem maior, e naturalmente com uma maior quantidade de canteiros, suas ruas, parte calçadas com paralelepípedos, outras apenas cobertas de piçarra. 

Com o passar do tempo surgiram às reclamações sobre a distância percorrida por pessoas que desembarcavam na avenida, e caminhavam no sol ou na chuva, para chegar as suas casas, foi então que surgiu uma ideia revolucionária, criou-se então uma cooperativa de ônibus pelos moradores do Filipinho, a cooperativa, contava com seus belos ônibus Mercedes novos e confortáveis, os famosos “cara chata” com cobradores sentados que vendiam as fichas coloridas, cada cor significava o percurso pago, e eram depositadas na saída em porta-fichas transparentes, os nossos ônibus, cujos modelos eram completamente diferentes dos demais que estávamos acostumados a viajar, e assim, os ônibus exclusivos dos moradores do Filipinho estacionavam ao lado do abrigo novo, onde a molecada faminta ao retornar da escola, se deliciava com um caldo de cana com pão massa fina, vendido no abrigo, só um nome de um dos motoristas me vem à lembrança, uma pessoa chamada Eudes, o responsável pela nossa cooperativa, tinha o apelido de “Charuto; no Filipinho, os ônibus faziam o seguinte trajeto: Desciam pela rua dois até o fim, dobravam a esquerda na Rua Oito, seguiam até a Rua Um e novamente dobravam a esquerda, subiam pela Rua Um, até o ponto final na Avenida João Pessoa. Naturalmente não deu certo a cooperativa, pois tratava-se de algo impossível de administrar, as razões para o fracasso desconheço, mas o importante é que as empresas de ônibus que passaram a explorar a linha do Filipinho, continuaram a percorrer o mesmo itinerário dos ônibus da cooperativa, o que facilitou a vida de todos os usuários.

Abastecimento de água praticamente normal.
A Energia sofrível, normalmente faltava energia, no Natal e Ano novo.
Uma panificadora da Dona Miroca, e ainda havia a venda de pão toda tarde por Sr. Pedro, P. P. P.
Com certeza Mario Júlio e Outros se lembram do significado dos pês. 
A compra de carne, peixe e verduras, era feita na feira do João Paulo, mas, havia um pequeno açougue detrás da Igreja que também vendia carne, porém, só quando estava pendurada na frente do açougue, uma bandeira vermelha indicando que nesse dia havia o produto, não sei porque era chamado de carne verde.

Durante o dia vendedores de camarão, peixe pedra e caranguejos em cambadas, os garrafeiros, que faziam a alegria da criançada, havia ainda os vendedores de sorvete, picolé, quebra queixo, pamonha, roletes de cana, cocadas de coco com leite, vendidas por Niquelado e as cocadas de coco com maracujá, vendida por Esmeraldo [chicletes], e o irresistível pirulito enfiado num palito tirado da folha da palmeira de babaçu, ao ser anunciado, era complementado pela molecada com o seguinte refrão: Pirulito enfiado no palito e [amassado no penico]. O pirulito, era pago normalmente com o resultado da venda das garrafas e litros e vidros, ou com as senhas, troco dos bondes que faziam parte da SAELTPA, sigla de, Sociedade de Água, Esgoto, Luz, Tração, Prensa de algodão, uma empresa comandada por Ingleses . 

Mercearias. Sr. Eliezer, Hércules, Sr. Arruda e mais tarde Sr. Álvaro na esquina.
Bares do Sr. Arruda, João Pato.
Times de futebol:
Radar, do Sr. Lima
Renner. Do Sr. Gasparinho
Real. Do Sr. Luís Carlos
Eram os de maior expressão.
Pessoal da bola.
Arnaldo [mambira], Tapioca, Caboclinho, Celso Cantanhede, Pintado, Luís Carlos, Gersinho [Xexéu], Joaquim [Seu Quincas], Zejová, Mozart, Augusto Português, Mario Veadinho, Mariozinho, Valmirzinho [camaleão gripado] Edilson [careca] Elías [lão] Zé Walter, Carrinho vampiro, Guido, Jofrinho, Almir [galinha branca] Gimba, Tri-bi, Mal talhado [craque] Moacir ganancia, Chico Mocó [craque] Maneco, Zeca braço de vidro, Sapo, alfinete, Cachorrinho [craque], Cacique cheiroso, Biluca, Reizinho [pilão] Reizinho [pipi] Zequinha carrasco, Didi, Tôco, Compá, Edmilson caranguejo, “Buchecha”, bicudo, João Braga, Braguinha, José e Walter Pimentel, Marcinho [Miss pira] Zezinho [velha pastilha] Niquelado, Zuza, Totó [olho de boi] Waltinho [pipoca] Betinho [jaboti] Raimundo [gorila assassino] “Arrupiado”, Nelson e irmão [os abestados], Cícero caranguejo, Marco baratão, Café, Júlio Aderson, Marco Polo, João Alfredo, Sebinho, Saloca [Salomão Rovedo Garcia], Aristides Aranha Filho [tarântula] Zeca Aranha [cabeça de bala] Pato, Vinte e cinco, Antônio Carlos, Carrinho [tô com a macaca] Isaque [bibiu] Manga rosa, Augusto, Pepé, Dinho, Gerson [boi da croa] Come fogo, Esmeraldo [Chicletes], Zé Reinaldo, Nestor, Edson, Zé Ernesto, [disco doido] Mariano [craque] Zequinha piloto, gata velha, Zé pelado, Marco Polo, Turcão, Edson Garrido, Odilon [jacú enlatado] Zé Maria [cobra d’água], Zé Benedito, Wiliam [aleijado], Luís Gago, Só uma banda, Ornilo [Patetão] Wagner, Wiliam louro, Zé Maria, Getúlio, Zé grelha, Seu Ramos, Luís [burra cega] Leonardo [braço de radiola] Lúcio, e o Sr. Fatiguê, não sei se esta é a forma correta de escrever esse nome.

Deve haver mais nomes, mas só estes me recordo no momento.      
Diversão:
São João: Quadrilhas, fogueiras, balões, besouros, bombas, mingau de milho, rolete de cana, bola de gude, papagaio, aeromodelismo, viagens de bicicleta à noite ao Aeroporto, para comprar cigarros importados, e ainda, as outras inúmeras diversões criadas pala meninada,
As quadrilhas eram comandadas por um rapaz chamado de Aviador, mas davam o maior trabalho para ensaiar, pois quando a música tocada chegava ao fim, alguém, tinha que colocar novamente no início da música interrompendo o ensaio várias vezes. 

Férias de Julho em Ribamar, em especial as famosas republicas.
Numa das Férias de Julho um grupo do Filipinho alugou uma casa e transformou numa república, eram muitas pessoas na casa que entravam e saiam, portanto é impossível calcular o número exato, ali todos dormiam em redes, a casa não tinha energia, o certo, é que uma noite na hora de dormir, alguém mandou que apagasse a “lamparina”, no caso fazendo referência ao apelido da mãe de um dos ocupantes da republica, o fato é, que houve uma confusão generalizada, e foi necessário a intervenção, dos participantes de um boi que passavas na rua da republica na ocasião, foras eles que conseguiram apaziguar os ânimos e todos voltaram a dormir.     
  
Para frequentar o Lítero. Quem não tinha carteira de sócio, pedia ajuda do diretor seu “Murilo”, ou seja, pulava o muro, ou outra categoria importante de sócio o sócio “Fundador”, eram aqueles que entravam pelos fundos do clube, piscina aos sábados, e domingos, nas férias todos os dias, exceto nas segundas para limpeza da piscina, mesa de “ping-pong”, quadra de futsal, festas de carnaval, houve uma época que havia um lago com botes para os sócios.   
    .
As músicas mais tocadas no alto falante que ficava em frente à pisciana eram:
Francisco José. Olhos castanhos, louco por ti Portugal, Lisboa Velha Cidade.
Ari Lobo. Majorlândia, Eu não sou dois, Aracati, Caicó.
Anísio Silva. Onde estarás, folhas mortas.
Orlando Dias. Não recordo as músicas.

No carnaval, fora o Lítero, Jaguarema, e clube dos Sargentos, a turma se divertia em outros locais menos familiares: Ubra no bairro de Fátima, Chifre de ouro, no Anil, Beijo Gelado, Bigorrilho, e durante o ano todo aos sábados Carrinho no João Paulo, e sua radiola maravilhosa, tocando Rumbas, Boleros e Merengues, Calipso, etc. pois nessa época o ritmo das Antilhas, tinha grande aceitação em São Luís.

O máximo em diversão foi quando apareceu uma Banda chamada Caribe Steel Band, seus instrumentos eram feitos somente de tambores de aço, ao executar suas músicas, levou o público do Jaguarema ao delírio.

E para encerrar, falamos da moda do Twist, dançado pelos jovens do filipinho. Camom let twist agaim. Sendo Sergio Lima, um dançarino de grande expressão.  
  
Nas festas na Igreja do Anil, invariavelmente, muitas músicas eram oferecidas, para as mães, ou irmãs da rapaziada do filipinho, em mensagens geralmente assim: Alguém oferece a “dona fulana” o nome ou o apelido da mãe do escolhido, esta música com muito amor e carinho.
Cito um exemplo, o acontecido numa noite de sábado: Alguém oferece a dona ”Jussareira” esta música com muito amor e carinho, a carta de waldik Soriano.

A escolhida, no caso era a mãe de um amigo nosso, uma senhora alta e magra, o nome criado para ela, era apenas mera semelhança com uma palmeira, quem estava ali nessa noite sabe a quem me refiro.
Num bar em frente à Igreja católica do Anil, era vendido camarão frito na manteiga real, recheado de farofa, feito com farinha mimosa, uma delícia.

Além do mais havia as festas que o pessoal entrava de penetra, nos bairros do João Paulo, Apeadouro, Monte Castelo, etc. normalmente quando um grupo do Filipinho passava de carro, em certa rua e observava uma festinha, parava próximo e perguntava a um vizinho o nome da aniversariante, e assim, alguém do grupo, seguia para uma farmácia e comprava vários sabonetes, embalados para presente, então voltava ao local festa, e com bastante intimidade parabenizava efusivamente a pessoa, como se fosse um grande amigo, após este ato, apresentava o resto da turma, que aproveitava para dançar, comer e beber, de “grátis”.

Um caso diferente, que ficou para a história, aconteceu em um aniversário no João Paulo quando após as formalidades de praxe, o dono da festa achou aquele grupo estranho, pois todos eles estavam de carro e bem vestidos, destoando do restante dos convidados, então o pessoal da casa usou a seguinte estratégia, ofereceriam os doces, a comida, e a bebida, mas, passavam rapidamente com a bandeja ao largo dos “ilustres convidados” dizendo: Olha a bebida, olha a comida, olha o doce. Ninguém quer doce? Leva o doce. O resultado é o seguinte: Vendo que ninguém iria lhe oferecer absolutamente nada, o grupo caiu fora desapontado, lamentando o prejuízo, por ter dado um belo presente [os sabonetes].
      
Moradores da Rua Três, esquina com a Rua Oito.
Aristides Aranha e Família
José Ramos e família
Sr. Eulálio e esposa, Zizi, Lalinho, e suas irmãs, talvez Virginia e Regina.
Lalinho e proprietário de uma lanchonete na avenida.
Zizi e suas irmãs, não se têm notícias.
Na esquina com a rua nove, havia família Viana, um deles engenheiro Agrônomo foi Secretário de Estado.
Em frente a essas residências, estava o sítio chamado de Sebastopol do Sr. Arruda e seu filho Francisco, este nome Sebastopol permaneceu para mim desconhecido durante muito tempo, pois trata-se de uma cidade ao sul da Rússia, região da Crimeia, que só foi revelada a mim tempos mais tarde, após a leitura de vários livros, entre outros cito: Arquipélago Gulag. O livro negro do Comunismo. Karluk. História do povo Judeu. Etc.
Continuando na rua três, no lado esquerdo da rua, a primeira casa era habitada pela família Mata Roma, entre eles, uma excelente professora, a querida Luzenir, a ela, somos gratos por suas aulas, não só a mim, como muitos outros alunos que ela ajudou ao educa-los, na casa ao lado morava o Sr. Palácio, avô de Tadeu Palácio, ex-prefeito de São Luís, e Joãozinho seu filho, próxima casa habitava o meu querido tio Afonso Aranha, tia Maria e seus filhos, Celso, Augusto, Sergio "bocage" Marina, Mariza e Marta, a tia Maria, filha do Vovô Abraão e Vovó Lusa. Celso só vinha ao filipino em época de férias, pois ele morava no Rio de Janeiro, Marina casou com Olney, e Celso Casou com Jacira irmã de Mário Júlio, criador desta página.

Aqui vale tecer alguns comentários, Nome de guerra, bocage, não sei a sua origem, o fato se deve  porque Sérgio falava alguns impropérios, e sobre Sergio farei alguns comentário sobre situações hilárias vividas por ele, e na última casa morava Zezinho e suas irmãs, ele ex-prefeito de Icatu.

Em frente à residência da professora Luzenir, morava Fernando "chuteira" e sua família, aos domingos pela manhã ao passar em frente da sua casa ouvia-se Ray Conniff, as músicas encantadoras de um disco seu chamado Love, quanto ao nome chuteira também não conheço a sua origem, mas pelo fato do seu proprietário contar muitas estórias, o nome faz jus ao mesmo, ao lado Gama e Adauto, Nonato Miranda, Pepé e Dinho deles não tenho qualquer informação, em seguida sr. Nonato e família, Zuza, Natinho, e suas irmãs, sobre Zuza, parceiro de futebol e aventuras falaremos mais tarde, por fim na última casa da rua três morava José Serrano e Dona LeLé, ele proprietário do Magazine Serrano no início da Rua Grande, dono de uma bela caminhonete Ford canadense, um sonho de consumo de qualquer pessoa da época, quando esta família saia de férias a casa ficava sobre a nossa responsabilidade, estávamos autorizado a jogar bola do lado da casa e as vidraças por ventura fossem quebradas, não eram levadas em consideração, pois elas faziam parte do pacote de férias.

Continuaremos mais tarde com os nomes dos moradores das outras ruas e “acontecimentos” envolvendo o nosso pessoal.
Abraço Aranha.
E-Mail: pastoraranha@hotmail.com

domingo, 14 de abril de 2019


A HISTÓRIA DO POVO JUDEU E A PALESTINA.

Primeira parte.

A história do Povo Judeu, inicia nas páginas dos cinco primeiros  livros do Pentateuco ou Torá, escritos por Moisés, ele, recebe a revelação do Criador para relatar a   obra da criação do universo, detalhar a estruturação do planeta terra e toda sua complexidade, que possibilitasse a existência dos seres humanos, das plantas, dos animais, e a divisão do tempo; relata as sucessivas gerações dos homens e mulheres que lhes antecederam iniciadas por Adão e Eva, a partir da fundação da terra, falou sobre os estágios de desenvolvimento alcançados pela  humanidade, da diversidade de línguas levada a termo no evento da construção da Torre de Babel, aborda especificamente o que motivou o dilúvio e do reinicio das civilizações através dos descendentes de Noé e continua desenvolvendo um extenso relato até Abraão, que se tornaria mais tarde o primeiro  patriarca do povo Judeu, incluindo os nomes de Isaque, Jacó e das doze tribos sua descendência, porque de uma delas Moisés faz parte, nada do que foi escrito por Moisés, jamais teria acontecido se não fosse revelado unicamente por Deus, porque nem Moisés ou homem algum teria inteligência suficiente, para fazer uma narrativa que  retroagisse a milênios antes da sua própria existência, abordando de forma precisa, até os mínimos detalhes estampados nos rolos que formaram o Pentateuco, e encerrando as suas narrativas, depois de peregrinar com o povo quarenta anos pelo deserto depois da saída do Egito, finalizou a sua missão ao morrer no monte Nebo antes de entrar na Terra da Promessa, passando para as Mãos de Josué a tarefa de conduzir os Israelitas para ocupar à até então terra de Canaã.

--- “Naquele mesmo dia, Adonai [Deus] disse a Mosheh: [Moisés] Suba à Cordilheira de Àvarim, [Abarim] ao monte N`vo, [Hb. Nebo] na terra de Moàv, [Moabe] diante de Yericho, [Jericó] e observe a terra de  Kena`an, [Canaã] que dou ao povo de Ysra`el [Israel]como propriedade”. Livro do Deuteronômio. [ Hb. Sêfer D`varim] Cap 32. Vs 48 e 49. A T. [Hb. Tanakh] Escrito 1451 anos antes da vinda de Cristo, ou seja, hoje com 3470 anos.
Ao entrar na terra de Canaã, iniciou a verdadeira historia do povo Judeu, registada segundo revelação de Deus exclusivamente para os descendentes do Hebreu Abraão. O povo Judeu; segue a sua extraordinária trajetória heroica e as vezes sobrenatural, naturalmente escudada na imutável palavra do Deus da Bíblia o Criador que os escolheu.         
--- “Pois vocês são um povo separado para Adonai, seu Deus. Adonai, seu Deus, os escolheu dentre todos os povos da face da terra para ser seu tesouro exclusivo”.  Livro do Deuteronômio. [Hebraico. Sêfer D’varim] Cap 7. Vs 6. Antigo Testamento. [Hebraico Tanakh]. Livro Escrito por Moisés 1451 a. C. Bíblia Judaica Completa.  Traduzida por David H. Stern. 

Estas São as palavras da parte de Deus anunciadas por Moisés. Antes que os israelitas saídos do Egito entrassem na Terra de Canaã, para tomar posse da terra que fora doada séculos antes por Deus a Abraão e futuramente faria parte da aliança sua descendência. A ocupação da terra deu-se segundo a área destinada na ocasião do sorteio a cada tribo, sob o comando Josué e os anciões, após 40 anos de peregrinação pelo deserto liderado de Moisés desde a saída do Egito, então, Deus mais uma vez ratifica a sua escolha pelos Judeus.

O Deus da Bíblia, em 1048 a. C. 403 anos depois do livro do Deuteronômio escrito por Moisés durante a peregrinação. Tendo Davi como Rei de Israel, através dele Deus renova a sua predileção pela descendência de Abraão neste Salmo:
--- “Porque o Senhor escolheu para si a Jacó e a Israel para seu tesouro peculiar”. Salmo 135. Vs 4. A T. 

Dentre todos os povos da terra os Judeus são um povo singular, até porque a sua origem não surgiu de um projeto humano, não foi um grupo de pessoas, uma tribo, ou um clã, que se coligou com o intuito de criar uma nação por seus próprios meios, e, para atingir os seus objetivos não mediriam esforços para alcança-los, seja através de lutas e batalhas ou guerras para conquistar seu espaço vital, uma vez estabelecidos, criaram leis e sistemas de governos baseados no desejo da sua liderança, onde o Deus da Bíblia e povo naturalmente não tiveram qualquer participação, cada nação, surgiu e seguiu a sua trajetória histórica, muitas desapareceram com o passar do tempo, outras continuaram a sua saga mudando e se adequando para continuar existindo, mas, nenhuma delas, foi um projeto explicito do Deus da Bíblia para a sua formação, onde as mulheres foram alçadas a um patamar jamais encontrado na criação das outras nações, esta é uma marca indelével forjada na nação construída pelos Judeus, posto que, desde de antes do seu surgimento como povo, a vida dos seus fundadores Abraão e Sara, esteve sobre égide de Deus, e depois ficou a sua descendência vinculada a essa imutável promessa, quando o Senhor assim falou a Abraão:

--- “Ora o Senhor disse a Abraão: Sai-te da tua terra, e da tua parentela, e da casa do teu pai, para uma terra que eu te mostrarei”. Livro de Gênesis. Cap 12. Vs 1. A T.   
Judeus! Um povo antigo que tem a sua origem em Ur, cidade da caldeia, ele descende de Abraão e Sara, Isaque e Rebeca, e de Jacó, que teve filhos com Raquel, Lia, Bila e Zilpa, as quatro, foram as mães das doze Tribos de Israel, as quais, desceram para o Egito afim de sobreviver a um período de fome inclemente, que no ano de 1707 a. C. varreu a terra de Canaã, e no Egito permaneceram, mas, seus descendentes retornaram aproximadamente 400 anos depois, porém, anteriormente no ano de 1729 a. C.  Um dos seus descendentes chamado José, filho Jacó e Raquel, foi levado cativo pelos mercadores ismaelitas ao Egito, e ali foi vendido como escravo, mas, por desvendar um sonho do Faraó da época chegou a Governador daquela Nação, tempos depois, com a ascensão de uma nova dinastia de Faraós, os descendentes de Jacó foram transformados em escravos, mas, Deus havia prometido a Abraão, que os seus descendentes depois de um longo período de escravidão, voltariam e habitariam na terra da promessa.  
--- “Então disse o senhor a Abraão: Sabe, com certeza, que peregrina será a tua descendência em terra alheia, e será reduzida à escravidão e será afligida por quatrocentos anos”. Livro de Gênesis. Cap 15. Vs 13. A T.
--- “Na quarta geração, tornarão para aqui; porque não se encheu ainda a medida da iniquidade dos amorreus” Livro de Gênesis. Cap 15. Vs 16. A T.

Deus condicionou o volume das maldades do povo Amorreu, para determinar o tempo da volta dos descendentes de Abraão para a terra da promessa, os amorreus eram aparentados das inúmeras tribos descendentes de Canaã filho de Cão, filho de Noé, portanto, a volta dos descendentes de Abraão para habitar na terra da promessa, ficou sujeita ao acúmulo de um nível insuportável de maldade perpetrada por aquele povo e pelas demais tribos da mesma raiz, que habitavam na terra que levava o nome de Canaã, seu ancestral.

Portanto, para cumprir a promessa que Deus fez a Abraão em 1491 a. C., seus descendentes deixaram o Egito para se tornarem uma federação ao tomar posse da terra da promessa, quando a Terra de Canaã foi dividida entre as tribos. Mais tarde, no ano de 1095 a. C. a partir da escolha de Saul como rei, a federação das tribos se transformou num estado, cuja constituição foi escrita séculos antes por Moisés, segundo as palavras ditas por Deus.
--- “Tomai este livro da Lei e ponde-o ao lado da Arca da Aliança do Senhor. Vosso Deus, para que ali esteja por testemunha contra ti”. livro do Deuteronômio. Cap 31. Vs 26. A T.

Mas, hora seguindo, hora se desviando das Leis, aquele povo seguiu seu curso na história da humanidade, numa saga inacreditável que pode ser considerada sobrenatural, por sua luta incessante durante milênios para sobreviver após inúmeras diásporas, geradas pelas guerras e invasões no  seu território, a sua tenacidade, resultou na criação do novo Estado de Israel no ano de 1948 d. C., sua população foi reforçada pelo retorno de Judeus que há muito estavam espalhados pelo mundo; durante um longo período na história da humanidade, esse povo tinha uma nacionalidade, um idioma, uma história, uma religião, e uma tradição repleta de nuanças, mas, não possuía um território sob seu domínio  para ser realmente considerado um estado.

 Precisamente depois da sua criação e independência, por obra e graça dos seus inimigos, o Estado de Israel e o povo Judeu, ambos, se transformaram em alvo de notícias negativas todos os dias na imprensa mundial, atualmente e infelizmente, as informações sobre avanço tecnológico e social do país, assim como  em outras áreas de desenvolvimento humano, quase não ouvimos falar; só que, na maioria das vezes são veiculadas notícias mentirosas sobre aquela Nação por seus contumazes acusadores, existe contra ela, algo como um cisalhamento por parte da mídia mundial, apoiada financeiramente por inimigos de Israel, estas ações de hoje, nos relembram antigas tentativas fracassadas de imputar aos judeus, culpa por crimes imaginários.

Entre os milhares de mitos e fantasias geradas pelos seus inimigos ao longo da sua existência, lembramo-nos do malfadado plano urdido na Rússia, que afirmava a formação de um conluio a nível internacional de Judeus para dominar o mundo. O “Protocolo dos Sábios de Sião”, escrito por Mathieu Golovinski, um falsário e informante da polícia Secreta  da Rússia a “Okhrana”, que usou parte do livro dum marginal Frances Maurice Joly,  o pretenso, “Dialogo no Inferno entre Maquiavel e Montesquieu”, e, num plagio criminoso produziu essa aberração, que foi publicada na Rússia  em 1905 pelo místico Sergius Nillus,  essa ficção foi recebida como um fato real e foi amplamente divulgada a partir da França para o resto das nações, o mito foi aceito na época como que revestido de uma grande verdade, mas o tempo passou e revelou-se tratar de uma deslavada mentira. Fruto do antissemitismo do governante da Rússia, dos nobres e do Santo Sínodo, mas, apesar de ser uma fraude, o Protocolo é retocado, e de tempos em tempos vem à público e com nova roupagem, pronta para ser divulgada em outros países as suas novas gerações como fato recente:

Alemanha. 1919. 1926. Espanha 1930. Itália 1930. Argentina 1930. Berna 1933. Egito 1972. Índia 1974. Estados Unidos 1977. Inglaterra 1978. Japão 1987. Palestina 1988. Damasco 1990. México 1992. Turquia 1992. Rússia novamente 1992.

 Essa obra criminosa foi criada numa época turbulenta, durante o reinado do Antissemita o Tzar Nicolau II, cuja política eivada por inúmeros desacertos administrativos, familiares e na guerra da Rússia com o Japão fracassou, cujo resultado desembocou na revolução Bolchevique de 1917, na ocasião, para desviar a atenção do povo, ele usou os Judeus como bode expiatório, e através dos seus sabujos e do povo, implementou os pogroms, cujo resultado foi a morte de milhares de Judeus, que na época o Império Russo era a maior diáspora judaica do mundo.  Verdadeiramente o “Protocolo” é mais uma obra dos inimigos de Israel, que sempre agem aleivosamente contra aquela nação, evidenciado no comentário abaixo:

“Se num primeiro momento os protocolos dos Sábios foram levados a sério, foi apenas porque foram apresentados como uma revelação chocante, e por fontes confiáveis. Mas, o que parece incrível é como essa farsa ressurgiu das próprias cinzas toda vez que alguém provou que ela é fora de qualquer dúvida, uma farsa”. Introdução por Umberto Eco. Livro do O Protocolo dos Sábios de Sião de Will Eisner.
Já uma outra farsa antiga é chamada de “O Libelo de Sangue”, a profanação da hóstia “sagrada”, algo é inverossímil, a mentira asseverava que, após um Judeu cravar um punhal na hóstia “sagrada” produzida pelos membros da igreja romana, ela sangrava, aí do nada como num passe de mágica, aparecia Maria a mãe de Jesus, chorando pelo novo sofrimento infligido por um Judeu a seu filho; a farsa foi insuflada por religiosos, provocando a revolta na população inculta e supersticiosa da Europa, causando milhares de mortes de Judeus.
 Outra mentira divulgada com grande alarde, foi “O Assassinato Ritual”, que acusava os Judeus de matar crianças, especialmente na época da páscoa judaica, para misturar seu sangue à massa do pão sem fermento que seria servido nas cerimonias. Ora é fato verídico, que desde a antiguidade e até hoje, um Judeu não come a carne de um animal que exista por menor que seja qualquer resquício de sangue, essa ordem é parte integrante das leis, escritas por Moisés no Livro de Gênesis.
--- “Carne, porém, com sua vida, isto é, o seu sangue não comereis” Livro de Gênesis. Cap 9. Vs 4. A T.
 Um caso emblemático sobre essa farsa aconteceu em Kiev, quando um garoto de 13 anos Andrei Yustshinsky, foi encontrado morto numa caverna, acusaram Mendel Beliss um pai de família Judeu pelo crime, após vários julgamentos, na vã tentativa de incrimina-lo, não conseguiram o obter o êxito esperado, mesmo sendo inocentado, e apesar de ficar comprovado que o garoto fora morto por uma gangue, o embuste como sempre, desencadeou uma serie de pogroms executados pelas autoridades e pelo o povo ignaro, resultou mais uma vez na morte de milhares de Judeus em todo o império Russo.
 Foram tantas as mentiras, que ao longo do tempo, resultaram em massacres de milhares de Judeus em muitos países, estes “fatos”, estão entre muitos outros embustes vetustos  ou novos, que são criados dentro das nações, mas, também foram engendrados contra eles, muitos outros supostos crimes, como o de deicidas, “assassinos de Cristo”, fruto do fanatismo religioso da mente insana do baixo clero da igreja romana, desde o seu surgimento como religião oficial do império Romano através de Constantino, ela é uma doutrina cristã distorcida, impregnada de fanatismo, que não admitia a ausência de imagens, ‘ídolos” nas Sinagogas ou nas casas dos Judeus, estas mentiras veem sendo sucessivamente desmascaradas, assim como outras tantas, que certamente irão surgir no decurso do tempo.
O impressionante, é que ainda hoje apesar das facilidades para pesquisar a verdade em várias fontes, notícias falsas antigas como o Protocolo dos Sábios de Sião, são repaginadas e requentadas juntamente com as novas, numa simbiose pervertida, seguem sendo usadas para transformar em manchete, qualquer notícia que venha enxovalhar aquela Nação. Atualmente seus inimigos ferozes, ainda usam uma ferramenta criada pelo ministro da propaganda Nazista Joseph Goebbels; ele, afirmava cinicamente algo assim: “Uma mentira repetida à exaustão, terminaria sendo aceita como verdade”. Um absurdo? Sim, mas, na Alemanha essa farsa plantada pelos Nazistas deu um excelente resultado, quando incutiram na mente do povo Alemão, uma superioridade inexistente herdada dos Arias, arianos, povos antigos, a eles é atribuída o início da civilização indo-europeia, esse mito foi quem os levou a derrota.

Essa máxima nazista, ainda é aplicada atualmente com a mesma eficácia, porque milhões de pessoas ao redor do mundo, são induzidas pela mídia falsa, tendenciosa e repetitiva, que acusa sistematicamente Israel, pelo eterno conflito que assola o Oriente Médio. Ela procura inculcar nas pessoas, a falsa ideia que, antes da criação e independência do Estado de Israel em 1948, aquela região era um feliz Oásis, habitado por homens de boa vontade, onde prevalecia a paz e harmonia; porém, eles se esquecem, ou teimam em não aceitar a realidade histórica. A verdade é esta: Desde os tempos imemoriais, aquela região sempre foi palco das mais sangrentas e implacáveis batalhas, tribais, ataques a caravanas, massacres como de Medina, Meca, domínio sanguinário dos turcos, gregos, romanos, partas, selêucidas, ptolomaicos, cruzados, etc.
Como, se esses fatos antigos não bastassem, na realidade, lá, somente no século passado surgiram vários golpes, revoltas, guerra entre países da região, massacre de Curdos, de Armênios, invasão do Kuait, guerra civil na Síria, o surgimento do Rezbbolah, Hamas, OLP, FLP, Fatah, Fedayns, jihad Islâmica, Irmandade Muçulmana, Isis, “Primavera Árabe” etc. Só nestes conflitos sangrentos hora citados, entendemos que eles, são iguais ou superiores a acontecimentos semelhantes em décadas no resto do mundo. Todos eles, são provas dos eventos bélicos que grassam continuamente a região e arrastam várias nações fora do seu eixo para intervir num conflito que não é seu, mas, elas entram na esperança de evitar um mal maior, uma hecatombe, um confronto global entre as grandes potências mundiais, o qual, praticamente arrastaria quase todos os países do mundo, para o confronto nuclear de larga escala.

É válido observar que, mesmo com a criação de uma nova religião no século VII d. C, os conflitos anteriores existentes por diversas razões, tais como, conquistas de territórios   poder ou acumulo de riquezas que aconteciam desde a antiguidade, só se intensificaram com o passar do tempo,  desbordaram e contaminaram nações em outras partes do mundo, portanto, a religião criada na Arábia por Maomé, que a princípio, deveria transformar em irmãos aqueles povos que apregoam ter a mesma raiz, iniciou-se com derramamento de sangue e continua sendo imposta pela força das armas até hoje, essa religião, se revelou completamente inútil para contribuição da paz na região, no mundo, e até mesmo entre seus próprios seguidores.

Para ter certeza desses fatos, basta atentar para as lutas fraticidas antigas, que acontecem ainda hoje na região, por questões étnicas, tribais, de clãs, ou entre Xiitas, Sunitas, Alauítas, Fatímidias, Seldjúcidas, Omíadas, Abásidas e outras facções religiosas que se batem pelo poder, ou pior, por interpretações conflitantes do único livro que deu origem a sua religião. E, ainda cabe observar a grande cisma entre os líderes que herdaram o legado, eles iniciaram a disputa logo após a morte do seu fundador, parte dos seus seguidores exigia que na sucessão, o califado fosse perpetuado através dos membros da família do fundador. Porém, outra parte dos envolvidos na disputa, preferiu seguir os convertidos que apoiaram a sua militância desde o início, representado por Abu Baker seu sogro, pai de Aisha, que foi dada em casamento a Maomé quando ela tinha apenas oito anos de idade, a qual, dentre as outras esposas era sua preferida. A cisão inicial, se transformou numa guerra pelo poder, e numa intolerância religiosa que extrapolou a região, e desbordou num efeito danoso que atinge quase todo o mundo onde se instalam seguidores dos grupos rivais.

Por outro lado, é conveniente analisar a índole do povo Judeu, que é acusado injusta e sistematicamente como o grande responsável por todos os conflitos que acontecem naquela região, quiçá no mundo inteiro.

Ninguém! Nem mesmo o adepto mais fanático da mídia falsa ou de qualquer religião, ousa falar que Israel tenha invadido alguma nação, fomentado discórdia entre a população, e através do terror tenha intimidado ou subjugado um governo e o povo para impor o Judaísmo.

Jamais! Uma notícia sequer foi estampada na mídia, afirmando que Judeus se matam, por divergências na intepretação da Torá, ou dos Talmudes.

Que um Judeu, num ato terrorista matou uma pessoa por não acreditar no Deus da Bíblia.
Que na condição de Imigrante, qualquer Judeu sozinho ou em grupo, por ordem do Deus da Bíblia, tenha praticado um atentado terrorista contra pessoas inocentes da nação que o acolheu.
 A resposta todos sabem! Só que, muitos assim como avestruzes enterram as suas cabeças nos buracos das mentiras, falácias, teorias conspiratórias políticas ou religiosas e não querem admitir a mais pura verdade.

Por outro lado, assistimos estarrecidos que, até mesmo os descendentes desses povos beligerantes que emigraram, praticarem atos inomináveis em nome do seu “deus”, contra o povo que acolheu aos seus pais e a si próprio, e lhes deu uma condição de vida incomparavelmente superior à que eles levavam em seus países de origem, os quais, quase sempre dirigidos por ditadores brutais e sanguinários, e ou líderes, os Ulemás,  Aiatolás, e outros religiosos que oprimem o povo, em especial as mulheres, sempre relegadas a segundo plano.

Mas, fica claro que o objetivo dessa mídia e dos desafetos do Estado de Israel é lhe rotular como um monstro agressor, imperialista e racista, ou seja o grande satã, responsável por todas as guerras e conflitos que desabam na região. O pior é, quando seus inimigos tentam transforma-lo num Bode Expiatório, e agem de modo traiçoeiro afim de escamotear os fracassos, frustrações políticas e administrativas dos seus líderes, que, apesar da riqueza do seu subsolo, e, ainda assim, é fato, que a maioria do povo vive em condições precárias, basta ver o número de pessoas com baixo nível cultural que fogem ou são escorraçadas pelos conflitos e miséria local, abandonando bens e parentes, para uma aventura em outros países.

Agressores? Todas as guerras que Israel travou e foi vencedor, foram iniciadas por seus inimigos.
Imperialista? O objetivo de Israel, sempre foi, é, e será, viver dentro das suas fronteiras definidas na colonização feita por seus antepassados, ou seja, é o direito inalienável, da autodeterminação do povo Judeu.

Sionistas? Amar Jerusalém e o Monte Sião conquistados por Davi. Onde Salomão construiu o primeiro Templo destruído pelos Babilônicos. Ou segundo Templo edificado por Esdras após o decreto de Ciro, reconstruído por Herodes? Mas, foi destruído pelos romanos, o que existe de errado amar Sião? O Japonês não ama Tóquio? O Russo não ama Moscou? O Francês não ama Paris? E então, por que é anormal um Judeu Ter um imenso amor pelo seu Monte Sião? A palavra sionismo foi criada e distorcida pelos inimigos de Israel, ela tem a conotação de um movimento recheado de sectarismo e preconceitos, o nome sionismo tem como raiz o ódio dos seus detratores, assim como as outras mentiras levantadas contra os Judeus ao longo da sua história. Nos Salmos escritos por Davi quando era Rei de Israel, isto é, bem antes do surgimento a maioria das nações que hoje o acusam, fica cabalmente demonstrado o amor antigo dos Judeus pelo monte Sião e Jerusalém, isto, é refletido até nos Judeus que foram levados como cativos por Nabucodonosor para a Babilônia. Nem Davi que escreveu, nem os Judeus que choravam naquela época são considerados sionistas. Por que hoje o amor por Sião e detestado?

--- “Ás margens do rio da Babilônia, nós nos assentávamos e chorávamos lembrando de Sião”. Livro dos Salmos. Cap 137. Vs 1. A T.
--- “Alegrei-me quando me disseram: Vamos a casa do Senhor” “Pararam nossos pés junto as tuas portas ó Jerusalém” “Lá estão os tronos da justiça, os tronos da casa de Davi” “Orai pela paz de Jerusalém”! Livro dos Salmos. Cap 122. Vs 1,2, 5 e 6. A T.

Assim, fica plenamente demonstrado, que qualquer povo pode eleger uma cidade para amar, ou escolher uma cidade para a sua capital. Menos o povo Judeu! Por que ele tem que se submeter a vontade de outros países? Países que usam como bengala um discurso “politicamente correto”, mas, por traz desse discurso hipócrita, está o medo da perda de mercado, do seu projeto geopolítico, da necessidade do petróleo, e o temor, que o terrorismo possa atingir seus “pacíficos” patrícios, certamente qualquer ato terrorista, via de regra não foi e não será, praticado por um Judeu que está revoltado com a ingerência de estrangeiros, sobre a destinação da Cidade de Jerusalém como a Capital do seu país. Um Judeu, jamais praticaria um ato terrorista, levando em consideração para a sua ação, a justificativa de que o seu direito a escolha, não é respeitado por países que só visam seus próprios interesses.

Racistas? Isso é uma piada de mau gosto, ou idiotice dos seus inimigos. Israel é uma nação altamente miscigenada, entre judeus brancos oriundos do solo europeu, judeus pardos oriundos dos países ibéricos, Judeus sul americanos, Judeus do norte da África, Judeus do Oriente do médio, Judeus de pele escura da Índia, Judeus amarelos da Ásia, etc. Para destruir essa falácia, fazemos menção Judeus Negros da África, especialmente os mais de 40 mil negros que foram trazidos da Etiópia pelo governo de Israel, para se estabelecer no país como irmãos, e em condições dignas entre o seu povo, pois sem dúvida, foi  primeira vez na história da humanidade, que negros são levados para outro país por sua própria vontade e como cidadão livres, não como escravos, fato inverso aconteceu com vários países, que esquecem seu passado escravagista, os quais, hoje num deslavado ato de hipocrisia acusam Israel de racismo.   

 O bom senso é imprescindível, para entender a verdadeira saga dos Judeus e sua trajetória histórica pelo mundo, esta saga, só poderá ser compreendida de forma cabal, se o interessado, na verdade tiver a capacidade de deixar de lado ideias pré-concebidas, preconceitos étnicos e religiosos, e, acima de tudo ter o desprendimento necessário, para que ele por si próprio possa analisar com clareza e isenção, os fatos noticiados como realmente acontecem, e não da forma que são “vendidos” por quem quer que seja.

 Até porque, quando os fatos verdadeiros que foram distorcidos vierem a lume, poderão ser amplamente replicados e prestar um desserviço à verdade, o tal “fato”, pode ser divulgado por um inocente útil, que apesar de ser honesto, não pesquisou e ou se informou, sendo assim, deixou de buscar a verdade e não consegue formar sua própria opinião, baseado em falsas premissas, sustenta um mito como se fora uma grande verdade somente porque ouviu alguém falar. O pior de tudo é, quando o assunto cai nas mãos pessoas maldosas, que usam a falácia como arma pessoal ou coletiva, para externar seu ponto de vista insidioso.  
Mas, em todos os casos, ambos, naturalmente não tem compromisso com verdadeira historia daquele povo.

Se por acaso, qualquer pessoa, por mais bem-intencionada que seja, olhar superficialmente a situação do moderno Estado de Israel; sob os prismas dos vieses rasos mais conhecidos no momento, que são espalhados em todo o mundo: A Mídia Internacional, a O N U, setores da Igreja romana, países de ideologia socialista, comunista, ou qualquer corrente religiosa dos muçulmanos. Com certeza, essa pessoa jamais conseguirá compreender as circunstâncias e os caminhos palmilhados pelos filhos dessa nação, na sua longa marcha entre todos os povos da terra, na busca incessante pelo inegociável direito do ser humano a sua autodeterminação, a paz e a prosperidade. Até porque, a bem da verdade, os objetivos almejados por eles, não diferem em nada dos anseios de outros povos, pois, como é visto e é verdade, trata-se da aspiração primordial das pessoas de todas as nações no decorrer de suas vidas.
 Portanto, se alguém usar um antolho; a ponto de só levar em conta em qualquer análise, tão somente o atual patamar do desenvolvimento social, industrial e tecnológico alcançado pelo povo daquela pequena nação, e ou, olhar a sua história, através da míope e embaçada visão que elimina a presença do Deus da Criação no seu destino. É enveredar por uma abordagem completamente equivocada, O seu Deus se apresenta para as Nações como o Criador do Universo, esta verdade não muda; por mais que surjam teorias contrárias criadas pelos homens ao longo do tempo, quanto à escolha dos Judeus como povo seu, foge do nosso parco entendimento, até porque, uma criatura jamais poderá contestar ou pedir explicações as ações do seu criador, pois ela com o passar do tempo perece, mais o seu Criador é Eterno, para sustentar essa verdade ele mesmo explica através das Escrituras Sagradas, que toda a obra da criação no universo   iniciou assim:

 --- “No princípio, Deus criou os céus e a terra”. Livro de Gênesis. [Hb. B’reshit] Cap 1. Vs 1. A T. [Hb. Tanakh] B J C.

Então; não existe no mundo ao longo da sua história, qualquer produção literária em um livro e ou um conjunto de livros fora a Bíblia Sagrada, que detalhem de forma precisa e irretocável, o nome daquele que fundou e estruturou o Universo. Criou os astros, esfriou a face da terra e a adequou para sua ocupação, formando os seres humanos, criou as arvores, aves, peixes, animais, definiu os dias, anos e as estações.

 A Bíblia, aborda o dia a dia, na terra, orientando os homens e mulheres nas suas múltiplas atividades e labutas diárias. Agraciou a humanidade com leis que elevassem moral e espiritualmente as pessoas, para que elas passem por esta vida de forma proveitosa, estipulou o livre arbítrio, adornado pelos direitos e deveres de cada pessoa para com Ele e os seus semelhantes, tudo naturalmente pensado para o bem-estar da humanidade. Portanto, nada e de maneira alguma, estas produções literárias criadas pela mente humana podem ser comparadas as Sagradas Escrituras, pois só elas abarcam de forma precisa a essência do ser humano mesmo antes da sua concepção, o seu nascimento, durante a sua vida e após da sua morte, mas em virtude do livre arbítrio, alguns poderão segui-las ou não, pois a sua verdade, de forma alguma pode ser imposta pela violência. Porque a sua natureza e origem são divinas.

--- “Assim diz o Senhor, que dá o sol para a luz do dia e as leis fixas a luz e as estrelas para luz da noite, que agita o mar e faz bramir suas ondas; o Senhor dos Exércitos é seu nome”. Livro de Jeremias. Cap 31. Vs 35. A T.
Este é o verdadeiro Deus!
Será que existe outros?
Se, por acaso houvesse outros “deuses” haveria uma luta constante pelo poder, e este mundo seria uma verdadeira anarquia, como se observa em vários mitos escritos em outros livros sobre a fundação do seu mundo, onde “deuses” se digladiam, casam-se, procriam, tem inveja e ciúmes uns dos outros como meros mortais. Muitos povos neles se espelham, lhes dão nomes, e os elegem como protetores, patronos, padroeiros, etc., mas, o Deus da criação vai além no tocante a sua escolha pelos Judeus, quando Ele mesmo afirma:
--- “Porque tu és o povo santo [separado] ao Senhor, teu Deus; o Senhor teu Deus, te escolheu, para que lhes fosse o seu povo próprio, de todos os povos que há sobre a terra”. Livro do Deuteronômio. Cap 7. Vs 6. A T.
Nesse versículo, fica evidente, que não foram os Judeus que criaram e escolheram um “deus” para si, mas, foi o Deus criador dos homens quem os escolheu.

 A saga de Israel nos remete a uma grande verdade, os israelitas, que mesmo tendo um conjunto de leis, cometeram muitos erros quando peregrinaram durante 40 anos pelo deserto, as advertências dos profetas durante os anos de peregrinação e após, quando se estabelecerem na Terra Santa não surtiram efeito desejado, mesmo sendo o próprio povo testemunha, dos inúmeros milagres operados por Deus a seu favor desde a sua estada no Egito. No fim da peregrinação, quando estavam prestes a entrar na Terra de Canaã, mais uma vez Ele alertou o povo, para tudo quanto havia dito:

--- “Pois, ides passar o Jordão para entrardes e possuirdes a terra que vos dá o Senhor, vosso Deus, possui-la-eis e nela habitareis”. . “Tende, pois, cuidado de cumprir todos os estatutos e juízos que eu, hoje, os prescrevo”. Livro do Deuteronômio. Cap 11. Vs 31 e 32. A T.

 Após cada tribo tomar posse do seu quinhão na terra de Canaã, eles continuaram a desobedecer às leis os estatutos e mandamentos que no Sinai se comprometeram com Deus em acata-los, os profetas enviados por Deus, continuaram diuturnamente com as advertências cada vez mais severas sobre o futuro de Israel, alertavam o povo, sobre o infortúnio da Nação como um todo, caso continuassem a permanecer com seu comportamento pernicioso. Os Profetas, deixavam claro a eles que, por suas obras, se tornariam perante Deus, piores que os povos da terra de Canaã, Heveu, Jebuseu, Heteu, Arqueu, Arveu, Zemareu Cananeu, Sineu, Amorreu, Etc. os quais, Deus havia desalojados em seu benefício.

--- “Por isso, assim diz o Senhor, o Deus dos Exércitos, o Deus de Israel: Eis que trarei sobre Judá e sobre todos os moradores de Jerusalém todo o mal que falei contra eles; pois lhes tenho falado, e não me obedeceram, clamei a eles, e não me responderam”. Livro do Profeta Jeremias. Cap 35. Vs 17. A T.

E assim, pela somatória de todos os seus erros, a própria justiça de Deus foi aplicada contra os Judeus apesar da sua escolha por Deus, ele não se compraz com o transgressor, portanto, conforme as contínuas advertências dos profetas, e por não mudar suas atitudes, os males preditos aconteceram séculos depois com intermináveis invasões e deportações, e culminou, com um desastre sem precedentes na sua história operado pelos romanos contra eles após a morte de Jesus, a dominação romana, sem sombra de dúvida contribuiu para a criação de um futuro mito palestino, cujo reflexo perdura até hoje, desbordando num conflito que extrapola o Oriente Médio, mas, apesar de alguns reveses sofridos pelos Judeus ao longo da sua história, Deus permanece com eles para sempre, e só os abandonaria nesses casos:

--- “Se falharem as leis fixas diante de mim, diz o Senhor, deixará também a descendência de Israel de ser uma nação diante de mim para sempre”. . “Assim diz o Senhor: Se puderem ser medidos os céus lá em cima e sondado os fundamentos da  terra cá em baixo, também rejeitarei toda a descendência de Israel, por tudo quanto fizeram”. Livro de Jeremias. Cap 31. Vs 36 e 37. A T.
Portando, apesar dos pesares e de todas as dificuldades criadas por eles próprios para a realização das promessas de Deus, pouco importa o que acontecerá durante o percurso para sua concretização, indubitavelmente ela realizar-se-á. Desse modo, qualquer um que excluir Deus da Bíblia do destino de Israel, certamente, será impedido de alcançar a verdade intrínseca contida no amálgama que caracteriza esse povo. O que em última análise, se firma como um fato densamente comprovado por sua própria existência como nação, apesar de todos os percalços ocorridos na sua longa história. Desse modo, a presença insubstituível do Deus da Bíblia na sua caminhada, é quem ratifica a sua própria permanência entre as nações, a sua longeva e às vezes até sobrenatural trajetória heroica em nosso planeta.

 Este fato extraordinário, naturalmente suscita um questionamento especial. Por que impérios poderosos como, Egípcio, Assírio, Persa, Caldeu, Hitita, Parta, Grego, Romano, etc. simplesmente desapareceram? E o pequeno Israel, quase tão antigo quanto eles permanece vívido? Acontece que, mesmo nas circunstâncias mais adversas dos seus quase quatro mil anos de história, que iniciou com Abraão em 1.921 a. C., pouco importa o costume, o vernáculo ou a nação onde seu povo esteja habitando. Ele, mesmo degredado, perseguido e odiado pelo seu “Modus Vivendi”, jamais se deixou assimilar pelos nativos a ponto de esquecer-se do seu Deus e das suas raízes, que desde o início estão profundamente fincadas na Terra Santa. Isto é uma grande verdade que se repete antes até da diáspora, de 730 a. C. e é fato concreto, eles, jamais se esquecem da sua terra.
 --- “Junto aos rios de Bavel [Babilônia] nós nos sentávamos e lamentávamos, enquanto nos lembrávamos de Tziyon [Sião]”. . “Se eu me esquecer de você, [Yerushalaym], [Jerusalém] que a minha mão direita murche”. . ”Que a minha língua se apegue ao céu da boca se eu deixar de me lembrar de ti, e se deixar de considerar Yerushalaym a maior de todas as minhas alegrias.”. Livro de Salmos [Hb.Sêfer Tehillim]. Cap 137. Vs 1. 5 e 6. A T. [Tanakh] B J C.

Este é o sentimento que ficou estampado nas palavras do Salmo 137, ele foi escrito muitos séculos antes da deportação para a Babilônia, mas, seu autor inspirado por Deus profetizou os fatos que iriam acontecer no futuro, retratou com presteza a tristeza deles por estar na diáspora da Babilônia. Apesar da época distante do acontecido, esta é uma reação natural que continua profundamente arraigada no coração e mente de um Judeu, o amor por sua Terra que extrapola um simples entendimento e não muda, portanto, a sua maior aspiração onde quer que ele esteja, é a alyah [retornar ou subir para Jerusalém], pois apesar do tempo, e das circunstancias é um sentimento profundo que permanece firme até hoje.

Uma grande prova de amor pelos seus irmãos, fica evidenciada nos Judeus desterrados naquela época na Babilônia, Neemias, assim como os outros que ali viviam se preocupavam com a sorte da sua Terra e do seu povo que lá estava.
--- “Veio Hanani, um dos meus irmãos, com alguns de Judá; então, lhes perguntei sobre os Judeus que escaparam e que não foram levados para o exílio e acerca de Jerusalém”. Livro de Neemias. Cap 1 Vs 2. A T.
 Essa preocupação é claramente demonstrada por Neemias o copeiro do Rei Artaxerxes, a quem servia na fortaleza de Susã, ele indagou a um recém-chegado da Judeia, sobre a situação de Jerusalém e do povo que ali habitava.
--- “Disseram-me: Os restantes, que não foram levados para o exílio e se acham na província, estão em grande miséria e desprezo; os muros de Jerusalém estão derribados, e as suas portas queimadas”. Livro de Neemias. Cap 31. Vs 3. A T.
--- “Tendo Eu ouvido estas palavras, assentei-me, e chorei, e lamentei por alguns dias; e estive jejuando e orando perante Deus dos céus”. Livro de Neemias. Cap 1. Vs 4. A T.
Neemias ficou tão abalado a ponto de demonstrar a sua tristeza ao rei Artaxerxes, o que poderia desagrada-lo e colocar em risco a sua própria vida.  
--- “O rei me disse por que está triste o teu rosto se não estas doente? Tens tristeza no coração. Então eu temi sobremaneira”. Livro de Neemias. Cap 2. Vs 4. A T.
 --- “E lhe respondi: Viva o rei para sempre! Como não me estaria triste o rosto se a cidade, onde estão os sepulcros dos meus pais, está assolada e tem as portas consumidas pelo fogo?” Livro de Neemias. Cap 2. Vs 3. A T.
--- “Disse-me o Rei: Que pedes agora? Então orei ao Deus dos céus.” Livro de Neemias. Cap 2. Vs 4. A. T.
--- “E disse ao Rei: Se é do agrado do Rei e se o teu servo acha mercê em tua presença, peço-te que me envies a Judá, a cidade dos sepulcros dos meus pais, para que eu a reedifique.” Livro de Neemias. Cap 2. Vs   5. A T.
Portanto, na Bíblia, nos Talmudes em qualquer literatura produzida no mundo pelos Judeus, se em hebraico, ídiche, ladino, ou qualquer idioma ou dialeto, o amor pela Terra de Israel não muda, e algo inexplicável e perene, que iniciou com Abraão e o seu filho Isaque, que habitaram somente temporariamente no meio de outro povo, por causa da fome que as vezes tomava conta da terra de Canaã.

--- “Sobrevindo fome a terra, não como a primeira fome, ocorrida quando Avraham [Abrão] estava vivo. Yitz’chak [Isaque] foi a G’rar [Gerar], dirigiu-se a Avimelekh [Abimaleque], rei dos P’lishtim [Filisteus]”. Livro de Gênesis. [Hb Sêfer B’reshit] Cap 26. Vs 1. A T. [Tanakh] B J C.
 Mas, apesar da fartura de alimento ali existente, eles sempre retornavam para habitar na terra da promessa. Tempos depois, novamente a fome empurrou a Jacó e filhos para o Egito, ali nasceria seus outros descendentes que permaneceram em torno de quatrocentos anos, mesmo sem conhecerem a Terra de Israel, eles, jamais perderam a esperança de “voltar para sua terra”, na qual enfrentariam um rosário de incessantes desafios, mas, e apesar de tudo, era a sua verdadeira pátria física e espiritual.
 Assim, como o coração do povo que ficou cheio de alegria ao sair do Egito, não conhecemos palavras adequadas para também externar, a inacreditável felicidade dos Judeus que “retornaram” para a “sua terra” antes ou depois dos conflitos da segunda guerra mundial quando se deslocaram navios velhos alugados com seus  próprios recursos, ou outros tantos que voltaram para “casa” através da operação Tapete Magico e Moisés que trouxe por via aérea descendentes dos judeus espalhados pela terra, e mais, o que dizer dos milhões de outros descendentes dos Judeus, os quais, desde a primeira diáspora foram espalhados pelo mundo, mas, vieram para habitar em Israel, numa prova inconteste do seu amor por sua terra.

 São descendentes de várias gerações, séculos e até milênios, que jamais se esqueceram da terra dos seus ancestrais, e desejam “retornar” a também “sua terra”, apesar de nunca terem pisado seu solo, mas, se comportam como que tivessem saído de lá pouco tempo atrás, e assim, acreditando numa profecia firmada na palavra de Deus que varou milênios, este desejo permanece inabalável na alma judia.

Vejam bem as palavras proferidas pelo profeta Jeremias, no ano 606 a. C. quando os Judeus recém haviam sido levados cativos para a Babilônia, quando não existia a mínima esperança no coração do povo para um possível retorno, veio então à palavra de Deus determinando que fosse assentada nas páginas de um livro a prova concreta, da época definida ao retorno dos Judeus para sua terra.
A qual nação ou povo da terra, Deus, fez qualquer promessa semelhante?  

--- “Acontecerá, porém, que, quando se cumprirem os setenta anos, castigarei a iniquidade do rei da Babilônia e a desta nação, diz o Senhor, como também da terra dos caldeus; farei deles ruínas perpétuas”. Livro de Jeremias. Cap 25. Vs 12. A T.

--- “Palavra que do Senhor veio a Jeremias dizendo” . . “Assim diz o Senhor, Deus de Israel: Escreve num livro todas as palavras que eu te disse. ”. . “Vêm dias, diz o Senhor em que farei tornar o exílio do meu povo Israel e Judá, e tornarei trazê-los a terra que dei a seus pais, e a possuirão, diz o Senhor”. Livro de Jeremias. Cap 30. Vs 1,2 e 3. A T.

A profecia revelada por Jeremias, vem se cumprindo por etapas a partir do decreto de Ciro no ano 536 a. C. para que milênios depois acontecesse a criação do novo Estado de Israel.
--- “No primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia, para que se cumprisse a palavra do Senhor, falada por intermédio de Jeremias, despertou o Senhor espirito de Ciro rei da Pérsia o qual fez passar pregão por todo seu reino, como também por escrito, dizendo”: Livro de Esdras. Cap 1. Vs 1. A T.
--- “Assim diz Ciro Rei da Pérsia: O Senhor, Deus dos céus, me deu todos os reinos da terra e me encarregou de lhe edificar uma casa em Jerusalém de Judá” Livro de Esdras. Cap 1. Vs 2. A T.
Portanto, como entender, posto que Deus usaria um homem que ainda nem havia nascido, e que este homem escolhido, nasceria em uma terra onde era cultuada, uma miríade de ídolos criados ao longo do tempo, e assim, o mesmo sendo Persa, reconheceu o poder do Deus invisível como o Deus da criação, quem lhe deu um reinado sobre vários povos. Quando o decreto de Ciro foi publicado ele se referiu especificamente a Jerusalém de Judá [Y’hudah] e não a Jerusalém de um Filisteu [P’lishtin], Filisteu do qual o nome palestino deriva. Porém, Ciro, autorizou o Judeu Esdras [Hb. ‘Esra]e não um palestino qualquer, para se fazer cumprir o seu decreto, tendo à Zorobabel , um outro Judeu como líder de uma multidão  de descendentes de todas as tribos, que haviam sido levadas para Babilônia por Nabucodonosor, agora retornavam para casa.

Quando usamos os Judeus como referência é porque, desconhecemos outro povo cuja capacidade de amar a sua terra se compare a eles, pois, hoje apesar da perseguição dos seus inimigos e das dificuldades que ali encontrarão, o desejo de retornar a sua amada terra não arrefece.
Apesar da contestação dos seus inimigos e simpatizantes da causa palestina, que se apegam as fantasias e mitos criados por pessoas e falsos profetas ao longo do tempo, e que ainda e por cima de tudo, creem em outros “deuses”, teologias espúrias, falsas doutrinas e filosofias diversas, em vez de acreditar no Deus da Bíblia.

 Entretanto, podem acreditar em Pangú, Odin, Rá, Hubal, Alá, Marduc, Astarot, Nebu, Etc. Todos eles, criados por homens cada um na sua época, e que hoje sequer sabe-se o nome do seu “criador”.
 O que dizer dos mais ou menos mil e quinhentos anos que a Bíblia levou para ser concluída?  
Dos trinta e nove Livros do Antigo Testamento com o nome dos autores levantados por Deus?
Dos vinte e sete livros do Novo Testamento?
Estes livros foram revelados pelo Deus da Bíblia e mais ninguém, eles retratam fielmente as suas ações. O livro de Gênesis foi inteiramente revelado por Deus a Moisés, [hb. Mosheh] cuja revelação retrocedeu milênios, até mesmo antes da criação do Universo; a partir do Livro de Gênesis, cada livro da Bíblia que também foi revelado por Deus, pode abordar fatos do cotidiano ou revelar profecias daquilo que acontecerá no futuro segundo o plano de Deus para com a humanidade. 

 Bom, Se esta verdade não for suficiente, existem à vontade em todo mundo, pretensos “deuses” de cores ou modelos diferentes, dispostos em prateleiras, altares ou pálios, para escolha de cada um, sim; são milhares de “deuses” e “deusas” com seus relicários espalhados pelo mundo, “deuses” e “deusas”, que trocam a roupagem de acordo com os países onde são reverenciados, deuses antigos que desapareceram na poeira do tempo, “deuses” da moda atual, que certamente também desaparecerão, mas, o Deus da Bíblia Permanecerá, pois só Ele é Eterno.

A realidade sobre a terra de Israel, que muitos se recusam a aceitar ou entender, sua negativa não tem qualquer valor perante o Deus Verdadeiro e aos que lhe conhecem, porque a verdade imutável é somente esta, desde a antiguidade a Terra Santa sempre pertenceu aos Judeus porque foi uma doação de Deus, Aliás, Israel é a única nação da terra, cuja constituição e existência foi determinada por Deus, e a doação iniciou-se através do seu patriarca Abraão no ano 1913 a. C., a então, a antes Terra de Canaã passou a ser chamada Terra de Israel, este fato aconteceu em redor de 4.000 anos atrás. Esta é a única verdade; à Deus, pouco importa, se alguém por razões politicas, culturais, educacionais, religiosas ou mesmo por descrença, não aceitar e ou não acreditar no que é fato; e se apegar tão somente em lendas, tradições ou mitos, cogitados por homens.

A pergunta é, quem tem autoridade para doar novamente aquela terra dada a Abraão e ou mudar o nome de Terra de Israel para palestina?
 --- “Porque esta terra que vês, eu tá darei, e a ti e à tua descendência, para sempre”. Livro de Gênesis. Cap 13. Vs 15. A T.
Para quem, e em que data esta terra novamente foi novamente doada?
Doada para os Árabes?
Com certeza pelo Deus da Bíblia não foi!
--- “Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem para que se arrependa. Porventura, tendo ele prometido, não o fará? Ou, tendo falado, não cumprirá? ”Livro de Números. Cap 23. Vs 19. A T.
 Aos que dizem descender de Ismael, filho da escrava Agar, que reivindicam a terra como sua, fica claro que Ismael não foi incluído na aliança, porém, Abraão doou a ele uma terra ao sul da Terra de Israel.

 --- “São estas as gerações de Ismael, filho de Abraão, que Agar, egípcia serva de Sara deu à luz”. . “Habitaram desde Havilá até Sur, que olha para o Egito, como quem vai para Assíria. Ele se estabeleceu fronteiro a todos seus irmãos. Livro de Gênesis. Cap 25. Vs 12 e 18. A T.

O seu território lindeira ao dos filhos de Abraão com Quetura, ela foi outra mulher de Abraão depois da morte de Sara, seus filhos, também sem participar da aliança, receberam as suas terras fora da Terra de Israel, a qual pertence somente a descendência, de Isaque e Jacó e das 12 tribos, hoje os Judeus, ficou também fora da aliança Esaú filho de Isaque, irmão de Jacó e seus descendentes, os quais, receberam como herança uma região cujo centro era o Monte Seir.

--- “Desposou Abraão outra mulher chamada Quetura” “Abraão deu tudo que possuía a Isaque”. . “Porém, aos filhos das concubinas que tinha, deu ele presentes, e, ainda em vida, os separou do seu filho Isaque, enviando-os para a terra oriental” Livro de Gênesis. Cap 25. Vs 1, 5 e 6. A T.
E então pela forma clara que está assentado nas Escrituras Sagradas, Ismael e seus descendentes, os filhos de Esaú e seus descendentes, assim como os filhos de Quetura e seus descendentes, ficaram fora da aliança, os Árabes e os palestinos, são na realidade frutos de cruzamentos com outros povos, o que não  permite ser reconhecida sua pureza racial, e com o passar do tempo, eles não foram mais citados nas Sagradas Escrituras, a aliança desde o início, segundo a promessa de Deus, ficou restrita aos descendentes de Sara e Abraão, cuja genealogia ficou registrada nas Escrituras Sagradas, são chamados de Judeus, Filhos de Judá, filhos de Jacó, filhos de Isaque, Filhos de Abraão. Hoje pejorativamente chamados de sionistas em alusão ao monte Sião, e, também de Semitas, por serem descendentes de Sem, também descendente, de Noé.

 Quanto a origem dos chamados “palestinos”?
 Desde antes da ida de Abraão a terra de Canaã, ali já habitavam outros povos, como atesta as Sagradas Escrituras, mas, nunca existiu um povo ou uma nação formada por nativos palestinos, daí a tremenda dificuldade em determinar a sua verdadeira origem, o que pode ser inferido dessa população, apenas, que ela é resultado de uma intensa miscigenação dos povos dos arredores da terra de Israel e alhures, libaneses, sírios, egípcios, iraquianos, africanos, Berberes, beduínos, tuaregues, Árabes Etc.
Na realidade o nome palestino foi uma forma pejorativa dos romanos de classificar os Filisteus [Hb. P’lishtins], inimigos figadais dos Judeus, um povo oriundo do Egeu, que habitou por um tempo na terra de Israel, numa estreita faixa de terra no litoral oriental do Mediterrâneo, mas que deixou de existir, dos Filisteus, restou evidências de sua cultura encontradas nas pesquisas arqueológicas em Canaã.
Portanto, depois da última revolta dos Judeus contra Roma 132-135 d. C. o imperador Adriano, para riscar de uma vez o nome da então Judéia e dos Judeus, impôs a restrição, ao uso dos seus nomes, e durante a dominação romana passou a ser usado o nome de palestina ou terra dos Filisteus nos documentos oficiais em referência a terra que a séculos pertencia aos Judeus, e foi conquistada a duras penas pelos romanos ao um custo elevado do sangue dos Judeus massacrados nas batalhas.
“Nos atos oficiais do governo romano, o nome Judéia é substituído por Palestina e o de Jerusalém por Aélia Capitolina. A presença dos Judeus, em Jerusalém fica terminantemente proibida. O Bet Din e a academia de Iabne são dissolvidos, e o ensinamento da Torah e a ordenação de novos Rabinos são passíveis de pena de morte”.  Uma História do Povo Judeu. Hans Borger. Pg. 250
Da antes terra de Canaã até o atual Estado de Israel, aquele território passou por muitas invasões, desde o início do estabelecimento dos Judeus de 1451 a C., portanto, depois que cada tribo foi fixada em sua área, formaram uma espécie de confederação composta somente pelas 12 tribos descendentes de Abraão, Isaque e Jacó, mas, apesar de tudo sem um governo central, nos momentos de crise surgiam os Juízes ou Profetas, para organizar o povo em defesa das cidades contra o invasor, porém no ano 1112 o povo pediu um rei ao Profeta Samuel.

--- “Então, os anciãos todos de Israel se congregaram e vieram a Samuel, a Ramá” . . “ E lhe disseram: Vê já estás velho, e teus filhos não andam nos teus caminhos; constitui-nos; pois, um rei sobre nós, para que nos governe, como todas as nações ”. Primeiro Livro de Samuel. Cap 8. Vs 4 e 5. A T.
 O modelo de confederação, permaneceu até 1095 a. C. quando iniciou o reinado de Saul, as doze tribos juntas finalmente formaram um estado, que continuou assim até quando em 975 a. C. houve divisão em dois reinos o do Norte, Israel, e o reino do sul chamado de Judá, a primeira grande invasão aconteceu ao reino do Norte em 810 a C. pelo então rei da Assíria Tiglate-Peleser, e com ela ocorreu também a primeira deportação.  No ano de 590 a C. Nabucodonosor invadiu o reino de Judá e destruiu o Templo e a cidade de Jerusalém, e, levou como cativa para a Babilônia a população, em ambas invasões morreram milhares Judeus defendendo a sua terra, depois, quando a Babilônia foi transformada no império Medo-Persa, Ciro rei da Pérsia libertou os Judeus da primeira e segunda deportação e ordenou aos judeus que reconstruíssem o Templo sob o comando de Esdras, em 535 a C.
Mais tarde, um outro rei chamado Artaxerxes, autorizou a Neemias a reconstrução dos muros de Jerusalém. Somente, nessa ocasião pela primeira vez aparece um nome árabe, chamado Gérsem, ele surgiu, não para ajudar na reconstrução do muro de Jerusalém, como se fosse a sua cidade, mas, ele e seus comparsas Sambalate governador de Samaria e Tobias seu assistente, tentaram impedir a obra que era comandada por Neemias, autorizada pelo rei Artaxerxes, do qual ele era copeiro na fortaleza de Susã.

--- “Quando Sambalate ouviu que reedificávamos o muro, ardeu em ira e se indignou muito, e escarneceu dos Judeus”. . “Disse na presença dos seus irmãos, e do exército de Samaria: Que fazem esses fracos Judeus? Permitir-se-lhes-a isto? Sacrificarão? Acabarão a obra num só dia? Vivificarão dos montões de pó as pedras que foram queimadas? ” . . “Tobias o amonita que estava ao lado disse: Ainda que reedifiquem, vindo uma raposa derrubará o seu muro de pedra”. Livro de Neemias. Cap 4. Vs 1, 2 e 3. A T.

--- “Daquele dia em diante, metade dos meus homens trabalhava na obra, enquanto a outra metade empunhava lanças, escudos, arcos e couraças. Livro de Neemias. Cap  4 vs 16. A T.
--- “Ouvindo Sambalate, Tobias, Gérsem, o árabe, e o resto dos nossos inimigos que eu tinha reedificado o muro, e que nele não havia brecha alguma, embora até esse tempo não tinha posto as portas nos portais, Sambalate e Gérsem mandaram dizer-me: vem, e encontremo-nos numa das aldeias, na planície de Ono. Livro de Neemias. Cp 6. Vs 1.  A T.

Mas, desconfiado das suas intensões, Neemias não foi ao encontro deles.
  Ao longo  do tempo aconteceram outras invasões, onde os Judeus morriam aos milhares defendendo as suas cidades, em especial Jerusalém e o Templo, de todas as guerras as mais devastadoras foram propiciadas  pelos romanos de 66 a 70 d. C. sob o comando de Tito filho de Vespasiano e Tibério Júlio Alexandre, eles arrasaram Jerusalém e o Templo, só na defesa de Jerusalém o número de mortos pela espada romana, pela fome, sede e doenças é incalculável, a quantidade de homens mulheres e crianças levadas novamente como escravos ultrapassa a cifra de 700 mil.

 No ano 130 d. C. os romanos ainda dominavam a terra de Israel, então o Imperador Adriano chega a uma Jerusalém arrasada, e muda o nome dela para Aélia Capitolina e dedica o monte do Templo a Júpiter Capitolino um “deus” romano, novamente os Judeus saem em defesa de Jerusalém, para combater o exército romano comandado pelo general Sexto Júlio com aproximadamente 100 mil homens, e os Judeus, são definitivamente derrotados e impedido de habitar em Jerusalém.
“Os romanos sistematicamente aniquilaram todos os fortes da Judeia e da Galileia. Dion Cássio nos diz que tomaram cinquenta fortalezas, devastaram 985 aldeias e mataram 580 mil combatentes Judeus. Quanto aos que morreram de fome pestilência ou incêndios ninguém conseguirá conta-los”. Jerusalém uma Cidade Três Religiões. Pag. 196. Karen Armstrong.

“As perdas judaicas nessa guerra são estimadas em 580.000 mil mortos em ação, com um número ignorado dos que pereceram pela fome, fogo e doença. Não há estimativa para o número de baixas romanas. Foram tão pesadas que Adriano, ao informar o Senado a respeito do desfecho vitorioso da guerra, teve que omitir a tradicional fórmula, Mihi et legionibus bene, Eu e as Legiões estão bem. Os mercados mundiais ficaram inundados, a ponto de o preço de um escravo tornar-se inferior ao de um cavalo”. Uma história do Povo Judeu. Pg. 248. Hans Borger.  

Durante esse período da história que abarca os nomes da Terra de Canaã, terra de Israel, Judá ou Judeia até a criação do novo Estado de Israel, em todas as batalhas, revoltas e guerras contra o invasor, não existe qualquer menção de um nome Árabe e muito menos dos palestinos nas fileiras dos defensores das cidades ou aldeias de Israel. Portanto, é impossível comprovar ou achar um nome sequer de palestinos, em todas as guerras e revoltas, combatendo ou defendendo a terra da promessa, para que essa terra possa ser considerada como sua.

Salvo engano, seria a Bíblia é uma grande falácia. Pois em todos os livros do Antigo Testamento a partir da escolha de Abraão, não existe Profeta, profetiza, homens e mulheres de destaque ou mesmo gente do povo, cuja identidade seja palestina, e assim continuou nos livros do novo Testamento, os Apóstolos, pessoas, habitantes das cidades, a mãe de Jesus, homens outros e mulheres, que participaram da vida de Jesus, também não eram chamadas de palestinas.

E então os palestinos, assim como os Árabes dos quais eles descendem, jamais poderão comprovar as suas origens, pois da mesma forma que os Árabes, não existe qualquer registro dos seus antepassados, é isto que os difere profundamente dos Judeus, pois eles têm sua origem registrada na própria Bíblia que remonta a Adão, depois vieram às gerações dos Judeus a partir de Abraão.
Mesmo após a saída de Jacó de Canaã para o Egito, ali, os descendentes dos seus doze filhos continuaram a ser registrados, cada qual pertencendo a sua tribo de origem, isto é o que ficou claramente demonstrado até na disposição das tribos nos acampamentos no deserto durante a peregrinação, e culminou com o retorno da sua descendência para a terra que Deus doou a Abraão, pois a partilha da terra de Canaã não aconteceu por força das armas, ou pelo tamanho da tribo, mas, foi realizada pacificamente através de sorteios, e cada território foi ocupado por uma tribo, de acordo com o que lhe era determinado. Sem o registro dos descendentes de Jacó ao longo das gerações separados por tribo, seria impossível fazer a divisão da terra sem que houvesse atrito ou reclamação.
--- “São estas as herança que os filhos de Israel tiveram na Terra de Canaã, que Eleazar, o sacerdote, e Josué, filho de Num, e os cabeças dos pais das tribos dos filhos de Israel lhes fizeram repartir”. Livro de Josué. Cap 14. Vs 1. A T.
Durante séculos houve muitas guerras batalhas e invasões em especial a Jerusalém, cujos habitantes de várias gerações, assistiram o país mudar de mãos, entre Califas, Paxás, Sultões, Patriarcas, Cádiz, Ulemás de várias correntes doutrinárias Muçulmanas, Gregas, Armênias, Romanos, Católicos, Ortodoxos, Judeus, Mongóis, Francos, Cruzados, Mamelucos, Otomanos, Templários, Hospitalários, Etc. Até a tomada definitiva de Jerusalém pelo Muçulmano Curdo, Saladino [Salah ad-din] “A retidão da Fé”. Depois da última derrota dos Cruzados, o país e Jerusalém, passaram por muitas mudanças por conta dos conflitos religiosos entre Judeus, muçulmanos e Católicos pelo domínio dos lugares Santos, e, muitos religiosos passaram a habitar na terra de Israel, fundaram igrejas, sinagogas e mesquitas.

Mais uma vez se faz necessário observar que, durante todos esses séculos, houve uma notável miscelânea de povos, culturas e governantes na Terra Santa, porém, a história não registra qualquer nome de homem ou mulher palestina, mas, ressalta a presença ali de outros povos em 1553 d. C.
“A maioria dos Muçulmanos eram Sunitas Árabes naturais da região, porém havia os que chegaram do norte da África, do Egito, da Pérsia, do Iraque, da Bósnia, da Índia, e da Ásia Central”. Jerusalém uma Cidade e Três Religiões pag. 372. Karem Armstrong.    

Portanto, nos milênios de existência de história daquela terra, é notório, a ausência de qualquer referência sobre uma nação ou um povo denominado palestino; desse modo,  os chamados hoje de palestinos, até o século vinte nunca consideraram a tal palestina como sua verdadeira pátria, o sentimento pátrio, praticamente lhes foi impingido pelos Árabes do entorno e pelos demais países islamitas espalhados pelo mundo, a imposição desse sentimento não foi no sentido da ajuda-los, pois esse povo, de fato, sempre foi relegado a segundo plano por esses países, mas, os usam simplesmente, para servir de entrave ao retorno dos Judeus.

“Antes da partilha, os palestinos não se viam como possuidores de uma identidade em separado. Quando o 1º Congresso das Associações Mulçumanas e Cristãs se reuniu em Jerusalém, em 1919, para eleger representantes palestinos na conferência de paz de Paris, foi adotada a seguinte resolução: Consideramos a palestina como parte da Síria Árabe, já que esta nunca se separou daquele em tempo algum. Estamos ligados por vínculos nacionais, linguísticos, naturais, econômicos e religiosos”. Livro Mitos e Fatos. Mirchel G. Bard

“O representante do Supremo Comitê Árabe para as Nações Unidas enviou uma declaração à Assembleia Geral da ONU em maio de 1947 que dizia: A província da Palestina era parte da província da Síria (...) politicamente, os árabes da Palestina não eram independentes no sentido de formar uma entidade política em separado. Alguns anos depois, Ahmed Shuquieri, que seria presidente da Organização para a Libertação da Palestina (OLP). Disse ao Conselho de Segurança da ONU: É de conhecimento público que a Palestina não é mais do que o sul da Síria” Livro Mitos e Fatos. Pag. 11. Mitchel G. Bard.

Em suma; os próprios Árabes, sempre consideraram a pretensa Palestina um penduricalho sem muita importância, fosse pela pequena área do seu território, ou talvez, pela maior parte dele, ser aparentemente impróprio para a agricultura em larga escala, esse era o pensamento dos agricultores nativos, os “felás” normalmente arrendatários, ou pelos latifundiários, locadores que recebiam um percentual de uma agricultura de subsistência das suas terras cedidas para eles, mas, eles moravam nas capitais, o desconhecimento de ambos sobre as tecnologias modernas para a agricultura e pecuária, pelas quais suas áreas de terra se tornariam promissoras, ou talvez pela influência da falta de vocação para esse mister dos países do entorno, cuja preocupação maior é a exploração do petróleo. As pretensas jazidas  desse  pequeno território não despertaram interesse a esses países, que hoje pressionam os palestinos apesar da riqueza obtida com a venda do petróleo, eles jamais, investiram qualquer recurso visando o desenvolvimento daquele povo, alguns deles, sequer aceitam os palestinos emigrarem para os seus países, deixando-os num isolamento proposital, para serem usados de acordo com a sua vontade, como Massa de manobra, numa campanha inócua, cujo slogan é; “A libertação da Palestina”.
A pergunta é quem escraviza os palestinos?
Pois os palestinos que realmente amam aquela terra, tem seus empregos e negócios ali, e vivem bem com as suas famílias, não querem trocar um regime democrático, onde seus direitos são respeitados, seus filhos estudam com a certeza de um futuro de progresso, pela incerteza de um regime qualquer, baseado numa religião onde o povo é realmente dominado por seus líderes.    

Os Árabes, tinham ciência do crescimento que vários líderes judeus como Moses Hess, Alkalai, Kalisher, Montefiore, Rothschild entre outros espalhados pela Europa, pregavam a necessidade do retorno previsto nas Escrituras Sagradas, as organizações e movimentos como Akhvat Tsion [fraternidade de Sion, Hovevei Tsion [Amantes de Sion] Hibat Tsion [Amor de Sion] e o Congresso Sionista, criado por Theodor Herzl, e outros expoentes judeus, após a publicação do seu livro. Judenstaat   O Estado Judeu], os Judeus de vários países, também aventavam o retorno dos judeus, alavancado pela crescente intolerância religiosa, os constantes pogroms, a fobia e o etnocentrismo que eivavam a mente de toda Europa. Esses movimentos visavam que além da promessa, e também por razões humanitárias, se empenhavam mais e mais para apressar o retorno de Judeus para a Terra da Promissão.
 Após a Carta de Lord Balfuor em 1917, na qual, o Império Britânico via com bons olhos a criação do Lar Nacional Judaico.  O que naturalmente ia contra o desejo dos muçulmanos, que nome da sua religião, por ameaças e o uso da força física, transformaram os palestinos, na mais vulgar massa de manobra, até hoje são usadas e abusadas pelos Árabes.

Antes da carta de 1917, os palestinos nunca tiveram autonomia e ou  força política para criar a sua própria nação, as nações Árabes, sempre os  consideravam como mais uma tribo que faz parte do seu mundo, depois de 1917, são tratados como ferramentas de impedimento para o retorno ou acordos com os Judeus, os Árabes, arraigados numa religião criada por Maomé, que é impregnada de ódio contra os Judeus, aos quais, no início da sua religião os chamavam de o povo do livro, em alusão a aos profetas Judeus que escreveram com a autorização de Deus o Antigo Testamento; cujos textos, embora distorcidos por eles e muitas vezes contraditórios, foram usados pelos seguidores de Maomé para confeccionar um livro após sua morte, este livro e as suas interpretações, são quem fundamentam os argumentos dos Muçulmanos segundo a sua religião.
 E assim, numa tentativa inócua de justificar seus atos inomináveis contra os Judeus, vociferam sem qualquer prova, que os Judeus foram excluídos de uma Aliança, na qual os Árabes jamais tiveram qualquer direito ou participação, hoje sequer aceitam a existência dos filhos legítimos de Abraão, e muito menos o retorno deles para sua própria terra.

É de máxima importância, entender que a Terra de Israel foi doada a Abraão pelo Deus da Bíblia, ou seja, o Deus que criou Abraão, e não por Alá, o deus que foi criado milênios depois a partir da Arábia por um homem chamado Maomé, e dão-lhe o título de profeta, muito embora ele jamais tenha feito alguma profecia, porque a verdadeira profecia, não vem do próprio homem que se diz autor, ela é uma verdade determinada somente pelo Deus da Bíblia, como afirma um Apóstolo de Jesus.
--- “Nenhuma profecia da Escritura provém de particular elucidação, porque nunca jamais, qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens santos falaram da parte de Deus, movidos pelo Espirito Santo”. 2º Livro de Pedro. Cap 1. Vs 21. N T.

A Cidade de Jerusalém Yerushalaym, eles argumentam agora, que a qual, deveria ser a capital do seu pretenso estado, naquela época era chamada de Jebus quando foi conquistada pelo Rei Davi, em 1.048 a.C.   Jebus, tratava-se de apenas uma pequena aldeia cuja fortaleza era defendida por um povo que descendia diretamente de Canaã descendentes de Noé, chamados Jebuseus.
--- “Canaã gerou Sidom, seu primogênito, e a Hete “ . . “E aos Jebuseus, aos Amorreus, aos Girgaseus”. .” Aos Heveus, aos Arqueus, aos Sineus”  . . “Aos Arvadeus, aos Zemareus, e ao Hamateus.”” E depois se espalharam as famílias dos cananeus”. Livro de Gênesis. Cap 10. Vs 15, 16, 17 e 18. A T.
--- “Partiu Davi o rei com seus homens para Jerusalém, contra os Jebuseus que habitavam naquela terra e disseram a Davi: Não entrarás aqui: até os cegos e coxos te repelirão. Pensavam: Davi de maneira nenhuma entrará aqui. Porem Davi tomou a fortaleza de Sião, a cidade Davi” Segundo livro de Samuel. Cap 5. Vs 6 e 7. A T.

Jerusalém, Salém, ou Jebus foi conquistada por Davi.  Ela se tornou a capital do seu reino, a ponto de ser conhecida como, [Hb. ‘ir Davi] a cidade de Davi. Ele transformou a aldeia em uma cidade, e a preparou para que o seu filho o rei Salomão no ano 1.012 a.C. construísse o primeiro Templo onde abrigaria a Arca da Aliança, o primeiro Templo assim como Jerusalém, foram destruídos por Nabucodonosor em 590 a. C. quando Zedequias reinava sobre Judá, ou reino do sul.
--- “Os caldeus queimaram a fogo a casa do rei e as casas do povo, e derrubaram os muros de Jerusalém”. Livro do Profeta Jeremias. Cap 39. Vs 8. A T.

Mas, apesar das provas incontestes, os inimigos do Deus da Bíblia não se conformam com a verdade, obstinadamente e desde sempre, tentam levantar profetas, profetizas, videntes e ou visionários, que jamais se enquadraram nas palavras dos versículos acima, todos eles, se autodenominam mensageiros de “deus” e seguem anunciando coisas que são quimeras e fantasias, geradas no seu próprio cérebro, enganando os incautos com ilusões que as tomam para si como verdadeiras, apesar das advertências daquele que levanta profetas, até porque os verdadeiros profetas, não vendem livros, não cobram consultas, e não auferem qualquer lucro por suas revelações.
--- “Acautelai-vos dos falsos profetas, que se vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores”. Livro de Mateus. Cap 7. Vs 15. N T.

Fora este entendimento lúcido, qualquer outra forma de olhar essa realidade, trata-se tão somente de uma interpretação pessoal ou mesmo coletiva, até porque, reações desta natureza acontecem desde sempre; muitos dos afamados “sábios” no decorrer da história humana, na ânsia de demonstrar suas convicções fundamentadas em descobertas fantásticas, teorias revolucionárias ou mitos religiosos, afirmam tal premissa, mas, estes “sábios” ensimesmados, cujas mentes são cauterizadas, não conseguem assimilar e ou aceitar a verdade.

 Entre inúmeras pessoas que passaram por este mundo, cada uma delas reverenciadas por suas obras “geniais”, são consideradas sumidades, muito embora, seus atos com o passar do tempo, tendam a perder o valor. Por quê? Mais cedo ou mais tarde, a verdade sempre prevalece. Dentre esses “gênios” citamos apenas algumas dessas aves raras, idolatradas na sua época e às vezes até hoje: Nietsche, [anunciou a morte de Deus e morreu louco como um pobre e miserável na Itália] Darwin, [criou a teoria da evolução, mesmo assim não conseguiu evoluir para a sua imortalidade]. Maquiavel, [O príncipe]. Frei Tomás de Torquemada, [inquisidor]. Inácio de Loyola, [O Papa Negro, Jesuíta] Frei Dominic Guzmán, [Os Dominicanos] Baruch Espinoza, [Filósofo] [Hitler, Supremacia da raça] Lenin [comunismo] etc. Todos inimigos do verdadeiro Deus.

Mas, se o interessado procurar mesmo sem afinco encontrará miríades de mentes “coroadas”, e idolatradas por um número de pessoas sem fim. Especialmente na época atual, onde o moral, e a espiritualidade das pessoas, talvez esteja no mais baixo nível da história da humanidade desde o princípio da sua existência, fazendo com que, cidades malditas como Sodoma e Gomorra, seres pervertidos como Nero e Calígula entre outros, pareçam meros aprendizes daqueles que praticam hoje o que existe de mais baixo e imoral do ser humano.

 Atualmente, os atos absurdos, que deixam coradas as faces de uma pessoa sensata, são considerados como atitudes normais e até louvável, o reflexo disso, é o endeusamento das pessoas, não importando a falta de caráter revelado nas suas ações, como se fosse de pouca monta, ainda idolatram coisas e objetos de qualquer natureza, estes trastes, que são inúteis para o espirito, passaram a ser cultuados como divindades, e alçadas a um altíssimo patamar, não importando quão pernicioso isso seja para a vida  dos que lhes seguem.

E logo após estes “deuses e deusas”, caminha uma multidão de pessoas desesperadas, iludidas, como que espiritualmente cegas, sem suspeitar que seus guias e seus ídolos são ambos perecíveis, e cegos também, ou seja, cegos conduzindo cegos, os quais, sem enxergar as armadilhas nos caminhos que percorrem, são fadados ao desastre espiritual. Estes que são sábios aos seus próprios olhos, levantam tranqueiras contra Deus, mas, seus mitos e teorias, vão sendo paulatinamente derrubadas ao longo do tempo pelo Eterno, para que no devido momento e de acordo com a sua vontade resplandeça a verdade.
Para um melhor entendimento amparado somente pela verdade; para a qual não se aplica a relatividade, elencamos alguns mitos, teorias ou fantasias, usadas contra Israel, algumas de tão pueris, são dignas de gracejo.

 “Os Judeus não têm direito a terra que eles chamam de Israel”.
Ao concluir o Êxodo, quando os até então eram conhecidos como israelitas tomaram posse da Terra de Canaã, a partir de 1.451 a C. eles, jamais perderam o vínculo com a sua terra, apesar de parte da sua população ter passado por vários exílios que começou com os Assírios, em 730 a. C. a deportação de 27.000 israelitas do reino do Norte; mais tarde os Babilônicos em 590 a. C. quando invadiram Jerusalém, localizada na Judeia ou reino do sul. Há de se entender que, em todos os exílios, a prática dos conquistadores, era de levar como reféns para os seus domínios, as famílias mais importantes do país conquistado.
--- “Assim Nabucodonosor deportou Joaquim para a Babilônia” “E também a mãe do rei, as mulheres do rei, os seus oficiais e os poderosos da terra, ele os levou presos de Jerusalém para a Babilônia”. Segundo Livro do Reis. Cap 24. Vs 11 e 12. A T.
O rei Nabucodonosor deixou pessoas das outras classes sociais para continuar a cultivar a terra e produzir.

--- “Porém dos mais pobres da terra deixou o capitão da guarda ficar alguns para vinhateiros e para lavradores”. Segundo Livro dos Reis. Cap 25. Vs 12. A T.
 Dos que ficavam, eram cobrados os impostos, parte era enviada para a nação dominante e a outra parte deste imposto era destinada para sustentar a máquina administrativa e as tropas que ficavam estacionadas ali para garantir a segurança e domínio.

Portanto É um erro grosseiro ou má intenção, tentar justificar que todos os Judeus foram forçados ao exílio nas deportações anteriores ou  na maior de toda da história, que foi perpetrada pelos romanos, estes últimos, destruíram Jerusalém e o segundo templo, deportando e escravizando seu povo lá pelos idos dos anos 70 d C., é bem verdade que os Judeus fugiram de Jerusalém para o interior se estabelecendo em várias cidades Iabene, Séforis, Safed, Tiberiades, etc. onde fundaram escolas e na Galileia meridional criaram academias onde eram ordenados Rabinos que vinham de qualquer parte da diáspora para esse fim.

Mesmo assim, argumentam os inimigos dos Judeus sem qualquer prova, que a sua terra ficou completamente desabitada por muitos séculos, asseveram seus desafetos, que somente depois de mais de 1.800 anos de ausência, eles regressaram a então hoje chamada de Palestina e passaram a exigir seu País de volta.
A verdade, é que o povo Judeu tem mantido laços indissolúveis com sua pátria ancestral por mais de 3.700 anos, é fato comprovado, que ao longo do tempo e de todos os lugares da diáspora, os Judeus, enviavam recursos financeiros para Sinagogas, Academias, Rabinos, e aos seus parentes e amigos que continuaram a habitar em Israel apesar das condições desfavoráveis, por conta das inúmeras guerras e invasões que devastavam aquela terra, portanto, os moradores sempre passavam por graves necessidades.

Dizem alguns desinformados ou maldosos que: “Os palestinos são descendentes dos cananeus”!
 A realidade é, que a tal alegação alardeada por seus defensores, na qual afirmam, que os palestinos são aparentados e ou descendentes dos cananeus, nada mais é do que uma criação absurda que não se sustenta, na verdade o intuito, é procurar estabelecer um elo histórico com o povo Cananeu, aliás, ele, não era o único povo que habitava no território hoje reivindicado pelos palestinos, Cananeu, foi um povo que desapareceu há mais de três milênios, portanto, ninguém em sã consciência, pode comprovar que sobreviveu qualquer um dos seus descendentes.

    Mas, aos mitos como estes, se associam também multidões de não menos “sábios”, que passam irradiar as suas ideias cheias de fantasias. Em fim, por mais que queiram, nem mesmo pela força, jamais poderão alterar o que está escrito nas Sagradas Escrituras sobre esta doação, a qual foi reafirmada por Deus a Abraão quando estava acampado com Sara na região de Betel, na até então assim chamada, Terra de Canaã.

--- “Disse o Senhor a Abraão, depois que Ló se separou dele: Ergue os teus olhos e olha desde onde estás para o norte, para o sul, para o oriente e para o ocidente”. . “Porque esta terra que vês, eu tá darei, a ti e a tua descendência, para sempre”. Livro de Gênesis. Cap 13. Vs 14 e 15. A T.  
Foi a partir de uma revelação do Deus da Bíblia, e não o “deus” Alá a Abraão, quando este estava ainda com a sua família na Caldeia, a promessa de doação foi feita na ocasião que habitavam vários povos na Terra de Canaã, o Senhor que se revelou, na ocasião, tornou-se o seu Deus e da sua descendência, por isso que Ele é eternamente o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, o Deus de Jacó [Israel], o Deus de Moisés, o Deus de Davi, o Deus dos verdadeiros Profetas, o Deus dos Apóstolos. O Deus de Jesus, o Deus dos Judeus, o Deus da Bíblia, que criou os céus e a terra, ou seja, o único Deus, que não tem começo nem fim, pois ele existe desde sempre. Sendo assim, tudo que há no universo veio após ele, e foi feito por ele e para ele, nada existiria se não fosse através dele. Ele com a mais absoluta certeza não é Alá, o “deus” criado por Maomé, ele é o Senhor dos exércitos o Deus de Israel.
 E então; sem qualquer sombra de dúvida, foi por intermédio dos Patriarcas, Matriarcas, Profetas e Profetizas, todos escolhidos somente por Deus e mais ninguém, que teve inicio a longeva história dos Judeus.

 Portanto, há de convir, que a luta cotidiana por sua existência enquanto um povo que iniciou desde os tempos antigos, não arrefeceu de modo algum um instante sequer até o dia de hoje. Para um bom entendimento, basta ver as notícias globais veiculadas pela mídia todos os dias ancoradas naqueles vieses malfadados que falamos. Após a derrota do império Otomano para os aliados, foi durante o mandato britânico determinado pela O N U, que a área geográfica de Israel definida na promessa de Deus, foi reduzida, e eles ainda impediam os Judeus de retornar da Europa que os perseguia, para se fixar na terra dos seus ancestrais.

Pois o governo de sua Majestade foi insensível aos horrores dos pogroms, e dos massacres, desencadeados na diáspora do leste europeu e na própria Europa central durante séculos contra os Judeus; e como se fosse de pouca monta, sequer levaram em consideração, os efeitos lesivos sofridos pela população judaica em todos os seus aspectos contidos na execução do plano da solução final, arquitetado pela mente diabólica de Hitler; para alcançar seus objetivos, os nazistas, criaram os campos de extermínio, onde eram praticadas as mais horrendas experiências em nome da “ciência”, e ali foram assassinados a sangue frio, homens mulheres e crianças, cujos pertences e parte dos seus corpos, foram usados para sustentar a demoníaca máquina de guerra Alemã.
 Os ingleses, que por sua vez, também conheceram em menor escala o sofrimento dessa guerra quando tiveram o seu território bombardeado, mesmo assim, e apesar da ajuda que os Judeus prestaram aos exércitos aliados nas duas guerras mundiais, ali foi praticada a execrável política de exclusão pelos Ingleses, quando na partilha do pós-guerra que eram detentores do Mandato sobre aquela região, numa ação covardemente discriminatória, determinavam uma cota insignificante para o retorno dos Judeus, perseguidos na Europa, “baseados” em dados falsos criados por eles próprios, que subestimavam propositadamente a capacidade de absorção dos Judeus pelo seu País, para não contrariar os Árabes, pois são dependentes do  petróleo deles .

Mas, para a indignação dos Judeus de todo mundo, fechavam os seus olhos, permitindo que todos os anos uma enxurrada de imigrantes Árabes, especialmente os felás dos países vizinhos, que acorriam em massa para Israel, em busca de uma condição melhor para sobreviverem, fugindo da vida miserável levada por eles em sua terra natal, quase sempre dominada por ditadores brutais, o pior, é que tudo isso aconteceu sob a vergonhosa batuta dos signatários O N U; ela, uma Fênix abortiva renascida sobre os escombros da falida Liga das Nações.

A Liga das Nações, hoje a O N U, assistiu de braços cruzados a  Armênia ser dizimada, pelos Turcos, países e povos serem sistematicamente assassinado pelos Bolcheviques, mais tarde viu, o nazismo oprimir, torturar, matar a população Alemã e minorias, por conta da pureza da raça, enquanto isso, fazia o natural ouvido de mercador, para advertências da imprensa mundial sobre os planos da Alemanha de Hitler, que se armava e se preparava para dominar o mundo, de uma forma covarde sentada na sua redoma imaginária viu a Polônia ser invadida e anexada pelo Nazismo, e sem expulsar a Alemanha da Liga, assistiu de forma patética, a guerra evoluir e se alastrar para outros países da Europa, Ásia, Oceania, África, chegando até as Américas do Norte e do Sul, na sua esteira arrastou muitas Nações, promovendo bilhões de dólares em prejuízos financeiros, milhões de vidas perdidas, outras tantas, com sequelas físicas e emocionais, que em alguns países perdura até hoje, como é o emblemático o casos de Japão e Israel.

 Ela prosseguindo  na sua política letárgica, recentemente não conseguiu impedir a invasão da Ucrânia com a perda de território para a Rússia, atualmente a sua preocupação é totalmente voltada para uma visão completamente distorcida aplicada pela infame comissão do direitos humanos, cuja menina dos olhos é a abominável ideologia de gênero, que visa destruir as famílias, ela procura impor de forma sorrateira condutas sexuais abomináveis para as pessoas de bom senso, imiscuindo-se em assuntos internos das nações a ela afiliada, agredindo de forma deliberada a autodeterminação de uma nação, suprimindo a liberdade da qual se diz guardiã. Ela em suas facetas, as vezes se traveste da estátua da justiça, cujos olhos são cobertos por uma venda, mas, em verdade, a O N U, deveria usar com propriedade, o símbolo dos três macacos sentados, cegos, surdos e mudos.  

 Enquanto ela envida sua energia naquilo que não lhe diz respeito; nações, povos de vários continentes estão mergulhados na fome, guerras, revoltas e rebeliões contra ditadores, perseguições religiosas ou étnicas, que resultam em milhões de mortos e refugiados, provocando um deslocamento de homens mulheres e crianças sem par na história da humanidade. Pois é fácil verificar, que a nova Fênix trás no seu bojo os mesmos vícios e defeitos antigos, mas, que agora foram ampliados, ela foi fatiada em comissões comandadas por burocratas insensíveis, que ditam regra sobre regra sem o menor escrúpulo, como se fossem os donos da verdade. E assim por conta da sua politica ambígua e tortuosa, fracassa ainda hoje em suas decisões equivocadas, que prejudicam as nações com menor representatividade, por não poderem competir com as nações, cujo poder de veto, impede qualquer decisão que vá contra os seus interesses geopolíticos ou comerciais.  

Por conta dessa política equivocada,  hoje assim como no passado nada mudou para Israel, pois como o pequeno Davi, luta dia a dia, contra os gigantes do seu entorno e contra a mídia mundial, que numa politica deslavada e cínica, escamoteia os fatos reais, reverberando a bel prazer os mitos, criados pelos inimigos de Israel, alinhados a eles, estão outros tantos países esparramados pelo mundo a fora, que lhes dão apoio e dentro da O N U, tiram da sua cartola mágica, as mais absurdas resoluções conta o pequeno Israel.

Em relação a luta por sua existência, tomamos como exemplo uma agressão envidada conta aquele povo no século passado, um motivo real para a invasão não existia, a razão para o assalto que foi engendrado por eles, na realidade era pura perseguição. A invasão foi criada para atender seus amigos e correligionários, que, desrespeitando a própria O N U, a então R A U. Republica Árabe Unida ou Liga Árabe, comandada pelo Coronel Nasser, expulsou a força de “paz”, da vacilante O N U. Composta por soldados de vários países, a princípio a força combinada atuaria no Canal de Suez por determinação de uma resolução da mesma para evitar conflitos.

Depois desse ato desrespeitoso, Nasser, que há muito tempo ameaçava Israel, bloqueou a navegação impedindo o acesso ao estreito de Tirã de qualquer embarcação mercante israelense, impedindo a saída dos seus produtos comerciais para a Ásia, ele, conseguiu seu intento através da ameaça aos países dependentes de petróleo Árabe, boicotando também, a venda de produtos israelenses quase que a nível mundial, por fim fechou o espaço aéreo e terrestre ao seu redor, restando apenas uma faixa do Mediterrâneo para entrada e saída de pessoas ou produtos de Israel, a estas e outras medidas insidiosas, a O N U, como é da sua natureza tendenciosa, fez ouvido de mercador para todas as reclamações de Israel, que eram altamente prejudiciais aquele povo, a conivência e a letargia da O N U, naturalmente encorajou os inimigos a invadir aquela nação, ademais, a violência sempre fez parte da retórica  intimidadora usada por Abdel Nasser o então presidente do Egito, mas, foi em Maio de 1967 com a empáfia e a arrogância que caracteriza um falastrão disse:

“Os Exércitos do Egito, da Jordânia, da Síria e do Líbano estão nas fronteiras de Israel [...] para enfrentar o desafio, enquanto atrás de nós estão os exércitos do Iraque, da Argélia do Kuwait, do Sudão e todos os Árabes. Essa ação surpreenderá o mundo. Hoje eles saberão que os Árabes estão preparados para a batalha, que o momento crítico chegou. Já alcançamos o estágio de ação concreta, e não de declarações”. Michel G Bard. pg 64.

É importante observar o número dos países, oito, com uma população infinitamente superior, e exércitos e armamentos incomparáveis aos do estado de Israel, foram diretamente envolvidos na guerra, fora outras nações mulçumanas incitadas pelos cléricos, Nasser era o líder da Liga Árabe, que formou uma coalisão de nações da África, e do Oriente Médio para invadir Israel, e ele ainda contou com o apoio moral, material e financeiro, de nações dos outros continentes que apoiaram a invasão, entre elas a famigerada Rússia, que forneceu milhares de militares, técnicos, aviões, armas e equipamentos de última geração para impor sua ideologia na região, mas, ainda resta incluir nessa ação covarde outras nações, que não foram citadas na declaração de guerra, pela bazófia de Nasser até parece que eles estavam se preparando para a guerra contra uma grande nação, e não contra uma pequena nação praticamente recém criada, que lutava para acomodar Judeus fugidos por perseguições quase que em todo mundo, portanto, é lícito inferir, que a razão para participar desta guerra,  é fundamentada na criminalização de uma raça, ou seja, um sentimento mais odioso do ser humano.

É a amoralidade, que fez ele se achar no direito de exterminar um povo gratuitamente pelo seu desejo, esta ação na realidade é para dar vazão ao instinto assassino que opera no interior de ser humano sem o verdadeiro Deus, este modus vivendi, os levou a colaborar de forma efetiva, não só naquela guerra infame, mas, em outras tantas que logo se seguiriam, Israel não foi, não é e não será derrotado, conforme a promessa de Deus contida nas palavras escritas na Torá por Moises no ano 1451 a. C., aproximadamente 3500 anos atrás, estas palavras não caducaram, permanecem válidas, pois elas afirmam o compromisso de Deus com Israel.
--- “Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa. Porventura, tendo ele prometido não o fará? Ou tendo falado não cumprirá?”. Livro de Números. Cap 23. Vs 19. A T
--- “Ninguém poderá vos resistir, o Senhor, vosso Deus, porá sobre toda a terra que pisardes o vosso terror e o vosso temor, como já vos tem dito”. Livro do Deuteronômio. Cap 11. Vs 25. A T.
As Palavras do Deus da Bíblia escritas no livro do Deuteronômio continuam a reverberar pelos seus filhos através dos séculos! Para corroborar as palavras do Deus de Israel, os exércitos deles foram derrotados, humilhados, desmoralizados e cercados, cujo extermínio não aconteceu por determinação do Governo de Israel, pois nessa guerra infame, os militares e técnicos da Rússia com seus armamentos sofisticados que atuaram em conjunto com os exércitos agressores também foram derrotados, a ponto dessa nação comandada por um déspota, através do seu embaixador coagir a O N U, para a mesma, declarar um cessar fogo imediato. É importante ressaltar, que no início da guerra, quando as notícias mentirosas veiculadas por Nasser, exaltavam a pretensa vitória dos países coligados ao Egito, a então União das Republicas Soviéticas, como é da sua natureza traiçoeira se manteve calada, após o cessar fogo lutou de uma forma desesperada para que Israel sem nenhuma garantia de paz da parte dos seus agressores, devolvesse de imediato as terras conquistadas pelas Forças de Defesa de Israel, que garantiriam a segurança da Nação no futuro próximo.  

--- “Vós sois os filhos dos profetas e da Aliança que Deus estabeleceu com vossos pais, dizendo a Abraão: Na tua descendência serão abençoadas todas as nações da terra”. Livro de Atos. Cap 3. Vs 25. N T. Escrito 33 d. C.
Ainda hoje, os ferozes inimigos de Israel, ativos ou latentes, espalhados como erva daninha sobre a terra, diuturnamente se somam a uma, sempre tramando contra a existência de seu povo, basta ver as resoluções da famigerada O N U, pelas quais, seus perseguidores e detratores, lançam a mão de todos os meios e métodos mais vis, possíveis e imagináveis em seus projetos maquiavélicos, eles, estão empenhados literalmente, de corpo e alma, visando à destruição de um povo, cujo maior pecado é querer viver em paz dentro das suas fronteiras.

O inacreditável, é que, apesar de toda verdade dos fatos, na visão de mentes tacanhas e abjetas, a culpa é sempre de Israel, mesmo acuado, defendendo o seu pequenino território dos ferozes ataques de inúmeras nações, Israel resiste apoiado por Deus, ele quem decretou o seu direito inalienável de existir enquanto estado, apesar de Israel ser vilipendiado, execrado e oprimido por uma opinião pública equivocada, que se nega a ver a mais cristalina verdade, obcecados pela sua própria visão distorcida, jamais levam em consideração o sofrimento do seu povo, Israel hoje e sempre é implacavelmente acusado de xenófobo, racista, agressor, usurário e imperialista, e pelo conjunto dessa obra de acusação aleivosa, é finalmente tachado de vilão.

Mas, apesar de toda essa verborragia vergonhosamente vulgar, amoral e tendenciosa, Israel permanece ancorado na imutável promessa que Deus fez a Abraão e a sua descendência, no ano 1921 a. C., cerca de 3.939 anos atrás quando ele ainda morava com sua família na Mesopotâmia, em Ur, cidade da Caldeia; no que diz respeito a continuação da aliança com sua herança, ainda levaria um tempo ser iniciada, foi somente no ano. 1.897 a.C. cerca de 24 anos depois de ser chamado por Deus, para que ele e Sara tivessem Isaque em Canaã, este é o filho do casal que foi chamado para dar prosseguimento a aliança, uma vez que, segundo a promessa de Deus é eterna, portanto a sua aliança não tem prazo de validade.
--- “De ti farei uma grande nação, e te abençoarei, e te engrandecerei o nome, Sê tu uma benção” Livro de Gênesis. Cap 12. Vs 2. A T.

 Deus para assegurar o bom êxito da aliança com Abraão e a sua descendência, a princípio forjou a têmpera de um povo a partir de sua estada no Egito, e ao retira-los de lá antes de fixa-los na terra da promessa; no Monte Sinai, Deus fez com que Moisés escrevesse e levasse ao conhecimento de todo povo, as leis, os estatutos e os mandamentos dado por ele com parte inalienável da aliança, para que a eficácia da promessa pudesse ser garantida por Deus ao povo, decerto, havia a necessidade do cumprimento das leis irrevogáveis, que entravam em vigor após a palavra empenhada por todo o povo no Sinai.

 Certamente, às mazelas sofridas pelo povo de Israel até hoje, tem as suas raízes no descumprimento por parte deles na aliança, entretanto e apesar de tudo, de modo algum invalida a promessa que Deus fez a Abraão, a Isaque e a Jacó, [Israel] bem como o futuro venturoso que está em andamento e fatalmente será cumprido naquela nação, isto, foi declarado por Deus durante séculos através dos seus profetas, e está assentado de forma precisa nas páginas das Escrituras Sagradas.
E então, calcados na mais pura verdade, tudo isso, está amparado nas fontes fidedignas incorruptíveis, estampadas nas linhas douradas dos livros das Escrituras Sagradas, portanto, são elas e não os homens meros mortais, que testificam o passado, o presente, e o futuro da real jornada dos Judeus pelo mundo.

A T. Antigo testamento.
N T. Novo Testamento.
H b. Hebraico.
B H C. Bíblia Hebraica Completa:
Autor. Pastor Aranha.
Teólogo
Capelão pela Unipas.
Presidente da Associação de Pastores do Maranhão-AME.
Presidente do Diretório da SBB Sociedade Bíblica do Brasil.