A HISTÓRIA DO POVO JUDEU E A PALESTINA.
Primeira parte.
A história do Povo Judeu, inicia nas páginas dos cinco
primeiros livros do Pentateuco ou Torá,
escritos por Moisés, ele, recebe a revelação do Criador para relatar a obra da criação do universo, detalhar a
estruturação do planeta terra e toda sua complexidade, que possibilitasse a existência
dos seres humanos, das plantas, dos animais, e a divisão do tempo; relata as
sucessivas gerações dos homens e mulheres que lhes antecederam iniciadas por
Adão e Eva, a partir da fundação da terra, falou sobre os estágios de
desenvolvimento alcançados pela
humanidade, da diversidade de línguas levada a termo no evento da construção
da Torre de Babel, aborda especificamente o que motivou o dilúvio e do reinicio
das civilizações através dos descendentes de Noé e continua desenvolvendo um
extenso relato até Abraão, que se tornaria mais tarde o primeiro patriarca do povo Judeu, incluindo os nomes de
Isaque, Jacó e das doze tribos sua descendência, porque de uma delas Moisés faz
parte, nada do que foi escrito por Moisés, jamais teria acontecido se não fosse
revelado unicamente por Deus, porque nem Moisés ou homem algum teria
inteligência suficiente, para fazer uma narrativa que retroagisse a milênios antes da sua própria
existência, abordando de forma precisa, até os mínimos detalhes estampados nos rolos
que formaram o Pentateuco, e encerrando as suas narrativas, depois de
peregrinar com o povo quarenta anos pelo deserto depois da saída do Egito,
finalizou a sua missão ao morrer no monte Nebo antes de entrar na Terra da Promessa,
passando para as Mãos de Josué a tarefa de conduzir os Israelitas para ocupar à
até então terra de Canaã.
--- “Naquele mesmo dia, Adonai [Deus] disse a Mosheh: [Moisés]
Suba à Cordilheira de Àvarim, [Abarim] ao monte N`vo, [Hb. Nebo] na terra de Moàv,
[Moabe] diante de Yericho, [Jericó] e observe a terra de Kena`an, [Canaã] que dou ao povo de Ysra`el [Israel]como
propriedade”. Livro do Deuteronômio. [ Hb. Sêfer D`varim] Cap 32. Vs 48 e 49. A
T. [Hb. Tanakh] Escrito 1451 anos antes da vinda de Cristo, ou seja, hoje com 3470
anos.
Ao entrar na terra de Canaã, iniciou a verdadeira historia do
povo Judeu, registada segundo revelação de Deus exclusivamente para os
descendentes do Hebreu Abraão. O povo Judeu; segue a sua extraordinária
trajetória heroica e as vezes sobrenatural, naturalmente escudada na imutável palavra
do Deus da Bíblia o Criador que os escolheu.
--- “Pois vocês são um povo separado para Adonai, seu Deus.
Adonai, seu Deus, os escolheu dentre todos os povos da face da terra para ser
seu tesouro exclusivo”. Livro do
Deuteronômio. [Hebraico. Sêfer D’varim] Cap 7. Vs 6. Antigo Testamento.
[Hebraico Tanakh]. Livro Escrito por Moisés 1451 a. C. Bíblia Judaica
Completa. Traduzida por David H.
Stern.
Estas São as palavras da parte de Deus anunciadas por
Moisés. Antes que os israelitas saídos do Egito entrassem na Terra de Canaã,
para tomar posse da terra que fora doada séculos antes por Deus a Abraão e
futuramente faria parte da aliança sua descendência. A ocupação da terra deu-se
segundo a área destinada na ocasião do sorteio a cada tribo, sob o comando
Josué e os anciões, após 40 anos de peregrinação pelo deserto liderado de
Moisés desde a saída do Egito, então, Deus mais uma vez ratifica a sua escolha
pelos Judeus.
O Deus da Bíblia, em 1048 a. C. 403 anos depois do livro do
Deuteronômio escrito por Moisés durante a peregrinação. Tendo Davi como Rei de
Israel, através dele Deus renova a sua predileção pela descendência de Abraão
neste Salmo:
--- “Porque o Senhor escolheu para si a Jacó e a Israel para
seu tesouro peculiar”. Salmo 135. Vs 4. A T.
Dentre todos os povos da terra os
Judeus são um povo singular, até porque a sua origem não surgiu de um projeto
humano, não foi um grupo de pessoas, uma tribo, ou um clã, que se coligou com o
intuito de criar uma nação por seus próprios meios, e, para atingir os seus
objetivos não mediriam esforços para alcança-los, seja através de lutas e
batalhas ou guerras para conquistar seu espaço vital, uma vez estabelecidos,
criaram leis e sistemas de governos baseados no desejo da sua liderança, onde o
Deus da Bíblia e povo naturalmente não tiveram qualquer participação, cada
nação, surgiu e seguiu a sua trajetória histórica, muitas desapareceram com o
passar do tempo, outras continuaram a sua saga mudando e se adequando para
continuar existindo, mas, nenhuma delas, foi um projeto explicito do Deus da
Bíblia para a sua formação, onde as mulheres foram alçadas a um patamar jamais
encontrado na criação das outras nações, esta é uma marca indelével forjada na
nação construída pelos Judeus, posto que, desde de antes do seu surgimento como
povo, a vida dos seus fundadores Abraão e Sara, esteve sobre égide de Deus, e depois
ficou a sua descendência vinculada a essa imutável promessa, quando o Senhor
assim falou a Abraão:
--- “Ora o Senhor disse a Abraão:
Sai-te da tua terra, e da tua parentela, e da casa do teu pai, para uma terra
que eu te mostrarei”. Livro de Gênesis. Cap 12. Vs 1. A T.
Judeus! Um povo antigo que tem a sua origem em Ur,
cidade da caldeia, ele descende de Abraão e Sara, Isaque e Rebeca, e de Jacó,
que teve filhos com Raquel, Lia, Bila e Zilpa, as quatro, foram as mães das
doze Tribos de Israel, as quais, desceram para o Egito afim de sobreviver a um
período de fome inclemente, que no ano de 1707 a. C. varreu a terra de Canaã, e
no Egito permaneceram, mas, seus descendentes retornaram aproximadamente 400
anos depois, porém, anteriormente no ano de 1729 a. C. Um dos seus descendentes chamado José, filho
Jacó e Raquel, foi levado cativo pelos mercadores ismaelitas ao Egito, e ali
foi vendido como escravo, mas, por desvendar um sonho do Faraó da época chegou
a Governador daquela Nação, tempos depois, com a ascensão de uma nova dinastia
de Faraós, os descendentes de Jacó foram transformados em escravos, mas, Deus
havia prometido a Abraão, que os seus descendentes depois de um longo período
de escravidão, voltariam e habitariam na terra da promessa.
--- “Então disse o senhor a Abraão: Sabe, com certeza,
que peregrina será a tua descendência em terra alheia, e será reduzida à
escravidão e será afligida por quatrocentos anos”. Livro de Gênesis. Cap 15. Vs
13. A T.
--- “Na quarta geração, tornarão para aqui; porque não
se encheu ainda a medida da iniquidade dos amorreus” Livro de Gênesis. Cap 15.
Vs 16. A T.
Deus condicionou o volume das maldades do povo Amorreu,
para determinar o tempo da volta dos descendentes de Abraão para a terra da
promessa, os amorreus eram aparentados das inúmeras tribos descendentes de Canaã
filho de Cão, filho de Noé, portanto, a volta dos descendentes de Abraão para
habitar na terra da promessa, ficou sujeita ao acúmulo de um nível insuportável
de maldade perpetrada por aquele povo e pelas demais tribos da mesma raiz, que
habitavam na terra que levava o nome de Canaã, seu ancestral.
Portanto, para cumprir
a promessa que Deus fez a Abraão em 1491 a. C., seus descendentes deixaram o
Egito para se tornarem uma federação ao tomar posse da terra da promessa, quando
a Terra de Canaã foi dividida entre as tribos. Mais tarde, no ano de 1095 a. C.
a partir da escolha de Saul como rei, a federação das tribos se transformou num
estado, cuja constituição foi escrita séculos antes por Moisés, segundo as
palavras ditas por Deus.
--- “Tomai este livro da Lei e ponde-o ao lado da Arca
da Aliança do Senhor. Vosso Deus, para que ali esteja por testemunha contra
ti”. livro do Deuteronômio. Cap 31. Vs 26. A T.
Mas, hora seguindo, hora se desviando das Leis, aquele
povo seguiu seu curso na história da humanidade, numa saga inacreditável que
pode ser considerada sobrenatural, por sua luta incessante durante milênios
para sobreviver após inúmeras diásporas, geradas pelas guerras e invasões
no seu território, a sua tenacidade, resultou
na criação do novo Estado de Israel no ano de 1948 d. C., sua população foi reforçada
pelo retorno de Judeus que há muito estavam espalhados pelo mundo; durante um
longo período na história da humanidade, esse povo tinha uma nacionalidade, um
idioma, uma história, uma religião, e uma tradição repleta de nuanças, mas, não
possuía um território sob seu domínio para
ser realmente considerado um estado.
Precisamente
depois da sua criação e independência, por obra e graça dos seus inimigos, o Estado
de Israel e o povo Judeu, ambos, se transformaram em alvo de notícias negativas
todos os dias na imprensa mundial, atualmente e infelizmente, as informações
sobre avanço tecnológico e social do país, assim como em outras áreas de desenvolvimento humano,
quase não ouvimos falar; só que, na maioria das vezes são veiculadas notícias
mentirosas sobre aquela Nação por seus contumazes acusadores, existe contra ela,
algo como um cisalhamento por parte da mídia mundial, apoiada financeiramente
por inimigos de Israel, estas ações de hoje, nos relembram antigas tentativas fracassadas
de imputar aos judeus, culpa por crimes imaginários.
Entre os milhares de mitos e fantasias geradas pelos
seus inimigos ao longo da sua existência, lembramo-nos do malfadado plano
urdido na Rússia, que afirmava a formação de um conluio a nível internacional
de Judeus para dominar o mundo. O “Protocolo dos Sábios de Sião”, escrito por Mathieu
Golovinski, um falsário e informante da polícia Secreta da Rússia a “Okhrana”, que usou parte do livro
dum marginal Frances Maurice Joly, o
pretenso, “Dialogo no Inferno entre Maquiavel e Montesquieu”, e, num plagio
criminoso produziu essa aberração, que foi publicada na Rússia em 1905 pelo místico Sergius Nillus, essa ficção foi recebida como um fato real e
foi amplamente divulgada a partir da França para o resto das nações, o mito foi
aceito na época como que revestido de uma grande verdade, mas o tempo passou e
revelou-se tratar de uma deslavada mentira. Fruto do antissemitismo do
governante da Rússia, dos nobres e do Santo Sínodo, mas, apesar de ser uma
fraude, o Protocolo é retocado, e de tempos em tempos vem à público e com nova
roupagem, pronta para ser divulgada em outros países as suas novas gerações
como fato recente:
Alemanha. 1919. 1926. Espanha 1930. Itália 1930.
Argentina 1930. Berna 1933. Egito 1972. Índia 1974. Estados Unidos 1977.
Inglaterra 1978. Japão 1987. Palestina 1988. Damasco 1990. México 1992. Turquia
1992. Rússia novamente 1992.
Essa obra
criminosa foi criada numa época turbulenta, durante o reinado do Antissemita o Tzar
Nicolau II, cuja política eivada por inúmeros desacertos administrativos,
familiares e na guerra da Rússia com o Japão fracassou, cujo resultado
desembocou na revolução Bolchevique de 1917, na ocasião, para desviar a atenção
do povo, ele usou os Judeus como bode expiatório, e através dos seus sabujos e
do povo, implementou os pogroms, cujo resultado foi a morte de milhares de
Judeus, que na época o Império Russo era a maior diáspora judaica do mundo. Verdadeiramente o “Protocolo” é mais uma obra
dos inimigos de Israel, que sempre agem aleivosamente contra aquela nação,
evidenciado no comentário abaixo:
“Se num primeiro momento os protocolos dos Sábios
foram levados a sério, foi apenas porque foram apresentados como uma revelação
chocante, e por fontes confiáveis. Mas, o que parece incrível é como essa farsa
ressurgiu das próprias cinzas toda vez que alguém provou que ela é fora de qualquer
dúvida, uma farsa”. Introdução por Umberto Eco. Livro do O Protocolo dos Sábios
de Sião de Will Eisner.
Já uma outra farsa antiga é chamada de “O Libelo de
Sangue”, a profanação da hóstia “sagrada”, algo é inverossímil, a mentira
asseverava que, após um Judeu cravar um punhal na hóstia “sagrada” produzida
pelos membros da igreja romana, ela sangrava, aí do nada como num passe de
mágica, aparecia Maria a mãe de Jesus, chorando pelo novo sofrimento infligido
por um Judeu a seu filho; a farsa foi insuflada por religiosos, provocando a
revolta na população inculta e supersticiosa da Europa, causando milhares de mortes
de Judeus.
Outra mentira
divulgada com grande alarde, foi “O Assassinato Ritual”, que acusava os Judeus
de matar crianças, especialmente na época da páscoa judaica, para misturar seu
sangue à massa do pão sem fermento que seria servido nas cerimonias. Ora é fato
verídico, que desde a antiguidade e até hoje, um Judeu não come a carne de um
animal que exista por menor que seja qualquer resquício de sangue, essa ordem é
parte integrante das leis, escritas por Moisés no Livro de Gênesis.
--- “Carne, porém, com sua vida, isto é, o seu sangue
não comereis” Livro de Gênesis. Cap 9. Vs 4. A T.
Um caso emblemático
sobre essa farsa aconteceu em Kiev, quando um garoto de 13 anos Andrei
Yustshinsky, foi encontrado morto numa caverna, acusaram Mendel Beliss um pai
de família Judeu pelo crime, após vários julgamentos, na vã tentativa de
incrimina-lo, não conseguiram o obter o êxito esperado, mesmo sendo inocentado,
e apesar de ficar comprovado que o garoto fora morto por uma gangue, o embuste
como sempre, desencadeou uma serie de pogroms executados pelas autoridades e pelo
o povo ignaro, resultou mais uma vez na morte de milhares de Judeus em todo o império
Russo.
Foram tantas as
mentiras, que ao longo do tempo, resultaram em massacres de milhares de Judeus
em muitos países, estes “fatos”, estão entre muitos outros embustes vetustos ou novos, que são criados dentro das nações, mas,
também foram engendrados contra eles, muitos outros supostos crimes, como o de
deicidas, “assassinos de Cristo”, fruto do fanatismo religioso da mente insana
do baixo clero da igreja romana, desde o seu surgimento como religião oficial
do império Romano através de Constantino, ela é uma doutrina cristã distorcida,
impregnada de fanatismo, que não admitia a ausência de imagens, ‘ídolos” nas
Sinagogas ou nas casas dos Judeus, estas mentiras veem sendo sucessivamente
desmascaradas, assim como outras tantas, que certamente irão surgir no decurso
do tempo.
O impressionante, é que ainda hoje apesar das facilidades
para pesquisar a verdade em várias fontes, notícias falsas antigas como o
Protocolo dos Sábios de Sião, são repaginadas e requentadas juntamente com as
novas, numa simbiose pervertida, seguem sendo usadas para transformar em
manchete, qualquer notícia que venha enxovalhar aquela Nação. Atualmente seus inimigos
ferozes, ainda usam uma ferramenta criada pelo ministro da propaganda Nazista
Joseph Goebbels; ele, afirmava cinicamente algo assim: “Uma mentira repetida à
exaustão, terminaria sendo aceita como verdade”. Um absurdo? Sim, mas, na
Alemanha essa farsa plantada pelos Nazistas deu um excelente resultado, quando
incutiram na mente do povo Alemão, uma superioridade inexistente herdada dos
Arias, arianos, povos antigos, a eles é atribuída o início da civilização
indo-europeia, esse mito foi quem os levou a derrota.
Essa máxima nazista, ainda é aplicada atualmente com a
mesma eficácia, porque milhões de pessoas ao redor do mundo, são induzidas pela
mídia falsa, tendenciosa e repetitiva, que acusa sistematicamente Israel, pelo
eterno conflito que assola o Oriente Médio. Ela procura inculcar nas pessoas, a
falsa ideia que, antes da criação e independência do Estado de Israel em 1948, aquela
região era um feliz Oásis, habitado por homens de boa vontade, onde prevalecia
a paz e harmonia; porém, eles se esquecem, ou teimam em não aceitar a realidade
histórica. A verdade é esta: Desde os tempos imemoriais, aquela região sempre
foi palco das mais sangrentas e implacáveis batalhas, tribais, ataques a caravanas,
massacres como de Medina, Meca, domínio sanguinário dos turcos, gregos, romanos,
partas, selêucidas, ptolomaicos, cruzados, etc.
Como, se esses fatos antigos não bastassem, na
realidade, lá, somente no século passado surgiram vários golpes, revoltas,
guerra entre países da região, massacre de Curdos, de Armênios, invasão do
Kuait, guerra civil na Síria, o surgimento do Rezbbolah, Hamas, OLP, FLP, Fatah,
Fedayns, jihad Islâmica, Irmandade Muçulmana, Isis, “Primavera Árabe” etc. Só nestes
conflitos sangrentos hora citados, entendemos que eles, são iguais ou superiores
a acontecimentos semelhantes em décadas no resto do mundo. Todos eles, são
provas dos eventos bélicos que grassam continuamente a região e arrastam várias
nações fora do seu eixo para intervir num conflito que não é seu, mas, elas
entram na esperança de evitar um mal maior, uma hecatombe, um confronto global entre
as grandes potências mundiais, o qual, praticamente arrastaria quase todos os
países do mundo, para o confronto nuclear de larga escala.
É válido observar que, mesmo com a criação de uma nova
religião no século VII d. C, os conflitos anteriores existentes por diversas
razões, tais como, conquistas de territórios poder
ou acumulo de riquezas que aconteciam desde a antiguidade, só se intensificaram
com o passar do tempo, desbordaram e
contaminaram nações em outras partes do mundo, portanto, a religião criada na
Arábia por Maomé, que a princípio, deveria transformar em irmãos aqueles povos
que apregoam ter a mesma raiz, iniciou-se com derramamento de sangue e continua
sendo imposta pela força das armas até hoje, essa religião, se revelou
completamente inútil para contribuição da paz na região, no mundo, e até mesmo
entre seus próprios seguidores.
Para ter certeza desses fatos, basta atentar para as
lutas fraticidas antigas, que acontecem ainda hoje na região, por questões
étnicas, tribais, de clãs, ou entre Xiitas, Sunitas, Alauítas, Fatímidias,
Seldjúcidas, Omíadas, Abásidas e outras facções religiosas que se batem pelo
poder, ou pior, por interpretações conflitantes do único livro que deu origem a
sua religião. E, ainda cabe observar a grande cisma entre os líderes que herdaram
o legado, eles iniciaram a disputa logo após a morte do seu fundador, parte dos
seus seguidores exigia que na sucessão, o califado fosse perpetuado através dos
membros da família do fundador. Porém, outra parte dos envolvidos na disputa,
preferiu seguir os convertidos que apoiaram a sua militância desde o início,
representado por Abu Baker seu sogro, pai de Aisha, que foi dada em casamento a
Maomé quando ela tinha apenas oito anos de idade, a qual, dentre as outras esposas
era sua preferida. A cisão inicial, se transformou numa guerra pelo poder, e numa
intolerância religiosa que extrapolou a região, e desbordou num efeito danoso
que atinge quase todo o mundo onde se instalam seguidores dos grupos rivais.
Por outro lado, é conveniente analisar a índole do povo
Judeu, que é acusado injusta e sistematicamente como o grande responsável por
todos os conflitos que acontecem naquela região, quiçá no mundo inteiro.
Ninguém! Nem mesmo o adepto mais fanático da mídia
falsa ou de qualquer religião, ousa falar que Israel tenha invadido alguma
nação, fomentado discórdia entre a população, e através do terror tenha
intimidado ou subjugado um governo e o povo para impor o Judaísmo.
Jamais! Uma notícia sequer foi estampada na mídia, afirmando
que Judeus se matam, por divergências na intepretação da Torá, ou dos Talmudes.
Que um Judeu, num ato terrorista matou uma pessoa por não
acreditar no Deus da Bíblia.
Que na condição de Imigrante, qualquer Judeu sozinho
ou em grupo, por ordem do Deus da Bíblia, tenha praticado um atentado
terrorista contra pessoas inocentes da nação que o acolheu.
A resposta
todos sabem! Só que, muitos assim como avestruzes enterram as suas cabeças nos
buracos das mentiras, falácias, teorias conspiratórias políticas ou religiosas e
não querem admitir a mais pura verdade.
Por outro lado, assistimos estarrecidos que, até mesmo
os descendentes desses povos beligerantes que emigraram, praticarem atos
inomináveis em nome do seu “deus”, contra o povo que acolheu aos seus pais e a
si próprio, e lhes deu uma condição de vida incomparavelmente superior à que
eles levavam em seus países de origem, os quais, quase sempre dirigidos por
ditadores brutais e sanguinários, e ou líderes, os Ulemás, Aiatolás, e outros religiosos que oprimem o povo,
em especial as mulheres, sempre relegadas a segundo plano.
Mas, fica claro que o objetivo dessa mídia e dos desafetos
do Estado de Israel é lhe rotular como um monstro agressor, imperialista e
racista, ou seja o grande satã, responsável
por todas as guerras e conflitos que desabam na região. O pior é, quando seus
inimigos tentam transforma-lo num Bode Expiatório, e agem de modo traiçoeiro afim
de escamotear os fracassos, frustrações políticas e administrativas dos seus
líderes, que, apesar da riqueza do seu subsolo, e, ainda assim, é fato, que a
maioria do povo vive em condições precárias, basta ver o número de pessoas com
baixo nível cultural que fogem ou são escorraçadas pelos conflitos e miséria
local, abandonando bens e parentes, para uma aventura em outros países.
Agressores? Todas as guerras que Israel travou e foi vencedor,
foram iniciadas por seus inimigos.
Imperialista? O objetivo de Israel, sempre foi, é, e será, viver
dentro das suas fronteiras definidas na colonização feita por seus
antepassados, ou seja, é o direito inalienável, da autodeterminação do povo
Judeu.
Sionistas? Amar Jerusalém e o Monte Sião conquistados por Davi. Onde
Salomão construiu o primeiro Templo destruído pelos Babilônicos. Ou segundo Templo
edificado por Esdras após o decreto de Ciro, reconstruído por Herodes? Mas, foi
destruído pelos romanos, o que existe de errado amar Sião? O Japonês não ama
Tóquio? O Russo não ama Moscou? O Francês não ama Paris? E então, por que é
anormal um Judeu Ter um imenso amor pelo seu Monte Sião? A palavra sionismo foi
criada e distorcida pelos inimigos de Israel, ela tem a conotação de um
movimento recheado de sectarismo e preconceitos, o nome sionismo tem como raiz o
ódio dos seus detratores, assim como as outras mentiras levantadas contra os
Judeus ao longo da sua história. Nos Salmos escritos por Davi quando era Rei de
Israel, isto é, bem antes do surgimento a maioria das nações que hoje o acusam,
fica cabalmente demonstrado o amor antigo dos Judeus pelo monte Sião e
Jerusalém, isto, é refletido até nos Judeus que foram levados como cativos por
Nabucodonosor para a Babilônia. Nem Davi que escreveu, nem os Judeus que
choravam naquela época são considerados sionistas. Por que hoje o amor por Sião
e detestado?
--- “Ás margens do rio da Babilônia, nós nos
assentávamos e chorávamos lembrando de Sião”. Livro dos Salmos. Cap 137. Vs 1.
A T.
--- “Alegrei-me quando me disseram: Vamos a casa do
Senhor” “Pararam nossos pés junto as tuas portas ó Jerusalém” “Lá estão os
tronos da justiça, os tronos da casa de Davi” “Orai pela paz de Jerusalém”!
Livro dos Salmos. Cap 122. Vs 1,2, 5 e 6. A T.
Assim, fica plenamente demonstrado, que qualquer povo
pode eleger uma cidade para amar, ou escolher uma cidade para a sua capital.
Menos o povo Judeu! Por que ele tem que se submeter a vontade de outros países?
Países que usam como bengala um discurso “politicamente correto”, mas, por traz
desse discurso hipócrita, está o medo da perda de mercado, do seu projeto
geopolítico, da necessidade do petróleo, e o temor, que o terrorismo possa
atingir seus “pacíficos” patrícios, certamente qualquer ato terrorista, via de
regra não foi e não será, praticado por um Judeu que está revoltado com a
ingerência de estrangeiros, sobre a destinação da Cidade de Jerusalém como a Capital
do seu país. Um Judeu, jamais praticaria um ato terrorista, levando em
consideração para a sua ação, a justificativa de que o seu direito a escolha,
não é respeitado por países que só visam seus próprios interesses.
Racistas? Isso é uma piada de mau gosto, ou idiotice dos seus
inimigos. Israel é uma nação altamente miscigenada, entre judeus brancos
oriundos do solo europeu, judeus pardos oriundos dos países ibéricos, Judeus sul
americanos, Judeus do norte da África, Judeus do Oriente do médio, Judeus de
pele escura da Índia, Judeus amarelos da Ásia, etc. Para destruir essa falácia,
fazemos menção Judeus Negros da África, especialmente os mais de 40 mil negros
que foram trazidos da Etiópia pelo governo de Israel, para se estabelecer no
país como irmãos, e em condições dignas entre o seu povo, pois sem dúvida,
foi primeira vez na história da
humanidade, que negros são levados para outro país por sua própria vontade e
como cidadão livres, não como escravos, fato inverso aconteceu com vários
países, que esquecem seu passado escravagista, os quais, hoje num deslavado ato
de hipocrisia acusam Israel de racismo.
O bom senso é
imprescindível, para entender a verdadeira saga dos Judeus e sua trajetória histórica
pelo mundo, esta saga, só poderá ser compreendida de forma cabal, se o
interessado, na verdade tiver a capacidade de deixar de lado ideias
pré-concebidas, preconceitos étnicos e religiosos, e, acima de tudo ter o desprendimento
necessário, para que ele por si próprio possa analisar com clareza e isenção, os
fatos noticiados como realmente acontecem, e não da forma que são “vendidos” por
quem quer que seja.
Até porque, quando os
fatos verdadeiros que foram distorcidos vierem a lume, poderão ser amplamente
replicados e prestar um desserviço à verdade, o tal “fato”, pode ser divulgado por
um inocente útil, que apesar de ser honesto, não pesquisou e ou se informou,
sendo assim, deixou de buscar a verdade e não consegue formar sua própria
opinião, baseado em falsas premissas, sustenta um mito como se fora uma grande
verdade somente porque ouviu alguém falar. O pior de tudo é, quando o assunto
cai nas mãos pessoas maldosas, que usam a falácia como arma pessoal ou coletiva,
para externar seu ponto de vista insidioso.
Mas, em todos os casos, ambos, naturalmente não tem
compromisso com verdadeira historia daquele povo.
Se por acaso, qualquer pessoa, por mais bem-intencionada que seja,
olhar superficialmente a situação do moderno Estado de Israel; sob os prismas dos
vieses rasos mais conhecidos no momento, que são espalhados em todo o mundo: A
Mídia Internacional, a O N U, setores da Igreja romana, países de ideologia
socialista, comunista, ou qualquer corrente religiosa dos muçulmanos. Com
certeza, essa pessoa jamais conseguirá compreender as circunstâncias e os caminhos
palmilhados pelos filhos dessa nação, na sua longa marcha entre todos os povos
da terra, na busca incessante pelo inegociável direito do ser humano a sua
autodeterminação, a paz e a prosperidade. Até porque, a bem da verdade, os
objetivos almejados por eles, não diferem em nada dos anseios de outros povos,
pois, como é visto e é verdade, trata-se da aspiração primordial das pessoas de
todas as nações no decorrer de suas vidas.
Portanto, se alguém usar
um antolho; a ponto de só levar em conta em qualquer análise, tão somente o
atual patamar do desenvolvimento social, industrial e tecnológico alcançado
pelo povo daquela pequena nação, e ou, olhar a sua história, através da míope e
embaçada visão que elimina a presença do Deus da Criação no seu destino. É
enveredar por uma abordagem completamente equivocada, O seu Deus se apresenta
para as Nações como o Criador do Universo, esta verdade não muda; por mais que
surjam teorias contrárias criadas pelos homens ao longo do tempo, quanto à
escolha dos Judeus como povo seu, foge do nosso parco entendimento, até porque,
uma criatura jamais poderá contestar ou pedir explicações as ações do seu criador,
pois ela com o passar do tempo perece, mais o seu Criador é Eterno, para
sustentar essa verdade ele mesmo explica através das Escrituras Sagradas, que toda
a obra da criação no universo iniciou
assim:
--- “No princípio,
Deus criou os céus e a terra”. Livro de Gênesis. [Hb. B’reshit] Cap 1. Vs 1. A
T. [Hb. Tanakh] B J C.
Então; não existe no mundo ao longo da sua história, qualquer
produção literária em um livro e ou um conjunto de livros fora a Bíblia
Sagrada, que detalhem de forma precisa e irretocável, o nome daquele que fundou
e estruturou o Universo. Criou os astros, esfriou a face da terra e a adequou
para sua ocupação, formando os seres humanos, criou as arvores, aves, peixes,
animais, definiu os dias, anos e as estações.
A Bíblia, aborda o dia
a dia, na terra, orientando os homens e mulheres nas suas múltiplas atividades
e labutas diárias. Agraciou a humanidade com leis que elevassem moral e
espiritualmente as pessoas, para que elas passem por esta vida de forma
proveitosa, estipulou o livre arbítrio, adornado pelos direitos e deveres de
cada pessoa para com Ele e os seus semelhantes, tudo naturalmente pensado para
o bem-estar da humanidade. Portanto, nada e de maneira alguma, estas produções
literárias criadas pela mente humana podem ser comparadas as Sagradas
Escrituras, pois só elas abarcam de forma precisa a essência do ser humano
mesmo antes da sua concepção, o seu nascimento, durante a sua vida e após da
sua morte, mas em virtude do livre arbítrio, alguns poderão segui-las ou não,
pois a sua verdade, de forma alguma pode ser imposta pela violência. Porque a
sua natureza e origem são divinas.
--- “Assim diz o Senhor, que dá o sol para a luz do dia e as
leis fixas a luz e as estrelas para luz da noite, que agita o mar e faz bramir
suas ondas; o Senhor dos Exércitos é seu nome”. Livro de Jeremias. Cap 31. Vs
35. A T.
Este é o verdadeiro Deus!
Será que existe outros?
Se, por acaso houvesse outros “deuses” haveria uma luta
constante pelo poder, e este mundo seria uma verdadeira anarquia, como se
observa em vários mitos escritos em outros livros sobre a fundação do seu mundo,
onde “deuses” se digladiam, casam-se, procriam, tem inveja e ciúmes uns dos
outros como meros mortais. Muitos povos neles se espelham, lhes dão nomes, e os
elegem como protetores, patronos, padroeiros, etc., mas, o Deus da criação vai
além no tocante a sua escolha pelos Judeus, quando Ele mesmo afirma:
--- “Porque tu és o povo santo [separado] ao Senhor, teu
Deus; o Senhor teu Deus, te escolheu, para que lhes fosse o seu povo próprio,
de todos os povos que há sobre a terra”. Livro do Deuteronômio. Cap 7. Vs 6. A
T.
Nesse versículo, fica evidente, que não foram os Judeus que
criaram e escolheram um “deus” para si, mas, foi o Deus criador dos homens quem
os escolheu.
A saga de Israel nos remete
a uma grande verdade, os israelitas, que mesmo tendo um conjunto de leis,
cometeram muitos erros quando peregrinaram durante 40 anos pelo deserto, as
advertências dos profetas durante os anos de peregrinação e após, quando se
estabelecerem na Terra Santa não surtiram efeito desejado, mesmo sendo o
próprio povo testemunha, dos inúmeros milagres operados por Deus a seu favor
desde a sua estada no Egito. No fim da peregrinação, quando estavam prestes a
entrar na Terra de Canaã, mais uma vez Ele alertou o povo, para tudo quanto havia
dito:
--- “Pois, ides passar o Jordão para entrardes e possuirdes a
terra que vos dá o Senhor, vosso Deus, possui-la-eis e nela habitareis”. .
“Tende, pois, cuidado de cumprir todos os estatutos e juízos que eu, hoje, os
prescrevo”. Livro do Deuteronômio. Cap 11. Vs 31 e 32. A T.
Após cada tribo tomar
posse do seu quinhão na terra de Canaã, eles continuaram a desobedecer às leis
os estatutos e mandamentos que no Sinai se comprometeram com Deus em acata-los,
os profetas enviados por Deus, continuaram diuturnamente com as advertências
cada vez mais severas sobre o futuro de Israel, alertavam o povo, sobre o
infortúnio da Nação como um todo, caso continuassem a permanecer com seu
comportamento pernicioso. Os Profetas, deixavam claro a eles que, por suas
obras, se tornariam perante Deus, piores que os povos da terra de Canaã, Heveu,
Jebuseu, Heteu, Arqueu, Arveu, Zemareu Cananeu, Sineu, Amorreu, Etc. os quais,
Deus havia desalojados em seu benefício.
--- “Por isso, assim diz o Senhor, o Deus dos Exércitos, o
Deus de Israel: Eis que trarei sobre Judá e sobre todos os moradores de
Jerusalém todo o mal que falei contra eles; pois lhes tenho falado, e não me
obedeceram, clamei a eles, e não me responderam”. Livro do Profeta Jeremias.
Cap 35. Vs 17. A T.
E assim, pela somatória de todos os seus erros, a própria justiça
de Deus foi aplicada contra os Judeus apesar da sua escolha por Deus, ele não
se compraz com o transgressor, portanto, conforme as contínuas advertências dos
profetas, e por não mudar suas atitudes, os males preditos aconteceram séculos
depois com intermináveis invasões e deportações, e culminou, com um desastre
sem precedentes na sua história operado pelos romanos contra eles após a morte
de Jesus, a dominação romana, sem sombra de dúvida contribuiu para a criação de
um futuro mito palestino, cujo reflexo perdura até hoje, desbordando num
conflito que extrapola o Oriente Médio, mas, apesar de alguns reveses sofridos
pelos Judeus ao longo da sua história, Deus permanece com eles para sempre, e
só os abandonaria nesses casos:
--- “Se falharem as leis fixas diante de mim, diz o Senhor,
deixará também a descendência de Israel de ser uma nação diante de mim para
sempre”. . “Assim diz o Senhor: Se puderem ser medidos os céus lá em cima e
sondado os fundamentos da terra cá em
baixo, também rejeitarei toda a descendência de Israel, por tudo quanto
fizeram”. Livro de Jeremias. Cap 31. Vs 36 e 37. A T.
Portando, apesar dos pesares e de todas as
dificuldades criadas por eles próprios para a realização das promessas de Deus,
pouco importa o que acontecerá durante o percurso para sua concretização,
indubitavelmente ela realizar-se-á. Desse modo, qualquer um que excluir Deus da
Bíblia do destino de Israel, certamente, será impedido de alcançar a verdade
intrínseca contida no amálgama que caracteriza esse povo. O que em última
análise, se firma como um fato densamente comprovado por sua própria existência
como nação, apesar de todos os percalços ocorridos na sua longa história. Desse
modo, a presença insubstituível do Deus da Bíblia na sua caminhada, é quem
ratifica a sua própria permanência entre as nações, a sua longeva e às vezes
até sobrenatural trajetória heroica em nosso planeta.
Este fato
extraordinário, naturalmente suscita um questionamento especial. Por que impérios
poderosos como, Egípcio, Assírio, Persa, Caldeu, Hitita, Parta, Grego, Romano, etc.
simplesmente desapareceram? E o pequeno Israel, quase tão antigo quanto eles permanece
vívido? Acontece que, mesmo nas circunstâncias mais adversas dos seus quase
quatro mil anos de história, que iniciou com Abraão em 1.921 a. C., pouco
importa o costume, o vernáculo ou a nação onde seu povo esteja habitando. Ele,
mesmo degredado, perseguido e odiado pelo seu “Modus Vivendi”, jamais se deixou
assimilar pelos nativos a ponto de esquecer-se do seu Deus e das suas raízes,
que desde o início estão profundamente fincadas na Terra Santa. Isto é uma
grande verdade que se repete antes até da diáspora, de 730 a. C. e é fato
concreto, eles, jamais se esquecem da sua terra.
--- “Junto aos
rios de Bavel [Babilônia] nós nos sentávamos e lamentávamos, enquanto nos
lembrávamos de Tziyon [Sião]”. . “Se eu me esquecer de você, [Yerushalaym], [Jerusalém]
que a minha mão direita murche”. . ”Que a minha língua se apegue ao céu da boca
se eu deixar de me lembrar de ti, e se deixar de considerar Yerushalaym a maior
de todas as minhas alegrias.”. Livro de Salmos [Hb.Sêfer Tehillim]. Cap 137. Vs
1. 5 e 6. A
T. [Tanakh] B J C.
Este é o sentimento que ficou estampado nas palavras do
Salmo 137, ele foi escrito muitos séculos antes da deportação para a Babilônia,
mas, seu autor inspirado por Deus profetizou os fatos que iriam acontecer no
futuro, retratou com presteza a tristeza deles por estar na diáspora da
Babilônia. Apesar da época distante do acontecido, esta é uma reação natural
que continua profundamente arraigada no coração e mente de um Judeu, o amor por
sua Terra que extrapola um simples entendimento e não muda, portanto, a sua
maior aspiração onde quer que ele esteja, é a alyah [retornar ou subir para
Jerusalém], pois apesar do tempo, e das circunstancias é um sentimento profundo
que permanece firme até hoje.
Uma grande prova de amor pelos seus irmãos, fica
evidenciada nos Judeus desterrados naquela época na Babilônia, Neemias, assim como
os outros que ali viviam se preocupavam com a sorte da sua Terra e do seu povo
que lá estava.
--- “Veio Hanani, um dos meus irmãos, com alguns de
Judá; então, lhes perguntei sobre os Judeus que escaparam e que não foram
levados para o exílio e acerca de Jerusalém”. Livro de Neemias. Cap 1 Vs 2. A
T.
Essa
preocupação é claramente demonstrada por Neemias o copeiro do Rei Artaxerxes, a
quem servia na fortaleza de Susã, ele indagou a um recém-chegado da Judeia, sobre
a situação de Jerusalém e do povo que ali habitava.
--- “Disseram-me: Os restantes, que não foram levados
para o exílio e se acham na província, estão em grande miséria e desprezo; os
muros de Jerusalém estão derribados, e as suas portas queimadas”. Livro de
Neemias. Cap 31. Vs 3. A T.
--- “Tendo Eu ouvido estas palavras, assentei-me, e
chorei, e lamentei por alguns dias; e estive jejuando e orando perante Deus dos
céus”. Livro de Neemias. Cap 1. Vs 4. A T.
Neemias ficou tão abalado a ponto de demonstrar a sua
tristeza ao rei Artaxerxes, o que poderia desagrada-lo e colocar em risco a sua
própria vida.
--- “O rei me disse por que está triste o teu rosto se
não estas doente? Tens tristeza no coração. Então eu temi sobremaneira”. Livro
de Neemias. Cap 2. Vs 4. A T.
--- “E lhe
respondi: Viva o rei para sempre! Como não me estaria triste o rosto se a
cidade, onde estão os sepulcros dos meus pais, está assolada e tem as portas
consumidas pelo fogo?” Livro de Neemias. Cap 2. Vs 3. A T.
--- “Disse-me o Rei: Que pedes agora? Então orei ao
Deus dos céus.” Livro de Neemias. Cap 2. Vs 4. A. T.
--- “E disse ao Rei: Se é do agrado do Rei e se o teu
servo acha mercê em tua presença, peço-te que me envies a Judá, a cidade dos
sepulcros dos meus pais, para que eu a reedifique.” Livro de Neemias. Cap 2. Vs
5.
A T.
Portanto, na Bíblia, nos Talmudes em qualquer
literatura produzida no mundo pelos Judeus, se em hebraico, ídiche, ladino, ou
qualquer idioma ou dialeto, o amor pela Terra de Israel não muda, e algo
inexplicável e perene, que iniciou com Abraão e o seu filho Isaque, que habitaram
somente temporariamente no meio de outro povo, por causa da fome que as vezes tomava
conta da terra de Canaã.
--- “Sobrevindo fome a terra, não como a primeira
fome, ocorrida quando Avraham [Abrão] estava vivo. Yitz’chak [Isaque] foi a
G’rar [Gerar], dirigiu-se a Avimelekh [Abimaleque], rei dos P’lishtim
[Filisteus]”. Livro de Gênesis. [Hb Sêfer B’reshit] Cap 26. Vs 1. A T. [Tanakh]
B J C.
Mas, apesar da
fartura de alimento ali existente, eles sempre retornavam para habitar na terra
da promessa. Tempos depois, novamente a fome empurrou a Jacó e filhos para o
Egito, ali nasceria seus outros descendentes que permaneceram em torno de
quatrocentos anos, mesmo sem conhecerem a Terra de Israel, eles, jamais
perderam a esperança de “voltar para sua terra”, na qual enfrentariam um
rosário de incessantes desafios, mas, e apesar de tudo, era a sua verdadeira
pátria física e espiritual.
Assim, como o
coração do povo que ficou cheio de alegria ao sair do Egito, não conhecemos
palavras adequadas para também externar, a inacreditável felicidade dos Judeus
que “retornaram” para a “sua terra” antes ou depois dos conflitos da segunda
guerra mundial quando se deslocaram navios velhos alugados com seus próprios recursos, ou outros tantos que
voltaram para “casa” através da operação Tapete Magico e Moisés que trouxe por
via aérea descendentes dos judeus espalhados pela terra, e mais, o que dizer
dos milhões de outros descendentes dos Judeus, os quais, desde a primeira
diáspora foram espalhados pelo mundo, mas, vieram para habitar em Israel, numa
prova inconteste do seu amor por sua terra.
São descendentes
de várias gerações, séculos e até milênios, que jamais se esqueceram da terra
dos seus ancestrais, e desejam “retornar” a também “sua terra”, apesar de nunca
terem pisado seu solo, mas, se comportam como que tivessem saído de lá pouco
tempo atrás, e assim, acreditando numa profecia firmada na palavra de Deus que
varou milênios, este desejo permanece inabalável na alma judia.
Vejam bem as palavras proferidas pelo profeta
Jeremias, no ano 606 a. C. quando os Judeus recém haviam sido levados cativos
para a Babilônia, quando não existia a mínima esperança no coração do povo para
um possível retorno, veio então à palavra de Deus determinando que fosse assentada
nas páginas de um livro a prova concreta, da época definida ao retorno dos
Judeus para sua terra.
A qual nação ou povo da terra, Deus, fez qualquer
promessa semelhante?
--- “Acontecerá, porém, que, quando se cumprirem os
setenta anos, castigarei a iniquidade do rei da Babilônia e a desta nação, diz
o Senhor, como também da terra dos caldeus; farei deles ruínas perpétuas”.
Livro de Jeremias. Cap 25. Vs 12. A T.
--- “Palavra que do Senhor veio a Jeremias dizendo” .
. “Assim diz o Senhor, Deus de Israel: Escreve num livro todas as palavras que
eu te disse. ”. . “Vêm dias, diz o Senhor em que farei tornar o exílio do meu
povo Israel e Judá, e tornarei trazê-los a terra que dei a seus pais, e a
possuirão, diz o Senhor”. Livro de Jeremias. Cap 30. Vs 1,2 e 3. A T.
A profecia revelada por Jeremias, vem se cumprindo por
etapas a partir do decreto de Ciro no ano 536 a. C. para que milênios depois
acontecesse a criação do novo Estado de Israel.
--- “No primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia, para que
se cumprisse a palavra do Senhor, falada por intermédio de Jeremias, despertou o
Senhor espirito de Ciro rei da Pérsia o qual fez passar pregão por todo seu
reino, como também por escrito, dizendo”: Livro de Esdras. Cap 1. Vs 1. A T.
--- “Assim diz Ciro Rei da Pérsia: O Senhor, Deus dos
céus, me deu todos os reinos da terra e me encarregou de lhe edificar uma casa
em Jerusalém de Judá” Livro de Esdras. Cap 1. Vs 2. A T.
Portanto, como entender, posto que Deus usaria um
homem que ainda nem havia nascido, e que este homem escolhido, nasceria em uma
terra onde era cultuada, uma miríade de ídolos criados ao longo do tempo, e assim,
o mesmo sendo Persa, reconheceu o poder do Deus invisível como o Deus da
criação, quem lhe deu um reinado sobre vários povos. Quando o decreto de Ciro
foi publicado ele se referiu especificamente a Jerusalém de Judá [Y’hudah] e
não a Jerusalém de um Filisteu [P’lishtin], Filisteu do qual o nome palestino
deriva. Porém, Ciro, autorizou o Judeu Esdras [Hb. ‘Esra]e não um palestino
qualquer, para se fazer cumprir o seu decreto, tendo à Zorobabel , um outro
Judeu como líder de uma multidão de
descendentes de todas as tribos, que haviam sido levadas para Babilônia por
Nabucodonosor, agora retornavam para casa.
Quando usamos os Judeus como referência é porque,
desconhecemos outro povo cuja capacidade de amar a sua terra se compare a eles,
pois, hoje apesar da perseguição dos seus inimigos e das dificuldades que ali encontrarão,
o desejo de retornar a sua amada terra não arrefece.
Apesar da contestação dos seus inimigos e simpatizantes da
causa palestina, que se apegam as fantasias e mitos criados por pessoas e
falsos profetas ao longo do tempo, e que ainda e por cima de tudo, creem em
outros “deuses”, teologias espúrias, falsas doutrinas e filosofias diversas, em
vez de acreditar no Deus da Bíblia.
Entretanto, podem
acreditar em Pangú, Odin, Rá, Hubal, Alá, Marduc, Astarot, Nebu, Etc. Todos
eles, criados por homens cada um na sua época, e que hoje sequer sabe-se o nome
do seu “criador”.
O que dizer dos mais
ou menos mil e quinhentos anos que a Bíblia levou para ser concluída?
Dos trinta e nove Livros do Antigo Testamento com o nome dos
autores levantados por Deus?
Dos vinte e sete livros do Novo Testamento?
Estes livros foram revelados pelo Deus da Bíblia e mais
ninguém, eles retratam fielmente as suas ações. O livro de Gênesis foi
inteiramente revelado por Deus a Moisés, [hb. Mosheh] cuja revelação retrocedeu
milênios, até mesmo antes da criação do Universo; a partir do Livro de Gênesis,
cada livro da Bíblia que também foi revelado por Deus, pode abordar fatos do
cotidiano ou revelar profecias daquilo que acontecerá no futuro segundo o plano
de Deus para com a humanidade.
Bom, Se esta verdade
não for suficiente, existem à vontade em todo mundo, pretensos “deuses” de
cores ou modelos diferentes, dispostos em prateleiras, altares ou pálios, para
escolha de cada um, sim; são milhares de “deuses” e “deusas” com seus
relicários espalhados pelo mundo, “deuses” e “deusas”, que trocam a roupagem de
acordo com os países onde são reverenciados, deuses antigos que desapareceram
na poeira do tempo, “deuses” da moda atual, que certamente também desaparecerão,
mas, o Deus da Bíblia Permanecerá, pois só Ele é Eterno.
A realidade sobre a terra de Israel, que muitos se recusam a
aceitar ou entender, sua negativa não tem qualquer valor perante o Deus
Verdadeiro e aos que lhe conhecem, porque a verdade imutável é somente esta,
desde a antiguidade a Terra Santa sempre pertenceu aos Judeus porque foi uma
doação de Deus, Aliás, Israel é a única nação da terra, cuja constituição e
existência foi determinada por Deus, e a doação iniciou-se através do seu
patriarca Abraão no ano 1913 a. C., a então, a antes Terra de Canaã passou a
ser chamada Terra de Israel, este fato aconteceu em redor de 4.000 anos atrás. Esta
é a única verdade; à Deus, pouco importa, se alguém por razões politicas,
culturais, educacionais, religiosas ou mesmo por descrença, não aceitar e ou
não acreditar no que é fato; e se apegar tão somente em lendas, tradições ou
mitos, cogitados por homens.
A pergunta é, quem tem autoridade para doar novamente aquela
terra dada a Abraão e ou mudar o nome de Terra de Israel para palestina?
--- “Porque esta terra
que vês, eu tá darei, e a ti e à tua descendência, para sempre”. Livro de
Gênesis. Cap 13. Vs 15. A T.
Para quem, e em que data esta terra novamente foi novamente
doada?
Doada para os Árabes?
Com certeza pelo Deus da Bíblia não foi!
--- “Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem
para que se arrependa. Porventura, tendo ele prometido, não o fará? Ou, tendo
falado, não cumprirá? ”Livro de Números. Cap 23. Vs 19. A T.
Aos que dizem descender
de Ismael, filho da escrava Agar, que reivindicam a terra como sua, fica claro
que Ismael não foi incluído na aliança, porém, Abraão doou a ele uma terra ao
sul da Terra de Israel.
--- “São estas as
gerações de Ismael, filho de Abraão, que Agar, egípcia serva de Sara deu à luz”.
. “Habitaram desde Havilá até Sur, que olha para o Egito, como quem vai para
Assíria. Ele se estabeleceu fronteiro a todos seus irmãos. Livro de Gênesis.
Cap 25. Vs 12 e 18. A T.
O seu território lindeira ao dos filhos de Abraão com
Quetura, ela foi outra mulher de Abraão depois da morte de Sara, seus filhos, também
sem participar da aliança, receberam as suas terras fora da Terra de Israel, a
qual pertence somente a descendência, de Isaque e Jacó e das 12 tribos, hoje os
Judeus, ficou também fora da aliança Esaú filho de Isaque, irmão de Jacó e seus
descendentes, os quais, receberam como herança uma região cujo centro era o Monte
Seir.
--- “Desposou Abraão outra mulher chamada Quetura” “Abraão deu
tudo que possuía a Isaque”. . “Porém, aos filhos das concubinas que tinha, deu
ele presentes, e, ainda em vida, os separou do seu filho Isaque, enviando-os
para a terra oriental” Livro de Gênesis. Cap 25. Vs 1, 5 e 6. A T.
E então pela forma clara que está assentado nas Escrituras
Sagradas, Ismael e seus descendentes, os filhos de Esaú e seus descendentes, assim
como os filhos de Quetura e seus descendentes, ficaram fora da aliança, os
Árabes e os palestinos, são na realidade frutos de cruzamentos com outros povos,
o que não permite ser reconhecida sua
pureza racial, e com o passar do tempo, eles não foram mais citados nas
Sagradas Escrituras, a aliança desde o início, segundo a promessa de Deus,
ficou restrita aos descendentes de Sara e Abraão, cuja genealogia ficou registrada
nas Escrituras Sagradas, são chamados de Judeus, Filhos de Judá, filhos de
Jacó, filhos de Isaque, Filhos de Abraão. Hoje pejorativamente chamados de
sionistas em alusão ao monte Sião, e, também de Semitas, por serem descendentes
de Sem, também descendente, de Noé.
Quanto a origem dos
chamados “palestinos”?
Desde antes da ida de
Abraão a terra de Canaã, ali já habitavam outros povos, como atesta as Sagradas
Escrituras, mas, nunca existiu um povo ou uma nação formada por nativos
palestinos, daí a tremenda dificuldade em determinar a sua verdadeira origem, o
que pode ser inferido dessa população, apenas, que ela é resultado de uma
intensa miscigenação dos povos dos arredores da terra de Israel e alhures,
libaneses, sírios, egípcios, iraquianos, africanos, Berberes, beduínos,
tuaregues, Árabes Etc.
Na realidade o nome palestino foi uma forma pejorativa dos romanos
de classificar os Filisteus [Hb. P’lishtins], inimigos figadais dos Judeus, um
povo oriundo do Egeu, que habitou por um tempo na terra de Israel, numa
estreita faixa de terra no litoral oriental do Mediterrâneo, mas que deixou de
existir, dos Filisteus, restou evidências de sua cultura encontradas nas
pesquisas arqueológicas em Canaã.
Portanto, depois da última revolta dos Judeus contra Roma
132-135 d. C. o imperador Adriano, para riscar de uma vez o nome da então
Judéia e dos Judeus, impôs a restrição, ao uso dos seus nomes, e durante a
dominação romana passou a ser usado o nome de palestina ou terra dos Filisteus
nos documentos oficiais em referência a terra que a séculos pertencia aos
Judeus, e foi conquistada a duras penas pelos romanos ao um custo elevado do
sangue dos Judeus massacrados nas batalhas.
“Nos atos oficiais do governo romano, o nome Judéia é
substituído por Palestina e o de Jerusalém por Aélia Capitolina. A presença dos
Judeus, em Jerusalém fica terminantemente proibida. O Bet Din e a academia de
Iabne são dissolvidos, e o ensinamento da Torah e a ordenação de novos Rabinos
são passíveis de pena de morte”. Uma
História do Povo Judeu. Hans Borger. Pg. 250
Da antes terra de Canaã até o atual Estado de Israel, aquele
território passou por muitas invasões, desde o início do estabelecimento dos Judeus
de 1451 a C., portanto, depois que cada tribo foi fixada em sua área, formaram
uma espécie de confederação composta somente pelas 12 tribos descendentes de
Abraão, Isaque e Jacó, mas, apesar de tudo sem um governo central, nos momentos
de crise surgiam os Juízes ou Profetas, para organizar o povo em defesa das
cidades contra o invasor, porém no ano 1112 o povo pediu um rei ao Profeta
Samuel.
--- “Então, os anciãos todos de Israel se congregaram e
vieram a Samuel, a Ramá” . . “ E lhe disseram: Vê já estás velho, e teus filhos
não andam nos teus caminhos; constitui-nos; pois, um rei sobre nós, para que
nos governe, como todas as nações ”. Primeiro Livro de Samuel. Cap 8. Vs 4 e 5.
A T.
O modelo de
confederação, permaneceu até 1095 a. C. quando iniciou o reinado de Saul, as
doze tribos juntas finalmente formaram um estado, que continuou assim até
quando em 975 a. C. houve divisão em dois reinos o do Norte, Israel, e o reino
do sul chamado de Judá, a primeira grande invasão aconteceu ao reino do Norte
em 810 a C. pelo então rei da Assíria Tiglate-Peleser, e com ela ocorreu também
a primeira deportação. No ano de 590 a C.
Nabucodonosor invadiu o reino de Judá e destruiu o Templo e a cidade de
Jerusalém, e, levou como cativa para a Babilônia a população, em ambas invasões
morreram milhares Judeus defendendo a sua terra, depois, quando a Babilônia foi
transformada no império Medo-Persa, Ciro rei da Pérsia libertou os Judeus da
primeira e segunda deportação e ordenou aos judeus que reconstruíssem o Templo sob
o comando de Esdras, em 535 a C.
Mais tarde, um outro rei chamado Artaxerxes, autorizou a
Neemias a reconstrução dos muros de Jerusalém. Somente, nessa ocasião pela
primeira vez aparece um nome árabe, chamado
Gérsem, ele surgiu, não para ajudar na reconstrução do muro de Jerusalém, como
se fosse a sua cidade, mas, ele e seus comparsas Sambalate governador de Samaria
e Tobias seu assistente, tentaram impedir a obra que era comandada por Neemias,
autorizada pelo rei Artaxerxes, do qual ele era copeiro na fortaleza de Susã.
--- “Quando Sambalate ouviu que reedificávamos o muro, ardeu
em ira e se indignou muito, e escarneceu dos Judeus”. . “Disse na presença dos
seus irmãos, e do exército de Samaria: Que fazem esses fracos Judeus? Permitir-se-lhes-a
isto? Sacrificarão? Acabarão a obra num só dia? Vivificarão dos montões de pó
as pedras que foram queimadas? ” . . “Tobias o amonita que estava ao lado
disse: Ainda que reedifiquem, vindo uma raposa derrubará o seu muro de pedra”.
Livro de Neemias. Cap 4. Vs 1, 2 e 3. A T.
--- “Daquele dia em diante, metade dos meus homens trabalhava
na obra, enquanto a outra metade empunhava lanças, escudos, arcos e couraças.
Livro de Neemias. Cap 4 vs 16. A T.
--- “Ouvindo Sambalate, Tobias, Gérsem, o árabe, e o resto
dos nossos inimigos que eu tinha reedificado o muro, e que nele não havia
brecha alguma, embora até esse tempo não tinha posto as portas nos portais,
Sambalate e Gérsem mandaram dizer-me: vem, e encontremo-nos numa das aldeias,
na planície de Ono. Livro de Neemias. Cp 6. Vs 1. A T.
Mas, desconfiado das suas intensões, Neemias não foi ao
encontro deles.
Ao longo
do tempo aconteceram outras invasões, onde os Judeus morriam aos
milhares defendendo as suas cidades, em especial Jerusalém e o Templo, de todas
as guerras as mais devastadoras foram propiciadas pelos romanos de 66 a 70 d. C. sob o comando
de Tito filho de Vespasiano e Tibério Júlio Alexandre, eles arrasaram Jerusalém
e o Templo, só na defesa de Jerusalém o número de mortos pela espada romana,
pela fome, sede e doenças é incalculável, a quantidade de homens mulheres e crianças
levadas novamente como escravos ultrapassa a cifra de 700 mil.
No ano 130 d. C. os
romanos ainda dominavam a terra de Israel, então o Imperador Adriano chega a
uma Jerusalém arrasada, e muda o nome dela para Aélia Capitolina e dedica o
monte do Templo a Júpiter Capitolino um “deus” romano, novamente os Judeus saem
em defesa de Jerusalém, para combater o exército romano comandado pelo general
Sexto Júlio com aproximadamente 100 mil homens, e os Judeus, são
definitivamente derrotados e impedido de habitar em Jerusalém.
“Os romanos sistematicamente aniquilaram todos os fortes da
Judeia e da Galileia. Dion Cássio nos diz que tomaram cinquenta fortalezas,
devastaram 985 aldeias e mataram 580 mil combatentes Judeus. Quanto aos que
morreram de fome pestilência ou incêndios ninguém conseguirá conta-los”.
Jerusalém uma Cidade Três Religiões. Pag. 196. Karen Armstrong.
“As perdas judaicas nessa guerra são estimadas em 580.000 mil
mortos em ação, com um número ignorado dos que pereceram pela fome, fogo e
doença. Não há estimativa para o número de baixas romanas. Foram tão pesadas
que Adriano, ao informar o Senado a respeito do desfecho vitorioso da guerra,
teve que omitir a tradicional fórmula, Mihi et legionibus bene, Eu e as Legiões
estão bem. Os mercados mundiais ficaram inundados, a ponto de o preço de um
escravo tornar-se inferior ao de um cavalo”. Uma história do Povo Judeu. Pg.
248. Hans Borger.
Durante esse período da história que abarca os nomes da Terra
de Canaã, terra de Israel, Judá ou Judeia até a criação do novo Estado de
Israel, em todas as batalhas, revoltas e guerras contra o invasor, não existe
qualquer menção de um nome Árabe e muito menos dos palestinos nas fileiras dos
defensores das cidades ou aldeias de Israel. Portanto, é impossível comprovar
ou achar um nome sequer de palestinos, em todas as guerras e revoltas,
combatendo ou defendendo a terra da promessa, para que essa terra possa ser
considerada como sua.
Salvo engano, seria a Bíblia é uma grande falácia. Pois em
todos os livros do Antigo Testamento a partir da escolha de Abraão, não existe
Profeta, profetiza, homens e mulheres de destaque ou mesmo gente do povo, cuja
identidade seja palestina, e assim continuou nos livros do novo Testamento, os
Apóstolos, pessoas, habitantes das cidades, a mãe de Jesus, homens outros e
mulheres, que participaram da vida de Jesus, também não eram chamadas de palestinas.
E então os palestinos, assim como os Árabes dos quais eles
descendem, jamais poderão comprovar as suas origens, pois da mesma forma que os
Árabes, não existe qualquer registro dos seus antepassados, é isto que os
difere profundamente dos Judeus, pois eles têm sua origem registrada na própria
Bíblia que remonta a Adão, depois vieram às gerações dos Judeus a partir de
Abraão.
Mesmo após a saída de Jacó de Canaã para o Egito, ali, os
descendentes dos seus doze filhos continuaram a ser registrados, cada qual
pertencendo a sua tribo de origem, isto é o que ficou claramente demonstrado até
na disposição das tribos nos acampamentos no deserto durante a peregrinação, e
culminou com o retorno da sua descendência para a terra que Deus doou a Abraão,
pois a partilha da terra de Canaã não aconteceu por força das armas, ou pelo
tamanho da tribo, mas, foi realizada pacificamente através de sorteios, e cada
território foi ocupado por uma tribo, de acordo com o que lhe era determinado. Sem
o registro dos descendentes de Jacó ao longo das gerações separados por tribo,
seria impossível fazer a divisão da terra sem que houvesse atrito ou reclamação.
--- “São estas as herança que os filhos de Israel tiveram na
Terra de Canaã, que Eleazar, o sacerdote, e Josué, filho de Num, e os cabeças
dos pais das tribos dos filhos de Israel lhes fizeram repartir”. Livro de
Josué. Cap 14. Vs 1. A T.
Durante séculos houve muitas guerras batalhas e invasões em
especial a Jerusalém, cujos habitantes de várias gerações, assistiram o país
mudar de mãos, entre Califas, Paxás, Sultões, Patriarcas, Cádiz, Ulemás de
várias correntes doutrinárias Muçulmanas, Gregas, Armênias, Romanos, Católicos,
Ortodoxos, Judeus, Mongóis, Francos, Cruzados, Mamelucos, Otomanos, Templários,
Hospitalários, Etc. Até a tomada definitiva de Jerusalém pelo Muçulmano Curdo, Saladino
[Salah ad-din] “A retidão da Fé”. Depois da última derrota dos Cruzados, o país
e Jerusalém, passaram por muitas mudanças por conta dos conflitos religiosos
entre Judeus, muçulmanos e Católicos pelo domínio dos lugares Santos, e, muitos
religiosos passaram a habitar na terra de Israel, fundaram igrejas, sinagogas e
mesquitas.
Mais uma vez se faz necessário observar que, durante todos
esses séculos, houve uma notável miscelânea de povos, culturas e governantes na
Terra Santa, porém, a história não registra qualquer nome de homem ou mulher palestina,
mas, ressalta a presença ali de outros povos em 1553 d. C.
“A maioria dos Muçulmanos eram Sunitas Árabes naturais da
região, porém havia os que chegaram do norte da África, do Egito, da Pérsia, do
Iraque, da Bósnia, da Índia, e da Ásia Central”. Jerusalém uma Cidade e Três Religiões
pag. 372. Karem Armstrong.
Portanto, nos milênios de existência de história daquela
terra, é notório, a ausência de qualquer referência sobre uma nação ou um povo
denominado palestino; desse modo, os
chamados hoje de palestinos, até o século vinte nunca consideraram a tal
palestina como sua verdadeira pátria, o sentimento pátrio, praticamente lhes
foi impingido pelos Árabes do entorno e pelos demais países islamitas
espalhados pelo mundo, a imposição desse sentimento não foi no sentido da
ajuda-los, pois esse povo, de fato, sempre foi relegado a segundo plano por
esses países, mas, os usam simplesmente, para servir de entrave ao retorno dos
Judeus.
“Antes da partilha, os palestinos não se viam como
possuidores de uma identidade em separado. Quando o 1º Congresso das
Associações Mulçumanas e Cristãs se reuniu em Jerusalém, em 1919, para eleger
representantes palestinos na conferência de paz de Paris, foi adotada a
seguinte resolução: Consideramos a palestina como parte da Síria Árabe, já que
esta nunca se separou daquele em tempo algum. Estamos ligados por vínculos
nacionais, linguísticos, naturais, econômicos e religiosos”. Livro Mitos e
Fatos. Mirchel G. Bard
“O representante do Supremo Comitê Árabe para as Nações
Unidas enviou uma declaração à Assembleia Geral da ONU em maio de 1947 que
dizia: A província da Palestina era parte da província da Síria (...) politicamente,
os árabes da Palestina não eram independentes no sentido de formar uma entidade
política em separado. Alguns anos depois, Ahmed Shuquieri, que seria presidente
da Organização para a Libertação da Palestina (OLP). Disse ao Conselho de
Segurança da ONU: É de conhecimento público que a Palestina não é mais do que o
sul da Síria” Livro Mitos e Fatos. Pag. 11. Mitchel G. Bard.
Em suma; os próprios Árabes, sempre consideraram a pretensa
Palestina um penduricalho sem muita importância, fosse pela pequena área do seu
território, ou talvez, pela maior parte dele, ser aparentemente impróprio para
a agricultura em larga escala, esse era o pensamento dos agricultores nativos,
os “felás” normalmente arrendatários, ou pelos latifundiários, locadores que recebiam
um percentual de uma agricultura de subsistência das suas terras cedidas para
eles, mas, eles moravam nas capitais, o desconhecimento de ambos sobre as
tecnologias modernas para a agricultura e pecuária, pelas quais suas áreas de
terra se tornariam promissoras, ou talvez pela influência da falta de vocação
para esse mister dos países do entorno, cuja preocupação maior é a exploração
do petróleo. As pretensas jazidas desse pequeno território não despertaram interesse a
esses países, que hoje pressionam os palestinos apesar da riqueza obtida com a
venda do petróleo, eles jamais, investiram qualquer recurso visando o
desenvolvimento daquele povo, alguns deles, sequer aceitam os palestinos
emigrarem para os seus países, deixando-os num isolamento proposital, para
serem usados de acordo com a sua vontade, como Massa de manobra, numa campanha
inócua, cujo slogan é; “A libertação da Palestina”.
A pergunta é quem escraviza os palestinos?
Pois os palestinos que realmente amam aquela terra, tem seus empregos
e negócios ali, e vivem bem com as suas famílias, não querem trocar um regime
democrático, onde seus direitos são respeitados, seus filhos estudam com a
certeza de um futuro de progresso, pela incerteza de um regime qualquer,
baseado numa religião onde o povo é realmente dominado por seus líderes.
Os Árabes, tinham ciência do crescimento que vários líderes
judeus como Moses Hess, Alkalai, Kalisher, Montefiore, Rothschild entre outros
espalhados pela Europa, pregavam a necessidade do retorno previsto nas
Escrituras Sagradas, as organizações e movimentos como Akhvat Tsion [fraternidade
de Sion, Hovevei Tsion [Amantes de Sion] Hibat Tsion [Amor de Sion] e o
Congresso Sionista, criado por Theodor Herzl, e outros expoentes judeus, após a
publicação do seu livro. Judenstaat O
Estado Judeu], os Judeus de vários países, também aventavam o retorno dos
judeus, alavancado pela crescente intolerância religiosa, os constantes
pogroms, a fobia e o etnocentrismo que eivavam a mente de toda Europa. Esses
movimentos visavam que além da promessa, e também por razões humanitárias, se
empenhavam mais e mais para apressar o retorno de Judeus para a Terra da
Promissão.
Após a Carta de Lord
Balfuor em 1917, na qual, o Império Britânico via com bons olhos a criação do
Lar Nacional Judaico. O que naturalmente
ia contra o desejo dos muçulmanos, que nome da sua religião, por ameaças e o
uso da força física, transformaram os palestinos, na mais vulgar massa de
manobra, até hoje são usadas e abusadas pelos Árabes.
Antes da carta de 1917, os palestinos nunca tiveram autonomia
e ou força política para criar a sua
própria nação, as nações Árabes, sempre os
consideravam como mais uma tribo que faz parte do seu mundo, depois de
1917, são tratados como ferramentas de impedimento para o retorno ou acordos
com os Judeus, os Árabes, arraigados numa religião criada por Maomé, que é
impregnada de ódio contra os Judeus, aos quais, no início da sua religião os chamavam
de o povo do livro, em alusão a aos profetas Judeus que escreveram com a
autorização de Deus o Antigo Testamento; cujos textos, embora distorcidos por
eles e muitas vezes contraditórios, foram usados pelos seguidores de Maomé para
confeccionar um livro após sua morte, este livro e as suas interpretações, são quem
fundamentam os argumentos dos Muçulmanos segundo a sua religião.
E assim, numa
tentativa inócua de justificar seus atos inomináveis contra os Judeus, vociferam
sem qualquer prova, que os Judeus foram excluídos de uma Aliança, na qual os
Árabes jamais tiveram qualquer direito ou participação, hoje sequer aceitam a
existência dos filhos legítimos de Abraão, e muito menos o retorno deles para
sua própria terra.
É de máxima importância, entender que a Terra de Israel foi doada
a Abraão pelo Deus da Bíblia, ou seja, o Deus que criou Abraão, e não por Alá,
o deus que foi criado milênios depois a partir da Arábia por um homem chamado Maomé,
e dão-lhe o título de profeta, muito embora ele jamais tenha feito alguma
profecia, porque a verdadeira profecia, não vem do próprio homem que se diz
autor, ela é uma verdade determinada somente pelo Deus da Bíblia, como afirma
um Apóstolo de Jesus.
--- “Nenhuma profecia da Escritura provém de particular
elucidação, porque nunca jamais, qualquer profecia foi dada por vontade humana;
entretanto, homens santos falaram da parte de Deus, movidos pelo Espirito
Santo”. 2º Livro de Pedro. Cap 1. Vs 21. N T.
A Cidade de Jerusalém Yerushalaym, eles argumentam agora, que
a qual, deveria ser a capital do seu pretenso estado, naquela época era chamada
de Jebus quando foi conquistada pelo Rei Davi, em 1.048 a.C. Jebus, tratava-se de apenas uma pequena
aldeia cuja fortaleza era defendida por um povo que descendia diretamente de
Canaã descendentes de Noé, chamados Jebuseus.
--- “Canaã gerou Sidom, seu primogênito, e a Hete “ . . “E aos
Jebuseus, aos Amorreus, aos
Girgaseus”. .” Aos Heveus, aos Arqueus, aos Sineus” . . “Aos Arvadeus, aos Zemareus, e ao Hamateus.””
E depois se espalharam as famílias dos cananeus”. Livro de Gênesis. Cap 10. Vs
15, 16, 17 e 18. A T.
--- “Partiu Davi o rei com seus homens para Jerusalém, contra
os Jebuseus que habitavam naquela terra e disseram a Davi: Não entrarás aqui:
até os cegos e coxos te repelirão. Pensavam: Davi de maneira nenhuma entrará
aqui. Porem Davi tomou a fortaleza de Sião, a cidade Davi” Segundo livro de
Samuel. Cap 5. Vs 6 e 7. A T.
Jerusalém, Salém, ou Jebus foi conquistada por Davi. Ela se tornou a capital do seu reino, a ponto
de ser conhecida como, [Hb. ‘ir Davi] a cidade de Davi. Ele transformou a
aldeia em uma cidade, e a preparou para que o seu filho o rei Salomão no ano
1.012 a.C. construísse o primeiro Templo onde abrigaria a Arca da Aliança, o primeiro
Templo assim como Jerusalém, foram destruídos por Nabucodonosor em 590 a. C.
quando Zedequias reinava sobre Judá, ou reino do sul.
--- “Os caldeus queimaram a fogo a casa do rei e as casas do
povo, e derrubaram os muros de Jerusalém”. Livro do Profeta Jeremias. Cap 39.
Vs 8. A T.
Mas, apesar das provas incontestes, os inimigos do Deus da
Bíblia não se conformam com a verdade, obstinadamente e desde sempre, tentam
levantar profetas, profetizas, videntes e ou visionários, que jamais se
enquadraram nas palavras dos versículos acima, todos eles, se autodenominam
mensageiros de “deus” e seguem anunciando coisas que são quimeras e fantasias,
geradas no seu próprio cérebro, enganando os incautos com ilusões que as tomam para
si como verdadeiras, apesar das advertências daquele que levanta profetas, até
porque os verdadeiros profetas, não vendem livros, não cobram consultas, e não
auferem qualquer lucro por suas revelações.
--- “Acautelai-vos dos falsos profetas, que se vos apresentam
disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores”. Livro de Mateus.
Cap 7. Vs 15. N T.
Fora este entendimento lúcido, qualquer outra forma de olhar essa
realidade, trata-se tão somente de uma interpretação pessoal ou mesmo coletiva,
até porque, reações desta natureza acontecem desde sempre; muitos dos afamados
“sábios” no decorrer da história humana, na ânsia de demonstrar suas convicções
fundamentadas em descobertas fantásticas, teorias revolucionárias ou mitos
religiosos, afirmam tal premissa, mas, estes “sábios” ensimesmados, cujas
mentes são cauterizadas, não conseguem assimilar e ou aceitar a verdade.
Entre inúmeras pessoas
que passaram por este mundo, cada uma delas reverenciadas por suas obras
“geniais”, são consideradas sumidades, muito embora, seus atos com o passar do
tempo, tendam a perder o valor. Por quê? Mais cedo ou mais tarde, a verdade
sempre prevalece. Dentre esses “gênios” citamos apenas algumas dessas aves
raras, idolatradas na sua época e às vezes até hoje: Nietsche, [anunciou a
morte de Deus e morreu louco como um pobre e miserável na Itália] Darwin, [criou
a teoria da evolução, mesmo assim não conseguiu evoluir para a sua imortalidade].
Maquiavel, [O príncipe]. Frei Tomás de Torquemada, [inquisidor]. Inácio de Loyola,
[O Papa Negro, Jesuíta] Frei Dominic Guzmán, [Os Dominicanos] Baruch Espinoza,
[Filósofo] [Hitler, Supremacia da raça] Lenin [comunismo] etc. Todos inimigos
do verdadeiro Deus.
Mas, se o interessado procurar mesmo sem afinco encontrará
miríades de mentes “coroadas”, e idolatradas por um número de pessoas sem fim.
Especialmente na época atual, onde o moral, e a espiritualidade das pessoas,
talvez esteja no mais baixo nível da história da humanidade desde o princípio
da sua existência, fazendo com que, cidades malditas como Sodoma e Gomorra,
seres pervertidos como Nero e Calígula entre outros, pareçam meros aprendizes
daqueles que praticam hoje o que existe de mais baixo e imoral do ser humano.
Atualmente, os atos
absurdos, que deixam coradas as faces de uma pessoa sensata, são considerados
como atitudes normais e até louvável, o reflexo disso, é o endeusamento das
pessoas, não importando a falta de caráter revelado nas suas ações, como se
fosse de pouca monta, ainda idolatram coisas e objetos de qualquer natureza, estes
trastes, que são inúteis para o espirito, passaram a ser cultuados como
divindades, e alçadas a um altíssimo patamar, não importando quão pernicioso
isso seja para a vida dos que lhes
seguem.
E logo após estes “deuses e deusas”, caminha uma multidão de
pessoas desesperadas, iludidas, como que espiritualmente cegas, sem suspeitar
que seus guias e seus ídolos são ambos perecíveis, e cegos também, ou seja,
cegos conduzindo cegos, os quais, sem enxergar as armadilhas nos caminhos que
percorrem, são fadados ao desastre espiritual. Estes que são sábios aos seus
próprios olhos, levantam tranqueiras contra Deus, mas, seus mitos e teorias, vão
sendo paulatinamente derrubadas ao longo do tempo pelo Eterno, para que no
devido momento e de acordo com a sua vontade resplandeça a verdade.
Para um melhor entendimento amparado somente pela verdade;
para a qual não se aplica a relatividade, elencamos alguns mitos, teorias ou
fantasias, usadas contra Israel, algumas de tão pueris, são dignas de gracejo.
“Os Judeus não têm
direito a terra que eles chamam de Israel”.
Ao concluir o Êxodo, quando os até então eram conhecidos como
israelitas tomaram posse da Terra de Canaã, a partir de 1.451 a C. eles, jamais
perderam o vínculo com a sua terra, apesar de parte da sua população ter
passado por vários exílios que começou com os Assírios, em 730 a. C. a
deportação de 27.000 israelitas do reino do Norte; mais tarde os Babilônicos em
590 a. C. quando invadiram Jerusalém, localizada na Judeia ou reino do sul. Há
de se entender que, em todos os exílios, a prática dos conquistadores, era de
levar como reféns para os seus domínios, as famílias mais importantes do país
conquistado.
--- “Assim Nabucodonosor deportou Joaquim para a Babilônia”
“E também a mãe do rei, as mulheres do rei, os seus oficiais e os poderosos da
terra, ele os levou presos de Jerusalém para a Babilônia”. Segundo Livro do
Reis. Cap 24. Vs 11 e 12. A T.
O rei Nabucodonosor deixou pessoas das outras classes sociais
para continuar a cultivar a terra e produzir.
--- “Porém dos mais pobres da terra deixou o capitão da
guarda ficar alguns para vinhateiros e para lavradores”. Segundo Livro dos Reis.
Cap 25. Vs 12. A T.
Dos que ficavam, eram
cobrados os impostos, parte era enviada para a nação dominante e a outra parte
deste imposto era destinada para sustentar a máquina administrativa e as tropas
que ficavam estacionadas ali para garantir a segurança e domínio.
Portanto É um erro grosseiro ou má intenção, tentar
justificar que todos os Judeus foram forçados ao exílio nas deportações
anteriores ou na maior de toda da
história, que foi perpetrada pelos romanos, estes últimos, destruíram Jerusalém
e o segundo templo, deportando e escravizando seu povo lá pelos idos dos anos
70 d C., é bem verdade que os Judeus fugiram de Jerusalém para o interior se
estabelecendo em várias cidades Iabene, Séforis, Safed, Tiberiades, etc. onde
fundaram escolas e na Galileia meridional criaram academias onde eram ordenados
Rabinos que vinham de qualquer parte da diáspora para esse fim.
Mesmo assim, argumentam os inimigos dos Judeus sem qualquer
prova, que a sua terra ficou completamente desabitada por muitos séculos,
asseveram seus desafetos, que somente depois de mais de 1.800 anos de ausência,
eles regressaram a então hoje chamada de Palestina e passaram a exigir seu País
de volta.
A verdade, é que o povo Judeu tem mantido laços indissolúveis
com sua pátria ancestral por mais de 3.700 anos, é fato comprovado, que ao
longo do tempo e de todos os lugares da diáspora, os Judeus, enviavam recursos
financeiros para Sinagogas, Academias, Rabinos, e aos seus parentes e amigos
que continuaram a habitar em Israel apesar das condições desfavoráveis, por
conta das inúmeras guerras e invasões que devastavam aquela terra, portanto, os
moradores sempre passavam por graves necessidades.
Dizem alguns desinformados ou maldosos que: “Os palestinos
são descendentes dos cananeus”!
A realidade é, que a tal alegação alardeada por seus
defensores, na qual afirmam, que os palestinos são aparentados e ou
descendentes dos cananeus, nada mais é do que uma criação absurda que não se sustenta,
na verdade o intuito, é procurar estabelecer um elo histórico com o povo
Cananeu, aliás, ele, não era o único povo que habitava no território hoje
reivindicado pelos palestinos, Cananeu, foi um povo que desapareceu há mais de
três milênios, portanto, ninguém em sã consciência, pode comprovar que
sobreviveu qualquer um dos seus descendentes.
Mas, aos mitos como estes, se associam também
multidões de não menos “sábios”, que passam irradiar as suas ideias cheias de
fantasias. Em fim, por mais que queiram, nem mesmo pela força, jamais poderão
alterar o que está escrito nas Sagradas Escrituras sobre esta doação, a qual
foi reafirmada por Deus a Abraão quando estava acampado com Sara na região de
Betel, na até então assim chamada, Terra de Canaã.
--- “Disse o Senhor a Abraão, depois que Ló se separou dele:
Ergue os teus olhos e olha desde onde estás para o norte, para o sul, para o
oriente e para o ocidente”. . “Porque esta terra que vês, eu tá darei, a ti e a
tua descendência, para sempre”. Livro de Gênesis. Cap 13. Vs 14 e 15. A T.
Foi a partir de uma revelação do Deus da Bíblia, e não o
“deus” Alá a Abraão, quando este estava ainda com a sua família na Caldeia, a
promessa de doação foi feita na ocasião que habitavam vários povos na Terra de
Canaã, o Senhor que se revelou, na ocasião, tornou-se o seu Deus e da sua descendência,
por isso que Ele é eternamente o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, o Deus de
Jacó [Israel], o Deus de Moisés, o Deus de Davi, o Deus dos verdadeiros Profetas,
o Deus dos Apóstolos. O Deus de Jesus, o Deus dos Judeus, o Deus da Bíblia, que
criou os céus e a terra, ou seja, o único Deus, que não tem começo nem fim,
pois ele existe desde sempre. Sendo assim, tudo que há no universo veio após
ele, e foi feito por ele e para ele, nada existiria se não fosse através dele.
Ele com a mais absoluta certeza não é Alá, o “deus” criado por Maomé, ele é o
Senhor dos exércitos o Deus de Israel.
E então; sem qualquer
sombra de dúvida, foi por intermédio dos Patriarcas, Matriarcas, Profetas e Profetizas,
todos escolhidos somente por Deus e mais ninguém, que teve inicio a longeva
história dos Judeus.
Portanto, há de
convir, que a luta cotidiana por sua existência enquanto um povo que iniciou
desde os tempos antigos, não arrefeceu de modo algum um instante sequer até o
dia de hoje. Para um bom entendimento, basta ver as notícias globais veiculadas
pela mídia todos os dias ancoradas naqueles vieses malfadados que falamos. Após
a derrota do império Otomano para os aliados, foi durante o mandato britânico
determinado pela O N U, que a área geográfica de Israel definida na promessa de
Deus, foi reduzida, e eles ainda impediam os Judeus de retornar da Europa que
os perseguia, para se fixar na terra dos seus ancestrais.
Pois o governo de sua Majestade foi insensível aos horrores
dos pogroms, e dos massacres, desencadeados na diáspora do leste europeu e na
própria Europa central durante séculos contra os Judeus; e como se fosse de
pouca monta, sequer levaram em consideração, os efeitos lesivos sofridos pela
população judaica em todos os seus aspectos contidos na execução do plano da
solução final, arquitetado pela mente diabólica de Hitler; para alcançar seus
objetivos, os nazistas, criaram os campos de extermínio, onde eram praticadas
as mais horrendas experiências em nome da “ciência”, e ali foram assassinados a
sangue frio, homens mulheres e crianças, cujos pertences e parte dos seus
corpos, foram usados para sustentar a demoníaca máquina de guerra Alemã.
Os ingleses, que por
sua vez, também conheceram em menor escala o sofrimento dessa guerra quando
tiveram o seu território bombardeado, mesmo assim, e apesar da ajuda que os
Judeus prestaram aos exércitos aliados nas duas guerras mundiais, ali foi
praticada a execrável política de exclusão pelos Ingleses, quando na partilha
do pós-guerra que eram detentores do Mandato sobre aquela região, numa ação covardemente
discriminatória, determinavam uma cota insignificante para o retorno dos Judeus,
perseguidos na Europa, “baseados” em dados falsos criados por eles próprios,
que subestimavam propositadamente a capacidade de absorção dos Judeus pelo seu
País, para não contrariar os Árabes, pois são dependentes do petróleo deles .
Mas, para a indignação dos Judeus de todo mundo, fechavam os
seus olhos, permitindo que todos os anos uma enxurrada de imigrantes Árabes,
especialmente os felás dos países vizinhos, que acorriam em massa para Israel, em
busca de uma condição melhor para sobreviverem, fugindo da vida miserável
levada por eles em sua terra natal, quase sempre dominada por ditadores brutais,
o pior, é que tudo isso aconteceu sob a vergonhosa batuta dos signatários O N U;
ela, uma Fênix abortiva renascida sobre os escombros da falida Liga das Nações.
A Liga das Nações, hoje a O N U, assistiu de braços cruzados
a Armênia ser dizimada, pelos Turcos,
países e povos serem sistematicamente assassinado pelos Bolcheviques, mais
tarde viu, o nazismo oprimir, torturar, matar a população Alemã e minorias, por
conta da pureza da raça, enquanto isso, fazia o natural ouvido de mercador,
para advertências da imprensa mundial sobre os planos da Alemanha de Hitler,
que se armava e se preparava para dominar o mundo, de uma forma covarde sentada
na sua redoma imaginária viu a Polônia ser invadida e anexada pelo Nazismo, e
sem expulsar a Alemanha da Liga, assistiu de forma patética, a guerra evoluir e
se alastrar para outros países da Europa, Ásia, Oceania, África, chegando até
as Américas do Norte e do Sul, na sua esteira arrastou muitas Nações,
promovendo bilhões de dólares em prejuízos financeiros, milhões de vidas
perdidas, outras tantas, com sequelas físicas e emocionais, que em alguns
países perdura até hoje, como é o emblemático o casos de Japão e Israel.
Ela prosseguindo na sua política letárgica, recentemente não
conseguiu impedir a invasão da Ucrânia com a perda de território para a Rússia,
atualmente a sua preocupação é totalmente voltada para uma visão completamente
distorcida aplicada pela infame comissão do direitos humanos, cuja menina dos olhos
é a abominável ideologia de gênero, que visa destruir as famílias, ela procura
impor de forma sorrateira condutas sexuais abomináveis para as pessoas de bom
senso, imiscuindo-se em assuntos internos das nações a ela afiliada, agredindo
de forma deliberada a autodeterminação de uma nação, suprimindo a liberdade da
qual se diz guardiã. Ela em suas facetas, as vezes se traveste da estátua da
justiça, cujos olhos são cobertos por uma venda, mas, em verdade, a O N U,
deveria usar com propriedade, o símbolo dos três macacos sentados, cegos,
surdos e mudos.
Enquanto ela envida
sua energia naquilo que não lhe diz respeito; nações, povos de vários
continentes estão mergulhados na fome, guerras, revoltas e rebeliões contra
ditadores, perseguições religiosas ou étnicas, que resultam em milhões de
mortos e refugiados, provocando um deslocamento de homens mulheres e crianças sem
par na história da humanidade. Pois é fácil verificar, que a nova Fênix trás no
seu bojo os mesmos vícios e defeitos antigos, mas, que agora foram ampliados,
ela foi fatiada em comissões comandadas por burocratas insensíveis, que ditam
regra sobre regra sem o menor escrúpulo, como se fossem os donos da verdade. E
assim por conta da sua politica ambígua e tortuosa, fracassa ainda hoje em suas
decisões equivocadas, que prejudicam as nações com menor representatividade,
por não poderem competir com as nações, cujo poder de veto, impede qualquer
decisão que vá contra os seus interesses geopolíticos ou comerciais.
Por conta dessa política equivocada, hoje assim como no passado nada mudou para
Israel, pois como o pequeno Davi, luta dia a dia, contra os gigantes do seu
entorno e contra a mídia mundial, que numa politica deslavada e cínica, escamoteia
os fatos reais, reverberando a bel prazer os mitos, criados pelos inimigos de
Israel, alinhados a eles, estão outros tantos países esparramados pelo mundo a fora,
que lhes dão apoio e dentro da O N U, tiram da sua cartola mágica, as mais absurdas
resoluções conta o pequeno Israel.
Em relação a luta por sua existência, tomamos como exemplo
uma agressão envidada conta aquele povo no século passado, um motivo real para
a invasão não existia, a razão para o assalto que foi engendrado por eles, na
realidade era pura perseguição. A invasão foi criada para atender seus amigos e
correligionários, que, desrespeitando a própria O N U, a então R A U. Republica
Árabe Unida ou Liga Árabe, comandada pelo Coronel Nasser, expulsou a força de
“paz”, da vacilante O N U. Composta por soldados de vários países, a princípio
a força combinada atuaria no Canal de Suez por determinação de uma resolução da
mesma para evitar conflitos.
Depois desse ato desrespeitoso, Nasser, que há muito tempo ameaçava
Israel, bloqueou a navegação impedindo o acesso ao estreito de Tirã de qualquer
embarcação mercante israelense, impedindo a saída dos seus produtos comerciais
para a Ásia, ele, conseguiu seu intento através da ameaça aos países
dependentes de petróleo Árabe, boicotando também, a venda de produtos
israelenses quase que a nível mundial, por fim fechou o espaço aéreo e
terrestre ao seu redor, restando apenas uma faixa do Mediterrâneo para entrada
e saída de pessoas ou produtos de Israel, a estas e outras medidas insidiosas,
a O N U, como é da sua natureza tendenciosa, fez ouvido de mercador para todas
as reclamações de Israel, que eram altamente prejudiciais aquele povo, a
conivência e a letargia da O N U, naturalmente encorajou os inimigos a invadir
aquela nação, ademais, a violência sempre fez parte da retórica intimidadora usada por Abdel Nasser o então
presidente do Egito, mas, foi em Maio de 1967 com a empáfia e a arrogância que
caracteriza um falastrão disse:
“Os Exércitos do Egito, da Jordânia, da Síria e do Líbano
estão nas fronteiras de Israel [...] para enfrentar o desafio, enquanto atrás
de nós estão os exércitos do Iraque, da Argélia do Kuwait, do Sudão e todos os
Árabes. Essa ação surpreenderá o mundo. Hoje eles saberão que os Árabes estão
preparados para a batalha, que o momento crítico chegou. Já alcançamos o
estágio de ação concreta, e não de declarações”. Michel G Bard. pg 64.
É importante observar o número dos países, oito, com uma
população infinitamente superior, e exércitos e armamentos incomparáveis aos do
estado de Israel, foram diretamente envolvidos na guerra, fora outras nações
mulçumanas incitadas pelos cléricos, Nasser era o líder da Liga Árabe, que formou
uma coalisão de nações da África, e do Oriente Médio para invadir Israel, e ele
ainda contou com o apoio moral, material e financeiro, de nações dos outros continentes
que apoiaram a invasão, entre elas a famigerada Rússia, que forneceu milhares
de militares, técnicos, aviões, armas e equipamentos de última geração para
impor sua ideologia na região, mas, ainda resta incluir nessa ação covarde
outras nações, que não foram citadas na declaração de guerra, pela bazófia de
Nasser até parece que eles estavam se preparando para a guerra contra uma grande
nação, e não contra uma pequena nação praticamente recém criada, que lutava
para acomodar Judeus fugidos por perseguições quase que em todo mundo,
portanto, é lícito inferir, que a razão para participar desta guerra, é fundamentada na criminalização de uma raça, ou
seja, um sentimento mais odioso do ser humano.
É a amoralidade, que fez ele se achar no direito de
exterminar um povo gratuitamente pelo seu desejo, esta ação na realidade é para
dar vazão ao instinto assassino que opera no interior de ser humano sem o
verdadeiro Deus, este modus vivendi, os levou a colaborar de forma efetiva, não
só naquela guerra infame, mas, em outras tantas que logo se seguiriam, Israel
não foi, não é e não será derrotado, conforme a promessa de Deus contida nas palavras
escritas na Torá por Moises no ano 1451 a. C., aproximadamente 3500 anos atrás,
estas palavras não caducaram, permanecem válidas, pois elas afirmam o
compromisso de Deus com Israel.
--- “Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem,
para que se arrependa. Porventura, tendo ele prometido não o fará? Ou tendo
falado não cumprirá?”. Livro de Números. Cap 23. Vs 19. A T
--- “Ninguém poderá vos resistir, o Senhor, vosso Deus, porá
sobre toda a terra que pisardes o vosso terror e o vosso temor, como já vos tem
dito”. Livro do Deuteronômio. Cap 11. Vs 25. A T.
As Palavras do Deus da Bíblia escritas no livro do
Deuteronômio continuam a reverberar pelos seus filhos através dos séculos! Para
corroborar as palavras do Deus de Israel, os exércitos deles foram derrotados,
humilhados, desmoralizados e cercados, cujo extermínio não aconteceu por
determinação do Governo de Israel, pois nessa guerra infame, os militares e
técnicos da Rússia com seus armamentos sofisticados que atuaram em conjunto com
os exércitos agressores também foram derrotados, a ponto dessa nação comandada
por um déspota, através do seu embaixador coagir a O N U, para a mesma,
declarar um cessar fogo imediato. É importante ressaltar, que no início da
guerra, quando as notícias mentirosas veiculadas por Nasser, exaltavam a
pretensa vitória dos países coligados ao Egito, a então União das Republicas
Soviéticas, como é da sua natureza traiçoeira se manteve calada, após o cessar
fogo lutou de uma forma desesperada para que Israel sem nenhuma garantia de paz
da parte dos seus agressores, devolvesse de imediato as terras conquistadas
pelas Forças de Defesa de Israel, que garantiriam a segurança da Nação no
futuro próximo.
--- “Vós sois os filhos dos profetas e da Aliança que Deus
estabeleceu com vossos pais, dizendo a Abraão: Na tua descendência serão
abençoadas todas as nações da terra”. Livro de Atos. Cap 3. Vs 25. N T. Escrito
33 d. C.
Ainda hoje, os ferozes inimigos de Israel, ativos ou latentes,
espalhados como erva daninha sobre a terra, diuturnamente se somam a uma, sempre
tramando contra a existência de seu povo, basta ver as resoluções da famigerada
O N U, pelas quais, seus perseguidores e detratores, lançam a mão de todos os
meios e métodos mais vis, possíveis e imagináveis em seus projetos
maquiavélicos, eles, estão empenhados literalmente, de corpo e alma, visando à
destruição de um povo, cujo maior pecado é querer viver em paz dentro das suas
fronteiras.
O inacreditável, é que, apesar de toda verdade dos fatos, na
visão de mentes tacanhas e abjetas, a culpa é sempre de Israel, mesmo acuado, defendendo
o seu pequenino território dos ferozes ataques de inúmeras nações, Israel
resiste apoiado por Deus, ele quem decretou o seu direito inalienável de
existir enquanto estado, apesar de Israel ser vilipendiado, execrado e oprimido
por uma opinião pública equivocada, que se nega a ver a mais cristalina
verdade, obcecados pela sua própria visão distorcida, jamais levam em
consideração o sofrimento do seu povo, Israel hoje e sempre é implacavelmente
acusado de xenófobo, racista, agressor, usurário e imperialista, e pelo
conjunto dessa obra de acusação aleivosa, é finalmente tachado de vilão.
Mas, apesar de toda essa verborragia vergonhosamente vulgar,
amoral e tendenciosa, Israel permanece ancorado na imutável promessa que Deus
fez a Abraão e a sua descendência, no ano 1921 a. C., cerca de 3.939
anos atrás quando ele ainda morava com sua família na Mesopotâmia, em Ur,
cidade da Caldeia; no que diz respeito a continuação da aliança com sua
herança, ainda levaria um tempo ser iniciada, foi somente no ano. 1.897 a.C.
cerca de 24 anos depois de ser chamado por Deus, para que ele e Sara tivessem Isaque
em Canaã, este é o filho do casal que foi chamado para dar prosseguimento a aliança,
uma vez que, segundo a promessa de Deus é eterna, portanto a sua aliança não
tem prazo de validade.
--- “De ti farei uma grande nação, e te abençoarei, e te
engrandecerei o nome, Sê tu uma benção” Livro de Gênesis. Cap 12. Vs 2. A T.
Deus para assegurar o
bom êxito da aliança com Abraão e a sua descendência, a princípio forjou a têmpera
de um povo a partir de sua estada no Egito, e ao retira-los de lá antes de
fixa-los na terra da promessa; no Monte Sinai, Deus fez com que Moisés
escrevesse e levasse ao conhecimento de todo povo, as leis, os estatutos e os
mandamentos dado por ele com parte inalienável da aliança, para que a eficácia
da promessa pudesse ser garantida por Deus ao povo, decerto, havia a
necessidade do cumprimento das leis irrevogáveis, que entravam em vigor após a
palavra empenhada por todo o povo no Sinai.
Certamente, às mazelas
sofridas pelo povo de Israel até hoje, tem as suas raízes no descumprimento por
parte deles na aliança, entretanto e apesar de tudo, de modo algum invalida a
promessa que Deus fez a Abraão, a Isaque e a Jacó, [Israel] bem como o futuro
venturoso que está em andamento e fatalmente será cumprido naquela nação, isto,
foi declarado por Deus durante séculos através dos seus profetas, e está assentado
de forma precisa nas páginas das Escrituras Sagradas.
E então, calcados na mais pura verdade, tudo isso, está amparado
nas fontes fidedignas incorruptíveis, estampadas nas linhas douradas dos livros
das Escrituras Sagradas, portanto, são elas e não os homens meros mortais, que testificam
o passado, o presente, e o futuro da real jornada dos Judeus pelo mundo.
A T. Antigo testamento.
N T. Novo Testamento.
H b. Hebraico.
B H C. Bíblia Hebraica Completa:
Autor. Pastor Aranha.
Teólogo
Capelão pela Unipas.
Presidente da Associação de Pastores do Maranhão-AME.
Presidente do Diretório da SBB Sociedade Bíblica do Brasil.