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segunda-feira, 11 de junho de 2018


ISRAEL UMA JOVEM DEMOCRACIA DE 70 ANOS

A história do Novo Estado de Israel, jamais poderia ser escrita sem o  estrito cumprimento da palavra de Deus que foi revelada através dos seus profetas, eles de forma precisa com a autoridade que lhes fora investida pelo próprio Deus da Bíblia, anunciaram em inúmeras profecias sobre o retorno [Alyah] dos filhos de Israel; que estavam no exílio desde quando o povo foi levado pela primeira vez por Salmaneser Rei da Assíria, isso foi revelado pelos profetas, mesmo em épocas que eles se encontravam em situações desesperadoras, a promessa de Deus garantia renascimento da Pátria de Israel, os que creem nessa promessa são os Judeus, e os cristãos que pautam suas vidas pela Bíblia, mas contraria frontalmente o pensamento daqueles que não fazem parte da aliança que iniciou com Abraão, e naturalmente, outros cuja religião os transforma em desafetos dos Judeus e Cristãos, esses, por falta de fé, não creem no Deus que criou os Céus, a Terra, o Mar, e tudo que existe no Universo, tenha o poder para realizar as mais extraordinárias ações, lançando mãos de todos os meios possíveis e imagináveis para cumprir suas promessas, até porque, Israel, é a única Nação da Terra, cuja fundação é a vontade expressa de Deus, que os escolheu, e para com eles formar uma aliança eterna.
Mas para chegarmos até o dia 14 de maio de 1948, quando Ben Gurion reunido com os líderes de Israel, tendo ao fundo pendurado na parede um quadro de Theodor Hetzel, declarou a independência de Israel, portanto, se faz necessário voltarmos no tempo, para entender as ações que o próprio Deus executou durante séculos, a fim de que Israel chegasse a aquele momento singular da sua história, cumprindo parte da sua promessa que foi anunciada pelos seus profetas, as antigas profecias sempre foram e são um raio de esperança que norteia a alma de um Judeu esteja ele onde estiver independentemente de quão difícil se apresente a tempestade. Para um Judeu forjado nas adversidades da vida no exílio, a frase abaixo não pode ser considerada descabida.
“O difícil se faz imediatamente, o impossível se coloca nas poderosas mãos do Deus de Israel, e aguarda confiantemente a solução”. 
Para Abraão que estava em Canaã; Deus lhe falou, quando ele sequer tinha filhos, Deus disse: Que a sua descendência iria morar numa terra estranha, e se tornariam escravos por várias gerações, mas, que os traria da volta para Canaã. Essa promessa foi cumprida na íntegra sobre sua descendência, com o retorno das doze tribos de Israel para Canaã.
--- “Então lhe foi dito: Sabe, com certeza, a tua posteridade será peregrina em terra alheia, e será reduzida a escravidão, e será afligida por quatrocentos anos”. . “Na quarta geração, tornarão para aqui; porque não se encheu ainda a medida da iniquidade dos amorreus”. Livro de Gênesis. Cap 15. Vs 13 e 16. A. T. 1 913 anos a. C.
A promessa feita a Abraão, depois de quatrocentos anos foi cumprida, liderado por Moisés, que os retirou do Egito e concluída por Josué, que foi encarregado por Deus de assentar cada tribo na área que lhe foi destinada na partilha.
--- “Moisés, meu servo, é morto; dispõe-te, agora, passa este Jordão, tu e todo este povo á terra que dou aos filhos de Israel”. . “Todo o lugar que pisar a planta do vosso pé vo-lo tenho dado, como prometi a Moisés”. Livro de Josué. Cap 2. Vs 2 e 3. A. T. 1 451 anos a. C.
Depois de assentados na terra da promessa os israelitas prosperaram, e se esqueceram dos compromissos assumidos com Deus no Sinai, e andaram pelos mesmos caminhos dos amorreus, e dos outros povos da terra que Deus os havia desalojado em seu benefício, a aliança firmada com Deus os obrigava a seguir as leis, estatutos e mandamentos acordados com ele no monte Sinai, os quais, eles não cumpriram e se tornaram presas dos próprios erros, e a partir de então desabou sobre os filhos de Israel muitas tempestades, Israel, se transformou como que um pequeno barco sacudido no mar revolto das nações, mas; com raras etapas de calmaria que foram registradas ao longo da sua história. Há tempos, que os seus inimigos tentam de todas as formas afirmarem que Deus se afastou deles, ledo engano dos que pensam que Deus os Abandonou, e ou os Excluiu da antiga aliança, a prova cabal, é a própria existência de uma nação próspera hoje chamada Estado de Israel.
--- “Assim diz o Senhor, que te criou e te formou desde o ventre, e que te ajudará: Não temas, ó Jacó, servo meu ó amado a quem escolhi”. Livro de Isaías. Cap 44. Vs  1 e 2. A. T.
Estas palavras de Deus a respeito dos Judeus invalidam qualquer outra interpretação, portanto, e apesar das borrascas que eles atravessam; e como é visto, Deus levantou homens para que intercedessem por eles, os aconselhassem e os animassem nas épocas mais turbulentas da sua história, mas, sem deixar de apontar os seus atos que por Deus eram condenáveis, isto os empurrou para aquela situação de desgraça.
--- “Ouvi, ó céus e dá ouvido ó terra, porque o Senhor é quem fala: Criei filhos e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Livro de Isaías. Cap 1. Vs 2. A. T.
Mas, apesar de todo o comportamento nocivo de Israel, sempre afirmou o Deus de Abraão, que apesar de tudo jamais os abandonaria a própria sorte, pois continua em vigor a sua palavra.
--- “Lembra-te dessas coisas ó Jacó, ó Israel porque és meu servo! Eu te formei, tu és meu servo, ó Israel; não te esquecerei”. Livro de Isaias. Cap 44. Vs 21. A.T.
A Bíblia que é a verdadeira palavra de Deus revelada pelos homens escolhidos, demonstra claramente que Deus buscou dentro e fora de Israel pessoas para vir em auxílio dos filhos de Abraão, é o que o Deus do impossível, fez com um homem que era rei numa terra, onde os Judeus estavam exilados, e ficava há quase 1000 km de distancia de Jerusalém.
No ano 712 a. C. o Profeta Isaías recebe de Deus uma profecia a respeito de um rei que seria chamado Ciro, o qual ainda não havia nascido, mas, ele iria libertar o povo de Israel, que ainda no futuro seria levado ao exílio por Nabucodonosor em 599 a. C. esta profecia, foi cumprida 176 anos depois, quando Isaías há muito tempo já havia falecido.
--- “Que digo de Ciro: Ele é o meu pastor e cumprirá tudo que me apraz; digo também que Jerusalém: Será edificada; e do Templo: será fundado”. Livro de Isaías. Cap 44. Vs 28. A. T. Ano 712 a. C.
No ano 536 a. C. Sai o decreto de Ciro para cumprir a profecia, revelada por Isaías e Jeremias.
--- “No primeiro ano de Ciro, Rei da Pérsia, para que se cumprisse a palavra do Senhor, falada por Jeremias, despertou o Senhor o espírito de Ciro Rei da Pérsia, o qual fez passar pregão por todo reino, como também por escrito dizendo”. . “Assim diz Ciro Rei da Pérsia: O Senhor Deus dos Céus me deu todos os reinos da terra, e me encarregou de edificar uma Casa em Jerusalém de Judá”. Livro de Esdras. Cap 1. Vs 1 e 2. A. T. Ano 536.  a. C.
A profecia de Jeremias aconteceu 106 anos após Isaías, reafirmando em uma carta aos israelitas cativos na Babilônia, sobre o tempo em que a sua profecia iria ser realizada.
--- “Assim diz o Senhor: Certamente que passados setenta anos em Babilônia, atentarei para vós, e cumprirei sobre vós a minha palavra”. Livro de Jeremias. Cap 29. Vs 10. A. T.
Desde a profecia de Jeremias em 606 a. C., ao decreto do rei Ciro em 536 a. C. Passaram os 70 anos que Deus havia prometido para sua libertação, durante esse período, a outrora toda poderosa Babilônia de Nabucodonosor caiu, e foi dominada pelos Persas, para que fosse cumprida a palavra de Deus a respeito da libertação do seu povo.
Após o decreto de Ciro muitos Judeus voltaram a Jerusalém e Esdras inicia a reconstrução do Templo que fora destruído por Nabucodonosor.
--- “Então se levantaram os cabeças das famílias de Judá e Benjamim, e os sacerdotes, e os levitas, com todos aqueles cujo espirito Deus despertou, para subirem e edificar a casa do Senhor a qual está em Jerusalém”. Livro de Esdras. Cap 1. Vs 5. A. T.
Anos depois, o muro de Jerusalém que também fora destruído por Nabucodonosor, é reconstruído por Neemias o copeiro do rei foi para Jerusalém com autorização do rei Artaxerxes, quando lhe perguntou por que estava triste?  
---“Eu lhes disse: Bem vedes vós a aflição em que estamos: Jerusalém está em ruínas, e as suas portas queimadas a fogo. Vinde, reedifiquemos os muros de Jerusalém para que não estejamos mais em opróbrio”. Livro de Neemias. Cap 1. Vs 17. A.T.
A terra de Israel apesar de ser um território pequeno, é de grande valor estratégico, e, portanto, palco de intensas disputas entre as grandes potencias, de ontem, e de hoje. Muitas vezes foi sacudido pelos imensos vagalhões no mar revolto das grandes nações, e só permaneceu como povo graças à mão do Deus de Israel, pois é ele quem realmente o sustenta como nação desde os tempos imemoriais, com providencias muitas vezes sobrenaturais, que fogem do senso comum, só as entendem quem é movido pelo Espirito ancorado na fé.
--- “Não temas, porque sou contigo; não te assombres, porque sou teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo e te sustento com a minha destra fiel”. Livro de Isaías. Cap 41. Vs 10. A. T.
--- “E comeram os filhos de Israel Maná quarenta anos, até que entraram terra habitada, comeram maná até que chagaram aos limites da terra de Canaã”. Livro do Êxodo. Cap16. Vs 35. A. T.
Depois de assentados cada tribo em seu território e os Levitas nas cidades que lhes foram destinadas, Israel seguiu um curso diferente das outras nações que foram fundadas pela vontade dos homens. Primeiro a época dos Juízes, homens e mulher foram escolhidas por Deus, para defenderem Israel contra seus inimigos em caso de necessidade, depois iniciou o período do reinado sobre todas as tribos, cujo maior expoente foi o Rei Davi, um rei escolhido de Deus porque andava segundo o seu coração.
--- “Agora, pois, assim dirás ao meu servo Davi: Assim diz o Senhor dos Exércitos: Tomei-te da malhada e de detrás das ovelhas, para que fosses Príncipe sobre o meu Povo de Israel”. Primeiro Livro de Crônicas. Cap 17. Vs 7. A. T.
Após o reinado de Salomão por litígio entre seu filho e o povo, o reino se dividiu em dois, reino do norte com as dez tribos e reino do sul com as tribos de Benjamim e Judá, cuja principal cidade era Jerusalém onde estava o primeiro Templo construído pelo rei Salomão filho de Davi. As tribos do norte seguiram seus caminhos na maioria das vezes conduzida por homens que não andavam segundo a vontade de Deus, sofreram tumultos, guerras, conflitos com outros povos, e até contra seus irmãos do sul, eles foram os primeiros a serem levados como cativos, por Salmaneser, Rei da Assíria, que em seu lugar trouxe para ali habitar um povo oriundo da sua terra, cuja miscigenação com os que ficaram surgiram os Samaritanos, elemento de permanente discórdia com os Judeus, pois no monte Guerizim edificaram seu próprio Templo, cujo culto era diferente do Templo de Jerusalém. O reino do sul seguiu seu caminho com menos conflitos, aqui, e ali, entrava um rei que era fiel a Deus, muito em razão das admoestações dos profetas que condenavam o comportamento dos reis e do povo, no próprio Templo que eram feitas as atividades religiosas, porque o povo e os governantes entendiam que ele era o elo físico de ligação com o Deus de Israel. O Templo e era o elemento catalizador do povo de Israel, onde eram realizadas todas as ações que envolviam o povo, quer na aplicação das leis do Sinai, ou nas atividades religiosas, ali estava Sinédrio onde atuava o Sumo Sacerdote no comando do como seu líder maior, no Templo era depositado os recursos arrecadados dos dízimos e ofertas, e os utensílios mais preciosos de Culto. Portanto para os inimigos de Israel, a priori, admitiam que a destruição do Templo fosse mais importante até que a tomada da Cidade. Porque naquela época, os seus inimigos mantinham os seus templos repletos de ídolos fabricados pelos próprios homens, estes eram seus objetos de fé e adoração, os quais, por não terem poder algum, eram destruídos ou incorporados ao panteão dos vencedores.
Em Israel, segundo as leis escritas por Moisés no Sinai e no deserto, era proibido o culto e a adoração de ídolos, imagens, ou qualquer outro tipo de manifestação, que não fosse através do espírito, porque só através do Espirito o homem pode se comunicar com o Deus de Israel porque ele é Espirito, portanto, quando o Templo de Jerusalém era invadido, os seus invasores eram tomados por grande decepção, por não entender a tenaz resistência dos Judeus ao defender aquele lugar, um prédio onde não encontravam qualquer vestígio físico de algo, que indicasse que ali estava presente o Deus de Israel, ou alguma prova material, a qual pudesse servir de troféu e testemunhar a sua vitória sobre o Deus de Israel, e não podendo levar uma prova material da sua conquista se contentavam em saquear os tesouros do Templo.
Durante os séculos que se seguiram a Terra de Israel foi invadida por muitos povos poderosos, hora era considerada como província, hora considerada como vassalo, e a cada invasão parte dos Judeus era exilada, ou fugiam de sua terra em busca de paz e pão, e ou um lugar onde pudessem praticar a sua religião, esta com o passar do tempo ela se tornou o principal razão para a sanha destruidora dos seus inimigos, e perdura até hoje.
Na antiguidade Israel foi invadido por razões estratégicas, por conquista territorial, pelas rotas de acesso ao Mediterrâneo, e através dele chegar à África e a Europa, para saquear as cidades e populações, ou que fosse transformada numa província e pagar tributo ao invasor, ou ainda para levar pessoas como escravas, para venda ou para trabalho forçado.
Em todas essas invasões ou conquistas o elemento religioso, não foi levado em consideração, às invasões eram apenas por conta de bens materiais. E não existia naquela época a intolerância religiosa e o proselitismo, ambos só iriam tomar vulto mais tarde, podemos dizer que os “deuses” antigos conviviam como que harmonicamente, e até eram cultuados em países diferentes com nomes e aspectos parecidos, seus cultos eram algo semelhantes; nos sacrifícios, nas oferendas, nas adivinhações através de vísceras de animais, e a existência de sacerdotisas e prostitutos cultuais em tais religiões, só o sumo sacerdote detinha plenos poderes para se comunicar com m seus “deuses”, os seus desejos muitas vezes eram atribuídos às manifestações da natureza, sobre a qual, esses pretensos deuses e deusas não dispunham de poder algum, ou influência por menor que seja.
Dentre os povos de todo o mundo, só o povo de Israel recebeu um conjunto de leis estatutos e mandamentos, passados diretamente por Deus através de Moisés, desde os fatos que remontavam o estabelecimento do Universo, a criação das plantas, dos animais e dos homens, o chamado de Abraão, também foi relatado no Sinai, assim, todo o povo tomou conhecimento das leis e firmou com Deus uma Aliança Eterna, o Deus que se apresentou a Abraão passou a ser designado por si próprio como o Deus de Israel. Essas Escrituras que detalharam o passado, também falavam sobre o futuro de Israel, bem como as bênçãos ou as maldições que poderiam recair sobre o povo em função da obediência ou não das leis, essas leis foram reafirmadas ao longo dos séculos pelos Profetas movidos por Deus, portanto os israelitas a partir do Sinai e até hoje, foi o único povo escolhido por Deus para que fosse uma benção sobre a terra, e das próprias mãos de Deus receberam uma constituição que abordava todas as atividades do povo tanto física como Espiritual, na ocasião da sua promulgação foi feita uma cópia colocada ao lado da Arca da Aliança a qual serviria para orientação dos futuros governantes, ela afirmava que acima deles estavam às ordens do Deus de Israel.
Depois da morte daquela geração que assistiu os milagres de Deus a partir do Egito e durante os quarenta anos de peregrinação pelo deserto e durante o Êxodo em que Deus providenciou comida e água para aquela multidão, cujas roupas e sandálias não se desgastaram, apesar das advertências contidas nas Escrituras os israelitas se deixaram absorver pelos costumes da terra que eram condenados pelo seu Deus; prestando cultos aos ídolos do povo ao redor, queimando incenso a rainha dos céus, reverenciado essas entidades nos altos, embaixo de arvores frondosas, ali derramavam as libações, passaram seus filhos no fogo para moloque, exploraram os pobres, oprimiram os fracos, perseguiram e mataram profetas; por conta dessas ações Deus permitiu que os seus inimigos destruíssem seu Templo e arrasassem a Jerusalém, porem, o que aconteceu não foi mero acaso, o desastre estava previsto nas Escrituras Sagradas e era reafirmado diuturnamente pelos profetas, mas, no exílio se voltaram para o Deus de Abraão, construíram as Sinagogas nas nações em que viviam, para servir de sustentáculo da comunidade israelita, praticar seus cultos, casamentos, batizados, e as circuncisões, um local que de certa maneira substituía o Templo, e se afastaram de forma definitiva dos ídolos das nações onde estavam exilados.    
Para um Judeu, a Terra de Israel e o Deus de Abraão são inseparáveis, e essa certeza acompanha um judeu durante a sua vida onde quer que ele esteja, não se deixando assimilar porque o seu amor por Israel ninguém consegue mudar, à proporção que o tempo passava aconteciam às invasões na sua terra, e os Judeus foram se espalhando pelo mundo levando consigo a esperança da Alyah, uma promessa de retorno para a terra dos seus ancestrais.
Durante muito tempo as religiões permaneceram praticamente sem grandes mudanças, mas com a expansão de escrita, elas foram se sofisticando e se tornando um instrumento poderoso de controle das populações ignotas e supersticiosas, que eram e ainda são massa de manobra nas mãos daqueles que alegam ter um acesso ilimitado ao seu “deus”, fruto da sua criação ou de outros homens, isso não passa de uma grande fraude, que oprime os desinformados, pois o Deus de Israel não necessita de intermediários ou dominadores para permitir acesso a ele por seu povo.  
As páginas mais negras da historia de Israel iniciou com a ascensão da igreja de Roma a partir de Constantino, que oficializou uma religião que com o passar do tempo se afastou do objetivo da sua criação, que é baseado no amor ao próximo, se organizou como a primeira instituição multinacional priorizando o poder temporal e a riqueza, em detrimento ao valor espiritual na qual deveria estar ancorada, por isso passou a tratar os líderes das nações como seus vassalos, baseados numa teologia nefasta, que segundo ela, conferia ao seu líder o título de o único representante de Deus na terra, essa forma de agir se avultou e atravessou os séculos incutindo nas populações incultas as superstições que fazia parte do seu repertório de dominação nas doutrinas e liturgias. Apelando para uma forma absurda de, a ferro e fogo imporem sua religião, que fez fluir rios de sangue daqueles que se recusavam a aceitar o seu jugo religioso, houve perseguidos de toda natureza, bruxas, pagãos, hereges, ateus, cientistas, filósofos, inventores, mas, a perseguição mais nefasta e sistemática desabou sobre os Judeus, em especial nos países considerados católicos, através de um clero corrupto altamente organizado, perseguiam, torturavam e matavam o Judeu até no mais distante rincão, queimaram seu livros em especial as Torás, e os Talmudes, lhes vestiam de Sambenito, lhes degradavam e ridicularizavam publicamente, lhes impunham usar a estrela de Davi em suas roupas, roubavam e ou confiscavam bens dos Judeus através da inquisição e das mazelas propiciadas pelos monges dominicanos, franciscanos e pelos jesuítas membros da nefasta “companhia de Jesus”, arquitetada pelo papa Negro, um monge chamado Inácio de Loiola, o Grande Inquisidor. Cuja teologia anti-judaica varou os séculos destilando o seu veneno mortal que culminou no holocausto, criado pelo demônio católico chamado Hitler, esse monstro assassinou milhões de Judeus, cujo maior pecado era adorar o Deus de Abraão o Deus que não se compraz com a bebedeira, a roubalheira a corrupção, com a violência ou prostituição.
Retornamos para o século primeiro depois de Cristo quando o império romano se estendeu suas garras por várias partes da terra, dominado por homens assassinos, corruptos e venais, elegeram o pequeno Israel para descarregar sua fúria em razão do povo de Israel se recusar a adorar seus imperadores, e suas miríades de ídolos que por eles eram considerados  deuses, por conta dessa política nefasta chegaram a mudar o nome de Jerusalém para Aélia Capitolina, trabalhando de forma sistemática e a longo prazo para varrer da memória de todos a existência de Israel, destruíram a unidade religiosa, solapando o poder do Sinédrio cooptando e comprando membros da realeza, cujo resultado foi surgimento varias facções, os Fariseus, Saduceus, Zelotes, Sicários etc. com isto jogavam uma facção contra a outra, por conta dessa política de desagregação morreram milhares de pessoas, levando o povo ao mais completo desespero, com uma campanha de terror onde ninguém tinha segurança, naturalmente os Judeus cansados do comportamento hediondo dos procuradores corruptos e exatores que exploram o povo com impostos escorchantes, não satisfeitos leiloavam as vestes do Sumo Sacerdote, e roubavam  os recursos do Templo, todas essas ações de Roma levaram os Judeus a empunharem as armas contra o exército mais poderoso da terra com milhares de centuriões e mercenários, que roubavam, matavam, e estupravam mulheres judias, o resultado foi que os romanos destruíram as muralhas e a soldadesca romana incendiou o Templo, que foi arrasado até o chão, a morte dos Judeus pelas mãos dos soldados romanos, pela fome, e pelas doenças chegaram a cifras inimagináveis, não satisfeitos com a destruição de Jerusalém, levaram milhares de crianças, homens, e mulheres como escravos para Roma, os que puderam fugi, escaparam para as regiões mais remotas, somados a tudo isso substituíram o nome da Judeia como era conhecida naquela época, por filisntin [palestina] e passaram a usar esse  nome  em seus documentos oficiais num projeto sorrateiro, que premeditou apagar a memória dos Judeus para Sempre, as ações dos romanos somadas mais tarde ao islamismo raivoso, a inoperância da O N U e a covardia de Britânicos, todos eles tentaram de todas as formas impedir a realização do plano de Deus revelado nas profecias, que era o retorno maciço dos Judeus espalhados pelo mundo, para formar uma nova nação a despeito de todos os seus inimigos. É bem verdade que desde a primeira diáspora, engrossada pelos foram levados cativos por Nabucodonosor, foi revelado através dos Salmos a angustia e a saudade sentida pelos filhos de Israel por estar apartados da sua terra.
Este sentimento de amor à terra de Israel e o desejo de “retorno”, jamais se afastou da alma judia e foi alimentada pelos Exiliarcas, Gaons, rabinos, filósofos, mestres de escolas, em fim essa ideia impregnava o coração de todos, um sentimento ainda mais poderoso era a fé nas promessas de Deus reveladas pelos seus profetas, e reverberadas séculos a fio, através dos seus hinos, orações e leitura das Sagradas Escrituras, nas Sinagogas, nos casamentos, batizados, no Sabah, nas circuncisões, os seja, em qualquer encontro dos filhos de Israel, uma fé poderosa, que venceu a escravidão do Egito, cativeiro da Babilônia, o ódio de Ptolomeu, a  perseguição dos romanos, a ascensão do catolicismo romano, libelo de sangue, assassinato ritual, fogueiras, inquisição, jesuítas, as cruzadas, pogroms na Europa, o holocausto nazista, mandato Britânico e por fim os inimigos dentro da O N U, não conseguiram impedir a criação do novo Estado de Israel.
Em que pese o grande amor e a fé dos Judeus pelo Deus de Israel, isso era um sonho acalentado por séculos, quanto à possibilidade para a realização desse sonho, só começou a ser vislumbrada mais claramente no século XIX, a partir de 1836 através do Rabino Tzevi Kalister, passou anos viajando pela Europa propagando a ideia de que os judeus deveriam voltar para a sua terra. 1839 Judah Alkalai, da Sérvia, que por conta da perseguição [Pogroms] aos judeus no leste da Europa publicou livros e panfletos que propunham a criação das colônias na Terra de Israel, o que fica bem claro no seu Livro Procurando Sion, quando ele diz com muita propriedade:
“Larguem a opinião convencional de que o Messias soará repentinamente a grande trombeta e a terra tremerá. Não, a redenção virá mobilizando o apoio dos filantropos e ganhando o consentimento das nações para a reunião de Israel na Terra Santa”.
 Ficou provado que ele estava certo, os filantropos citados, seriam os ricos banqueiros Rothscilds e Montefiore, que mais tarde ajudariam na implantação de colônias em Israel.
Estas ideias que vinham sendo irradiadas por séculos tomaram corpo com um jornalista Suíço chamado Theodor Herzl nascido em 1860 em Budapeste, foi ele quem escreveu o livro [Der Judenstaat] o Estado Judeu, a ele, se juntou judeus de várias partes do mundo, a partir de então, surgiu o congresso sionista que reacendeu a chama que resultaria na  criação do Novo Estado de Israel, criado  em 1947, pelo Chanceler brasileiro Oswaldo Aranha quando dirigia uma seção da O N U após o relatório da UNSCOP Comissão Especial das Nações Unidas para a Palestina, cumprindo assim a recomendação de uma carta datada  2 de novembro de 1917 do Lorde Balfour, Ministro do Exterior Britânico dirigida ao Lorde Rothschild, um influente Judeu na federação Sionista que autorizava “o estabelecimento na Palestina de um Lar Nacional para o povo Judeu”. Mas da carta de Balfuor até a criação do Estado de Israel, o  povo Judeu, passou por toda a sorte sofrimentos e perseguições indescritíveis para cumprir as profecias de Deus a respeito do retorno do seu povo.
--- “Eu mesmo recolherei o restante das minhas ovelhas, de todas as terras as terras para onde as tiver afugentado, e as farei voltar aos seus apriscos; serão fecundas e se multiplicarão”. Livro de Jeremias. Cap 23. Vs 3. A. T. Escrito em 599 a. C. Levou cerca de, 2.546 anos para a realização da profecia de Jeremias.
--- “Palavra que do Senhor veio a Jeremias: Assim diz o Senhor, Deus de Israel: Escreve num livro todas as palavras que eu te disse. Vem dias, diz o Senhor, em que farei tornar do exílio o meu povo Israel e Judá e tornarei a traze-los a terra que dei aos seus pais, e a possuirão diz o Senhor”. Livro de Jeremia. Cap 30. Vs 1. A. T.
--- “Ouvi a palavra do Senhor ó nações, e anunciai nas terras longínquas do mar, e dizei: Aquele que espalhou a Israel o congregará e o guardará como um pastor a seu rebanho”. Livro de Jeremias. Cap 31. Vs 10. A.
--- “Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem para que se arrependa. Porventura, tendo ele prometido não o fará? Ou tendo falado não o cumprirá?” Livro de Números. Cap 23. Vs 19. A. T. Escrito por Moisés em 1.452, a. C.
Bom; a palavra de Deus se cumpriu quando foi criado o novo Estado de Israel, Deus fez cair por terra toda à intenção daqueles que tentaram impedir o cumprimento das suas profecias, todos os países do entorno que se levantaram contra Israel após a sua criação foram fragorosamente derrotados, nas guerras que eles próprios criaram, caíram um a um e hoje aqui e ali se envolvem em lutas fraticidas e não há qualquer perspectiva de mudança para melhor.
--- “Aos que pelejam contra ti, buscá-los-ás, porem não os acharás; serão  reduzidos a nada e a cousa de nenhum valor os que fazem guerra contra ti”. Livro de Isaías. Cap 41. Vs 12.A. T.
Todas as Profecias de Deus a respeito de Israel que foram faladas pelos seus Profetas, algumas já se cumpriram e outras se encontram em andamento e certamente se cumprirão, independentemente de quão pareça difícil se não impossível no momento aos olhos dos seus desafetos ou inimigos figadais, mas com certeza acontecerá. Quem acreditava que até a metade do século 20, Israel que havia sido dispersa pelo mundo há muito tempo, novamente seria uma nação? A existência de Israel é a prova definitiva do amor de Deus por aquele povo. Para os povos ou nações, que não acreditam nas palavras do único Deus que criou o Universo e que tem poder sobre todas as coisas, sabe-se que no passado existiram nações poderosas, caso alguém perguntasse naquela época ao povo e aos seus governantes sobre o futuro dessas nações, certamente eles afirmariam elas jamais seriam abaladas. A pergunta é onde estão a Partia, Babilônia, Pérsia ou outros povos? Ruíram todas elas; a quem interessar possa. Estas são as palavras de Deus a respeito de todas as nações que se julgam poderosas mergulhadas em seu orgulho, elas não passam de um insignificante ponto se comparada à imensidão do universo criado por Deus.
--- “Eis que as nações são consideradas por ele como um pingo que cai de um balde e como um grão de pó na balança; as ilhas como pó fino que se levanta” “Todas as nações são perante ele como coisa que não é nada; ele as considera menos do que nada, como um vácuo”. Livro de Isaias. Cap 40. Vs 15 e 17. A. T.
Para que Israel chegasse até aqui se passaram milênios de dor e sofrimento, nas horas mais negras, não tinham ninguém a que recorrer, pois falho é a ajuda do homem, e era nessas horas de angustia que as promessas de Deus eram a sua bússola, sua única esperança, uma esperança que se mantinha viva, reverberadas por profetas, rabinos, apóstolos e pelos inúmeros homens e mulheres cujos nomes podem até parecer como que esquecidos pelas pessoas, mas certamente que eles são preciosos aos olhos de Deus, cujos nomes encontram-se escritos nas paginas do seu livro.
“Moisés recebeu a Torá do Sinai, transmitiu-a a Josué, Josué aos anciãos, os anciãos aos profetas, e os profetas a transmitiram aos homens da Grande Assembleia. Estes proclamaram três coisas: Sede ponderados no julgamento. Formai muitos discípulos e construí uma cerca protegendo a Tora”.  Talmude Ética do Sinai. Capítulo 1.
Por não podermos homenagear a todos, que de uma forma ou de outra lutaram em suas épocas pela restauração de Israel, colocamos apenas o nome de alguns: Esdras, Neemias, Ester, Daniel, Raban Shimon Bem Gamaliel, Jehudá Hanassí, Rabí Tarfon, Rabí  Akiva, Rabí Matiá Rabí Meir. Matatias [Macabeu], Hilel, Gamaliel, Eliezar Bem Jair, Rav Akika, Eliezar Kalir, Banu Quraiza, Ibn Shaprut. Rabam [Maimonides], Iocanan bem Zacai, Simeon bar Kokhba, Rav Ashi, Simeon bem Shetah, Rabi Rushiel ben Elcana, Moses Mendelssohn, Fanny Von Arntein, Benjamin Diraeli, Moses Hess, Haim Weizmann, Ahad Há-Am, Henrietta Szold, Bem Gurion,Bem-Tzevi, Wladimir Jabotinsky, Josef Trumpeldor,  Sarah Aarosohn, Rutemberg, Chales Orde Wingate, Shetok, Martin Buber, Golda Meir, Moshé Dayan.
Se fossemos colocar os nomes de todos os homens e mulheres que lutaram ao longo dos milênios pela Pátria chamada Israel, jamais contemplaríamos a todos, porque de um modo ou de outro, todos os Judeus, sem exceção; uma legião de pessoas desconhecidas, que também ao longo do tempo deram a sua parcela de contribuição, muitas vezes com o sacrifício da sua família e da própria vida, porque para estes homens e mulheres a existência de Israel e do seu Deus é mais importante do que tudo.
Eis; o que disse o Profeta Isaias 698 anos antes de Cristo a respeito do que Deus prepara para o Futuro distante de Israel:
--- “Pois eis que eu crio novos céus e nova terra; e não haverá lembrança das coisas passadas, jamais haverá memória delas”.
 “Mas vós folgareis e exultareis perpetuamente no que eu crio, porque eis que para Jerusalém e para a alegria do seu povo, regozijo”.
“E exultarei por causa de Jerusalém e me alegrarei no meu povo, nunca mais se ouvirá nela nem voz de choro nem de clamor”.
“Não haverá nela criança para viver poucos dias, nem velhos que não cumpra os seus; porque morrer aos cem anos é morrer ainda jovem, e quem pecar aos cem anos será amaldiçoado”
 “Eles edificarão casas e nelas habitarão; plantarão vinhas e comerão do seu fruto”.
“Não edificarão para que outros habitem; não plantarão para que outros comam”.
“Não trabalharão debalde, nem terão filhos para a calamidade, porque são a posteridade bendita do Senhor, e seus filhos estarão com eles”.
“E será antes que clamem eu lhe responderei; ainda falando eu os ouvirei”. Livro do Profeta Isaías. Cap 65. Vs 17 a 24.
Este é o último versículo abaixo do capítulo 65 está escrito na sede da O. N. U. Mas, pela politica desastrosa que ela pratica contra Israel, certamente, Seus membros pensam que esta frase foi escrita por qualquer filosofo sonhador, ou um menestrel, e não pelo Profeta Isaías que fala somente aquilo que Deus lhe determinou.
“O lobo e o cordeiro pastarão juntos, e o leão comerá palha como o boi; pó será a comida da serpente. Não se fará mal nem dano algum em todo meu Santo Monte, Diz O Senhor”.
Certamente que, hoje pelos conflitos que passam Jerusalém e todo o Estado de Israel, as pessoas poderão achar que o acontecimento destas profecias, mais se parece com um sonho de difícil realização, Mas, esta realização não será feita pelas mãos dos homens, com a mais absoluta certeza elas acontecerão pelas mãos do Senhor que criou o imenso universo, do qual o planeta terra não é mais do que uma pequena bola que flutua no espaço.
Por fim homenageamos homens e mulheres das organizações que deram as suas vidas para proteger os filhos de Israel que faziam as Aliah no inicio do século vinte: Zion Mule Corps. [Corpo de Mulas de Sion, Lutou na primeira e segunda guerra em favor dos aliados. [Moscoby] Imigrantes Russos que protegiam os colonos contra ataque dos Árabes. HaShomer [os Guardas] Protegiam as cooperativas e Kibutes, contra os Fedains, Beduínos, Tuaregues e outros nômades, Palmarch, unidade de ação rápida, Haganah, força de combate e Legião Judaica, cada uma ao seu tempo, estes foram os embriões do que mais tarde se transformou em F D I. A vitoriosa Força de Defesa de Israel.
Que o Senhor de todos os Exércitos: O Deus de Abraão O Deus de Isaque O Deus de Jacó O Deus de Israel. Abençoe-Te, te guarde da ira dos teus inimigos, para que haja Paz em Jerusalém e Prosperidade para aqueles que te Amam.
Parabéns; Povo de Israel pelos Setenta anos de Independência. Deus Abençoe esta Jovem Democracia.
Pr. Aranha

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