ISRAEL UMA JOVEM DEMOCRACIA DE 70 ANOS
A história do Novo Estado de Israel, jamais poderia ser
escrita sem o estrito cumprimento da
palavra de Deus que foi revelada através dos seus profetas, eles de forma
precisa com a autoridade que lhes fora investida pelo próprio Deus da Bíblia,
anunciaram em inúmeras profecias sobre o retorno [Alyah] dos filhos de Israel;
que estavam no exílio desde quando o povo foi levado pela primeira vez por
Salmaneser Rei da Assíria, isso foi revelado pelos profetas, mesmo em épocas
que eles se encontravam em situações desesperadoras, a promessa de Deus
garantia renascimento da Pátria de Israel, os que creem nessa promessa são os
Judeus, e os cristãos que pautam suas vidas pela Bíblia, mas contraria
frontalmente o pensamento daqueles que não fazem parte da aliança que iniciou
com Abraão, e naturalmente, outros cuja religião os transforma em desafetos dos
Judeus e Cristãos, esses, por falta de fé, não creem no Deus que criou os Céus,
a Terra, o Mar, e tudo que existe no Universo, tenha o poder para realizar as
mais extraordinárias ações, lançando mãos de todos os meios possíveis e
imagináveis para cumprir suas promessas, até porque, Israel, é a única Nação da
Terra, cuja fundação é a vontade expressa de Deus, que os escolheu, e para com
eles formar uma aliança eterna.
Mas para chegarmos até o dia 14 de maio de 1948, quando Ben
Gurion reunido com os líderes de Israel, tendo ao fundo pendurado na parede um
quadro de Theodor Hetzel, declarou a independência de Israel, portanto, se faz
necessário voltarmos no tempo, para entender as ações que o próprio Deus executou
durante séculos, a fim de que Israel chegasse a aquele momento singular da sua
história, cumprindo parte da sua promessa que foi anunciada pelos seus profetas,
as antigas profecias sempre foram e são um raio de esperança que norteia a alma
de um Judeu esteja ele onde estiver independentemente de quão difícil se
apresente a tempestade. Para um Judeu forjado nas adversidades da vida no exílio,
a frase abaixo não pode ser considerada descabida.
“O difícil se faz imediatamente, o impossível se coloca nas
poderosas mãos do Deus de Israel, e aguarda confiantemente a solução”.
Para Abraão que estava em Canaã; Deus lhe falou,
quando ele sequer tinha filhos, Deus disse: Que a sua descendência iria morar
numa terra estranha, e se tornariam escravos por várias gerações, mas, que os
traria da volta para Canaã. Essa promessa foi cumprida na íntegra sobre sua descendência,
com o retorno das doze tribos de Israel para Canaã.
--- “Então lhe foi dito: Sabe, com certeza, a tua
posteridade será peregrina em terra alheia, e será reduzida a escravidão, e
será afligida por quatrocentos anos”. . “Na quarta geração, tornarão para aqui;
porque não se encheu ainda a medida da iniquidade dos amorreus”. Livro de
Gênesis. Cap 15. Vs 13 e 16. A. T. 1 913 anos a. C.
A promessa feita a Abraão, depois de quatrocentos anos
foi cumprida, liderado por Moisés, que os retirou do Egito e concluída por
Josué, que foi encarregado por Deus de assentar cada tribo na área que lhe foi
destinada na partilha.
--- “Moisés, meu servo, é morto; dispõe-te, agora,
passa este Jordão, tu e todo este povo á terra que dou aos filhos de Israel”. .
“Todo o lugar que pisar a planta do vosso pé vo-lo tenho dado, como prometi a
Moisés”. Livro de Josué. Cap 2. Vs 2 e 3. A . T. 1 451 anos a. C.
Depois de assentados na terra da promessa os
israelitas prosperaram, e se esqueceram dos compromissos assumidos com Deus no
Sinai, e andaram pelos mesmos caminhos dos amorreus, e dos outros povos da
terra que Deus os havia desalojado em seu benefício, a aliança firmada com Deus
os obrigava a seguir as leis, estatutos e mandamentos acordados com ele no
monte Sinai, os quais, eles não cumpriram e se tornaram presas dos próprios
erros, e a partir de então desabou sobre os filhos de Israel muitas tempestades,
Israel, se transformou como que um pequeno barco sacudido no mar revolto das
nações, mas; com raras etapas de calmaria que foram registradas ao longo da sua
história. Há tempos, que os seus inimigos tentam de todas as formas afirmarem
que Deus se afastou deles, ledo engano dos que pensam que Deus os Abandonou, e
ou os Excluiu da antiga aliança, a prova cabal, é a própria existência de uma
nação próspera hoje chamada Estado de Israel.
--- “Assim diz o Senhor, que te criou e te formou
desde o ventre, e que te ajudará: Não temas, ó Jacó, servo meu ó amado a quem
escolhi”. Livro de Isaías. Cap 44. Vs 1 e
2. A. T.
Estas palavras de Deus a respeito dos Judeus invalidam
qualquer outra interpretação, portanto, e apesar das borrascas que eles atravessam;
e como é visto, Deus levantou homens para que intercedessem por eles, os
aconselhassem e os animassem nas épocas mais turbulentas da sua história, mas, sem
deixar de apontar os seus atos que por Deus eram condenáveis, isto os empurrou
para aquela situação de desgraça.
--- “Ouvi, ó céus e dá ouvido ó terra, porque o Senhor
é quem fala: Criei filhos e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra
mim”. Livro de Isaías. Cap 1. Vs 2. A. T.
Mas, apesar de todo o comportamento nocivo de Israel, sempre
afirmou o Deus de Abraão, que apesar de tudo jamais os abandonaria a própria
sorte, pois continua em vigor a sua palavra.
--- “Lembra-te dessas coisas ó Jacó, ó Israel porque
és meu servo! Eu te formei, tu és meu servo, ó Israel; não te esquecerei”.
Livro de Isaias. Cap 44. Vs 21. A.T.
A Bíblia que é a verdadeira palavra de Deus revelada
pelos homens escolhidos, demonstra claramente que Deus buscou dentro e fora de
Israel pessoas para vir em auxílio dos filhos de Abraão, é o que o Deus do
impossível, fez com um homem que era rei numa terra, onde os Judeus estavam
exilados, e ficava há quase 1000
km de distancia de Jerusalém.
No ano 712 a. C. o Profeta Isaías recebe de Deus uma
profecia a respeito de um rei que seria chamado Ciro, o qual ainda não havia
nascido, mas, ele iria libertar o povo de Israel, que ainda no futuro seria
levado ao exílio por Nabucodonosor em 599 a. C. esta profecia, foi cumprida 176
anos depois, quando Isaías há muito tempo já havia falecido.
--- “Que digo de Ciro: Ele é o meu pastor e cumprirá
tudo que me apraz; digo também que Jerusalém: Será edificada; e do Templo: será
fundado”. Livro de Isaías. Cap 44. Vs 28. A. T. Ano 712 a. C.
No ano 536 a. C. Sai o decreto de Ciro para cumprir a
profecia, revelada por Isaías e Jeremias.
--- “No primeiro ano de Ciro, Rei da Pérsia, para que
se cumprisse a palavra do Senhor, falada por Jeremias, despertou o Senhor o
espírito de Ciro Rei da Pérsia, o qual fez passar pregão por todo reino, como
também por escrito dizendo”. . “Assim diz Ciro Rei da Pérsia: O Senhor Deus dos
Céus me deu todos os reinos da terra, e me encarregou de edificar uma Casa em
Jerusalém de Judá”. Livro de Esdras. Cap 1. Vs 1 e 2. A. T. Ano 536. a. C.
A profecia de Jeremias aconteceu 106 anos após Isaías,
reafirmando em uma carta aos israelitas cativos na Babilônia, sobre o tempo em
que a sua profecia iria ser realizada.
--- “Assim diz o Senhor: Certamente que passados
setenta anos em Babilônia, atentarei para vós, e cumprirei sobre vós a minha
palavra”. Livro de Jeremias. Cap 29. Vs 10. A. T.
Desde a profecia de Jeremias em 606 a. C., ao decreto
do rei Ciro em 536 a. C. Passaram os 70 anos que Deus havia prometido para sua
libertação, durante esse período, a outrora toda poderosa Babilônia de
Nabucodonosor caiu, e foi dominada pelos Persas, para que fosse cumprida a
palavra de Deus a respeito da libertação do seu povo.
Após o decreto de Ciro muitos Judeus voltaram a
Jerusalém e Esdras inicia a reconstrução do Templo que fora destruído por
Nabucodonosor.
--- “Então se levantaram os cabeças das famílias de
Judá e Benjamim, e os sacerdotes, e os levitas, com todos aqueles cujo espirito
Deus despertou, para subirem e edificar a casa do Senhor a qual está em
Jerusalém”. Livro de Esdras. Cap 1. Vs 5. A. T.
Anos depois, o muro de Jerusalém que também fora
destruído por Nabucodonosor, é reconstruído por Neemias o copeiro do rei foi
para Jerusalém com autorização do rei Artaxerxes, quando lhe perguntou por que
estava triste?
---“Eu lhes disse: Bem vedes vós a aflição em que
estamos: Jerusalém está em ruínas, e as suas portas queimadas a fogo. Vinde,
reedifiquemos os muros de Jerusalém para que não estejamos mais em opróbrio”.
Livro de Neemias. Cap 1. Vs 17. A.T.
A terra de Israel apesar de ser um território pequeno,
é de grande valor estratégico, e, portanto, palco de intensas disputas entre as
grandes potencias, de ontem, e de hoje. Muitas vezes foi sacudido pelos imensos
vagalhões no mar revolto das grandes nações, e só permaneceu como povo graças à
mão do Deus de Israel, pois é ele quem realmente o sustenta como nação desde os
tempos imemoriais, com providencias muitas vezes sobrenaturais, que fogem do
senso comum, só as entendem quem é movido pelo Espirito ancorado na fé.
--- “Não temas, porque sou contigo; não te assombres,
porque sou teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo e te sustento com a minha
destra fiel”. Livro de Isaías. Cap 41. Vs 10. A. T.
--- “E comeram os filhos de Israel Maná quarenta anos,
até que entraram terra habitada, comeram maná até que chagaram aos limites da
terra de Canaã”. Livro do Êxodo. Cap16. Vs 35. A. T.
Depois de assentados cada tribo em seu território e os
Levitas nas cidades que lhes foram destinadas, Israel seguiu um curso diferente
das outras nações que foram fundadas pela vontade dos homens. Primeiro a época
dos Juízes, homens e mulher foram escolhidas por Deus, para defenderem Israel
contra seus inimigos em caso de necessidade, depois iniciou o período do
reinado sobre todas as tribos, cujo maior expoente foi o Rei Davi, um rei
escolhido de Deus porque andava segundo o seu coração.
--- “Agora, pois, assim dirás ao meu servo Davi: Assim
diz o Senhor dos Exércitos: Tomei-te da malhada e de detrás das ovelhas, para
que fosses Príncipe sobre o meu Povo de Israel”. Primeiro Livro de Crônicas.
Cap 17. Vs 7. A. T.
Após o reinado de Salomão por litígio entre seu filho
e o povo, o reino se dividiu em dois, reino do norte com as dez tribos e reino
do sul com as tribos de Benjamim e Judá, cuja principal cidade era Jerusalém
onde estava o primeiro Templo construído pelo rei Salomão filho de Davi. As
tribos do norte seguiram seus caminhos na maioria das vezes conduzida por
homens que não andavam segundo a vontade de Deus, sofreram tumultos, guerras,
conflitos com outros povos, e até contra seus irmãos do sul, eles foram os
primeiros a serem levados como cativos, por Salmaneser, Rei da Assíria, que em
seu lugar trouxe para ali habitar um povo oriundo da sua terra, cuja
miscigenação com os que ficaram surgiram os Samaritanos, elemento de permanente
discórdia com os Judeus, pois no monte Guerizim edificaram seu próprio Templo,
cujo culto era diferente do Templo de Jerusalém. O reino do sul seguiu seu caminho
com menos conflitos, aqui, e ali, entrava um rei que era fiel a Deus, muito em
razão das admoestações dos profetas que condenavam o comportamento dos reis e
do povo, no próprio Templo que eram feitas as atividades religiosas, porque o
povo e os governantes entendiam que ele era o elo físico de ligação com o Deus
de Israel. O Templo e era o elemento catalizador do povo de Israel, onde eram
realizadas todas as ações que envolviam o povo, quer na aplicação das leis do
Sinai, ou nas atividades religiosas, ali estava Sinédrio onde atuava o Sumo Sacerdote
no comando do como seu líder maior, no Templo era depositado os recursos arrecadados
dos dízimos e ofertas, e os utensílios mais preciosos de Culto. Portanto para
os inimigos de Israel, a priori, admitiam que a destruição do Templo fosse mais
importante até que a tomada da Cidade. Porque naquela época, os seus inimigos mantinham
os seus templos repletos de ídolos fabricados pelos próprios homens, estes eram
seus objetos de fé e adoração, os quais, por não terem poder algum, eram
destruídos ou incorporados ao panteão dos vencedores.
Em Israel, segundo as leis escritas por Moisés no
Sinai e no deserto, era proibido o culto e a adoração de ídolos, imagens, ou qualquer
outro tipo de manifestação, que não fosse através do espírito, porque só
através do Espirito o homem pode se comunicar com o Deus de Israel porque ele é
Espirito, portanto, quando o Templo de Jerusalém era invadido, os seus
invasores eram tomados por grande decepção, por não entender a tenaz
resistência dos Judeus ao defender aquele lugar, um prédio onde não encontravam
qualquer vestígio físico de algo, que indicasse que ali estava presente o Deus
de Israel, ou alguma prova material, a qual pudesse servir de troféu e testemunhar
a sua vitória sobre o Deus de Israel, e não podendo levar uma prova material da
sua conquista se contentavam em saquear os tesouros do Templo.
Durante os séculos que se seguiram a Terra de Israel
foi invadida por muitos povos poderosos, hora era considerada como província,
hora considerada como vassalo, e a cada invasão parte dos Judeus era exilada, ou
fugiam de sua terra em busca de paz e pão, e ou um lugar onde pudessem praticar
a sua religião, esta com o passar do tempo ela se tornou o principal razão para
a sanha destruidora dos seus inimigos, e perdura até hoje.
Na antiguidade Israel foi invadido por razões
estratégicas, por conquista territorial, pelas rotas de acesso ao Mediterrâneo,
e através dele chegar à África e a Europa, para saquear as cidades e populações,
ou que fosse transformada numa província e pagar tributo ao invasor, ou ainda para
levar pessoas como escravas, para venda ou para trabalho forçado.
Em todas essas invasões ou conquistas o elemento
religioso, não foi levado em consideração, às invasões eram apenas por conta de
bens materiais. E não existia naquela época a intolerância religiosa e o
proselitismo, ambos só iriam tomar vulto mais tarde, podemos dizer que os
“deuses” antigos conviviam como que harmonicamente, e até eram cultuados em
países diferentes com nomes e aspectos parecidos, seus cultos eram algo
semelhantes; nos sacrifícios, nas oferendas, nas adivinhações através de vísceras
de animais, e a existência de sacerdotisas e prostitutos cultuais em tais
religiões, só o sumo sacerdote detinha plenos poderes para se comunicar com m
seus “deuses”, os seus desejos muitas vezes eram atribuídos às manifestações da
natureza, sobre a qual, esses pretensos deuses e deusas não dispunham de poder
algum, ou influência por menor que seja.
Dentre os povos de todo o mundo, só o povo de Israel
recebeu um conjunto de leis estatutos e mandamentos, passados diretamente por
Deus através de Moisés, desde os fatos que remontavam o estabelecimento do
Universo, a criação das plantas, dos animais e dos homens, o chamado de Abraão,
também foi relatado no Sinai, assim, todo o povo tomou conhecimento das leis e firmou
com Deus uma Aliança Eterna, o Deus que se apresentou a Abraão passou a ser
designado por si próprio como o Deus de Israel. Essas Escrituras que detalharam
o passado, também falavam sobre o futuro de Israel, bem como as bênçãos ou as
maldições que poderiam recair sobre o povo em função da obediência ou não das
leis, essas leis foram reafirmadas ao longo dos séculos pelos Profetas movidos
por Deus, portanto os israelitas a partir do Sinai e até hoje, foi o único povo
escolhido por Deus para que fosse uma benção sobre a terra, e das próprias mãos
de Deus receberam uma constituição que abordava todas as atividades do povo
tanto física como Espiritual, na ocasião da sua promulgação foi feita uma cópia
colocada ao lado da Arca da Aliança a qual serviria para orientação dos futuros
governantes, ela afirmava que acima deles estavam às ordens do Deus de Israel.
Depois da morte daquela geração que assistiu os
milagres de Deus a partir do Egito e durante os quarenta anos de peregrinação pelo
deserto e durante o Êxodo em que Deus providenciou comida e água para aquela
multidão, cujas roupas e sandálias não se desgastaram, apesar das advertências
contidas nas Escrituras os israelitas se deixaram absorver pelos costumes da terra
que eram condenados pelo seu Deus; prestando cultos aos ídolos do povo ao redor,
queimando incenso a rainha dos céus, reverenciado essas entidades nos altos,
embaixo de arvores frondosas, ali derramavam as libações, passaram seus filhos
no fogo para moloque, exploraram os pobres, oprimiram os fracos, perseguiram e
mataram profetas; por conta dessas ações Deus permitiu que os seus inimigos destruíssem
seu Templo e arrasassem a Jerusalém, porem, o que aconteceu não foi mero acaso,
o desastre estava previsto nas Escrituras Sagradas e era reafirmado
diuturnamente pelos profetas, mas, no exílio se voltaram para o Deus de Abraão,
construíram as Sinagogas nas nações em que viviam, para servir de sustentáculo
da comunidade israelita, praticar seus cultos, casamentos, batizados, e as
circuncisões, um local que de certa maneira substituía o Templo, e se afastaram
de forma definitiva dos ídolos das nações onde estavam exilados.
Para um Judeu, a Terra de Israel e o Deus de Abraão
são inseparáveis, e essa certeza acompanha um judeu durante a sua vida onde
quer que ele esteja, não se deixando assimilar porque o seu amor por Israel
ninguém consegue mudar, à proporção que o tempo passava aconteciam às invasões
na sua terra, e os Judeus foram se espalhando pelo mundo levando consigo a
esperança da Alyah, uma promessa de retorno para a terra dos seus ancestrais.
Durante muito tempo as religiões permaneceram
praticamente sem grandes mudanças, mas com a expansão de escrita, elas foram se
sofisticando e se tornando um instrumento poderoso de controle das populações
ignotas e supersticiosas, que eram e ainda são massa de manobra nas mãos
daqueles que alegam ter um acesso ilimitado ao seu “deus”, fruto da sua criação
ou de outros homens, isso não passa de uma grande fraude, que oprime os
desinformados, pois o Deus de Israel não necessita de intermediários ou
dominadores para permitir acesso a ele por seu povo.
As páginas mais negras da historia de Israel iniciou
com a ascensão da igreja de Roma a partir de Constantino, que oficializou uma
religião que com o passar do tempo se afastou do objetivo da sua criação, que é
baseado no amor ao próximo, se organizou como a primeira instituição
multinacional priorizando o poder temporal e a riqueza, em detrimento ao valor
espiritual na qual deveria estar ancorada, por isso passou a tratar os líderes
das nações como seus vassalos, baseados numa teologia nefasta, que segundo ela,
conferia ao seu líder o título de o único representante de Deus na terra, essa
forma de agir se avultou e atravessou os séculos incutindo nas populações
incultas as superstições que fazia parte do seu repertório de dominação nas
doutrinas e liturgias. Apelando para uma forma absurda de, a ferro e fogo imporem
sua religião, que fez fluir rios de sangue daqueles que se recusavam a aceitar
o seu jugo religioso, houve perseguidos de toda natureza, bruxas, pagãos,
hereges, ateus, cientistas, filósofos, inventores, mas, a perseguição mais
nefasta e sistemática desabou sobre os Judeus, em especial nos países
considerados católicos, através de um clero corrupto altamente organizado,
perseguiam, torturavam e matavam o Judeu até no mais distante rincão, queimaram
seu livros em especial as Torás, e os Talmudes, lhes vestiam de Sambenito, lhes
degradavam e ridicularizavam publicamente, lhes impunham usar a estrela de Davi
em suas roupas, roubavam e ou confiscavam bens dos Judeus através da inquisição
e das mazelas propiciadas pelos monges dominicanos, franciscanos e pelos
jesuítas membros da nefasta “companhia de Jesus”, arquitetada pelo papa Negro,
um monge chamado Inácio de Loiola, o Grande Inquisidor. Cuja teologia anti-judaica
varou os séculos destilando o seu veneno mortal que culminou no holocausto,
criado pelo demônio católico chamado Hitler, esse monstro assassinou milhões de
Judeus, cujo maior pecado era adorar o Deus de Abraão o Deus que não se compraz
com a bebedeira, a roubalheira a corrupção, com a violência ou prostituição.
Retornamos para o século primeiro depois de Cristo
quando o império romano se estendeu suas garras por várias partes da terra,
dominado por homens assassinos, corruptos e venais, elegeram o pequeno Israel
para descarregar sua fúria em razão do povo de Israel se recusar a adorar seus
imperadores, e suas miríades de ídolos que por eles eram considerados deuses, por conta dessa política nefasta chegaram
a mudar o nome de Jerusalém para Aélia Capitolina, trabalhando de forma
sistemática e a longo prazo para varrer da memória de todos a existência de
Israel, destruíram a unidade religiosa, solapando o poder do Sinédrio cooptando
e comprando membros da realeza, cujo resultado foi surgimento varias facções,
os Fariseus, Saduceus, Zelotes, Sicários etc. com isto jogavam uma facção
contra a outra, por conta dessa política de desagregação morreram milhares de
pessoas, levando o povo ao mais completo desespero, com uma campanha de terror
onde ninguém tinha segurança, naturalmente os Judeus cansados do comportamento
hediondo dos procuradores corruptos e exatores que exploram o povo com impostos
escorchantes, não satisfeitos leiloavam as vestes do Sumo Sacerdote, e roubavam os recursos do Templo, todas essas ações de
Roma levaram os Judeus a empunharem as armas contra o exército mais poderoso da
terra com milhares de centuriões e mercenários, que roubavam, matavam, e
estupravam mulheres judias, o resultado foi que os romanos destruíram as
muralhas e a soldadesca romana incendiou o Templo, que foi arrasado até o chão,
a morte dos Judeus pelas mãos dos soldados romanos, pela fome, e pelas doenças
chegaram a cifras inimagináveis, não satisfeitos com a destruição de Jerusalém,
levaram milhares de crianças, homens, e mulheres como escravos para Roma, os
que puderam fugi, escaparam para as regiões mais remotas, somados a tudo isso
substituíram o nome da Judeia como era conhecida naquela época, por filisntin [palestina]
e passaram a usar esse nome em seus documentos oficiais num projeto
sorrateiro, que premeditou apagar a memória dos Judeus para Sempre, as ações
dos romanos somadas mais tarde ao islamismo raivoso, a inoperância da O N U e a
covardia de Britânicos, todos eles tentaram de todas as formas impedir a
realização do plano de Deus revelado nas profecias, que era o retorno maciço
dos Judeus espalhados pelo mundo, para formar uma nova nação a despeito de
todos os seus inimigos. É bem verdade que desde a primeira diáspora, engrossada
pelos foram levados cativos por Nabucodonosor, foi revelado através dos Salmos
a angustia e a saudade sentida pelos filhos de Israel por estar apartados da
sua terra.
Este sentimento de amor à terra de Israel e o desejo
de “retorno”, jamais se afastou da alma judia e foi alimentada pelos
Exiliarcas, Gaons, rabinos, filósofos, mestres de escolas, em fim essa ideia
impregnava o coração de todos, um sentimento ainda mais poderoso era a fé nas
promessas de Deus reveladas pelos seus profetas, e reverberadas séculos a fio,
através dos seus hinos, orações e leitura das Sagradas Escrituras, nas
Sinagogas, nos casamentos, batizados, no Sabah, nas circuncisões, os seja, em
qualquer encontro dos filhos de Israel, uma fé poderosa, que venceu a escravidão
do Egito, cativeiro da Babilônia, o ódio de Ptolomeu, a perseguição dos romanos, a ascensão do catolicismo
romano, libelo de sangue, assassinato ritual, fogueiras, inquisição, jesuítas,
as cruzadas, pogroms na Europa, o holocausto nazista, mandato Britânico e por
fim os inimigos dentro da O N U, não conseguiram impedir a criação do novo
Estado de Israel.
Em que pese o grande amor e a fé dos Judeus pelo Deus
de Israel, isso era um sonho acalentado por séculos, quanto à possibilidade
para a realização desse sonho, só começou a ser vislumbrada mais claramente no
século XIX, a partir de 1836 através do Rabino Tzevi Kalister, passou anos
viajando pela Europa propagando a ideia de que os judeus deveriam voltar para a
sua terra. 1839 Judah Alkalai, da Sérvia, que por conta da perseguição
[Pogroms] aos judeus no leste da Europa publicou livros e panfletos que
propunham a criação das colônias na Terra de Israel, o que fica bem claro no
seu Livro Procurando Sion, quando ele diz com muita propriedade:
“Larguem a opinião convencional de que o Messias soará
repentinamente a grande trombeta e a terra tremerá. Não, a redenção virá
mobilizando o apoio dos filantropos e ganhando o consentimento das nações para
a reunião de Israel na Terra Santa”.
Ficou provado
que ele estava certo, os filantropos citados, seriam os ricos banqueiros
Rothscilds e Montefiore, que mais tarde ajudariam na implantação de colônias em
Israel.
Estas ideias que vinham sendo irradiadas por séculos
tomaram corpo com um jornalista Suíço chamado Theodor Herzl nascido em 1860 em
Budapeste, foi ele quem escreveu o livro [Der Judenstaat] o Estado Judeu, a
ele, se juntou judeus de várias partes do mundo, a partir de então, surgiu o
congresso sionista que reacendeu a chama que resultaria na criação do Novo Estado de Israel, criado em 1947, pelo Chanceler brasileiro Oswaldo
Aranha quando dirigia uma seção da O N U após o relatório da UNSCOP Comissão
Especial das Nações Unidas para a Palestina, cumprindo assim a recomendação
de uma carta datada 2 de novembro
de 1917 do Lorde Balfour, Ministro do Exterior Britânico dirigida ao
Lorde Rothschild, um influente Judeu na federação Sionista que autorizava “o
estabelecimento na Palestina de um Lar Nacional para o povo Judeu”. Mas da
carta de Balfuor até a criação do Estado de Israel, o povo Judeu, passou por toda a sorte
sofrimentos e perseguições indescritíveis para cumprir as profecias de Deus a
respeito do retorno do seu povo.
--- “Eu mesmo recolherei o restante das minhas
ovelhas, de todas as terras as terras para onde as tiver afugentado, e as farei
voltar aos seus apriscos; serão fecundas e se multiplicarão”. Livro de
Jeremias. Cap 23. Vs 3. A. T. Escrito em 599 a. C. Levou cerca de, 2.546 anos para
a realização da profecia de Jeremias.
--- “Palavra que do Senhor veio a Jeremias: Assim diz
o Senhor, Deus de Israel: Escreve num livro todas as palavras que eu te disse.
Vem dias, diz o Senhor, em que farei tornar do exílio o meu povo Israel e Judá
e tornarei a traze-los a terra que dei aos seus pais, e a possuirão diz o
Senhor”. Livro de Jeremia. Cap 30. Vs 1. A. T.
--- “Ouvi a palavra do Senhor ó nações, e anunciai nas
terras longínquas do mar, e dizei: Aquele que espalhou a Israel o congregará e
o guardará como um pastor a seu rebanho”. Livro de Jeremias. Cap 31. Vs 10. A.
--- “Deus não é homem, para que minta; nem filho do
homem para que se arrependa. Porventura, tendo ele prometido não o fará? Ou
tendo falado não o cumprirá?” Livro de Números. Cap 23. Vs 19. A. T. Escrito
por Moisés em 1.452, a. C.
Bom; a palavra de Deus se cumpriu quando foi criado o
novo Estado de Israel, Deus fez cair por terra toda à intenção daqueles que tentaram
impedir o cumprimento das suas profecias, todos os países do entorno que se
levantaram contra Israel após a sua criação foram fragorosamente derrotados,
nas guerras que eles próprios criaram, caíram um a um e hoje aqui e ali se
envolvem em lutas fraticidas e não há qualquer perspectiva de mudança para
melhor.
--- “Aos que pelejam contra ti, buscá-los-ás, porem não
os acharás; serão reduzidos a nada e a
cousa de nenhum valor os que fazem guerra contra ti”. Livro de Isaías. Cap 41.
Vs 12.A. T.
Todas as Profecias de Deus a respeito de Israel que
foram faladas pelos seus Profetas, algumas já se cumpriram e outras se
encontram em andamento e certamente se cumprirão, independentemente de quão pareça
difícil se não impossível no momento aos olhos dos seus desafetos ou inimigos
figadais, mas com certeza acontecerá. Quem acreditava que até a metade do
século 20, Israel que havia sido dispersa pelo mundo há muito tempo, novamente
seria uma nação? A existência de Israel é a prova definitiva do amor de Deus
por aquele povo. Para os povos ou nações, que não acreditam nas palavras do único
Deus que criou o Universo e que tem poder sobre todas as coisas, sabe-se que no
passado existiram nações poderosas, caso alguém perguntasse naquela época ao
povo e aos seus governantes sobre o futuro dessas nações, certamente eles
afirmariam elas jamais seriam abaladas. A pergunta é onde estão a Partia,
Babilônia, Pérsia ou outros povos? Ruíram todas elas; a quem interessar possa.
Estas são as palavras de Deus a respeito de todas as nações que se julgam
poderosas mergulhadas em seu orgulho, elas não passam de um insignificante
ponto se comparada à imensidão do universo criado por Deus.
--- “Eis que as nações são consideradas por ele como
um pingo que cai de um balde e como um grão de pó na balança; as ilhas como pó
fino que se levanta” “Todas as nações são perante ele como coisa que não é
nada; ele as considera menos do que nada, como um vácuo”. Livro de Isaias. Cap
40. Vs 15 e 17. A. T.
Para que Israel chegasse até aqui se passaram milênios
de dor e sofrimento, nas horas mais negras, não tinham ninguém a que recorrer,
pois falho é a ajuda do homem, e era nessas horas de angustia que as promessas
de Deus eram a sua bússola, sua única esperança, uma esperança que se mantinha
viva, reverberadas por profetas, rabinos, apóstolos e pelos inúmeros homens e
mulheres cujos nomes podem até parecer como que esquecidos pelas pessoas, mas
certamente que eles são preciosos aos olhos de Deus, cujos nomes encontram-se
escritos nas paginas do seu livro.
“Moisés recebeu a Torá do Sinai, transmitiu-a a Josué,
Josué aos anciãos, os anciãos aos profetas, e os profetas a transmitiram aos
homens da Grande Assembleia. Estes proclamaram três coisas: Sede ponderados no
julgamento. Formai muitos discípulos e construí uma cerca protegendo a Tora”. Talmude Ética do Sinai. Capítulo 1.
Por não podermos homenagear a todos, que de uma forma
ou de outra lutaram em suas épocas pela restauração de Israel, colocamos apenas
o nome de alguns: Esdras, Neemias, Ester, Daniel, Raban Shimon Bem Gamaliel,
Jehudá Hanassí, Rabí Tarfon, Rabí Akiva,
Rabí Matiá Rabí Meir. Matatias [Macabeu], Hilel, Gamaliel, Eliezar Bem Jair,
Rav Akika, Eliezar Kalir, Banu Quraiza, Ibn Shaprut. Rabam [Maimonides],
Iocanan bem Zacai, Simeon bar Kokhba, Rav Ashi, Simeon bem Shetah, Rabi Rushiel
ben Elcana, Moses Mendelssohn, Fanny Von Arntein, Benjamin Diraeli, Moses Hess,
Haim Weizmann, Ahad Há-Am, Henrietta Szold, Bem Gurion,Bem-Tzevi, Wladimir
Jabotinsky, Josef Trumpeldor, Sarah
Aarosohn, Rutemberg, Chales Orde Wingate, Shetok, Martin Buber, Golda Meir,
Moshé Dayan.
Se fossemos colocar os nomes de todos os homens e
mulheres que lutaram ao longo dos milênios pela Pátria chamada Israel, jamais
contemplaríamos a todos, porque de um modo ou de outro, todos os Judeus, sem
exceção; uma legião de pessoas desconhecidas, que também ao longo do tempo
deram a sua parcela de contribuição, muitas vezes com o sacrifício da sua
família e da própria vida, porque para estes homens e mulheres a existência de
Israel e do seu Deus é mais importante do que tudo.
Eis; o que disse o Profeta Isaias 698 anos antes de
Cristo a respeito do que Deus prepara para o Futuro distante de Israel:
--- “Pois eis que eu crio novos céus e nova terra; e
não haverá lembrança das coisas passadas, jamais haverá memória delas”.
“Mas vós
folgareis e exultareis perpetuamente no que eu crio, porque eis que para
Jerusalém e para a alegria do seu povo, regozijo”.
“E exultarei por causa de Jerusalém e me alegrarei no
meu povo, nunca mais se ouvirá nela nem voz de choro nem de clamor”.
“Não haverá nela criança para viver poucos dias, nem
velhos que não cumpra os seus; porque morrer aos cem anos é morrer ainda jovem,
e quem pecar aos cem anos será amaldiçoado”
“Eles
edificarão casas e nelas habitarão; plantarão vinhas e comerão do seu fruto”.
“Não edificarão para que outros habitem; não plantarão
para que outros comam”.
“Não trabalharão debalde, nem terão filhos para a
calamidade, porque são a posteridade bendita do Senhor, e seus filhos estarão
com eles”.
“E será antes que clamem eu lhe responderei; ainda
falando eu os ouvirei”. Livro do Profeta Isaías. Cap 65. Vs 17 a 24.
Este é o último versículo abaixo do capítulo 65 está
escrito na sede da O. N. U. Mas, pela politica desastrosa que ela pratica contra
Israel, certamente, Seus membros pensam que esta frase foi escrita por qualquer
filosofo sonhador, ou um menestrel, e não pelo Profeta Isaías que fala somente
aquilo que Deus lhe determinou.
“O lobo e o cordeiro pastarão juntos, e o leão comerá
palha como o boi; pó será a comida da serpente. Não se fará mal nem dano algum
em todo meu Santo Monte, Diz O Senhor”.
Certamente que, hoje pelos conflitos que passam
Jerusalém e todo o Estado de Israel, as pessoas poderão achar que o acontecimento
destas profecias, mais se parece com um sonho de difícil realização, Mas, esta
realização não será feita pelas mãos dos homens, com a mais absoluta certeza
elas acontecerão pelas mãos do Senhor que criou o imenso universo, do qual o
planeta terra não é mais do que uma pequena bola que flutua no espaço.
Por fim homenageamos homens e mulheres das
organizações que deram as suas vidas para proteger os filhos de Israel que
faziam as Aliah no inicio do século vinte: Zion Mule Corps. [Corpo de Mulas de
Sion, Lutou na primeira e segunda guerra em favor dos aliados. [Moscoby]
Imigrantes Russos que protegiam os colonos contra ataque dos Árabes. HaShomer
[os Guardas] Protegiam as cooperativas e Kibutes, contra os Fedains, Beduínos,
Tuaregues e outros nômades, Palmarch, unidade de ação rápida, Haganah, força de
combate e Legião Judaica, cada uma ao seu tempo, estes foram os embriões do que
mais tarde se transformou em F D I. A vitoriosa Força de Defesa de Israel.
Que o Senhor de todos os Exércitos: O Deus de Abraão O
Deus de Isaque O Deus de Jacó O Deus de Israel. Abençoe-Te, te guarde da ira
dos teus inimigos, para que haja Paz em Jerusalém e Prosperidade para aqueles
que te Amam.
Parabéns; Povo de Israel pelos Setenta anos de
Independência. Deus Abençoe esta Jovem Democracia.
Pr. Aranha
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